O prefeito de Iporá, Naçoitan Leite (sem partido), se entregou à Polícia Civil, nesta quinta-feira (23), após cinco dias desde que o mandado que determinou sua prisão foi publicado. O período em que esteve foragido levantou a suspeita sobre a existência de uma rede de proteção que pode ter colaborado para que ele conseguisse evitar a prisão por quase uma semana. A possibilidade é citada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) como preocupação.

Naçoitan é suspeito de ter invadido a casa da ex-mulher Hayzza Haytt Souza Alves na madrugada do dia 18 de novembro e disparado pelo menos 15 tiros contra a porta do quarto em que ela estava com o atual namorado. Em depoimento, o prefeito alegou que não se lembra dos detalhes daquela noite.

Para entrar no local, <a href="https://opopular.com.br/cidades/caminhonete-que-prefeito-usou-para-invadir-casa-da-ex-antes-de-disparar-serie-de-tiros-e-apreendida-diz-policia-1.3085379" target="_blank">o prefeito bateu com uma caminhonete contra o portão</a> da residência. Além disso, ele é suspeito de ter voltado ao local na manhã após o suposto crime e furtado um aparelho em que constavam as gravações de câmeras de segurança da casa. A invasão ao local com a caminhonete e o retorno à residência foram registradas por câmeras e as imagens divulgadas ao longo desta semana.

“Também (existe) preocupação com essa suposta rede de apoio e essas pessoas que supostamente o apoiaram nesses cinco dias de fuga. Isso precisa ser apurado. É preciso que seja apurado também como a polícia procedeu ao longo desses cinco dias, na busca, na localização do prefeito”, afirmou o promotor Luiz Gustavo Soares Alves, em entrevista coletiva após a audiência de custódia de Naçoitan, na tarde desta quinta. Alves disse também que estes pontos serão melhor apurados a partir do inquérito policial.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/base-demonstra-apoio-ao-prefeito-depois-de-pris-o-1.3086346" target="_blank">Base demonstra apoio ao prefeito depois de prisão</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeito-de-ipora-suspeito-de-serie-de-tiros-contra-a-ex-deixa-forum-com-uniforme-de-presidiario-e-algemado-video-1.3086244" target="_blank">Prefeito de Iporá suspeito de série de tiros contra a ex deixa fórum com uniforme de presidiário e algemado; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeito-de-ipora-suspeito-de-disparar-serie-de-tiros-contra-a-ex-diz-a-policia-que-perdeu-a-memoria-1.3086107" target="_blank">Prefeito de Iporá suspeito de disparar série de tiros contra a ex diz à polícia que ‘perdeu a memória’</a></div>

Ainda segundo o promotor, o Ministério Público não tem informação sobre onde Naçoitan se escondeu nos últimos cinco dia ou quais pessoas supostamente o ajudaram. Com grande repercussão na cidade, a fuga do prefeito levantou diferentes teorias entre moradores, como o uso de fazendas e hotéis como esconderijos. Entre os cidadãos, a reportagem encontrou diferentes posicionamentos, como pessoas que mantêm o apoio ao prefeito e outras que comemoraram a prisão de Naçoitan.

A suposta “rede de apoio” também foi comentada pelo titular da 7ª Delegacia Regional da Polícia Civil, Ramon Queiroz. Em entrevista coletiva em Goiânia, o delegado afirmou que o foco da equipe é finalizar o trabalho relacionado à tentativa de homicídio e feminicídio. “Se houve favorecimento pessoal, se houve ajuda para que o prefeito fugisse ou permanecesse desaparecido até o momento da sua apresentação, isso será objeto de investigação em autos apartados pela Polícia Civil”, afirmou Queiroz.

O delegado enalteceu o trabalho realizado pela Polícia Civil na investigação e informou que os advogados informaram que Naçoitan compareceria na delegacia nesta quinta para o cumprimento do mandado de prisão. Ainda de acordo com o delegado, além de tentativa de feminicídio e homicídio, o prefeito também deve ser indiciado por fraude processual e por porte de arma de fogo de uso restrito.

Queiroz relata que, ao se apresentar na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Iporá (Deam), Naçoitan entregou uma arma que tinha numeração suprimida. O delegado explica que a perícia da Polícia Técnico-Científica apontou que foram usadas duas armas dentro da casa. Questionado sobre o tema, Naçoitan disse que não se lembrava quantas armas usou. Segundo Queiroz, no depoimento, o prefeito também informou que tem outras três armas de fogo registradas em seu nome.

