Fabiana Pulcineli

Pelo menos 125 <a href="https://opopular.com.br/politica/juiz-ja-havia-sido-condenado-em-processo-administrativo-de-2016-1.3164094" target="_blank">processos judiciais são citados na investigação</a> de suspeita de venda de sentenças por parte do juiz Adenito Francisco Mariano Júnior, agora afastado da Comarca de Silvânia (GO), alvo de operação deflagrada pela Divisão de Inteligência Institucional do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-GO) e pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) nesta terça-feira (13). Além do afastamento por seis meses, ele foi alvo de mandados de busca e de quebras de sigilos e obrigado a utilizar tornozeleira eletrônica por cinco dias, em decisão da desembargadora Nelma Branco Ferreira Perilo.

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Outras 18 pessoas são investigadas: três filhos e dois assessores do magistrado; nove advogados e um que se apresenta como, mas não seria; um procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego); um contador; e um empresário.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/juiz-ja-havia-sido-condenado-em-processo-administrativo-de-2016-1.3164094" target="_blank">Juiz já havia sido condenado em processo administrativo de 2016</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/defesa-de-juiz-fala-em-fraude-por-parte-de-advogados-e-diz-desconhecer-movimentac-es-financeiras-dos-filhos-1.3164039" target="_blank">Defesa de juiz fala em fraude por parte de advogados e diz desconhecer movimentações financeiras dos filhos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/filho-de-juiz-investigado-em-operac-o-recebeu-r-1-87-milh-o-em-conta-bancaria-em-seis-meses-1.3164015" target="_blank">Filho de juiz investigado em operação recebeu R$ 1,87 milhão em conta bancária em seis meses</a> 
&nbsp;</div>

Os supostos ganhos para o juiz e um dos filhos seriam de pouco mais de R$ 1 milhão, valor que a desembargadora determinou que seja bloqueado de ambos.

As investigações apontam esquema para direcionamento de ações para o juiz - em três comarcas pelas quais passou, de Itajá, Orizona e Silvânia -, com fraudes em registros de endereços ou filiais falsas de empresas nas cidades, e recebimento de valores em troca das decisões favoráveis.

Advogados de Goiânia e de outras cidades protocolavam ações onde Adenito atuava, com informações falsas para garantir a competência da comarca, em busca de decisões favoráveis e supostamente negociadas em troca de dinheiro.

Os depósitos seriam feitos principalmente na conta bancária de <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/filho-de-juiz-investigado-em-operac-o-recebeu-r-1-87-milh-o-em-conta-bancaria-em-seis-meses-1.3164015" target="_blank">Pedro Gustavo Gornattes Mariano, um dos filhos do juiz, que recebeu R$ 1,8 milhão em seis meses</a> (outubro de 2021 a abril de 2022), em movimentações financeiras apontadas como atípicas em relatórios de inteligência financeira encaminhados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda.

O inquérito diz que as contas de Pedro Gustavo “constituem, ao menos preliminarmente, o epicentro das movimentações financeiras e dos benefícios indevidos recebidos em contraprestação às decisões judiciais favoráveis concedidas pelo magistrado investigado”. “As movimentações atípicas revelam uma cifra milionária, totalmente incompatível com as circunstâncias pessoais de Pedro”, afirma.

Segundo as investigações, foram “diversas transações financeiras entre advogados, pessoas físicas e jurídicas, e os filhos do magistrado (além de Pedro Gustavo, Antônio Fernando Gornattes Mariano)”. Antônio Fernando e um terceiro filho do juiz, João Paulo Gornattes Mariano, também foram alvos de mandados de busca e apreensão.

A defesa de Adenito negou irregularidades nas decisões e <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/defesa-de-juiz-fala-em-fraude-por-parte-de-advogados-e-diz-desconhecer-movimentac-es-financeiras-dos-filhos-1.3164039" target="_blank">afirmou não ter conhecimento das movimentações bancárias dos filhos</a> (leia reportagem na página 6).

As investigações tiveram início em setembro do ano passado, a partir de denúncias recebidas pela Corregedoria-Geral de Justiça do TJ-GO e pela Polícia Civil. A suspeita inicial dizia respeito a uma empresa do Piauí que teria aberto uma filial em Orizona e, logo depois, acionado a Justiça em busca de uma ação revisional, que solicita reexame de termos de contratos de financiamentos, empréstimos ou outros tipos de dívidas.

