Diante da possibilidade de impacto negativo nas finanças da Prefeitura de Goiânia, o prefeito Sandro Mabel (UB) afirmou que segue com a meta de firmar, ainda em 2025, um acordo com o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) no âmbito do processo que determinou a dependência da Companhia de Urbanização (Comurg) em relação ao Executivo.

Uma minuta do acordo foi apresentada em agosto pela Prefeitura e a empresa, mas foi rejeitada pelo tribunal em 16 de outubro, quando a corte apontou necessidade de adequações no cronograma e de medidas para fortalecer o acompanhamento das ações. O tribunal mencionou inconsistências na proposta e determinou a criação de uma mesa técnica para possível reformulação do documento. O primeiro encontro foi realizado na sexta-feira (13).

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Ao POPULAR, Mabel argumentou que a dependência pode provocar uma série de problemas administrativos, como comprometimento de índice de pessoal e possibilidade de ação coletiva de funcionários da companhia com interesse no vínculo direto com a Prefeitura.

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O prefeito também indicou como consequência o aumento do nível de endividamento do Executivo, com impacto da nota de capacidade de pagamento (Capag), o que pode diminuir as chances de a Prefeitura contratar um financiamento com condições favoráveis. A capital é Capag C atualmente, com expectativa de subir a nota para B.

“É só prejuízo para todo mundo. É uma condição que ninguém ganha com isso. Eu acho que o tribunal não quer ver a Prefeitura e a Comurg quebradas. Quer ver andando”, disse Mabel. O prefeito afirmou que a reunião de sexta foi positiva e houve solicitação para que a Prefeitura apresente informações que demonstrem os problemas que a dependência pode causar.

De acordo com Mabel, foram entregues documentos sobre as ações já tomadas por sua gestão para reestruturar a companhia, como cortes na folha de pagamento, a forma como o recurso de subvenção foi usado, medidas relacionadas a ações trabalhistas e andamento de pedidos feitos pelo tribunal - como processo de implantação do Colare, sistema que a Comurg deve usar para enviar informações de rotina ao tribunal.

Na edição de sexta do Diário Oficial do Município, a Comurg publicou o extrato de contrato firmado com a empresa Consilium para consultoria e assessoramento técnico-operacional voltados ao processo de regularização dos envios de informações de atos de pessoal e de folha de pagamento via Colare. O valor do contrato é de R$ 233 mil, com vigência de 12 meses e foi firmado por inexigibilidade de licitação, com assinatura em 13 de novembro.

Mabel disse que a expectativa é entregar os documentos solicitados pelo tribunal em cerca de 20 dias. Depois disso, a estimativa da Prefeitura é de que a corte leve entre 10 e 15 dias para fazer a análise. Quanto à subvenção, dos R$ 190 milhões previstos, R$ 158 milhões foram repassados.

Mabel disse que a aplicação do recurso promoveu economia (como o pagamento de acerto trabalhista a aposentados demitidos, que leva à diminuição da despesa com folha). No entanto, os detalhes dos números ainda não foram divulgados.

Planos

Para Mabel, “é visível que a Comurg hoje é outra”. De acordo com o prefeito, a partir de outubro a empresa se tornou autossuficiente, com despesa igual à receita. A companhia está em fase final de negociação de dívidas com a Receita Federal, para que tenha acesso à certidão negativa. Depois de concluir esta questão, a Comurg poderá prestar serviço para fora da Prefeitura.

Segundo Mabel, a companhia tem em vista 10 novos clientes, que devem representar, inicialmente, cerca de 5% a mais de faturamento. Em um ano, a expectativa é que suba para aproximadamente 10%.

Mabel apontou os avanços promovidos na organização da empresa, mas afirmou que “tem muita coisa para andar ainda”. De acordo com o prefeito, existem mudanças em curso relacionadas à contabilidade e para “ter o elemento de gestão mais forte”. Mabel citou a recente contratação da Fundação Dom Cabral. “Tem muito espaço a ser conquistado. Eu acho que dentro de dois anos a Comurg é uma companhia bem robusta”, disse.

O prefeito afirmou que o processo de reestruturação tem levado a Comurg de volta à sua atividade central, que é manter a cidade urbanizada. “Você começa a ver canteiros de flores, pintura de meio-fio, uma cidade bem arrumada”, disse.

