Rubens Salomão

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Em meio ao trabalho para ampliação da base aliada na Câmara Municipal de Goiânia, o prefeito Sandro Mabel (UB) avançou nas primeiras quatro semanas de mandato em aproximação com lideranças do PT e, apesar de não contar com o apoio da bancada da sigla, mantém relação de diálogo. Tanto petistas quanto aliados de Mabel apontam não esperar “oposição raivosa” e acreditam até em “cooperação”.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Os movimentos com objetivo de aparar arestas deixadas pela <a href="https://opopular.com.br/politica/sandro-mabel-e-eleito-prefeito-de-goiania-1.3192146" target="_blank">disputa de 2024</a> foram iniciados já ao fim das eleições, mas com maior intensidade durante o <a href="https://opopular.com.br/politica/apos-vitoria-em-goiania-mabel-diz-que-transic-o-comeca-amanh-1.3192313" target="_blank">período de transição</a>, quando o ex-deputado federal retomou o trânsito em Brasília para, por exemplo, buscar recursos para aplacar a <a href="https://opopular.com.br/cidades/governo-estadual-requisita-170-leitos-ao-hc-1.3212635" target="_blank">crise na saúde</a> e garantir a retomada do projeto de anel viário, junto ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A deputada federal Adriana Accorsi (PT) teve reunião no Paço Municipal na segunda-feira (20), a convite do prefeito, e apresentou disposição em colaborar para viabilizar ações para o que caracterizou como “reconstrução” de Goiânia, além de buscar apoio no governo Lula para projetos na capital.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/alta-exposic-o-personaliza-a-administrac-o-dizem-analistas-sobre-atuac-o-de-mabel-1.3221321" target="_blank">Alta exposição personaliza a administração, dizem analistas sobre atuação de Mabel</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ac-es-midiaticas-em-dias-iniciais-buscam-evidenciar-mabel-1.3221319" target="_blank">Ações midiáticas em dias iniciais buscam evidenciar Mabel</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ac-o-de-deputados-antecipa-disputa-eleitoral-1.3221311" target="_blank">Ação de deputados antecipa disputa eleitoral</a></div>

“Vamos trabalhar pela união e reconstrução do município e para abrir as portas do Governo Federal para a nossa cidade, um compromisso nosso. Eu sigo lutando incansavelmente pela nossa gente”, afirmou Adriana, que terminou o primeiro turno em terceiro lugar, com mais de 168.145 votos.

“Nossa missão era impedir que a extrema direita chegasse à prefeitura. O prefeito Sandro Mabel pode contar comigo para ajudar Goiânia a sair do caos”, disse a deputada.

Apesar da neutralidade após a derrota nas urnas, a direção do PT divulgou nota em que defendia o “dever cívico de derrotar a extrema direita”, o que representou indicação silenciosa de apoio a Mabel contra o Fred, que contava com o apoio insistente e presencial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

<div attr-cid="policy:1.3223167" attr-version="policy:1.3223167:1737656900" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3223167" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3223167', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3223167">webstories (1.3223167)</a></div>

Um dos sinais de Mabel para aproximação com os petistas foi dado logo no discurso de posse, no dia 1º de janeiro, quando o chefe do Executivo agradeceu ao governo Lula pelo auxílio durante a <a href="https://opopular.com.br/cidades/depoimento-de-diretora-da-fundahc-detalha-atuac-o-de-investigados-dentro-da-sms-de-goiania-1.3210924" target="_blank">crise na saúde</a>. “O nosso governo federal teve a sensibilidade de nos ajudar. Agradeço Nisia (Trindade, ministra da Saúde), Padilha (ministro das Relações Institucionais) e ao nosso presidente Lula”, afirmou.

O prefeito ainda rasgou elogios ao principal representante de Goiás na gestão federal, o secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Olavo Noleto. Durante visita do petista a Goiânia, no último dia 10, enquanto ocupava o cargo de ministro interino da SRI, Mabel afirmou: “eu tenho falado com ele diariamente, esse ministro é um espetáculo. Ele tem um cuidado com Goiás muito grande”. Disse ainda que o auxiliar de Lula é “um craque” e que é “muito atencioso”.