O advogado da empresa, Renato Oliveira Mota, que tem escritório em Goiânia, foi beneficiado não apenas por esse caso específico, mas outros 33 processos que foram para as mãos de Adenito. As investigações apontaram que a empresa nunca funcionou de fato na cidade e foi fechada meses depois.

Já a PC-GO recebeu denúncia anônima que falava na atuação de Pedro Gustavo em Silvânia: “Ele se apresenta a advogados que atuam na comarca dizendo que é filho do juiz e que pode conseguir sentenças favoráveis em processos de competência do pai, em troca os advogados têm que dividir os valores dos honorários advocatícios com ele. A denunciante informa que tem conhecimento de casos em que os advogados se negaram a participar do esquema proposto e tiveram sentenças desfavoráveis”.

Em novembro de 2023, o corregedor-geral de Justiça, Leandro Crispim, determinou a instauração de inquérito judicial e diligências por parte da Divisão de Inteligência Institucional do tribunal, comandada por uma delegada da PC-GO Sabrina Leles de Lima Miranda. O departamento apontou indícios de “uma complexa rede criminosa orquestrada pelo magistrado Adenito Francisco, que, utilizando de seu cargo, profere decisões judiciais ilegais para favorecer interesses particulares em troca de vantagens pecuniárias indevidas”, mas solicitou busca por novas provas, daí as medidas cautelares deflagradas nesta terça.

No decorrer das diligências, foram identificados casos semelhantes, envolvendo outros advogados e empresas. Segundo a PC-GO, trata-se do mesmo “modus operandi” que reforça a suspeita de esquema. Foram identificadas outras duas empresas que também abriram filiais na cidade apenas um mês antes de propor ações.

As <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/defesa-de-juiz-fala-em-fraude-por-parte-de-advogados-e-diz-desconhecer-movimentac-es-financeiras-dos-filhos-1.3164039" target="_blank">investigações indicam crimes de corrupção passiva e ativa</a>, uso de documentos falsos, fraude processual, organização criminosa e lavagem de capitais.

O MP-GO chegou a solicitar prisão temporária do juiz, de Pedro Gustavo e outros dois investigados, mas a desembargadora considerou desnecessário.

Além de Renato, são investigados os advogados Aderaldo Junior de Queiroz; Flavio Xavier de Castro; José Boris Pelles Júnior; Márcia Aparecida Gonçalves; Samir Washington Nogueira Filho; Tácio Constantino dos Santos; Tamara de Sousa e Vinicius Emídio Justo.

Segundo a PC-GO, Raul Luiz Tedesco Reis se apresenta como advogado, mas não tem registro na OAB. Os assessores comissionados do juiz, ambos exonerados, são Matheus Ricardo de Sousa Ferreira e Vinícius Lourenço da Silva. O inquérito também apura envolvimento do empresário Raphael César de Oliveira Santos Souza.

Suspeitas

É investigado ainda o procurador da Alego Cristiano Oliveira de Siqueira, que tem um escritório de advocacia em Senador Canedo, mas também protocolou ações em Itajá e Silvânia. Há apurações sobre movimentações financeiras entre Cristiano e outros investigados. Ele também teria sido beneficiado com decisões liminares em ações revisionais e reparatórias propostas pelo advogado Aderaldo Júnior de Queiroz, com posterior substabelecimento de poderes para advogada Dolva Marilda de Oliveira, mãe de Cristiano.

Assim como Renato Oliveira Mota, a advogada Tamara de Sousa ingressou com mais de 30 ações revisionais de parcelas em créditos consignados nas Comarcas de Itajá, Orizona e Silvania, enquanto Adenito era titular, em benefício de servidores públicos (31 policiais militares, 1 bombeiro e 1 policial civil). “Nenhum dos servidores possui ou possuiu vínculo residencial em tais comarcas, e todos eles obtiveram decisões de deferimento liminar em seus pleitos”, diz o inquérito.

Já o contador Leandro Alves da Silva foi o responsável pela elaboração de 25 laudos contábeis que embasaram decisões de Adenito.

Em outra movimentação que chamou atenção no inquérito, Pedro Gustavo recebeu R$ 210 mil da adolescente Mariane Contini de Carvalho. A investigação identificou um processo judicial em nome do pai dela, João Carlos Adamo de Carvalho, que tinha como advogado Renato Oliveira Mota e Adenito como magistrado responsável por responder pela comarca de Serranópolis. Ele deferiu uma liminar para suspender hasta pública de imóvel rural situado na cidade de Paratinga, no Mato Grosso.