O prefeito afirmou que tem cobrado “com muita insistência, com muita constância” os resultados desta área tanto da Comurg, quanto da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) e do consórcio Limpa Gyn.

Histórico

Em 2024, o TCM-GO determinou o cumprimento de decisão tomada em 2019, que considerou a Comurg dependente do Executivo, principalmente diante da constatação de que a empresa só presta serviço para o Paço. O efeito prático é a partir do julgamento das contas de 2025. Desde o início do ano, a equipe de Mabel dialoga com o tribunal para reverter o cenário. A companhia não foi incluída nos balanços financeiros parciais de 2025.

O primeiro sinal da vinculação direta entre Executivo e Comurg está na proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. A companhia foi listada entre as unidades orçamentárias da Prefeitura, como previsão de despesa de R$ 100 milhões.

O valor é referente apenas às primeiras despesas do ano e foi estipulado para um cenário em que o debate com o TCM-GO avance para o ano de 2026. No orçamento da Seinfra também há previsão de recursos para o contrato com a Comurg.

No início deste mês, o secretário da Fazenda, Valdivino Oliveira, disse que há espaço para incluir a despesa com pessoal da companhia no índice da Prefeitura.

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Novo contrato da companhia deve ser assinado ainda este mês

A Prefeitura e a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) devem assinar um novo contrato até o final de novembro. Nos bastidores, a informação é que o prazo foi ordem do prefeito Sandro Mabel (UB). Há cerca de um mês, o Executivo e a empresa assinaram um aditivo do contrato anterior, com prorrogação até outubro de 2026.&nbsp;

Embora a ampliação da vigência tenha sido de um ano, o objetivo da administração era manter o atual contrato apenas até a finalização do texto de um novo documento. O extrato do aditivo foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município de 17 de outubro. A validade do contrato terminava no dia 19. O documento é de 2023 e está no quarto aditivo.

Os detalhes do novo contrato ainda não foram divulgados, mas há expectativa de que a Comurg passe a cobrar por serviços realizados para a Prefeitura, mas não cobrados, por não estarem previstos no documento. Um dos itens citados é a limpeza de prédios públicos após reformas.&nbsp;

Mabel já afirmou que o novo contrato deve ser de até R$ 50 milhões por mês, mas o valor pago dependerá das demandas apresentadas pela Prefeitura. A expectativa é que a empresa custe cerca de R$ 35 milhões por mês para a administração municipal.&nbsp;

O POPULAR mostrou que o aditivo assinado em outubro tem custo de até R$ 49,6 milhões por mês. No documento, a empresa voltou a cobrar pela operação e administração do aterro sanitário da capital, atividades que têm custo de R$ 1,8 milhão e R$ 161 mil por mês, respectivamente.&nbsp;Os dois itens tinham sido suprimidos do contrato em setembro de 2024.

A Comurg informou que o serviço continuou a ser prestado pela empresa. Na época da mudança, a informação divulgada era que o serviço seria transferido para a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra).&nbsp;

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Mabel corre para reverter dependência da Comurg

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Matéria - Política

Prefeitura

Lixo rua

Prefeito Sandro Mabel grava vídeo recolhendo lixo em rua de Goiânia

<div attr-cid="policy:1.3337471" attr-version="policy:1.3337471:1763240600" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3337471" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3337471', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3337471">Lixo rua (1.3337471)</a></div>

O Prefeito Sandro Mabel&nbsp;(União)&nbsp;usou as redes sociais para chamar a atenção da população de Goiânia sobre a importância da limpeza urbana e a responsabilidade de cada cidadão para manter a cidade limpa. Em um vídeo gravado na Avenida Anhanguera, o prefeito aparece recolhendo&nbsp;o&nbsp;lixo que teria sido descartado incorretamente na rua&nbsp;(assista acima).&nbsp;