O líder do prefeito na Câmara de Goiânia, Igor Franco (MDB), planeja anunciar composição amplamente majoritária no Legislativo municipal na próxima semana e aponta cenário em que a oposição deverá ser formada apenas pelos três vereadores do PT, além de Aava Santiago (PSDB), que tem mantido postura críticas e embates públicos com a gestão. A expectativa, no entanto, é de que a postura dos três petistas na Casa seja “respeitosa”.

A base governista deve chegar a 29 nomes, já que articuladores do Paço Municipal consideram que ainda está em curso aproximação para adesão dos quatro <a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/pl-nacional-inativa-org-o-provisorio-do-partido-em-goias-1.3222728" target="_blank">integrantes do PL</a>, que seguem com postura pública de independência.

“Neste primeiro momento, quem tem falado em ser oposição é basicamente a bancada do PT e a Aava, que apoiou o Sandro, mas teve esse embate recente. Mas o Mabel entende a dificuldade em que a Prefeitura está e, independente da eleição, o mais importante agora é a união em torno de Goiânia. Seja com o PT ou com o PL, o que o Sandro quer é uma resposta objetiva para os problemas da cidade”, avalia a secretária de Governo, Sabrina Garcêz (Republicanos).

A auxiliar do prefeito cita o exemplo de Adirana, que <a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/adriana-se-diz-preocupada-com-gest-o-de-mabel-faria-muito-diferente-1.3219273" target="_blank">disputou o Paço</a> e se manteve oficialmente neutra no segundo turno entre Mabel e Fred Rodrigues (PL), em meio ao apoio de movimentos sociais e lideranças petistas a Mabel. “A Adriana é uma deputada extremamente articulada com o governo federal e a gente precisa de apoio do governo”, aponta Sabrina.

<h2>Oposição</h2>

Apesar de confirmar postura de oposição a Mabel, o vereador Edward Madureira (PT) lembra do apoio dado ao nome apoiado pelo governador Ronaldo Caiado (UB) em Goiânia, com a defesa de “voto crítico” em Mabel.

“Eu mesmo gravei vídeo apoiando a candidatura do Sandro. Então, é oposição, sim, mas a gente não vai colocar obstáculo no que for de interesse da cidade. Uma oposição responsável, vamos dizer assim”, aponta o ex-reitor da UFG.

“Naquilo que ferir os interesses da sociedade ou os princípios do partido, a gente vai se posicionar e fiscalizar. Eu, por exemplo, estou muito preocupado com o que está sendo anunciado na educação. Desde o fechamento de EJA (Educação de Jovens e Adultos), o veto dele na LOA ao plano de carreira dos administrativos, além de uma postura ruim em relação aos servidores, com uma culpabilização generalizada. Todos esses são pontos de atenção”, ressalva Edward.

Já a vereadora e presidente estadual do PT, Kátia Maria, defende que o partido manterá “postura contundente” na oposição à Prefeitura de Goiânia, mas o posicionamento não prejudica a manutenção de diálogo com a gestão e busca por parcerias com o governo Lula.

“O PT é oposição ao Mabel e a nossa postura tem sido contundente. Nessa semana, nós conseguimos uma grande vitória e um derrota para o governo, quando derrubados o decreto de <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-pede-reavaliac-o-ao-tcm-sobre-calamidade-financeira-1.3222505" target="_blank">calamidade financeira</a>, porque o pedido ao TCM começou com a nossa provocação”, afirma a vereadora, em referência ao parecer do Tribunal de Contas dos Municípios que embasou decisão da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) de não aprovar o decreto de Mabel para calamidade pública na Secretaria Municipal da Fazenda.

