O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, avalia que a entrada de Goiás no Regime de Recuperação Fiscal (RRF), em 2022, teve prós e contras. Por um lado, o estado conseguiu solucionar problemas relacionados ao fluxo, mas o endividamento com a União piorou. Dados do governo federal mostram que, em 2021, a dívida de Goiás era de R$ 12 bilhões. No ano passado, o valor foi de R$ 18 bilhões. O cenário se repetiu em outros estados que entraram no programa. Segundo Ceron, o resultado é consequência das próprias regras do RRF, que empurram “o problema do endividamento para frente”. 🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp O governo federal divulgou nesta semana os detalhes para a adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), com a promessa de solução do problema das dívidas - por causa da redução da taxa de juros - e aumento da capacidade de investimentos das unidades da federação.