<cite>Não adianta a gente investir na limpeza da cidade e a população insistir em fazer errado. Lugar de lixo é no lixo. Passando pela Avenida Anhanguera, saco de lixo jogado na rua.&nbsp;Nosso cuidado com a cidade não pode parar. Cidade limpa é dever de todos!”, escreveu Mabel na legenda.&nbsp;&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mabel-chama-semad-de-cancer-e-diz-que-vulcanis-e-descontrolada-1.3328351" target="_self">Mabel chama Semad de "câncer" e diz que Vulcanis é "descontrolada"</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-desiste-de-comprar-foguetes-para-espantar-urubus-de-aterro-mas-usara-tiros-de-ar-comprimido-e-sistema-sonoro-1.3327183" target="_self">Prefeitura desiste de comprar foguetes para espantar urubus de aterro, mas usará tiros de ar comprimido e sistema sonoro</a></div>

O vídeo foi publicado neste sábado (15).&nbsp;Alguns internautas elogiaram a iniciativa do prefeito&nbsp;e outros afirmaram que a coleta&nbsp;de lixo&nbsp;em alguns bairros ainda é um problema. Veja alguns&nbsp;dos&nbsp;comentários abaixo:&nbsp;

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<cite>Que essa ação sirva de exemplo e incentivo para que todos façam sua parte. Vamos contribuir para uma cidade limpa e bonita”, escreveu uma seguidora.&nbsp;</cite>

<cite>Excelente ponto! A responsabilidade é de todos. O poder público faz a parte dele, mas a conscientização e a atitude de cada cidadão são cruciais para termos uma cidade limpa de verdade. Juntos fazemos a diferença!”, afirmou outra.&nbsp;</cite>

<cite>Se o prefeito acompanhar a coleta de lixo, verá que os próprios funcionários passam antes tirando os sacos de lixo das caçambas e colocando para rua para agilizar a coleta. Ocorre que alguns rasgam, outros com as chuvas são arrastados com a enxurrada e, muitos rasgados pelos coletores de reciclados. Dar showzinho para as redes sociais é fácil!”, pontuou outra.&nbsp;&nbsp;</cite>

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Prefeito Sandro Mabel recolhendo lixo em rua de Goiânia (Reprodução/Instagram Sandro Mabel)

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<div attr-cid="policy:1.3337540" attr-version="policy:1.3337540:1763298039" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3337540" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3337540', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3337540">Prefeito Sandro Mabel grava vídeo recolhendo lixo em rua de Goiânia (1.3337540)</a></div>

'dever de todos'

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) vai realizar o corte e a retirada de 20 árvores da espécie sibipiruna localizadas ao longo das ruas 132 e 148, ambas no Setor Sul e entre as avenidas 136 e 87. São 11 espécimes na 132 e 9 na 148. A retirada das árvores se dá após parecer favorável da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) realizado em março, a pedido do Clube dos Oficiais localizado na Quadra 25, entre as duas vias em que o serviço será executado, ainda sem data definida.Segundo o parecer técnico da Amma, realizado a partir da vistoria realizada no local à época, na Rua 132 “existem vários exemplares arbóreos da espécie sibipiruna (Cenostigma pluviosum) com problemas fitossanitários, com presença de brocas e necroses, além de galhos secos e inclinações, já em final de ciclo biológico, devido a grande quantidade e o impacto da retirada de todos de uma única vez, será listados os em eminente risco de queda”. Sobre a Rua 148, o documento define que “as condições dos exemplares arbóreos encontram-se da mesma forma descrita anteriormente quanto os exemplares da Rua 132”.Com base nisso, a Amma deferiu que fosse feito o corte para todos os 11 exemplares arbóreos da espécie sibipiruna descritos, além de “poda de limpeza e manutenção com a retirada dos galhos secos, para os demais, não listados, que estão na via. O objeto de estudo, no caso da Rua 132, foi entre as avenidas 87 e 89. Já com relação à 148, a ação se dará em toda a extensão da via, entre as avenidas 87 e 136. O documento disserta ainda que “todos os exemplares do passeio publico encontram-se com problemas fitossanitários”. Ou seja, seriam passíveis de retirada para a segurança viária.No entanto, como forma de amenizar o impacto da retirada total dos espécimes, a Amma autorizou neste primeiro momento “somente a retirada dos exemplares arbóreos em iminente risco de queda”, que são as 20 árvores citadas anteriormente. Todos os espécimes que serão retirados estão localizados na calçada da quadra do Clube dos Oficiais, ou seja, não haverá extirpação nas quadras em que há empreendimentos residenciais e comerciais. As sibipirunas são árvores de grande porte, nativas no Brasil, mas do bioma Mata Atlântica, tendo sido trazidas a Goiânia entre as décadas de 1930 e 1950 para a arborização urbana, por ser comumente utilizadas em cidades da Região Sudeste do Brasil.A espécie, porém, devido ao modelo de plantio adotado em Goiânia, com pouco espaço para a expansão das raízes da árvore, causa destruição do calçamento e mesmo do asfalto, além do risco de queda nas vias públicas durante períodos chuvosos. A Comurg informa que já removeu pelo menos 202 árvores caídas na capital após temporais neste ano. Como forma de compensação ambiental, a Amma determinou que o Clube dos Oficiais realize o plantio de 11 mudas da espécie escumilha-africana, conhecida também como resedá-gigante (Lagerstroemia speciosa) na calçada da Rua 132 e outras 9 árvores da espécie nó-de-porco (Physocalymma scaberrimum) no passeio público da Rua 148. A Amma solicita no laudo emitido após a vistoria que, após a execução do corte pela Comurg e o plantio solicitado ao Clube dos Oficiais, “seja aberto um novo processo para realização de uma nova vistoria e autorização de corte de mais alguns exemplares, sendo feito assim a substituição de forma gradativa”. Inicialmente, os cortes estavam previstos para acontecer neste fim de semana, mas na noite desta sexta-feira (14) a Prefeitura anunciou o adiamento, sem informar uma nova data.

