A Prefeitura de Goiânia pagou, até o início de dezembro, R$ 47,9 milhões de emendas impositivas destinadas por vereadores para a área de Saúde. O presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), foi o parlamentar com maior valor liberado, R$ 2,6 milhões, seguido de Bill Guerra (MDB), Léia Klébia (Podemos) e Ronilson Reis (SD), que tiveram, cada um, R$ 2,5 milhões em indicações pagas. Os menores valores são de Sabrina Garcêz (Republicanos), Kátia Maria (PT) e Fabrício Rosa (PT), com R$ 150 mil, R$ 210 mil e R$ 300 mil, respectivamente. Sabrina é atualmente secretária municipal de Governo. Já Kátia e Fabrício fazem oposição ao prefeito Sandro Mabel (UB). Na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o ano é considerado atípico, diante de mudanças em procedimentos de liberação do recurso. A emenda impositiva é uma fatia do Orçamento que os vereadores podem indicar para obras e serviços em suas bases eleitorais e representa 2% da receita corrente líquida (RCL). Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, o porcentual correspondeu a R$ 176 milhões, que foi dividido entre os 35 parlamentares (cerca de R$ 5 milhões para cada) que eram titulares dos cargos quando a norma foi discutida na Câmara no final de 2024 - por este motivo, existem ex-vereadores na lista de autores.