As leis de Goiás que estabeleceram verbas indenizatórias acima do teto do funcionalismo ou as preveem como “excedente salarial” estão suspensas em caráter liminar até o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) movida pelo procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da ação, André Mendonça, entendeu que existem evidências claras da inconstitucionalidade das legislações goianas e perigo no caso de uma demora no julgamento. A análise da ADI está marcada, no plenário virtual da Corte, para o dia 11 de agosto, e a liminar foi concedida no último sábado (dia 21) pelo relator. Para Mendonça, “com base nos argumentos, esgotados em pronunciamentos, entendo plenamente evidenciado o fumus boni iuris (impressão de que há indícios de inconstitucionalidade”, afirmou o ministro.