Prefeitura vai extirpar 20 árvores de quadras do Setor Sul

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Meio ambiente

A Prefeitura de Goiânia definiu os 14 locais da capital contemplados com a <a href="https://opopular.com.br/economia/decorac-o-brindes-e-sorteios-ja-s-o-apelo-as-compras-de-natal-1.3335236" target="_self">tradicional iluminação do período natalino</a>. A instalação das luzes já começou e a expectativa da administração é que tudo esteja pronto a partir da segunda quinzena de novembro, tendo, na abertura, a presença do Papai Noel e uma Cantata de Natal.

Os pontos definidos são:

<ul>
	<li>Praça Tarsila do Amaral, no Jardim Abaporu</li>
	<li>Praça Arantes, no Setor Morada do Sol</li>
	<li>Praça do Berimbau, no Jardim Guanabara</li>
	<li>Praça Geraldo Alves Rodrigues, na Av. Gercina Borges, no Conjunto Vera Cruz</li>
	<li>Praça do Violeiro, no Setor Urias Magalhães</li>
	<li>Praça Senador José Rodrigues de Morais Filho no Parque Amazônia</li>
	<li>Praça Joaquim Bonifácio, no Jardim Mariliza</li>
	<li>Praça dos Estudantes, no Jardim Primavera</li>
	<li>Praça Santa Cruz, no Setor Jaó</li>
	<li>Praça C8, no Setor Sudoeste</li>
	<li>Praça do Jacaré, no Setor Crimeia Leste</li>
	<li>Praça Wilson Sales, no Setor Nova Suíça</li>
	<li>Rotatória da entrada da Vila Itatiaia</li>
	<li>Praça da Liberdade, no Setor São Judas Tadeu</li>
	<li>Praça Tamandaré, no Setor Oeste (com túnel de luz)</li>
</ul>

De acordo com o prefeito Sandro Mabel (UB), a proposta é descentralizar as celebrações e levar o clima de Natal a diferentes regiões da capital. “Eu sempre fui uma criança do interior, e lembro como era raro ver algo assim. Quando acontecia, a gente ficava encantado.&nbsp; O Natal precisa estar presente na cidade inteira”, afirmou.