“Não fica nada da eleição. O que fica é que nós temos dois deputados federais, três vereadores, três deputados estaduais e a presidência da República e nós buscaremos junto ao governo federal aquilo que a gente puder para ajudar e trazer recursos para a cidade. Agora isso não significa que nós somos situação. Não significa que vai participar de governo. Nós somos oposição”, avalia Kátia Maria.

Mabel se aproxima de lideranças petistas por relação com o Planalto

Política

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Matéria - Política

Prefeitura de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia publicou a primeira convocação do Processo Seletivo Simplificado de Substituição (PSS), onde 904 profissionais foram chamados para atuar de forma temporária em escolas que há necessidade de substituição de servidores efetivados afastados por motivos legais. Os profissionais chamados vão atuar como auxiliares de atividades educativas.

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Entre os motivos das ausências temporárias dos servidores estão: licença-saúde, licença-maternidade, licença para tratamento de doença em família, licença-prêmio, entre outras.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="http://opopular.com.br/cidades/gest-o-de-rogerio-cruz-abandonou-4-8-mil-livros-motivacionais-de-r-1-2-mil-1.3230509" target="_blank">Gestão de Rogério Cruz abandonou 4,8 mil livros motivacionais de R$ 1,2 mil</a> 
<a href="http://opopular.com.br/economia/prefeitura-de-itumbiara-abre-inscric-es-para-concurso-com-salarios-de-ate-r-8-mil-1.3229885" target="_blank">Prefeitura de Itumbiara abre inscrições para concurso com salários de até R$ 8 mil</a>&nbsp; 
<a href="http://opopular.com.br/cidades/sme-planeja-bolsa-uniforme-para-estudantes-da-rede-municipal-em-goiania-1.3229653" target="_blank">SME planeja bolsa uniforme para estudantes da rede municipal em Goiânia</a>&nbsp;</div>

A <a href="https://drive.google.com/file/d/1e_il5iP4eR9l_3MMJ6XT4zJ87BII3EEP/view?usp=sharing" target="_blank">lista com os convocados</a> foi divulgada nesta quinta-feira (13) e pode ser acessada&nbsp;<a href="https://drive.google.com/file/d/1e_il5iP4eR9l_3MMJ6XT4zJ87BII3EEP/view?usp=sharing" target="_blank">neste link.</a>&nbsp;

Para consultar a relação de documentos solicitados os candidatos precisam acessar o <a href="https://www.goiania.go.gov.br/" target="_blank">site da prefeitura</a> e se apresentar nas Coordenadorias Regionais de ensino onde fizeram sua inscrição.&nbsp;

Conforme a Secretaria Municipal de Educação (SME), o prazo para entregar a documentação vai do dia 17 ao dia 21 de fevereiro, das 8h às 12h e das 14h às 17h. &nbsp;

Prefeitura de Goiânia convoca mais de 900 profissionais para a Educação; veja lista

Economia

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PROCESSO SELETIVO

Em entrevista aos veículos do Grupo Jaime Câmara, nesta quarta-feira (12), o prefeito Sandro Mabel afirmou que demitirá 2,5 mil funcionários da Comurg. Segundo Mabel, seriam afastados 1,2 mil aposentados e 1,3 mil pessoas que não trabalham. A empresa já rescindiu os contratos de 421 comissionados. Nesta sexta-feira (14) a direção da empresa apresentou o plano de reestruturação da Comurg ao prefeito com uma lista de 692 aposentados a serem demitidos. Chega-se, assim, a mil nomes, ainda distante dos 2,5 mil citados por Mabel.

Nem assessores diretos do prefeito sabem de onde o prefeito tirou esse número. Apesar de ressalvarem que a lista de 692 ainda é parcial, eles acham difícil o corte chegar a 2,5 mil funcionários, o que leva à hipótese de que o prefeito foi impreciso, provocando ruídos desnecessários em um assunto delicado, seja pelo impacto negativo no ambiente interno da Comurg, seja por divulgar informações confusas de um assunto tão grave.