Legalidade

O TJ-GO divulgou nota em que afirma que a “operação foi realizada observando o devido procedimento legal, assegurando a correta apuração dos fatos, sendo acompanhada por magistrados auxiliares da Presidência e da Corregedoria, por integrantes do Ministério Público, da Polícia Civil e da Comissão de Prerrogativas da OAB-GO”.

O tribunal informou ainda que designou o juiz Fábio Borsato, da comarca de Goiânia, para responder por Silvânia, além de designar a diretora do foro da comarca da capital, Patrícia Bretas, para auxiliar nos serviços na cidade e nomear novos assessores comissionados.

Haverá “força-tarefa da Corregedoria para imediata inspeção extraordinária” na comarca, segundo o TJ-GO.

Investigação contra juiz cita ao menos 125 processos

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Judiciário

<img attr-cid="policy:1.3247762" attr-version="policy:1.3247762:1743536374" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3247762/Proporção para foto do site - 2025-04-01T163812.813.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Bruna Raimunda dos Santos, de 31 anos, foi morta à tiros (Reprodução/Redes sociais)

Bruna Raimunda dos Santos, de 31 anos, <a href="http://opopular.com.br/cidades/ex-marido-suspeito-de-matar-empresaria-a-tiros-dentro-de-casa-em-senador-canedo-e-preso-1.3248355">foi morta na noite de domingo (30) dentro da casa dela</a>, no Residencial Parque dos Buritis, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. Durante a invasão e ataque à vítima, um homem de 29 anos, namorado dela, também foi atingido com tiros na perna e no pé, segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO). Ele foi socorrido e internado em um hospital. Após investigação, a Polícia Militar de Goiás (PM-GO) prendeu o ex-marido da empresária na noite de quarta-feira (2), na zona rural de Goianira, a cerca de 50 km do local do crime.&nbsp;

Ao POPULAR, a defesa do suspeito informou que irá conversar primeiro com o cliente e, na sequência, deve se manifestar sobre o caso. O advogado defende o ex-marido em um processo que resultou em medidas protetivas a favor da ex-mulher.&nbsp;

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À PM, o homem chegou a confessar que matou a mulher e chegou a indicar onde teria jogado a arma de fogo usada no crime.&nbsp;

<cite>Durante entrevista, ele afirmou ter descartado a arma em uma área de mata em um loteamento. As equipes realizaram varredura no local indicado, mas não localizaram o armamento", relatou a corporação.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-marido-suspeito-de-matar-empresaria-a-tiros-dentro-de-casa-em-senador-canedo-e-preso-1.3248355">Ex-marido suspeito de matar empresária a tiros dentro de casa em Senador Canedo é preso</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/comerciante-mata-ex-mulher-a-tiros-e-atira-contra-namorado-dela-apos-invadir-casa-em-senador-canedo-diz-policia-1.3247614" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;">Comerciante mata ex-mulher a tiros e atira contra namorado dela após invadir casa, em Senador Canedo, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-quando-empresario-suspeito-de-matar-a-ex-invade-a-casa-da-vitima-em-senador-canedo-1.3247984" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;">Vídeo mostra quando empresário suspeito de matar a ex invade a casa da vítima, em Senador Canedo</a></div>

O delegado responsável pelo caso, Adriano Jaime, destacou que a vítima estava separada do homem há três meses e tinha conseguido na Justiça a garantia de medidas de segurança contra ele.&nbsp;

No entanto, de acordo com o delegado, um vídeo de câmeras de segurança da rua mostra quando o <a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-quando-empresario-suspeito-de-matar-a-ex-invade-a-casa-da-vitima-em-senador-canedo-1.3247984">ex-marido da empresária chega na casa de moto</a>, por volta das 23h, do domingo. Bruna e o namorado tinham entrado na residência cerca de 30 minutos antes.&nbsp;&nbsp;

No local, conforme as investigações, o suspeito desligou o padrão de energia e invadiu a residência. Sem eletricidade, Bruna teria se levantado da cama para ver o que estava acontecendo do lado de fora, quando teria se deparado com o ex-marido, que efetou disparos contra ela.&nbsp;

<cite>O atual namorado também foi ver o que estava acontecendo e levou um tiro na perna e no pé. A arma entrou em pane e as vítimas foram se esconder dentro da residência. O autor não encontrou o homem, mas achou a ex-companheira dentro do banheiro, onde efetuou vários disparos contra ela", disse Jaime.</cite>

