Após o vazamento da minuta do decreto que regulamenta a transparência e a destinação das emendas impositivas dos vereadores de Goiânia, o prefeito Sandro Mabel (UB) defendeu nesta sexta-feira (21) regras mais rígidas para o controle dos recursos indicados pelos parlamentares e se posicionou sobre a possibilidade de reduzir o porcentual de 2% da receita corrente líquida do município. “A Prefeitura obedece a lei. A lei diz 2%? É 2%. Só que acontece que o Supremo já tem um entendimento de que as emendas parlamentares, tanto dos deputados federais, como dos estaduais, e com as Câmaras Municipais, é 1,55%”, afirmou. O prefeito referia-se à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) que questiona emendas impositivas da Assembleia Legislativa do Mato Grosso. O ministro Flávio Dino abriu divergência pela redução de 2% para 1,55%, e foi seguido por Alexandre de Moraes. “‘Ah, mas está votando ainda’. Ok, mas já existe esse entendimento. Então, precisa ser avaliado com eles. Vamos tocar no 2%? Para mim não tem problema. Organizando as emendas, não tem problema ser 2%. É dinheiro para investir na cidade, eu sempre defendi emenda parlamentar”, complementou Mabel.