O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com recurso contra a expedição do diploma de vereador de Igor Franco (PRTB), que assumiu mandato na quarta-feira (16). A ação questiona o fato de o parlamentar recém-empossado ter disputado as eleições de 2020 pelo PROS e depois ter deixado o partido. De acordo com a peça assinada pela promotora eleitoral Keila Marluce Borges da Silva, da 2ª Zona Eleitoral de Goiás, Igor foi empossado para ocupar vaga que é destinada ao PROS. De acordo com a peça, o vereador ocupada “vaga que não lhe pertence, haja vista que uma vez que tenha saído do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), não mais possui direito a assumir a vaga destinada ao mencionado partido, pois não mais figura nos quadros partidários ou na lista de suplência”. Igor foi diplomado depois que a Justiça Eleitoral cassou a chapa do Cidadania sob acusação de fraude na cota de gênero na eleição de 2020. Procurado pela coluna, ele diz não ver condições de o pedido do MPE prosperar. O vereador argumenta que o recurso “é cabível quando tem causa de inelegibilidade até a data do registro da candidatura” e que foi expulso pelo PROS, o que lhe daria condições de assumir mandato, mesmo não estando filiado, sem incorrer em infidelidade partidária.Leia também:Partidos de Caiado e Daniel movem ação para cassar chapa de deputado estadual do PLPor benefícios à Guarda Civil e procuradores, auditores temem recuo de projeto