A nova lei estadual que alterou regras para promoções de policiais militares de Goiás provocou a transferência forçada para a reserva remunerada do coronel Newton Nery Castilho, em portaria publicada no Diário Oficial do Estado, em 31 de janeiro, pela Goiás Previdência (GoiásPrev). A aposentadoria ocorreu porque o prazo limite para permanência no posto de coronel passou de oito para seis anos. Castilho é responsável pelo depoimento ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) que desencadeou a denúncia, em março do ano passado, contra o assessor da Assembleia Legislativa de Goiás Jorge Caiado pelo assassinato do empresário Fábio Escobar, em 2021, em Anápolis. Jorge tornou-se réu naquele mesmo mês. O coronel, que foi chefe da Secretaria da Casa Militar no início da gestão do governador Ronaldo Caiado (UB), disse em depoimento que Jorge foi o elo entre o ex-auxiliar do governo Carlos César Toledo, conhecido como Cacai, e policiais militares que se envolveram no assassinato do empresário. Cacai é também réu no processo, acusado de ser mandante do assassinato.