Com quase 80 dias de trabalhos e tendo realizado 12 reuniões ordinárias até agora, a Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn, da Câmara Municipal de Goiânia, chega a um momento de impasses em relação ao seu futuro. A análise das informações dos documentos segue pelo corpo técnico, em meio a oitivas de servidores que continuam focadas em pontos sobre a aferição dos materiais recicláveis e o método de pesagem previsto. Como a CEI chegou a receber do consórcio 20 caixas de documentos impressos, com mais de 23 mil páginas (que posteriormente foram enviadas em formato digital) para análise, e os dez depoimentos até agora também não avançaram em respostas a outros pontos da execução do contrato, há dúvidas sobre se o prazo da investigação será suficiente para resultados efetivos. Além disso, a colocação do presidente da comissão, Welton Lemos (SD), de que “não vê necessidade” de convocar o ex-secretário de Infraestrutura Denes Pereira - atual presidente regional do Solidariedade e responsável por assinar o contrato com a Prefeitura, em março de 2024 -, tem sido questionada.