WEBSTORIES TAXA LIXO APROVADA

Alvo de insatisfações e críticas por uma ala de vereadores no andamento do projeto na Câmara Municipal de Goiânia, o projeto de lei 258/2021, que institui a <a href="https://opopular.com.br/politica/taxa-do-lixo-deve-ser-cobrada-a-partir-de-abril-1.3211832" target="_blank">Taxa de Limpeza Pública (TLP)</a>, a “taxa do lixo”, foi aprovado por ampla maioria, em votação simbólica. A proposta teve votos contrários de Kátia Maria (PT), Aava Santiago (PSDB), Fabrício Rosa (PT), Sandes Júnior (MDB), Pedro Azulão Jr. (MDB), Leandro Senna (SD), Joãozinho Guimarães (SD), Cabo Senna (PRD), Markin Goyá (SD) e Willian Veloso (PL).

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

A votação definitiva da taxa do lixo, nesta quarta-feira (18), ocorreu após o presidente <a href="https://opopular.com.br/politica/policarpo-afirma-que-n-o-ve-urgencia-em-votar-taxa-do-lixo-1.3208974" target="_blank">Romário Policarpo</a> (PRD) ter sinalizado que poderia adiar a apreciação do projeto para o próximo ano, justificando que a demora serviria para que os vereadores tivessem mais tempo de discernir “o que estavam votando”. Apesar disso, o prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), falou ao POPULAR que o atraso tinha a ver com dúvidas em sua equipe sobre a juridicidade de um ponto específico da matéria, mas que, após a análise, pediu para liberar a votação.

Paralelamente, nos bastidores, circulava a versão de que a demora também teria sido motivada por insatisfação entre os vereadores com as indicações que Mabel fez de que não haverá espaço para muitas indicações deles na Prefeitura.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/taxa-do-lixo-deve-ser-cobrada-a-partir-de-abril-1.3211832" target="_blank">Taxa do lixo deve ser cobrada a partir de abril</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/com-10-votos-contrarios-camara-de-goiania-aprova-a-taxa-do-lixo-em-definitivo-1.3211560" target="_blank">Com 10 votos contrários, Câmara de Goiânia aprova a taxa do lixo em definitivo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/policarpo-afirma-que-n-o-ve-urgencia-em-votar-taxa-do-lixo-1.3208974" target="_blank">Policarpo afirma que não vê 'urgência' em votar taxa do lixo</a></div>

Nesta segunda votação em plenário, Kátia Maria e Fabrício Rosa apresentaram novas propostas de emendas ao projeto. Todas foram rejeitadas pelos colegas. “Os senhores acabaram de recusar a minha emenda, que faz uma condicionante simples: o projeto sequer estabelece que a taxa do lixo será aplicada na limpeza urbana da cidade, no órgão competente. A nossa emenda queria condicionar pelo menos que a taxa do lixo fosse aplicada na Comurg”, afirmou Kátia, definindo a pauta como um “estelionato eleitoral”.

“Porque isso não foi debate da campanha eleitoral que nós acabamos de sair, ele fere muitos princípios porque não traz elementos que trazem a segurança se é necessário ou não”, reforçou a petista. Rosa, por sua vez, afirmou, em discurso, que a taxa não é obrigatória e que a proposta atende à uma agenda da direita. “Não é uma taxa obrigatória. É uma possibilidade, e assim já decidiu o Supremo Tribunal Federal: a cobrança é constitucional, entretanto não é obrigatória”, disse o vereador.

Aava chamou a atenção para o fato de a matéria ter sido aprovada em primeira votação há duas semanas e ter entrado na pauta mediante inclusão e inversão. Segundo a vereadora, a ação é “uma confissão da Casa de que é uma matéria intragável para o goianiense”.

“Vocês sabem que a taxa do lixo é um engodo, que trata-se de um projeto mal feito, mal elaborado e mal emendado, que trata-se de um remédio que não é amargo; é a última dose de veneno”, disse a tucana. “Nesse texto não consta nenhuma prerrogativa que obrigue o poder público a regularizar a prestação de serviços de limpeza urbana mediante a criação da taxa.”

A proposta do novo tributo se originou em 2021, com o envio pelo prefeito Rogério Cruz (SD). Impopular, a matéria foi engavetada à época. Alegando adequação da capital ao Marco Legal do Saneamento, que obriga os municípios a implementarem medidas relacionadas à gestão de resíduos sólidos, a equipe de transição do prefeito eleito desenterrou o projeto que institui o novo tributo e sugeriu modificações ao texto original de Cruz, posteriormente aprovadas nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Finanças, Orçamento e Economia.