O homem foi internado e após receber alta será ouvido pelo delegado. Por não ter o nome divulgado, O POPULAR não conseguiu saber o estado de saúde dele. À equipe da Polícia Militar de Goiás (PM-GO), ele teria contado que ouviu quando o suspeito afirmou para Bruna: "<a href="https://opopular.com.br/cidades/antes-de-atirar-e-matar-ex-esposa-em-senador-canedo-comerciante-declarou-eu-te-avisei-diz-policia-1.3247752">Eu te avisei</a>".&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3248358" attr-version="policy:1.3248358:1743679783" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3248358/MARIDO_QUE_MATOU_EMPRESARIA_EM_SENADOR_CANEDO_E_PRESO.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
De acordo com a Polícia Civil, vítima estava separada há três meses. Suspeito chegou a confessar o crime (Reprodução/Rede social e divulgação/PM-GO)

Quem era Bruna Raimunda?&nbsp;

Empresária, Bruna Raimunda deixou uma filha de 10 anos, que teve com o ex-marido, com quem manteve um relacionamento de 16 anos. Um amigo de Bruna, Efigênio Lopes, contou ao POPULAR que ela tinha um espetinho e ainda colaborava no restaurante da mãe.&nbsp;

<cite>Ela ajudava em tudo, até nas entregas", acrescentou Lopes.&nbsp;</cite>

Ele ressaltou que conhecia a vítima e o ex-marido dela há cerca de 15 anos e mantinha contato com eles. O homem comentou que não consegue entender como tudo terminou em tragédia.&nbsp;&nbsp;

<cite>Infelizmente, duas famílias destruídas. Uma criança de 10 anos que perdeu o pai e a mãe. [...] Enfim, a gente fica tentando entender", lamentou o amigo.</cite>

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Veja o que se sabe sobre o caso da empresária morta dentro de casa a tiros; ex-marido é preso

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PRISÃO

Um homem foi preso após dar um golpe de R$ 200 mil no ex-padrão, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo o delegado Igomar Caetano, o suspeito teria enganado o empresário contando que a sua ex-esposa estaria com câncer e poderia ser curada com trabalhos espirituais. Além disso, ele conseguiria a "reconciliação entre o casal".&nbsp;

Como o nome do suspeito não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

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Igomar Caetano relatou que o suspeito teria afirmado para a vítima que a mulher estaria precisando também de dinheiro urgente para o tratamento médico e para comprar alimentos.&nbsp;&nbsp;

<cite>O suspeito era ex-funcionário do empresário e mantinha com ele uma relação próxima e de confiança, o que facilitou o convencimento e a prática do crime", frisou o delegado.</cite>

Conforme Caetano, diante da comoção provocada pela falsa doença, a vítima realizou inúmeras transferências bancárias via PIX. O empresário teria ainda entregue um veículo ao suspeito. "O prejuízo total ultrapassa a quantia de R$ 200 mil, valor indevidamente auferido pelo autor mediante fraude continuada", disse o delegado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-e-presa-suspeita-de-se-passar-por-avo-de-crianca-doente-e-usar-foto-dela-para-pedir-dinheiro-nas-ruas-de-goiania-1.3247225">Mulher é presa suspeita de se passar por avó de criança doente e usar foto dela para pedir dinheiro nas ruas de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/golpistas-iniciam-falsa-campanha-para-reconstruir-igreja-onde-o-teto-desabou-durante-instalac-o-de-placas-solares-1.3244039">Golpistas iniciam falsa campanha para reconstruir igreja onde o teto desabou durante instalação de placas solares</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/incendio-em-loja-foi-provocado-por-filho-do-dono-para-receber-seguro-de-r-2-milh-es-conclui-policia-1.3246205">Incêndio em loja foi provocado por filho do dono para receber seguro de R$ 2 milhões, conclui polícia</a></div>

O suspeito foi preso na terça-feira (1º), pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO), quando foi cumprido um mandado judicial de prisão preventiva contra ele. Além de terem sido realizadas busca e apreensão no endereço do investigado.&nbsp;

Na casa dele, a polícia informou que apreendeu dispositivos eletrônicos, documentos e objetos relacionados à suposta prática criminosa para a análise da perícia.&nbsp;

Igomar Caetano pontuou que na delegacia o suspeito "reservou o direito de ficar em silêncio durante o interrogatório". O delegado acrescentou que ele possui registros criminais por "estelionato". Agora, ele pode responder pelos mesmos crimes.&nbsp;

<cite>O investigado irá responder pelo crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal, podendo haver desdobramentos, a depender da conclusão da análise dos elementos apreendidos", indicou o investigador.</cite>

<h2>Como a polícia chegou ao caso?</h2>

A investigação contra o suspeito aconteceu após a vítima procurar a 2ª Delegacia de Polícia do município e denunciá-lo. "Diante da narrativa e das provas iniciais apresentadas, foi instaurado inquérito policial para apuração do delito, com posterior representação por prisão preventiva e busca e apreensão, ambas deferidas pelo Poder Judiciário", explicou Caetano.

