O padre Luiz Augusto Ferreira da Silva pagará R$ 1,397 milhão, parcelados em 48 meses, em acordo para evitar ação por improbidade administrativa pelo período em que foi servidor fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O acordo de não persecução cível (ANPC) foi assinado no mês passado com o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), mais de 10 anos depois que o POPULAR revelou que o padre não cumpria expediente no Legislativo desde 1995, mesmo recebendo salários que, em 2015, eram de R$ 11,8 mil. Padre Luiz conta com decisões favoráveis em todas as demais ações relacionadas ao caso, que ganhou repercussão nacional depois de mostrado pelo Fantástico, da TV Globo. Na ocasião, o então investigado afirmou em entrevista que, se tivesse de devolver valores dos salários, seria preso porque não tinha dinheiro.