Acompanhado do advogado, <a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeito-de-ipora-suspeito-de-invadir-e-disparar-serie-de-tiros-na-casa-da-ex-se-entrega-a-policia-apos-5-dias-foragido-1.3086010" target="_blank">Naçoitan se entregou à polícia</a> por volta das 6h desta quinta. Segundo o delegado Igor Moreira, que atua na Deam, o prefeito prestou depoimento, e foi levado à Unidade Prisional Regional de Iporá por volta das 8h. No período da tarde, Naçoitan passou por audiência de custódia, quando sua prisão preventiva foi mantida. O prefeito chegou ao Fórum de Iporá com uniforme amarelo do sistema prisional e chinelos. Na saída, Naçoitan estava algemado.

Ao POPULAR, Moreira destacou que equipes da Polícia Civil de Iporá, cidades vizinhas e de Goiânia estavam empenhadas na busca pelo prefeito, mas não foi possível localizá-lo. “Tinha muitas equipes procurando. Ele não foi preso antes porque realmente não havia sido encontrado. Nós não tínhamos essa informação de onde ele estava, senão (uma equipe) teria deslocado até lá. A partir de informações que foram surgindo ao longo desses últimos cinco dias sobre os locais onde ele poderia estar, equipes se deslocaram. Mas quando chegaram, verificaram que ele não estava”, argumentou Moreira.

Depoimento 

Na entrevista coletiva, Ramon Queiroz relatou que, no depoimento, Naçoitan demonstrou arrependimento e alegou que não se lembra de detalhes da madrugada do dia 18. Naquela noite, foi celebrada festa de 75 anos de Iporá. “Ele não se lembra de ir até a casa da ex-namorada, ele afirmou que está fazendo uso de remédios, passou por uma cirurgia no estômago, o que causou ainda mais perca de memória”, disse o delegado.

Queiroz disse que, no depoimento, o prefeito disse que acordou dentro de sua caminhonete em uma estrada vicinal e se lembrou apenas de fragmentos da noite anterior. Naçoitan afirmou que, depois disso, foi até sua fazenda, e, em seguida, até a casa da ex-esposa para buscar um aparelho DVR (gravador de vídeo digital) porque era o dono. A Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão nesta quinta na suíte de um hotel de Iporá em que Naçoitan estava morando, mas não encontrou o aparelho. O prefeito disse que não se lembra o que fez com o equipamento.

Quanto aos disparos feitos na casa, <a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeito-de-ipora-suspeito-de-disparar-serie-de-tiros-contra-a-ex-diz-a-policia-que-perdeu-a-memoria-1.3086107" target="_blank">o prefeito também alegou perda de memória</a>. “Ele fala que não se lembra. Fala que por uma perda de memória, devido a diversos fatores, ele não se lembra exatamente o que aconteceu lá na casa. Se efetuou disparos, quantos disparos”, disse Queiroz. Mesmo com o argumento, o delegado afirma que a investigação aponta que Naçoitan foi o responsável por realizar os disparos.

A reportagem confirmou com vizinhos que a casa onde ocorreu o crime era onde Hayzza e Naçoitan moravam quando estavam juntos. Quando prestou depoimento à polícia, a ex-primeira-dama informou que foi casada com o prefeito de 2016 até setembro de 2023. Advogados de Hayzza afirmam que a casa é dela.

Segundo Queiroz, a expectativa é que a Polícia Civil finalize a investigação entre esta sexta (24) e segunda-feira (27).

Partes

Advogado de Hayzza, Igor Guilherme Barbosa Santos chamou de “teatral” o argumento de perda de memória usado por Naçoitan. “A Hayzza está esperançosa. Agora, com ele preso, ela aguarda que o poder Judiciário tome medidas”, declarou Igor. O advogado cita que a vítima também teme desfecho de impunidade, por causa de outras situações em que Naçoitan não foi responsabilizado. “Existe receio, mas trabalhamos para conseguir a condenação”, declarou o advogado.

Em nota, Francisco Damião da Silva, advogado do prefeito, afirmou que, mesmo diante da <a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeito-de-ipora-suspeito-de-serie-de-tiros-contra-a-ex-deixa-forum-com-uniforme-de-presidiario-e-algemado-video-1.3086244" target="_blank">manutenção da prisão preventiva</a>, a defesa continua firme no entendimento de que a medida é desnecessária e aguarda o julgamento do habeas corpus.

