Além de cadeira reservada nas três principais comissões da Câmara de Goiânia, o líder do governo tem disponibilidade para indicação de pelo menos quatro cargos na estrutura da Casa (um coordenador e três assessores), que somam salários de cerca de R$ 30 mil. O valor é igual ao disponibilizado pelo prefeito Sandro Mabel (UB) no início do ano para que vereadores da base indiquem nomes para ocuparem cargos na Prefeitura. Alteração no regimento interno da Câmara no fim de 2024 deu maior relevância à figura do líder do governo. O nome escolhido pelo prefeito passou a ter direito a cadeira nas comissões de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), de Finanças, Orçamento e Economia e na Mista. Nestes casos, ele não pode ser relator de matérias do Executivo. Com a destituição de Igor Franco (MDB) do posto de líder, na semana passada, e sem perspectiva de indicação de novo nome, Mabel tem um voto a menos nestas comissões. Com isso, o prefeito pode enfrentar votações apertadas, levando em consideração que parte da sua base se afastou nos últimos meses, se posicionando a favor da revogação da taxa do lixo e da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn.