A guinada à direita nas eleições nos Estados Unidos, onde o ex-presidente republicano Donald Trump teve vitória esmagadora, além de contar com maioria no Senado e liderar, até nesta sexta-feira (8), a disputa na Câmara dos Representantes, cuja apuração dos votos segue lenta em alguns distritos, cria expectativas globais sobre várias questões. Acordos comerciais e climáticos, imigração, guerras, a expectativa é grande sobre se o presidente eleito na nação mais poderosa do mundo vai cumprir promessas de campanha, como deportação em massa, investimento na exploração de petróleo, corte de recursos para países em conflito, medidas protecionistas, com barreiras tarifárias sobretudo para produtos chineses, saída mais uma vez, a exemplo do que ocorreu em seu primeiro mandato, do Acordo de Paris. Trump volta à Casa Branca chancelado por mais força nas urnas do que em sua primeira eleição, e além de contar, ao que tudo indica, com maioria no Congresso, vai governar com uma Suprema Corte conservadora. Ou seja, tem mais poder e respaldo para a adoção de medidas relacionadas ao lema da sua campanha, fazer a América grande outra vez: “America first”.