Seja como for, o plano da Comurg para seu saneamento avançou. Além da lista dos demissionáveis, a empresa detalhou o custo dessas demissões, que somam R$ 100 milhões, a proposta de quitar as rescisões em cinco parcelas de R$ 20 milhões cada, os cortes com custeio e manutenção e o plano de pagar suas dívidas – com exceção do passivo tributário – com precatórios, requisições de pequeno valor (RPVs), que são as dívidas judiciais de até 30 salários-mínimos, e com fornecedores, todas estimadas em R$ 90 milhões. Mabel pediu mais detalhamento dos custos das demissões e um corte maior nas demais despesas.

O plano vai ser revisto pela direção da Comurg, mas a intenção da equipe do prefeito é que ele seja apresentado para o Ministério Público e ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) nesta próxima semana. Os dois órgãos receberão o projeto detalhado sobre como serão gastos os R$ 190 milhões que o Tesouro pretende aplicar na empresa, além dos cortes que fará, como a redução da folha de pagamento que foi R$ 30,2 milhões em janeiro para R$ 20 milhões até junho. Consolidou-se também nesta última semana o entendimento jurídico de que a aplicação desse dinheiro não necessitará de autorização da Câmara de Goiânia.

Conforme informei na coluna anterior, a promotora Leila Maria de Oliveira, da 50ª Promotoria de Justiça, estava convencida de que este caso não configura aporte de capital do acionista majoritário na sua empresa, situação que exige aprovação do Legislativo, mas pagamento de dívidas pelo acionista, o que exigiria apenas a previsão do gasto na Lei Orçamentária Anual (LOA) na rubrica apropriada. Isso não será problema para Mabel, pois a Câmara já o autorizou a fazer a suplementação orçamentária de até 50% da receita discricionária prevista para 2025. Os vereadores, portanto, deram carta branca ao prefeito, que agora poderá usá-la como bem entender.

Se esse entendimento prevalecer, a Câmara não terá protagonismo neste debate de injeção de capital na Comurg como teve na gestão de Rogério Cruz. Aliás, isso já incomoda alguns vereadores. Na semana passada, o assunto Comurg prevaleceu nas discussões em plenário. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Luan Alves, apresentou requerimento solicitando informações à Comurg sobre demissões de comissionados. Luan é filho do deputado estadual Clécio Alves, um dos políticos que tinha forte influência na Comurg.

Se os planos da equipe de Mabel derem certo, esse debate perderá força política e ocorrerá entre prefeitura e os órgãos de controle. Há décadas a gestão da Comurg está politizada, resultando numa empresa custosa ao erário municipal (ela recebeu ao menos R$ 523 milhões em 2024) para a prestação de um serviço de baixíssima qualidade. Sua despolitização, portanto, é de interesse público, assim como um debate transparente e público, e com informações precisas, sobre seu custo/benefício. Afinal a população continuará a pagar essa conta, ainda que reduzida a R$ 35 milhões por mês, como quer o prefeito.

Cileide Alves, jornalista

Novo capítulo da série Comurg

Opinião

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Cileide Alves

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A Prefeitura de Goiânia planeja repassar R$ 20 milhões mensais à Companhia de Urbanização da capital (Comurg) em cinco parcelas para bancar <a href="https://az.opopular.com.br/politica/diretor-da-comurg-mantido-por-mabel-recebeu-r-115-mil-em-acerto-1.3230089" target="_blank">acertos trabalhistas</a> na demissão de aposentados da empresa. A informação consta no plano para o equilíbrio das contas que vem sendo formatado pela companhia e que deve ser apresentado na próxima semana em audiências no Ministério Público Estadual (MP-GO) e no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO).

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Os repasses mensais para rescisões totalizam R$ 100 milhões e compõem o total de R$ 190 milhões a serem destinados à Comurg, como revelou o POPULAR em 30 de janeiro. Como o prefeito Sandro Mabel (UB) já vinha afirmando, a gestão pretende apresentar uma proposta de repasse que não precisaria de autorização da Câmara de Goiânia.

A ideia inicial era fazer um aporte de capital na empresa, de forma semelhante a propostas feitas pelo ex-prefeito Rogério Cruz (SD) e barradas pelo próprio Legislativo ou pelo MP-GO. As tentativas de Cruz tiveram valores bem menores, de R$ 30,7 milhões em 2022 e de R$ 68,4 milhões em 2023.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://az.opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/mabel-diz-que-demiss-es-na-comurg-podem-chegar-a-2-5-mil-1.3230245" target="_blank">Mabel diz que demissões na Comurg podem chegar a 2,5 mil</a> 
<a href="https://az.opopular.com.br/politica/diretor-da-comurg-mantido-por-mabel-recebeu-r-115-mil-em-acerto-1.3230089" target="_blank">Diretor da Comurg mantido por Mabel recebeu R$ 115 mil em acerto</a> 
<a href="https://az.opopular.com.br/politica/plano-para-comurg-reforca-ac-es-e-cortes-em-andamento-1.3228976" target="_blank">Plano para Comurg reforça ações e cortes em andamento</a></div>

Agora, no entanto, a tese é de que a acionista majoritária (Prefeitura) buscará sanar o <a href="https://opopular.com.br/politica/aporte-na-comurg-aparentemente-n-o-precisaria-de-lei-diz-mabel-1.3228990" target="_blank">déficit da companhia</a>, considerando que ela é dependente do Executivo, e, portanto, bastaria a iniciativa da gestão.

O plano detalhado da destinação dos recursos foi uma cobrança do próprio MP-GO ao comentar a disposição da Prefeitura em transferir o valor. Em reunião com o prefeito nesta sexta-feira (14), a direção da Comurg apresentou o documento mais estruturado, mas ainda houve pedido de adequações em cortes de custo operacional.

A previsão é que a folha de pessoal seja de cerca de R$ 20 milhões no mês de junho deste ano, o que representa a metade do custo na comparação com janeiro do ano passado. No primeiro mês da atual gestão, já houve redução de R$ 13 milhões - de R$ 42,9 milhões para R$ 30,2 milhões.

Apesar de a direção da Comurg estimar entre 800 e 1,2 mil o número de aposentados, levantamento parcial incluído no plano aponta a identificação de 692 nomes. Um recadastramento dos servidores está em andamento na companhia, com previsão de fechamento também na próxima semana.

A companhia ainda não deu informações sobre a previsão de Mabel de que as demissões podem alcançar outros <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-volta-a-falar-sobre-afastamento-de-servidores-da-comurg-1.3228093" target="_blank">1,3 mil servidores efetivos</a> que não estariam trabalhando adequadamente. A gestão não apresentou critérios para definir essa lista nem o custo das verbas rescisórias neste caso.

<div attr-cid="policy:1.3228213" attr-version="policy:1.3228213:1738854713" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3228213" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3228213', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3228213">webstories afastamento (1.3228213)</a></div>

Além dos R$ 100 milhões para acertos, o plano prevê pagamentos de precatórios e requisições de pequeno valor (RPVs), em valor aproximado de R$ 23 milhões, também com repasses mensais. Conforme mostrou o POPULAR na quinta-feira (13), a Comurg fechou acordo com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para quitar as dívidas trabalhistas que ficaram em aberto em 2024 e ter um planejamento para o pagamento este ano.

Haveria ainda pagamentos de dívidas com fornecedores, em valores ainda não detalhados pela gestão.

Paço prevê repasse de R$ 20 milhões por mês para sanear Comurg

A decisão do prefeito Sandro Mabel (UB) de não priorizar o envio de projetos de lei à Câmara de Goiânia remete às últimas três passagens de Iris Rezende no comando do Paço Municipal.

Levantamento feito pela coluna mostra que em 2005, 2009 e 2017 o emedebista pouco demandou os vereadores e evitou matérias polêmicas. Quando retornou à Prefeitura, há 20 anos, a sua primeira proposta só foi encaminhada ao Legislativo no dia 7 de abril. Já no primeiro ano de seu último mandato, a primeira proposta foi enviada em 20 de fevereiro para implementar remissão de juros e anistia de mora relativas ao IPTU. A segunda, em 17 de abril, foi a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que é obrigatória.