MP-GO suspeita de rede de proteção a Naçoitan

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Matéria - Política

Prefeitura de Iporá

<img attr-cid="policy:1.3267022" attr-version="policy:1.3267022:1747916701" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3267022/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-05-22T092259.664.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Policiais civis se preparando para a Operação Broker Phantom. (Reprodução/Delegado Thiago César)

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) realiza nesta quinta-feira (22) uma operação para combater um grupo suspeito de praticar golpes e lavagem de dinheiro envolvendo a compra e venda de veículos pela internet. Segundo a PC-GO, os investigados atuavam em todo o Brasil. Além disso, houve a quebra de sigilos telefônicos e o bloqueio de R$ 2 milhões em bens.

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Intitulada Broker Phantom, a operação cumpre 78 mandados de busca, 59 de prisão temporária e outros 18 de prisão preventiva.&nbsp;Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia. Assim,&nbsp;O POPULAR&nbsp;não conseguiu localizar a defesa deles para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/policia-prende-suspeitos-de-vender-canetas-emagrecedoras-ilegalmente-e-fecha-farmacia-1.3266719" target="_self">Polícia prende suspeitos de vender canetas emagrecedoras ilegalmente e fecha farmácia</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-que-movimentou-r-350-milh-es-com-fraude-em-impostos-teve-reuni-es-na-assembleia-com-procurador-diz-delegado-1.3266627" target="_blank">Grupo que movimentou R$ 350 milhões com fraude em impostos teve reuniões na Assembleia com procurador, diz delegado</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-combate-venda-de-historico-falso-do-curso-de-direito-em-anapolis-1.3266585" target="_blank">Operação combate venda de histórico falso do curso de direito em Anápolis</a></div>

Ao todo, 400 policiais civis participam da ação, que acontece nos estados de Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo.&nbsp;De acordo com o delegado Thiago César, um dos responsáveis pelo caso, o grupo atua há anos no país e é suspeito de praticar o crime do falso intermediário.

<cite>Essa organização é investigada também pelo crime de lavagem de dinheiro. A operação acontece simultaneamente em 14 cidades diferentes, tendo como polos principais as cidades de Cuiabá (MT), Várzea Grande (MT), Ribeirão Preto (SP) e Aparecida de Goiânia (GO)", revelou o investigador.&nbsp;</cite>

Segundo apurado pela TV Anhanguera, os suspeitos clonavam anúncios de carros na internet e colocavam os preços abaixo do valor de mercado. Depois, os investigados faziam a negociação entre o verdadeiro dono do veículo e o comprador interessado. Após acreditar ter fechado o negócio, a pessoa depositava o dinheiro na conta dos golpistas. Nesse caso, tanto os vendedores quanto os compradores eram vítimas.

Ainda conforme a TV Anhanguera, o grupo suspeito teria clonado 144 anúncios on-line e criado 40 contas bancárias para aplicar os golpes e movimentar o dinheiro.&nbsp;A operação é conduzida pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais, por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic/Gref).

<img attr-cid="policy:1.3266987" attr-version="policy:1.3266987:1747911557" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3266987/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-05-22T075825.182.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Entrada da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) em Goiânia. (Divulgação/Polícia Civil)

De acordo com a PC-GO, a operação é realizada nas seguintes cidades:

<ul>
	<li>Aparecida de Goiânia (GO)</li>
	<li>Cuiabá (MT)</li>
	<li>Várzea Grande (MT)</li>
	<li>Rondonópolis (MT)</li>
	<li>Primavera do Leste (MT)</li>
	<li>Diamantino (MT)</li>
	<li>São José do Rio Claro (MT)</li>
	<li>Ribeirão Preto (SP)</li>
	<li>Cravinhos (SP)</li>
	<li>Serrana (SP)</li>
	<li>Luís Antônio (SP)</li>
	<li>Irapuru (SP)</li>
	<li>Florianópolis (SC)</li>
</ul>

Operação combate grupo suspeito de aplicar golpes em todo país e bloqueia R$ 2 milhões de investigados

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BROKER PHANTOM

Dois servidores públicos de Goiás são suspeitos de falsificar documentos e fraudar impostos, segundo a Polícia Civil (PC). Chamada&nbsp;Prince John,&nbsp;a&nbsp;operação&nbsp;realizada nesta terça-feira (20) cumpre cinco mandados de prisão temporária e bloqueou mais de R$ 5,3 milhões em bens.

