Em ação civil pública protocolada nesta segunda-feira (13), o Ministério Público de Goiás (MP-GO) aponta “vínculos pessoais, funcionais e políticos” entre os principais dirigentes do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) e o governo de Goiás. No processo, a promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira, da área de Defesa do Patrimônio Público, pede nulidade do termo de colaboração entre o Ifag e o estado, firmado sem chamamento público, para realização de obras em rodovias, com recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra), abastecido com a taxa do agro. A promotora também pede a nulidade dos contratos entre o Ifag e as empresas executoras, a inconstitucionalidade das leis que regem a parceria e a condenação dos envolvidos ao ressarcimento dos valores eventualmente pagos, em caso de dano ao erário. O mesmo tema é alvo de ação direta de inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo PT nacional no Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada. Na sexta (10), o ministro Alexandre de Moraes concedeu liminar suspendendo as leis que regem a relação entre Ifag e estado de Goiás.