O Ministério Público de Goiás (MP-GO) autorizou um pagamento extra a promotores e procuradores de Justiça neste mês de dezembro referente a abonos compensatórios por acúmulo de trabalho e por plantões. O acréscimo nas indenizações pode variar de R$ 10,7 mil a R$ 12,5 mil, a depender do nível da carreira - além de um terço que já era pago para acervo. O MP-GO não informou o impacto financeiro da medida e respondeu apenas que “a decisão e os limites estabelecidos consideram o interesse público e observam a disponibilidade orçamentária e financeira”. Entre servidores, que reclamam de falta de valorização, o bônus a promotores e procuradores está sendo chamado de “mimo natalino”. De natureza indenizatória, as verbas extras não estão sujeitas ao corte do teto constitucional, contribuindo para o pagamento de supersalários. O limite estabelecido pela Constituição Federal é a remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de R$ 46,3 mil. Em Goiás, os vencimentos variam de R$ 35,8 mil (promotor de Justiça de entrância inicial) a R$ 41,84 mil (procurador de Justiça).