A regra do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) que determina apuração individualizada do teto de gastos dos poderes e órgãos autônomos, em vez da análise do valor global, provocou uma corrida de seus representantes em articulações para definir a repartição do novo limite. O Propag, a que Goiás está prestes a aderir, garante teto maior que do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), mas exige comprovação de cumprimento de cada instituição. O governo estadual afirma não ter ainda previsão de quando enviará à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o projeto de lei que define a distribuição do teto, como exige a lei do Propag (Lcp nº 212/2025). Diante das pressões, há possibilidade, segundo informações de bastidores, de envio apenas em fevereiro, na retomada dos trabalhos legislativos.