O deputado federal Luis Miranda apresentou um requerimento à Polícia Federal pedindo autorização para comprar uma arma de fogo. O documento enviado à PF afirma que o parlamentar vem sofrendo ameaças de morte “virtuais e pessoais” e revela que já teve até “sua residência invadida”.“Nos últimos tempos, devido a uma série de denúncias que o mesmo fez publicamente, vem sofrendo ameaça contra a sua vida e de sua família”, diz o texto que justifica o pedido. Ele afirma que tem “habilidades com armas de fogo” e treinamentos feitos no Brasil e no exterior que o tornam apto a usá-las.Na semana passada, Miranda foi à CPI da Covid com seu irmão, o servidor Luis Ricardo Fernandes Miranda, para denunciar um esquema irregular na aquisição da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde.Os dois levaram a crise para dentro do Palácio do Planalto ao revelar que informaram o presidente Jair Bolsonaro sobre a existência de um possível esquema para a importação do imunizante.O irmão de Luis Miranda discute com a PF a possibilidade de ser incluído no programa de proteção a testemunhas.Já o deputado pediu escolta armada para a Câmara dos Deputados. O pedido foi negado, e ele então decidiu comprar uma arma de fogo para ter, segundo o requerimento que apresentou, “algum mecanismo de defesa pessoal”.“Eu não sinto medo de grupo criminoso organizado. Eu temo pelo ataque de algum maluco”, afirmou ele à reportagem.“O próprio presidente Jair Bolsonaro deveria estar preocupado com a minha segurança”, segue Miranda. No requerimento, ele cita o “golpe de faca” sofrido pelo presidente na campanha eleitoral de 2018 e o assassinato deMarielle Franco, no Rio de Janeiro.

Miranda pede autorização à PF para comprar arma de fogo e se defender 'de retaliação política'

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Matéria - Política

O fato mais notável da política nesta semana veio de uma cena que, por pouco, não terminou em tragédia, o bate-boca do advogado Kowalsky Ribeiro, procurador-geral da Câmara de Goiânia, que estava armado, com Sérgio Dornelles, chefe de gabinete do vereador Sargento Novandir, nas dependências do Legislativo. O enfrentamento entre os dois e, posteriormente, a reação do vereador, que usou colete balístico no plenário para supostamente se defender do procurador, revela falta de inteligência emocional para a representação política, seja como funcionário público ou parlamentar.Essa confusão foi atenuada somente na quinta-feira (8) – depois de o presidente Romário Policarpo voltar de uma viagem, em dias de sessões ordinárias, para acompanhar o time do Vila Nova em Belo Horizonte –, com a tardia decisão da mesa diretora de forçar os dois brigões a se demitirem. Mas não foram apenas as cenas da briga e a imagem de um vereador com colete à prova de balas, indicando que o plenário é um lugar perigoso, portanto, que deve ser evitado por medida de segurança, o que de pior aconteceu.Na quinta, a Câmara aprovou um projeto de lei para regulamentar as emendas impositivas, com artigo que permite repasses a ONGs independentemente da existência de vínculo jurídico prévio com a administração pública. A correria para aprovação do projeto ocorreu depois de o Paço Municipal vetar R$ 89 milhões dessas emendas, de um total de R$ 176 milhões, sendo a maior parte delas (R$ 82 milhões) destinadas à saúde.O Paço alegou impedimento objetivo de transferir recursos públicos carimbados, como são as verbas da saúde, para entidades que não estão cadastradas no CNES, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, sistema do Ministério da Saúde que reúne informações sobre todos os estabelecimentos de saúde no Brasil, sejam públicos ou privados, ou com produção no SUS. Vários vereadores manifestaram revolta contra o ato da prefeitura na sessão de quinta-feira (Anselmo Pereira, Henrique Alves, Aava Santiago, William Veloso e Wellington Urzeda, entre outros), por considerarem que é obrigação do Executivo cumprir emenda impositiva.Especialistas em orçamento público concordam com a obrigação, mas dizem que o Executivo não só pode, como deve questionar o mérito de emendas, quer dizer, a destinação. Não é por ser impositiva que uma emenda pode descumprir regras legais, como a exigência de CNES para ONGs com direito a receber recursos do SUS. Aliás, como já faz o governo de Ronaldo Caiado, que editou o decreto nº 10.634/2025, com as mesmas exigências para emendas impositivas de deputados estaduais.A Câmara se rebelou quando o prefeito Sandro Mabel tentou fazer o mesmo no município, e reivindicou para si o direito de estabelecer esse regulamento. Agora aprovou esse projeto, que certamente passará em última votação na próxima semana, e que, ao que tudo indica, tende a regulamentar, sim, mas o mau uso desses recursos públicos, haja vista, o comportamento de vários vereadores que já destinaram milhões de reais em emendas a ONGs de histórico questionável ou ligadas a pessoas com relações com o autor delas.Em seu primeiro discurso como papa, Leão XIV pregou “uma igreja sinodal”. A palavra pouco conhecida nos meios leigos significa “assembleia regular de párocos e outros padres, convocados pelo bispo local”. É a igreja do diálogo, da democracia e bem que poderia estimular os vereadores a também fazerem uma Câmara que escuta os munícipes, e não que fala para eles pelas redes sociais. Se houvesse a escuta, os parlamentares (aí incluem-se os estaduais e os congressistas) não estariam tão voltados a legislarem quase exclusivamente para si próprios e tão divorciados de seus eleitores.Se o eleitor não se sente representado, mas os políticos ainda assim conseguem permanecer na atividade política, a saída é ignorar a política, alimentando um círculo vicioso: quanto mais desgastada a política, mais ela repele o público e mais atrai pessoas sem as condições necessárias para bem representar o cidadão. E assim os parlamentos cada vez mais promovem descalabros, como o aumento do número de deputados federais, e o quase bangue-bangue na Câmara Municipal.

