No primeiro dia após a vitória na eleição em Goiânia, o prefeito eleito Sandro Mabel (UB) já fala em plano de ficar oito anos no cargo e também que quer adotar medidas ainda durante o mandato de Rogério Cruz (SD). Em entrevista a veículos do Grupo Jaime Câmara, na manhã desta segunda-feira (28), ele anunciou o primeiro nome da equipe de transição - o ex-chefe de Gabinete de Iris Rezende Paulo Ortegal - e disse que já tem em mente opções para o secretariado e projetos a serem enviados à Câmara. No entanto, não dá detalhes nem de um nem de outro. Do pouco que antecipa, a questão da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) deve gerar polêmica. Mabel diz que haverá um “tranco forte” e corte pela metade dos custos de serviços da empresa. “Essa companhia não pode custar mais de R$ 25 milhões por mês. Ela está custando mais de R$ 50 milhões por mês”, afirmou à CBN Goiânia. Mais tarde, ao POPULAR, acrescentou que o cálculo inclui pagamentos ao Consórcio Limpa Gyn. Somados, os repasses da Prefeitura são de quase R$ 70 milhões mensais - sendo R$ 49,6 milhões à companhia e R$ 19,6 milhões ao consórcio.