O parecer jurídico do escritório de advocacia Manesco - incluído pelo estado de Goiás entre os documentos de defesa na ação que questiona a legalidade da parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) para execução de obras em rodovias - classificou o modelo como “inovador”. O documento também defendeu que a colaboração tem amparo na legislação e será submetida a ferramentas de fiscalização. A ação direta de constitucionalidade (ADI) foi proposta pelo diretório nacional do PT ao Supremo Tribunal Federal (STF), apontando irregularidade na falta de chamamento público. O parecer aponta que “os arranjos jurídicos inovadores não podem ser considerados inconstitucionais ou ilegais só por não terem sido utilizados anteriormente”. “Se a experiência (do estado de Goiás) der certo, e tudo parece caminhar neste sentido, diante das informações que detemos sobre o andamento do programa, a administração brasileira terá descoberto uma nova forma de atuar dentro dos marcos legais e constitucionais estabelecidos”, aponta. O texto afirma que este eventual resultado “não é pouco, no contexto de ineficiência que o setor público de infraestrutura vivencia”.