Quase seis anos depois da deflagração, com quatro prisões e apreensão de R$ 10 milhões em bens de luxo, a Operação Confraria, da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF), foi arquivada no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). A decisão do juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 135ª Zona Eleitoral, considera “nulidade de atos” e “exclusão das provas” para o arquivamento. A operação investigou suposto esquema de pagamento de propina, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio em desvios na Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado de Goiás (Codego), em dezembro de 2018. A apuração foi desdobramento da Operação Cash Delivery, que também foi arquivada pela Justiça Eleitoral, por decisão do mesmo juiz, em abril deste ano. A Operação Confraria foi deflagrada em 6 de dezembro de 2018, com o cumprimento de mandados de prisão contra o ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón; o então presidente da Codego, Júlio Vaz; além dos então servidores estaduais Meire Cristina Rodrigues e Márcio Gomes Borges.