Os contratos da organização social (OS) Instituto Gerir, responsável pela gestão de dois hospitais da rede estadual de Goiás de 2012 a 2018, com o escritório do advogado João Paulo Brzezinski e as movimentações financeiras dele são o foco das investigações da Operação Panaceia, deflagrada nesta quinta-feira (6) pela Polícia Federal. A operação cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do ex-governador Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, de quem Brzezinski era advogado. 🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp Os alvos das medidas cautelares autorizadas pela Justiça Federal fizeram duras críticas pela falta de contemporaneidade dos fatos (contratos finalizados em 2018) para justificar as buscas e apontaram suposta influência política na operação (veja reportagem na página 5). A PF e a Controladoria Geral da União (CGU), que participa das apurações, apontam suspeitas de desvios de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de subcontratações da OS e retorno de dinheiro a investigados. Segundo a PF, foram cumpridos 11 mandados de busca. Houve ordens de bloqueio de recursos também de 11 pessoas (não necessariamente as mesmas), no valor total de R$ 30 milhões (veja quadro).