O secretário da Fazenda de Goiânia (Sefaz), Valdivino Oliveira, afirmou, nesta segunda-feira (24), que a Prefeitura não planeja usar o decreto de calamidade pública no âmbito financeiro para promover flexibilizações fiscais e reiterou o caráter didático da medida. No Paço Municipal, o instrumento também é visto como forma de resguardar a gestão no julgamento das contas de 2025, primeiro ano da gestão de Sandro Mabel (UB). “Se for necessário, é para isso que o ato existe”, disse o procurador-geral do Município, Wandir Allan de Oliveira. O decreto de calamidade financeira permite que a gestão realize atos excepcionais, como descumprir obrigações de despesa de pessoal, resultados fiscais e a ordem cronológica de pagamentos. Há também possibilidade de realizar contratações diretas e facilidades na hora de renegociar ou rescindir contratos, liberando a Prefeitura do pagamento de multas.