<div attr-cid="policy:1.3211758" attr-version="policy:1.3211758:1734559648" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3211758" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3211758', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3211758">WEBSTORIES TAXA LIXO APROVADA (1.3211758)</a></div>

<h2>Emendas</h2>

O projeto que institui a taxa do lixo em Goiânia teve ao menos sete modificações articuladas por Mabel ao longo de sua tramitação. Quando passou pela CCJ, o texto original de Cruz foi aprovado com quatro emendas, sendo três de autoria do vereador Lucas Kitão (UB), aliado de Mabel, e uma outra do relator Léo José (SD). Já na Finanças, o colegiado aprovou outras três modificações apresentadas pelo relator, Ronilson Reis (SD), que versam sobre os valores e critérios para o pagamento do novo tributo.

Foi na Comissão de Finanças, inclusive, que o clima de insatisfação sobre a tramitação da taxa do lixo ganhou ainda mais voltagem, com acusações de que o texto estaria “mal elaborado” e com “lacunas”. Henrique Alves (MDB), Sargento Novandir (MDB), Geverson Abel (Republicanos), Kátia Maria, Fabrício Rosa e Aava Santiago demonstraram irritação ao não terem suas propostas de modificação acolhidas no colegiado.

A despeito das críticas que vem recebendo dos vereadores, o prefeito eleito reafirmou ao POPULAR o argumento que vem utilizando para justificar a implementação do novo tributo. “O que tem que se defender é o seguinte: nós estamos cumprindo uma lei. A lei obriga os municípios a fazer isso”, voltou a dizer Mabel.

“Nós queremos onerar a população o menos possível. Eu coloquei emendas onde eu possa colocar um desconto — grande até. Vou fazer isso pelo que o lixo tenha que custar à frente, e não pelo que custa hoje. Se for pelo que custa hoje, é um negócio de doido, aí ninguém consegue pagar”, finalizou.

Insatisfações quase fizeram votação da taxa do lixo ficar para 2025

Política

Política - título

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Matéria - Política

Câmara de Goiânia

Ao comentar sobre a relação do prefeito Sandro Mabel (UB) com a Câmara de Goiânia, o presidente da Casa, Romário Policarpo (PRD), garante não ter do que reclamar. “Não posso falar pelos outros (vereadores), mas a minha relação com ele é muito boa. A minha relação com Sandro é para além de assuntos administrativos de Goiânia. Temos falado de política para o futuro. Ele está refazendo o grupo dele e tem interesse que eu fique junto, assim como eu tenho também”, responde. 

Perguntado sobre qual seria o projeto para o futuro, Policarpo diz que mira candidatura a deputado estadual em 2026, mas emenda que tudo dependerá do chefe do Executivo. “Se ele pedir, eu fico (na Câmara)”, afirma. 

O vereador também acena ao vice-governador Daniel Vilela (MDB). “Estamos empenhados em fazer a cidade rodar direitinho inclusive para fazer o Daniel ser governador, de preferência no primeiro turno. Estamos pensando muita coisa juntos”, finaliza.

Fogo cruzado

Pressionado por vereadores insatisfeitos que o reelegeram pela terceira vez em 1° de janeiro, Romário Policarpo não compareceu aos últimos eventos com Mabel.

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No Paço

Pelas contas de auxiliares de Mabel, apenas 3 dos 37 vereadores não estiveram com o prefeito. São eles: Fabrício Rosa e Kátia Maria, ambos do PT, e Sanches da Federal (PP).

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Em Aparecida...

O prefeito Leandro Vilela (MDB) vai despachar da Câmara de Aparecida de Goiânia nesta quinta (27). A promessa é atender a todos os 25 vereadores. É a quinta visita do emedebista à Casa desde o início de seu mandato, em 1° de janeiro.

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Semelhança

Leandro Vilela só nomeou até agora metade dos 4,2 mil cargos comissionados da prefeitura de Aparecida. Assim como Mabel, seu discurso é o de contemplar vereadores com ações de sua gestão.