&nbsp;

Homem é preso suspeito de dar golpe de R$ 200 mil ao dizer que poderia curar câncer falso da ex-mulher de empresário

Aparecida de Goiânia 

<img attr-cid="policy:1.3245449" attr-version="policy:1.3245449:1743003630" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3245449/mulher_morre_apos_procedimentos_cirurgicos.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos (Reprodução/Rede social)

O marido de Cristina Rocha da Silva, de 46 anos, que <a href="https://opopular.com.br/cidades/marido-de-mulher-que-morreu-apos-cirurgia-plastica-percebeu-quando-ela-passou-mal-e-tentou-socorre-la-1.3245440" target="_blank">morreu após realizar cirurgias plásticas</a> em um hospital de Goiânia, disse que a mulher havia economizado e feito um consórcio para realizar o procedimento. Em entrevista à TV Anhanguera, Diogo Domingos contou que a cirurgia era o sonho da esposa.&nbsp;&nbsp;

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<cite>Era o sonho dela fazer esse procedimento. Foram alguns anos juntando dinheirinho, fazendo consórcio, trabalhando e fazendo economia", disse.&nbsp;</cite>

O marido de Cristina contou também que tentou socorrer a esposa, e que o médico havia orientado ele a fazer massagem até a ambulância chegar.&nbsp;

<cite>Desesperador ver a esposa naquela situação. O médico orientou a fazer a massagem até a ambulância chegar, a gente tentou, e a ambulância chegou e tentou também. Já não tinha o que fazer", disse Domingos.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-de-46-anos-morre-apos-fazer-cirurgias-plasticas-em-goiania-diz-delegado-1.3244939" target="_blank">Mulher de 46 anos morre após fazer cirurgias plásticas, em Goiânia, diz delegado</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/marido-de-mulher-que-morreu-apos-cirurgia-plastica-percebeu-quando-ela-passou-mal-e-tentou-socorre-la-1.3245440" target="_blank">Marido de mulher que morreu após cirurgia plástica percebeu quando ela passou mal e tentou socorrê-la</a>&nbsp;</div>

<h2>Entenda o caso&nbsp;</h2>

<img attr-cid="policy:1.3245783" attr-version="policy:1.3245783:1743080487" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3245783/Proporção para foto do site - 2025-03-27T100048.047.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos e era chefe de serviços gerais (Reprodução/Redes sociais)

Segundo a polícia, <a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-de-46-anos-morre-apos-fazer-cirurgias-plasticas-em-goiania-diz-delegado-1.3244939" target="_blank">Cristina Rocha havia realizado a cirurgia no último sábado (22)</a>, e na madrugada de segunda-feira (25) a filha dela a encontrou desacordada em sua casa.&nbsp;

O procedimento teria sido feito em um hospital localizado no Setor Universitário, em Goiânia. O POPULAR entrou em contato por e-mail com o Hospital Goiânia Leste, onde o médico que realizou o procedimento trabalha, nesta quinta-feira (27), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

Uma amiga e vizinha da vítima, Brenda Alves, contou ao g1 que Cristina recebeu alta hospitalar no domingo (23), mas ao chegar em sua casa, reclamou de muitas dores no abdômen e falta de ar. &nbsp;

O velório e o sepultamento do corpo de Cristina aconteceram em um cemitério de Itaberaí, no noroeste de Goiás, na terça-feira (25).&nbsp;

<h2>Investigação&nbsp;</h2>

O delegado responsável pelo caso, Anderson Pimentel, está investigando se a causa da morte foi devido o procedimento cirúrgico realizado&nbsp;pelo médico Dagmar João Maester. &nbsp;

<cite>Eu estou preferindo evitar ainda chegar ao profissional médico, pelo seguinte, eu preciso ter informações para saber se a morte foi causada ou se ela tem uma correlação direta ou indireta com esse procedimento", disse o delegado.&nbsp;</cite>

O POPULAR entrou em contato com o advogado do médico, Wendell do Carmo Sant' Ana, que disse em nota que por enquanto não se manifestará para falar sobre o caso.&nbsp;

