O ministro Luís Roberto Barros, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), disse enxergar o Poder Judiciário como imune às paixões políticas. De acordo com ele, as decisões de magistrados são divisivas da sociedade e é natural que gerem insatisfação. A declaração foi dada na abertura do Ano Judiciário nesta segunda-feira (3). No discurso, o presidente fez uma fala de união entre os três Poderes dois dias depois de os novos presidentes do Congresso darem recados ao Supremo. Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular, para que permaneçam imunes às paixões políticas de cada momento. O título de legitimidade desses agentes é a formação técnica e a imparcialidade na interpretação da Constituição e das leis", disse.