Os nomes dos outros investigados não foram divulgados pela polícia. Assim,&nbsp;O POPULAR&nbsp;não conseguiu localizar a defesa para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

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Um dos presos é servidor da Secretaria da Economia. Em nota, o órgão informou que acompanha as investigações e aguarda seus desdobramentos para tomar as providências cabíveis&nbsp;(leia na íntegra ao final da matéria).

O outro servidor investigado é da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Em nota, a Alego disse que não tem conhecimento da operação e que "não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa" (leia na íntegra ao final da matéria).

O Sindicato do Funcionários do Fisco do Estado de Goiás (Sindifisco-GO), em nota, informou que 'acompanha os desdobramentos do caso por meio de seu Departamento Jurídico e aguarda atualizações sobre as investigações'.&nbsp;(leia na íntegra ao final da matéria).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-tres-suspeitos-de-falsificar-documentos-e-bloqueia-mais-r-15-milh-es-1.3170892" target="_blank">Operação prende três suspeitos de falsificar documentos e bloqueia mais R$ 15 milhões</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-combate-facc-o-criminosa-responsavel-por-varios-assassinatos-e-trafico-de-drogas-em-goias-1.3266094" target="_blank">Operação combate facção criminosa responsável por vários assassinatos e tráfico de drogas em Goiás</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/familias-de-pacientes-que-morreram-em-hospital-interditado-ser-o-ouvidas-na-delegacia-diz-delegado-1.3266093" target="_blank">Famílias de pacientes que morreram em hospital interditado serão ouvidas na delegacia, diz delegado</a></div>

Conforme a PC, esta é a segunda fase da operação, <a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-tres-suspeitos-de-falsificar-documentos-e-bloqueia-mais-r-15-milh-es-1.3170892" target="_blank">iniciada em setembro de 2024</a>. Na primeira etapa, a investigação combateu uma associação criminosa que falsificava documentos públicos para simular o recolhimento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Os suspeitos agiam sob o pretexto de prestar um serviço de assessoria tributária. Com isso, várias pessoas foram vítimas do esquema.

Segundo a polícia, nesta segunda fase são cumpridos outros 15 mandados de busca e apreensão nos municípios de Goiânia, Acreúna, Edeia, Paraúna e Goianésia. A operação apreendeu diversos itens, como dinheiro, documentos, relógios e joias.

Até o momento, os crimes investigados pela PC são:&nbsp;

<ul>
	<li>Associação criminosa;</li>
	<li>Estelionato;</li>
	<li>Falsificação de documento público;</li>
	<li>Falsidade ideológica;</li>
	<li>Uso de documento falso;</li>
	<li>Corrupção passiva;</li>
	<li>Corrupção ativa;</li>
	<li>Extorsão.</li>
</ul>

Nota da Secretaria da Economia

A Secretaria da Economia acompanha as investigações conduzidas pela Polícia Civil, que resultaram na prisão de um servidor da pasta.&nbsp;

A Secretaria aguarda informações sobre a apuração e seus desdobramentos, e poderá adotar as providências cabíveis também na esfera administrativa.

Nota da Assembleia Legislativa de Goiás&nbsp;

A Assembleia Legislativa de Goiás não tem conhecimento da operação da Polícia Civil que investiga um dos servidores da Casa. A Alego não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa. A Assembleia Legislativa de Goiás reprova veementemente este tipo de conduta e está à disposição da Polícia Civil e dos órgãos competentes para colaborar com as investigações.

Secretaria de Comunicação da Assembleia Legislativa de Goiás

Nota do&nbsp;Sindicato do Funcionários do Fisco do Estado de Goiás (Sindifisco-GO)

O Sindicato do Funcionários do Fisco do Estado de Goiás (Sindifisco-GO) tomou conhecimento da operação conduzida pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO), que resultou na detenção de um de seus filiados.

A entidade acompanha os desdobramentos do caso por meio de seu Departamento Jurídico e aguarda atualizações sobre as investigações, reafirmando sua confiança no respeito ao devido processo legal e na presunção de inocência do servidor envolvido.

Operação mira servidores públicos suspeitos de fraudar impostos e bloqueia mais de R$ 5 milhões

PRINCE JOHN

Uma mãe foi presa suspeita de torturar a filha e enviar vídeos para o pai da criança, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, a mulher agredia a criança com enforcamentos e fazia ameaças com faca nas filmagens.