A decoração, segundo Mabel, será composta principalmente por iluminação especial em praças e espaços públicos. A Prefeitura contou com recursos próprios e apoio de patrocinadores e voluntários para viabilizar o projeto. “Arrumamos um pouco de dinheiro de venda, um pouco de pessoas que ajudam, cada um fazendo um pouquinho. Assim conseguimos espalhar o Natal pela cidade inteira”, explicou.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/melhor-data-no-comercio-requer-cautela-com-dividas-1.3335238" target="_self">Melhor data no comércio requer cautela com dívidas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/decorac-o-brindes-e-sorteios-ja-s-o-apelo-as-compras-de-natal-1.3335236" target="_self">Decoração, brindes e sorteios já são apelo às compras de Natal</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/shoppings-antecipam-chegada-do-papai-noel-e-de-decorac-o-natalina-em-goiania-1.3333305" target="_self">Shoppings antecipam chegada do Papai Noel e de decoração natalina em Goiânia</a></div>

Apesar do investimento deste ano, Mabel afirmou que o plano é ampliar o Natal de Goiânia nos próximos anos. Ele revelou que pretende retomar iniciativas tradicionais, como o concurso de decoração natalina, que premiava as casas e comércios mais enfeitados da cidade. “No passado, tinha o concurso da casa mais bonita, do comércio mais bonito. Era lindo, a cidade inteira se enfeitava. Quero trazer isso de volta”, afirmou.

Sobre o tradicional túnel de luzes da Avenida Tamandaré, Mabel disse que, embora tenha mantido o ponto devido ao apelo popular, o objetivo é descentralizar o símbolo natalino. “O pessoal pediu tanto que a gente acabou mantendo. Mas o túnel não pode ser o único símbolo do Natal de Goiânia. Vamos levar essa beleza para os bairros também.”

Encerrando a conversa, o prefeito resumiu o espírito da iniciativa: “Não é nada de excepcional, mas é feito com capricho e carinho. Dentro do que foi possível, nós caprichamos para levar alegria e luz às famílias goianienses.”

Prefeitura decide onde terá luzes de Natal em Goiânia; veja locais escolhidos

Decoração

A eleição para escolha de diretores de 147 unidades educacionais da rede municipal de Goiânia está confirmada para o dia 2 de dezembro. E, diante da nova proposta para definição dos gestores nas unidades de ensino feita no mandato do prefeito Sandro Mabel (UB), os candidatos tiveram de passar por um processo seletivo prévio. Dos 257 inscritos, 201 foram aprovados e estão aptos a <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-prop-e-bonus-de-fim-de-ano-de-ate-r-5-mil-a-servidores-da-educac-o-1.3321950" target="_self">concorrerem à vaga de gestão</a>.

Prevista para ocorrer em parte das instituições de ensino no fim de 2024, a eleição foi adiada em novembro daquele ano pelo então prefeito Rogério Cruz (SD), a pedido da equipe de transição do atual mandatário. Dessa forma, os mandatos dos diretores foram prorrogados por 90 dias, contabilizados desde o início deste ano. Já em maio, a Prefeitura estendeu por mais uma vez os mandatos dos diretores, valendo até o dia 31 de dezembro.

Com a aprovação do projeto de lei do Executivo com novos critérios para eleição de diretores de escolas e centros municipais de educação infantil (Cmeis) em junho, foi iniciado um processo seletivo prévio às eleições – uma novidade em relação ao formato anterior. E dentro desse processo, os candidatos tiveram de apresentar um plano de gestão com metas pedagógicas, financeiras e administrativas, além de passar por uma entrevista.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/sme-quer-pagar-por-3-5-mil-vagas-no-ensino-infantil-de-goiania-1.3298916" target="_self">SME quer pagar por 3,5 mil vagas no ensino infantil de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/custo-para-aluno-de-ate-1-ano-dobra-na-rede-municipal-de-goiania-1.3296323" target="_self">Custo para aluno de até 1 ano dobra na rede municipal de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mabel-inicia-processo-de-terceirizac-o-do-ensino-infantil-de-goiania-1.3294476" target="_self">Mabel inicia processo de terceirização do ensino infantil de Goiânia</a></div>

Gerente de Planejamento e Gestão Educacional da Secretaria Municipal de Educação (SME), Fábio Porfírio aponta que os candidatos tiveram ainda de participar de um curso de gestão ofertado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “Foram duas fases distintas. Primeiramente, teve de fazer um curso de gestão. Após feita a inscrição no processo seletivo, também apresentaram um plano de gestão que foi avaliado pela comissão. Depois, defenderam em entrevista esse plano de gestão”, cita.