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Velocidade baixa - Artigo do Código de Trânsito Brasileiro exibido em traseira de caminhão cita proibição de trafegar pelo&nbsp;acostamento. (Diomício Gomes / O Popular)

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Política

O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, afagou Ronaldo Caiado (UB) no encerramento do Fórum de Segurança Pública pelo Brasil, do qual foi anfitrião: “Espero que o Brasil tenha um presidente que faça como Caiado: ou bandido muda de profissão ou muda de país.” Os dois também almoçaram juntos em uma churrascaria de Brasília.

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Pragmatismo

Como se sabe, Ronaldo Caiado e Ciro Nogueira estão em lados diferentes no debate sobre a federação entre seus partidos. Enquanto o dirigente partidário acelerou processos internos para garantir aval à união das siglas, o governador disse na semana passada ao POPULAR que “é um tiro no pé, para não dizer na cabeça” do União Brasil.

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Lolla

A secretária estadual de Cultura, Yara Nunes, embarca neste final de semana para São Paulo, onde participará do Lollapalooza Brasil a convite dos organizadores. Acompanhada de coordenadores do Canto da Primavera, Fica e TeNpo, terá acesso aos bastidores do evento para trocar experiências.

<h2>Pergunta para:</h2>

<img attr-cid="policy:1.3245652" attr-version="policy:1.3245652:1743035155" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3245652/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
()

Oséias Varão -&nbsp;Vereador pelo PL

Como a decisão que tornou Bolsonaro réu por tentativa de golpe afetará o cenário eleitoral em Goiás? 

Todo esse processo é antijurídico, ilegal e montado para tirar Bolsonaro da disputa presidencial. É tudo manipulado, tudo falso. É impossível conter água ladeira abaixo e fogo ladeira a cima. O bolsonarismo vai sair fortalecido e o nome do bolsonarismo em Goiás também vai sair fortalecido dessa perseguição a Jair Bolsonaro.

Arremate:

Abertura - A titular da Secult diz que colocar o estado na rota dos grandes eventos é prioridade. “Essa viagem representa um passo importante na construção de parcerias que possam trazer ainda mais eventos desse porte para Goiás. Nosso estado tem potencial para sediar grandes festivais, movimentando a economia e colocando nossa cultura em evidência”, defende Yara Nunes.

Tamanho -&nbsp;O Sindifisco inaugura a sua nova sede na tarde desta quinta (27). O edifício de 2.199 metros quadrados, divididos em três pavimentos, passa a ser a maior estrutura sindical ligada aos servidores do fisco no Brasil.

Chapa&nbsp;- Karla Emmanuela Ribeiro Hora e Eliomar Araújo de Lima lançam candidaturas a reitora e vice-reitor da UFG nesta quinta.

Policarpo se diz satisfeito com Mabel: "Temos falado de política para o futuro"

Opinião

Matéria - Coluna Giro

Giro

“Eu venho fazer uma pergunta: quantos vereadores eleitos teve a Câmara de Goiânia? Esta Casa está sofrendo um acoche, um desrespeito, porque nesta manhã eu vi o prefeito de Goiânia, por decreto, nomear um novo vereador.”

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A fala é da vereadora Rose Cruvinel (UB), correligionária do prefeito Sandro Mabel (UB). Em meio às insatisfações dos parlamentares com Mabel, ao discursar na tribuna da Câmara de Goiânia na sessão desta quarta-feira (26), Rose relatou desentendimentos com o chefe do Executivo e afirmou que se sentiu “desrespeitada” ao ver o mandatário abrir mais espaço para o ex-vereador Paulo Magalhães (UB) falar em nome da Vila Redenção e do Setor Pedro Ludovico - reduto de ambos - durante a edição do mutirão da Prefeitura na região Sul, na manhã desta quarta.

Criticando a ausência de ações efetivas nos bairros mencionados ao longo dos primeiros 100 dias de gestão, Rose afirmou que o mutirão desta quarta só ocorreu mediante reivindicação. Segundo detalhou, mesmo após ter recebido o convite de Mabel para o evento, ao chegar ao local, percebeu que o prefeito havia “nomeado por decreto” um ex-vereador - Paulo Magalhães. “A vereadora sou eu”, declarou na tribuna em tom de indignação. “Não existe vereador por contrato, nem por decreto ou por acordo. Mas eu não admito esse tipo de desrespeito.”