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Em depoimento, a mulher permaneceu em silêncio. Como o nome da investigada não foi divulgado, o POPULAR não conseguiu localizar a defesa dela para que pudesse se posicionar até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

As investigações apontam que a criança é fruto de uma relação extraconjugal do pai e os vídeos eram enviados pela mãe, que era a amante, diretamente para ele. Sendo que o vídeo mais antigo tem mais de um ano, enquanto o mais recente foi gravado há poucas semanas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/m-e-e-presa-apos-torturar-filha-de-1-ano-para-forcar-ex-a-reatar-relac-o-diz-policia-1.3261568" target="_blank">Mãe é presa após torturar filha de 1 ano para forçar ex a reatar relação, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/madrasta-e-afastada-pela-justica-de-crianca-com-autismo-apos-ele-relatar-agress-es-e-que-recebeu-cerveja-para-beber-1.3261351" target="_blank">Madrasta é afastada pela Justiça de criança com autismo após ele relatar agressões e que recebeu cerveja para beber</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/falsos-conselheiros-tutelares-tentam-levar-bebes-dos-pais-usando-denuncias-falsas-diz-delegado-1.3259177" target="_blank">Falsos conselheiros tutelares tentam levar bebês dos pais usando denúncias falsas, diz delegado</a>&nbsp;&nbsp;</div>

Segundo a PC, o pai da criança tinha conhecimento do conteúdo dos vídeos e apesar da gravidade dos conteúdos não adotou qualquer medida para proteger a própria filha.&nbsp;

O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia. No momento do acolhimento, a criança não apresentava lesões aparentes, porém o Conselho Tutelar foi acionado e retirou a guarda da mãe. A criança foi entregue a um familiar que se comprometeu em cuidar e garantir o bem-estar dela.&nbsp;

A PC informou que no interrogatório, os investigados permaneceram em silêncio. A investigação segue para ouvir outras testemunhas, para esclarecer a dinâmica dos fatos e as motivações do crime.&nbsp;

Mãe é presa suspeita de torturar a filha e enviar vídeos para o pai da criança, diz polícia

VIOLÊNCIA

Uma mulher de 28 anos foi presa nesta quarta-feira (7) em Anápolis suspeita de torturar a filha, de 1 ano, com o objetivo de coagir o ex-companheiro a reatar o relacionamento. A investigada mandava mensagens com as ameaças, segundo a equipe da&nbsp;Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que realizou a prisão.

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Como o nome da suspeita não foi divulgado, a reportagem não pôde localizar a defesa para posicionamento.&nbsp;

Em prints de mensagens de texto divulgados pela PC, a mulher enviava ao pai da criança imagens da filha com lesões, acompanhadas de ameaças de novas agressões e até de morte, caso ele não retomasse o contato ou não aceitasse reatar a relação.

<img attr-cid="policy:1.3261588" attr-version="policy:1.3261588:1746738165" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3261588/Proporção para foto do site (3).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Divulgação / Polícia Civil de Goiás)

A delegada Aline Lopes, responsável pelo caso, explicou a motivação da prisão. "Segundo apurado, essa mulher, com a intenção de forçar o ex-companheiro a retomar o relacionamento, passou a agredir a criança e a enviar fotos dos machucados ao pai, ameaçando novas agressões e até a morte da criança caso ele não a procurasse ou não atendesse suas ligações”, afirmou a delegada.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/madrasta-e-afastada-pela-justica-de-crianca-com-autismo-apos-ele-relatar-agress-es-e-que-recebeu-cerveja-para-beber-1.3261351">Madrasta é afastada pela Justiça de criança com autismo após ele relatar agressões e que recebeu cerveja para beber</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-prefeito-de-aguas-lindas-suspeito-de-estupro-de-vulneravel-se-entrega-a-policia-1.3260447">Ex-prefeito de Águas Lindas, suspeito de estupro de vulnerável, se entrega à polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/falsos-conselheiros-tutelares-tentam-levar-bebes-dos-pais-usando-denuncias-falsas-diz-delegado-1.3259177">Falsos conselheiros tutelares tentam levar bebês dos pais usando denúncias falsas, diz delegado</a></div>

<img attr-cid="policy:1.3261586" attr-version="policy:1.3261586:1746738075" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3261586/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (15).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Divulgação / Polícia Civil de Goiás)

Ainda segundo a delegada Aline, diante do risco que a criança sofria estando com a mãe, a Polícia Civil solicitou ao Ministério Público a prisão preventiva da investigada, que foi concedida e cumprida nesta quarta-feira (7).&nbsp;

<cite>Essa mulher será encaminhada à unidade prisional, onde vai ficar à disposição do Poder Judiciário e vai responder pelo crime de tortura, cuja pena pode chegar a até oito anos de prisão”, declarou a delegada Aline.</cite>