Descalabro atrás de descalabro

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Cileide Alves

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Um homem de 48 anos foi preso no loteamento Tupinambá dos Reis, em Goiânia, após alegar que teria sido vítima de uma tentativa de homicídio. A ação foi conduzida por equipes do Batalhão de Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), 6° Batalhão, 30° Batalhão e Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO).

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Como o nome do suspeito não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa até a última atualização desta matéria.&nbsp;

O caso aconteceu na manhã da última quarta-feira (19). Inicialmente, o vigilante alegou ter sido vítima de um atentado, mas, após investigação, a Polícia Militar (PM) descobriu que a história era falsa.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-condenado-por-tentativa-de-homicidio-e-preso-em-hospital-minutos-antes-de-passar-por-cirurgia-1.3233156" target="_blank">Homem condenado por tentativa de homicídio é preso em hospital minutos antes de passar por cirurgia&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-de-falso-sequestro-de-mulher-para-divulgar-hospital-veterinario-assusta-moradores-de-mineiros-1.3233123" target="_blank">Vídeo de falso sequestro de mulher para divulgar hospital veterinário assusta moradores de Mineiros&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresarios-se-tornam-reus-por-fraudar-contratos-com-saneago-1.3233113">Empresários se tornam réus por fraudar contratos com Saneago&nbsp;</a></div>

Segundo o tenente da PM, Victor Borges Monteiro, o homem estava em seu posto de serviço por volta das 5h da manhã quando efetuou acidentalmente um disparo de arma de fogo em seu próprio braço. Temendo punições administrativas da empresa onde trabalha, ele tentou encobrir o ocorrido disparando contra seu capacete e alegando ter sido alvo de uma tentativa de homícido.

<cite>Foi iniciada uma investigação para localizar o suposto autor do crime. No entanto, com a apuração dos fatos, constatamos que a versão apresentada pela vítima não era verdadeira. Ele será apresentado à Central de Flagrantes pelos crimes de denunciação caluniosa, disparo de arma de fogo em via pública e comunicação falsa de crime”, afirmou o tenente.</cite>

O vigilante foi autuado e levado às autoridades competentes, onde responderá pelos crimes de&nbsp;denunciação caluniosa, disparo de arma de fogo em via pública e comunicação falsa de crime.

Vigilante é preso suspeito de atirar no próprio braço e mentir para a polícia que tinha sido alvo de atirador

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Homem é detido

fast food

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Um casal denuncia que foi ameaçado por um policial militar armado enquanto fazia um pedido em um drive-thru de uma rede de fast food, no setor Marista, em Goiânia. O caso aconteceu na última segunda-feira (15). De acordo com o casal, o policial teria se irritado com a demora deles em finalizar o pedido.&nbsp;

Por não ter tido o nome divulgado, o POPULAR não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem. Em nota, a Polícia Militar afirmou que já determinou a instauração de um procedimento administrativo para analisar a conduta do policial militar. Segundo a corporação, o policial estava em horário de folga.&nbsp;

Leia também:

<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-e-baleado-durante-fiscalizac-o-na-regi-o-da-44-videos-mostram-confus-o-1.3029514" target="_top">-&nbsp;Homem é baleado durante fiscalização na Região da 44; vídeos mostram confusão</a>

