A Prefeitura de Goiânia enviou à Câmara a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com previsão de remanejamento de até 50% dos recursos públicos previstos para 2026. Este é o mesmo porcentual que Sandro Mabel (UB) conseguiu articular com a Câmara para ser aplicado em 2025, primeiro ano de sua gestão. A Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) apontou, em nota, a importância de preservar o patamar, possivelmente, até 2027. De acordo com a Sefaz, a pasta tem encontrado situações de endividamento que não tinham sido identificadas durante o processo de transição entre o mandato de Rogério Cruz (SD) e de Mabel. “(...) as chamadas dívidas do pen-drive, despesas que não foram empenhadas e precisam ser pagas pelo município”, apontou. A secretaria afirmou que por causa deste cenário “é necessário a otimização e a reorganização do orçamento municipal por meio de abertura de créditos adicionais, como suplementações orçamentárias”. A pasta cita que o limite de alteração em 50% tem sido uma ferramenta “fundamental e eficaz” diante de demandas que não eram conhecidas anteriormente.