<cite>Teve perícia na qual retrata a inexistência de culpa e nexo de causalidade entre a conduta médica e o óbito. No mais os processos estão em segredo de Justiça, por consequência não podemos prestar maiores informações", disse.&nbsp;</cite>

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou que "todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Cremego ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico."&nbsp;

<h2>Processos envolvendo Dagmar João&nbsp;</h2>

O POPULAR entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) nesta terça-feira (25) a fim de obter informações em relação à tramitação dos processos envolvendo o médico em Goiás. &nbsp;

A assessoria de imprensa do TJ respondeu à reportagem que os processos estão correndo normalmente e que dois deles se encontram em segredo de justiça.&nbsp;

<cite>Já sobre a processo 5213761-73.2025.8.09.0051, ele teve início em 20/03/2025 no sistema Projudi", esclareceu o órgão.&nbsp;</cite>

Conforme o tribunal, na última quinta-feira (20), o processo foi distribuído para a juíza Lívia Vaz da Silva, da 6ª UPJ Varas Cíveis de Goiânia.&nbsp;

Mulher que morreu após cirurgia plástica economizou e fez consórcio para procedimento que era o sonho dela, diz marido

"ANOS JUNTANDO DINHEIRO"

Uma operação policial mirou um grupo suspeito de emitir diplomas falsos vendidos por até R$ 4 mil. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), mais de 50 mandados são cumpridos em Goiás, Mato Grosso e Bahia, nesta sexta-feira (21). Essa investigação é referente a segunda fase da Operação Diploma Fake. <a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-combate-falsificac-o-de-diplomas-de-ensinos-medio-e-superior-1.3168105">A primeira fase aconteceu em agosto do ano passado</a>.&nbsp;

Como os nomes dos investigados não foram divulgados, O POPULAR não localizou a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

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O delegado Luiz Carlos Cruz relata que uma organização criminosa emitia e vendia diplomas falsos de ensino superior, pós-graduação e médio, em Anápolis, a 55 km de Goiânia.&nbsp;

Segundo a PC, o esquema era composto "por intermediários e autoridade acadêmicas de diversas instituições de ensino dentro e fora do Estado de Goiás". De acordo com o delegado Luiz Carlos, o suspeito responsável por vender os diplomas em Anápolis, dentre outras atividades, também exerce atividade religiosa como pastor, na cidade.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-combate-falsificac-o-de-diplomas-de-ensinos-medio-e-superior-1.3168105">Operação combate falsificação de diplomas de ensinos médio e superior</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-e-preso-suspeito-de-usar-diploma-falso-para-dar-aulas-em-escola-estadual-1.3162227">Homem é preso suspeito de usar diploma falso para dar aulas em escola estadual</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/dois-suspeitos-de-furtar-r-2-2-milh-es-de-empresa-e-tentar-liberar-dinheiro-com-documento-falso-s-o-presos-1.3164959">Dois suspeitos de furtar R$ 2,2 milhões de empresa e tentar liberar dinheiro com documento falso são presos</a></div>

<cite>A polícia estava investigando um caso totalmente diferente, quando no meio das informações apareceu esse esquema (de emissão de diploma falso). Daí instauramos uma investigação a parte para cuidar, especificamente, desse caso. Chama a atenção que eles cobravam de R$ 2 a R$ 4 mil e entregavama rapidamente ao cliente os documentos falsificados", disse o delegado Luiz Carlos Cruz ao POPULAR, no ano passado.</cite>

A segunda fase teve foco no escalão superior, nos diretores e secretários das instituições de ensino que emetiam esses diplomas falsos em Goiás, Mato Grosso e Bahia. O caso foi descoberto a partir de compradores de Anápolis. Agora, o dever de casa é analisar exaustivamente os dados e a vasta documentação que colhemos hoje e ver se conseguimos descortinar o grupo como um todo, que acreditamos que opera em todo território nacional, relatou o delegado Luiz Carlos Cruz em entrevista à TV Anhanguera&nbsp;

Primeira operação&nbsp;

Em 2024, a PC cumpriu dois mandados de busca e apreensão e apreendeu documentos, como diplomas e históricos escolares, e dois celulares. Os investigados podem ser indiciados pelos crimes de falsificação de documento privado, uso de documento falso e associação criminosa.

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Operação mira grupo suspeito de emitir diplomas falsos e cumpre mandados em Goiás e mais estados

Anápolis

O Popular