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/acesso-da-av-castelo-branco-a-marginal-cascavel-deve-ficar-pronto-nesta-semana-1.3244806" target="_blank">Acesso da Av. Castelo Branco à Marginal Cascavel deve ficar pronto nesta semana</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/novo-acesso-da-avenida-castelo-branco-a-marginal-cascavel-comeca-a-ser-construido-neste-sabado-diz-prefeitura-1.3244035" target="_blank">Novo acesso da Avenida Castelo Branco à Marginal Cascavel começa a ser construído neste sábado, diz Prefeitura</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/avenidas-136-jamel-cecilio-e-castelo-branco-devem-receber-semaforos-sincronizados-ate-o-final-do-mes-diz-mabel-1.3238360" target="_blank">Avenidas 136, Jamel Cecílio e Castelo Branco devem receber semáforos sincronizados até o final do mês, diz Mabel</a></div>

Magalhães deixou a Câmara no fim do ano passado após não se reeleger. O União Brasil, seu partido, possui três cadeiras no Legislativo, ocupadas por Rose, Denício Trindade e Lucas Kitão – que chegou a assumir a Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segen), mas optou por permanecer como vereador. À época, a nomeação de Kitão visava abrir uma vaga no Legislativo para Magalhães, que está hoje como suplente, mas o plano não prosperou.

Rose afirmou ainda que seu protesto é direcionado a Mabel. “Se o senhor, prefeito, não me quer como parceira em sua administração, eu vou me sentar e fazer meu papel”, disse Rose. (Gabriel Neves)

Rose Cruvinel reclama de espaço dado por Mabel a ex-vereador

Mutirão

Webstories - Criada comissão da taxa do lixo

O secretário municipal da Fazenda, Valdivino Oliveira, afirmou nesta segunda-feira (24), durante a prestação de contas do terceiro quadrimestre de 2024 na Câmara de Goiânia, que o decreto regulamentando a <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-diz-que-cobranca-da-taxa-do-lixo-deve-ficar-para-depois-de-abril-1.3234695" target="_blank">Taxa de Limpeza Pública</a>, a taxa do lixo, será publicado até o fim desta semana e disse que o diferencial da cobrança do tributo estará na “frequência com que a limpeza passa na rua”.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

“Uma rua que recebe limpeza e coleta três vezes por semana tem que pagar mais do que uma rua que só recebe uma. Mas ainda estamos em fase de regulamentação. Qualquer pré-análise que fizermos aí é perigosa”, disse Oliveira. “Então, acredito que até o final da semana a gente possa soltar o <a href="https://opopular.com.br/politica/comiss-o-para-regulamentar-taxa-do-lixo-e-criada-1.3223368" target="_blank">decreto regulamentando</a>, e a taxa de lixo não está definida ainda. Temos as linhas gerais que a Câmara aprovou: a questão do subsídio, quanto vamos cobrar, mas nós não regulamentos ainda. Estamos em processo”, complementou.

As falas do auxiliar do prefeito Sandro Mabel (UB) foram em resposta aos questionamentos do vereador Coronel Urzêda (PL), que apontou dúvidas sobre os critérios para a cobrança da taxa para pessoas que moram sozinhas na capital.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-diz-que-cobranca-da-taxa-do-lixo-deve-ficar-para-depois-de-abril-1.3234695" target="_blank">Mabel diz que cobrança da taxa do lixo deve ficar para depois de abril</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/comiss-o-para-regulamentar-taxa-do-lixo-e-criada-1.3223368" target="_blank">Comissão para regulamentar taxa do lixo é criada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/paco-e-semad-discutem-situac-o-do-aterro-sanitario-de-goiania-1.3227126" target="_blank">Paço e Semad discutem situação do Aterro Sanitário de Goiânia</a></div>

Conforme mostrou o Giro nesta segunda, a subprocuradora-geral de Justiça Fabiana Lemes Zamalloa do Prado recomendou a suspensão imediata dos principais dispositivos da lei que instituiu a taxa do lixo em Goiânia. Em parecer enviado ao Tribunal de Justiça, a representante do Ministério Público de Goiás (MP-GO) apontou falhas na formulação do novo tributo.

O parecer acata argumentos do PSDB estadual em ação direta de inconstitucionalidade (ADI) movida a pedido da vereadora Aava Santiago. De acordo com Zammalloa, a criação da taxa não foi subsidiada por dados técnicos, estudos e debates. Na ação, a subprocuradora questiona a ausência, ainda que aproximada, “de unidades imobiliárias sujeitas ao pagamento da TLP”, “do custo anual do serviço público de manejo de resíduos sólidos em Goiânia” e “de imóveis inscritos em cada uma das categorias”.