O resultado preliminar dos aprovados foi publicado no sábado (8), tendo como prazo recursal o mesmo dia e o domingo (9). Já nesta segunda-feira (10), foi divulgada, no Diário Oficial do Município (DOM), a relação das 147 unidades de ensino que devem participar do processo. E diante de mudanças no projeto de lei na Câmara Municipal, segue mantido o formato anterior, em que podem votar servidores, pais e responsáveis, além de alunos com mais de 12 anos. Há um peso de 50% para os votos dos servidores e 50% para o restante da comunidade escolar, tais como alunos, pais e responsáveis.

Porfírio pondera ainda que, dentre os 257 inscritos no processo seletivo, 201 foram aprovados – ou cerca de 78,2%. Para ele, a rejeição de alguns candidatos era prevista. “Durante o processo é natural que haja desqualificação. Às vezes não preenchia todos os requisitos, o plano de gestão não apresentou todos os planos, e na fase da entrevista da mesma forma. O objetivo (da seleção prévia) é qualificar a gestão. E é claro que eles podem posteriormente participar de outro processo seletivo”, comenta.

Conforme o cronograma do processo seletivo, a campanha eleitoral está prevista para ser realizada entre os dias 17 e 28 de novembro. Já os diretores eleitos em 2 de dezembro terão o resultado no dia 4 do mesmo mês. Há ainda um prazo de dois dias para interposição de recursos, entre 4 e 5 de dezembro. O resultado será homologado no dia 9, também daquele mês, e a posse deve ocorrer no dia 1º de janeiro do próximo ano, com mandato de três anos – ou seja, de 2026 a 2028. Há ainda previsão de novas eleições no próximo ano para as demais unidades, também antecedida por um processo seletivo.

<h2>Regras</h2>

Até então, o projeto do Executivo previa que o servidor que respondesse a processo de sindicância, a processo administrativo-disciplinar ou a tomada de contas especial não poderiam participar da eleição. Contudo, após emendas aprovadas, na Câmara, ficou definido que todos podem concorrer, com exceção de quem tenha sido julgado ou condenado por irregularidade, diante do princípio da presunção de inocência.

Além disso, caso o candidato já tenha exercido a função de diretor, deve ter tido a prestação de contas dos recursos financeiros aprovada e deve demonstrar evolução no fluxo educacional nos anos de sua gestão. Há ainda a previsão de destituição do cargo diante de falta grave, reprovação da gestão no processo de avaliação anual, referente às metas e resultados do plano de gestão, ou quando não o gestor não prestar contas à secretaria em um prazo definitivo.

<h3>Processo seletivo prévio é criticado por categoria</h3>

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima critica o processo de seleção prévia às eleições. Para ela, também deputada estadual pelo PT, tal etapa deveria ser realizada após a escolha dos diretores. “Queríamos que o curso preparatório e a avaliação institucional pudessem ocorrer após a escolha democrática, mas será prévio. Quem não passar automaticamente fica descartado como gestor. O correto seria a comunidade educacional escolher o gestor e, depois, a instituição oferecer obrigatoriamente um curso de gestão pedagógica, financeira, administrativa”, comenta.

Para ela, a seleção prévia “vai peneirando como se tivesse muita gente querendo disputar, e não tem”. “Na verdade, cada ano têm menos pessoas querendo, porque a gratificação não é tão atrativa para colocar o CPF na frente, porque ali é o CPF da pessoa que está assumindo toda a responsabilidade da instituição. (A medida) afasta bons diretores que poderiam concorrer. Essa dinâmica, de que vai ter de apresentar plano gestor para comissão avaliadora, não tem melhor forma de entender senão o controle para descartar pretensos concorrentes. A gestão democratizada fica fragilizada”, complementa.&nbsp;

Outros pontos, contudo, são tidos como positivos. “Se há aquele diretor que não presta contas dos recursos da unidade que está administrando, tem de ser eliminado do processo, sim. Defendemos a lisura”, pondera. O ponto citado pela representante sindical é a regra de que, para participar do processo seletivo, o candidato não pode ter sido julgado e condenado por irregularidades, seja na tomada de contas especial, ou outro processo administrativo-disciplinar.

Outros professores da rede municipal de ensino ouvidos pelo POPULAR também teceram críticas ao projeto. Para eles, faltou ouvir a comunidade escolar durante a elaboração do mesmo. Além disso, eles apontam que o novo processo seria “antidemocrático”, ao realizar o processo seletivo prévio.