Ao estabelecer normas para uso de cartão corporativo na gestão, a Prefeitura de Goiânia informou nesta quarta-feira (4) que apenas o prefeito Sandro Mabel (UB) utilizará o sistema, sem esclarecer qual será o limite de valor. Mabel havia decretado em 20 de maio a volta do cartão, que é destinado a compras emergenciais e gastos com viagens, e havia sido extinto pelo ex-prefeito Rogério Cruz (SD) em 2021. A Secretaria Municipal da Fazenda publicou na terça-feira (3) instrução normativa que indica a possibilidade de utilização também por outros servidores, a partir de solicitação de titulares dos órgãos, mas a pasta afirma que apenas o prefeito terá direito ao recurso. A instrução teria sido mais ampla para o caso de uso futuro, sem previsão, segundo o Paço. O documento faz referência apenas ao limite de valores estabelecido pela Lei de Licitações, de até R$ 62,7 mil (R$ 50 mil no texto original, com correções posteriores, até a vigência atual). O valor é definido como o máximo, por compra, para que haja dispensa de licitação.