<div attr-cid="policy:1.3223496" attr-version="policy:1.3223496:1737728142" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3223496" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3223496', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3223496">Webstories - Criada comissão da taxa do lixo (1.3223496)</a></div>

Ao comentar a recomendação do MP-GO, Mabel disse, em coletiva de imprensa, que achou o parecer “alinhado à vereadora” e que o posicionamento poderia abrir um precedente para o aumento do valor. “A cobrança de R$ 1 bilhão é absurda, eu estou cobrando apenas 25% do que deveria ser pago. Não sou a favor de cobrar mais do que o necessário. O valor que estou cobrando é de R$ 250 milhões, o que é muito menos do que seria cobrado de acordo com a lei”, afirmou o prefeito.

Aava afirmou que a ação busca, na verdade, suspender a taxa para que ela seja analisada de forma mais cuidadosa. “Para que a população entenda, o que eu peço é a <a href="https://opopular.com.br/politica/insatisfac-es-quase-fizeram-votac-o-da-taxa-do-lixo-ficar-para-2025-1.3211837" target="_blank">suspensão da taxa do lixo</a> para que a Prefeitura coloque os estudos técnicos que justifiquem uma discrepância tão grande de que um goianiense vai poder pagar R$ 250 e o outro goianiense vai poder pagar até R$ 5,6 mil”, disse a tucana.

“Apresentei emendas na Comissão de Finanças para corrigir os erros e, infelizmente, as minhas emendas foram rejeitadas em bloco, por recomendação do prefeito. Essas emendas exigiam, por exemplo, um estudo de impacto, de como chegaram a esse valor, inserido pelo relator”, prosseguiu Aava reagindo às falas de Mabel.

Decreto da taxa do lixo sai nesta semana, diz Valdivino

Prefeitura de Goiânia

Na prestação de contas do terceiro quadrimestre (setembro a dezembro) de 2024, na Câmara Municipal de Goiânia, nesta segunda-feira (24), o prefeito Sandro Mabel (UB) voltou a <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-admite-ruidos-na-relac-o-com-vereadores-1.3240144" target="_blank">acenar à harmonia com os vereadores</a>. Em discurso de tom conciliador com a Casa, reforçou “gostar de vereador” e disse “não ter problema em ir à Câmara”.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

“Eu fui parlamentar por 20 anos. Vi muitos governantes não atenderem a gente”, disse Mabel aos vereadores. “Temos que valorizar o vereador, a vereadora. Se a gente não valorizar, não tem como fazer crescer. No que depender de mim como prefeito, vocês vão ter um prefeito companheiro, que vai colocar a placa de cada um nos lugares.”

Em sessão de aproximadamente quatro horas de duração, vereadores questionaram Mabel sobre a real <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-volta-atras-e-indica-que-pode-ir-a-camara-prestar-contas-1.3240992" target="_blank">situação financeira do município</a>, contestaram o decreto de calamidade pública na área econômica e cobraram, em tom comedido, atendimento às demandas por parte do prefeito e do secretariado. Em meio ao tensionamento da relação com o Legislativo, Mabel mencionou repetidamente o valor de R$ 3,6 bilhões como sendo o <a href="https://opopular.com.br/politica/folha-infla-de-r-246-milh-es-para-r-391-milh-es-na-gest-o-cruz-1.3241480" target="_blank">rombo deixado</a> pela gestão do ex-prefeito Rogério Cruz (SD).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-volta-atras-e-indica-que-pode-ir-a-camara-prestar-contas-1.3240992" target="_blank">Mabel volta atrás e indica que pode ir à Câmara prestar contas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-admite-ruidos-na-relac-o-com-vereadores-1.3240144" target="_blank">Mabel admite 'ruídos' na relação com vereadores</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/folha-infla-de-r-246-milh-es-para-r-391-milh-es-na-gest-o-cruz-1.3241480" target="_blank">Folha infla de R$ 246 milhões para R$ 391 milhões na gestão Cruz</a></div>

Rebatendo o prefeito ao fazer a defesa do papel fiscalizador dos vereadores, o presidente da Comissão Mista, Cabo Senna (PRD), afirmou que Mabel enviou “recados pela imprensa” recentemente dizendo que a Câmara não realizou o trabalho de fiscalização e que, por consequência, o rombo na Prefeitura foi maior do que o esperado. “Os poderes são independentes, mas harmônicos. Quero que os poderes continuem nessa harmonia”, afirmou Senna.

