Na proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) 2026, a Prefeitura de Goiânia trata a Companhia de Urbanização (Comurg) como dependente. No entanto, o plano da gestão do prefeito Sandro Mabel (UB) continua a ser um acordo com o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) para reverter decisão da corte. O secretário da Fazenda, Valdivino Oliveira, explicou, neste domingo (2), que, na LOA, a Comurg é tratada como dependente porque está entre as unidades orçamentárias da Prefeitura, com previsão de despesa de R$ 100 milhões - valor referente aos primeiros meses do ano. De acordo com o secretário, também foi incluído nos números da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) a despesa do contrato com a Comurg. “Colocamos R$ 100 milhões (na unidade orçamentária da Comurg), que daria 2, 3 meses para a Comurg tocar de forma dependente. Se nós conseguirmos (reverter a dependência) até março, passamos a executar o contrato que está na Seinfra. Se nós não revertermos, nós vamos suplementar e vamos tocando”, disse Oliveira. “O volume de recursos que nós colocamos é aquele que nós entendemos que daria para (a Comurg) tocar até o momento de revertermos essa decisão”, declarou.