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<a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-cumpre-mandados-contra-suspeitos-de-desviar-valores-do-auxilio-emergencial-de-vitimas-de-25-estados-1.3029433" target="_blank">-&nbsp;Operação cumpre mandados contra suspeitos de desviar valores do Auxílio Emergencial de vítimas de 25 estados</a>

<img attr-cid="policy:1.3029570" attr-version="policy:1.3029570:1684433765" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3029570/casal bk.PNG?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Casal denuncia que foi ameaçado por um policial militar armado, em rede de fast food (Reprodução/Arquivo Pessoal)

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Ameaça

À Polícia Militar (PM), o casal contou que estava fazendo um pedido a pé no drive-thru da lanchonete porque o horário para atendimento do balcão já havia se encerrado. O momento foi registrado por câmeras de segurança do local.&nbsp;

Segundo as vítimas, enquanto aguardavam, o policial, que estava dentro do carro, na fila do drive-thru, desceu do veículo e perguntou, irritado, se o casal iria demorar muito com o pedido.

Na sequência, as vítimas relataram que o policial e o rapaz começaram a discutir, momento em que o policial sacou uma arma e os ameaçou. O casal então correu para o interior da loja seguido pelo suspeito, que teria continuado com as ameaças.&nbsp;

As ameaças teriam cessado apenas quando o casal falou ao suspeito que a polícia estava sendo chamada. Ciente disso, o homem armado teria desistido da ideia e ido embora.&nbsp;

Nota da Polícia Militar na íntegra:

“NOTA À IMPRENSA&nbsp;

A propósito da solicitação de nota sobre fato ocorrido envolvendo um policial militar em um drive-thru, em Goiânia, a Polícia Militar de Goiás informa: A Polícia Militar de Goiás já determinou a instauração de um Procedimento Administrativo para análise da conduta do policial militar, que se encontrava em horário de folga. A Instituição reitera que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta.&nbsp;

Goiânia, 17/05/2023.”&nbsp;

PM ameaça casal com arma após reclamar de demora em fila de drive-thru de fast food; vídeo

Ameaça

Atualizada às 12h55.Em depoimento à Polícia Civil, a maquiadora Isabella Lacerda, de 20 anos, contou que o namorado, um empresário de 40, teria mostrado uma arma de fogo para ela e dado tiros para cima enquanto a agredia e torturava, em Goiânia. O crime aconteceu na última sexta-feira (9), após o suspeito se irritar pelo fato de Isabella ter saído para beber com familiares.Segundo a delegada Tereza Magre, a vítima procurou a delegacia na madrugada de sábado (10) para denunciar que havia sido agredida e torturada pelo namorado após ele ir até a casa dela e a obrigado a entrar no carro dele.O homem teria ficado irritado após a jovem fazer uma chamada de vídeo com ele na tarde de sexta e aparecer bebendo cerveja na casa de um parente.O empresário teria transitado com a vítima por quase duas horas, a submetendo a vários tipos de agressões e, em um dado momento, teria dado três tiros para cima.Em um vídeo, Isabella conta que só conseguiu se livrar após mandar sua localização para a mãe e a mulher ir buscá-la.Leia também:<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/jovem-denuncia-que-foi-torturada-e-agredida-com-arma-por-ex-namorado-em-goi%C3%A2nia-1.2576576" target="_blank">-&nbsp;Jovem denuncia que foi torturada e agredida com arma por ex-namorado, em Goiânia</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/homem-suspeito-de-espancar-e-torturar-a-ex-namorada-tem-pris%C3%A3o-convertida-em-preventiva-em-goi%C3%A2nia-1.2576834" target="_blank">- Homem suspeito de espancar e torturar a ex-namorada tem prisão convertida em preventiva, em Goiânia</a>Conforme a delegada Tereza Magri, o homem já foi preso agrante em 2021 pelo crime de porte ilegal de arma. No entanto, saiu após pagar fiança.O suspeito foi preso em flagrante após o irmão da vítima descobrir que ele estava em casa, no setor Leste Universitário, após o crime. O empresário passou por uma audiência de custódia neste domingo (11) e teve a prisão convertida em preventiva.Ainda segundo Tereza, a princípio, ele pode responder por lesão corporal, injúria e ameaça.&nbsp;No entanto, a Polícia Civil também vai investigar os disparos de arma de fogo e a possível situação de sequestro e cárcere privado.

Empresário teria dado tiros para cima enquanto agredia a ex-namorada, em Goiânia, diz polícia

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