Em resposta, Mabel disse que é “freguês” do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) e “não tem nada a esconder”.

Ainda no início da sessão, o prefeito fez um breve balanço sobre suas ações ao longo dos três primeiros meses de gestão, citando a maior oferta de vagas em creches, as obras de drenagem, a desativação de radares e a promessa de sincronização dos semáforos.

Boa parte dos apontamentos dos vereadores, no entanto, foi direcionada a questionar a real situação financeira da Prefeitura. Os parlamentares contestaram os números apresentados pelos auxiliares de Mabel em documento com a prestação de contas entregue aos vereadores ainda na noite de domingo (23) para análise prévia.

O líder do prefeito, Igor Franco (MDB), afirmou que não há “contradição” nos números apresentados. “Teve um corte muito alto de gastos, especialmente de folha. Vejo que a situação está no rumo certo, e que as coisas vão funcionar da melhor forma possível”, justificou.

Mabel afirmou durante a sessão que deixaria a equipe técnica, especialmente o secretário da Fazenda, Valdivino Oliveira, apresentar os detalhes da prestação de contas – o que não aconteceu. A reunião foi encerrada por volta das 12h sem que Oliveira explicasse os números, mesmo com os vereadores aguardando.

Ao POPULAR, o secretário alegou que, como os parlamentares já haviam recebido o detalhamento com antecedência, essa etapa estaria suprida. No entanto, Cabo Senna (PRD) afirmou que marcará uma nova data para que Valdivino faça a apresentação formal.

Aava Santiago (PSDB) chamou a atenção para a diferença do rombo indicado pela Prefeitura, de R$ 3,6 bilhões, para o valor da dívida flutuante apontado pelo TCM-GO, de R$ 700 milhões. Mabel rebateu, afirmando que o valor corresponde a dívidas não pagas, e não a desvio.

Nos bastidores, parlamentares classificaram a sessão de prestação de contas como “pouco satisfatória” em termos de avanços e citaram que, diante da expectativa por reações mais incisivas mediante o contexto de insatisfações, surpreendeu o tom mais “sereno” da audiência.

Edward Madureira (PT) questionou a taxa do lixo, alvo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada pelo PSDB (Leia mais nesta página). Já Fabrício Rosa (PT) sugeriu que o decreto de calamidade pública nas finanças poderia reduzir a fiscalização, dando ao Paço poder de outros modelos de contratação, em vez de licitações.

Willian Veloso (PL) afirmou que relatórios da Prefeitura, na verdade, indicam déficit de R$ 400 milhões, enquanto Coronel Urzêda (PL) defendeu uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar as discrepâncias do rombo e se posicionou contra a taxa de lixo. Vitor Hugo (PL) ressaltou os servidores que já estão tendo seus contracheques com descontos.

Tanto aos vereadores quanto em entrevista coletiva antes do início da sessão, Mabel defendeu maior austeridade fiscal como forma de equilibrar as contas do município, além de foco maior no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para adequar a capital às novas medidas da reforma tributária.

Questionado pelos jornalistas sobre as medidas a serem tomadas para <a href="https://opopular.com.br/politica/folha-infla-de-r-246-milh-es-para-r-391-milh-es-na-gest-o-cruz-1.3241480" target="_blank">contornar o rombo</a>, o prefeito disse que tem “renegociado dívidas e entrado na Justiça contra débitos tributários”.

<h2>Atendimento</h2>

Apesar de Mabel ter recebido elogios de parte dos vereadores da base governista, outros parlamentares que se declaram aliados reforçaram cobranças ao prefeito. Léo José (SD) expressou insatisfação com a dificuldade de acesso aos secretários e pediu maior atenção do prefeito em casos como esse.

Chamou a atenção também a ausência de integrantes da cúpula da Câmara na sessão, como o presidente Romário Policarpo (PRD), o vice-presidente Anselmo Pereira (MDB) e o primeiro secretário Henrique Alves (MDB), mesmo com o plenário cheio durante a prestação de contas. A assessoria de Policarpo informou ao POPULAR que o chefe do Legislativo teve “agendas externas” e por isso não pôde participar da sessão.

Diante das insatisfações dos parlamentares sobre nomeações demoradas e aporte milionário à Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) sem aval da Câmara, Mabel chegou a cogitar não comparecer à prestação de contas, justificando que “não teria o que falar” sobre as contas de Cruz. Após repercussão negativa, o prefeito recuou e acabou indo à Casa.