Um irista ouvido pela coluna resume a estratégia em tom de brincadeira: “Era fácil para o Iris se relacionar com a Câmara porque praticamente não tinha projeto polêmico.” O mesmo personagem lembra que naquele mesmo ano o ex-prefeito se deu ao luxo de não definir uma liderança na Casa.

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Brigar pra quê?

Iris chegou a enviar à Câmara uma proposta de revisão do Plano Diretor, mas acabou retirando depois. A matéria só foi aprovada durante a gestão seguinte, de Rogério Cruz (SD).

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Conselheiro

Ex-conselheiro do TCM, Paulo Ortegal foi braço direito de Iris e coordenou a transição de Mabel.

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Porteira aberta

Assim como fazia Iris, Mabel tem oferecido o básico aos secretários, não indo muito além da chefia de gabinete. O restante dos cargos passa por seu crivo.

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Política

Mabel voltou à Câmara na noite desta quinta (13). Decidiu, de última hora, participar de sessão especial em comemoração aos 45 anos do PT.

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Boa vizinhança

Antes de a sessão começar, o prefeito se reuniu com integrantes da cúpula petista na sala de reuniões da presidência da Câmara.

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Presença - Sandro Mabel participa de sessão especial em comemoração ao aniversário do PT. (Divulgação)

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Lei Oruam

O líder de Mabel na Câmara, Igor Franco (MDB), apresentou projeto de lei que proíbe à administração pública da capital a contratação de shows com apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas. O texto foi copiado da proposta apresentada em São Paulo pela vereadora Amanda Vertorazzo (UB). Com adaptações a Goiânia, claro.

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Podcast de volta

O primeiro episódio da nova temporada do Giro 360 já está disponível. A reestreia tem como foco o início da gestão de Sandro Mabel. No primeiro bloco, o programa trata das ações que o novo prefeito priorizou nesses pouco mais de 40 dias de gestão. No segundo, a pauta é a relação com a Câmara, com mais detalhes do destaque da coluna de hoje.

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Novidades

O Giro 360 volta com quadro, trilha e logo novos. Vem mais novidade por aí, mas o trio segue o mesmo e é formado, além deste colunista, por Júlio Lacerda (subeditor de Notícias do POPULAR) e Rubens Salomão (repórter de política).

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Pergunta para:

Rubens Otoni

Deputado federal pelo PT

<img attr-cid="policy:1.3207663" attr-version="policy:1.3207663:1733563974" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3207663/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Deputado federal pelo PT Rubens Otoni (O Popular)

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Qual a expectativa sobre a relação das novas mesas diretoras do Congresso Nacional com o governo Lula? Vai melhorar?

A tendência é de ser melhor, mas eu não diria que vai ter muita diferença. As mesas passadas não foram ruins. O governo Lula aprovou mais de 80% das matérias enviadas. É claro que não aprovou tudo porque não tem maioria. A nossa expectativa é de fortalecera a democracia e respeito à diversidade de pensamentos.

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Arremate:

Novo mandato -&nbsp;A nova gestão da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO) toma posse nesta sexta-feira (14), às 17 horas, no Centro de Cultura, Esporte e Lazer (CEL) da entidade. Reeleito no ano passado, o presidente Rafael Lara Martins inicia novo mandato de três anos.

Segunda edição -&nbsp;O Sistema OCB/GO lança nesta sexta, às 17 horas, no HUB Goiás, a segunda edição do CoopsParty Summit Goiás, que será realizada nos dias 3 e 4 de novembro. A primeira, realizada há pouco mais de três meses, reuniu mais de 2 mil pessoas no Centro de Convenções da PUC Goiás.

Correção -&nbsp;O Hospital Santa Helena anunciou a implementação da cirurgia robótica Da Vinci.

Relação de Mabel com a Câmara emula a de Iris em suas últimas gestões

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