Na comparação das duas últimas eleições proporcionais, Goiás está entre os 15 estados que aumentaram a bancada feminina na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), passando de duas para quatro deputadas na atual legislatura. A Lei das Eleições, ainda em 1997, já previa que 30% das vagas de candidatos dos partidos fossem destinadas para mulheres, em uma regra criada para dar equilíbrio entre os gêneros e para que os partidos estimulassem a participação feminina nas eleições, por isso ficou conhecida como cota feminina. Em 2009 o Congresso Nacional aprovou a lei 12.034, que deixa a regra mais clara. Após isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou uma jurisprudência para esse tipo de julgamento, processando ações de fraude na cota de gênero para pressionar os partidos a cumprirem a regra. E, de acordo com o ex-ministro substituto do TSE, Joelson Dias, a partir dessas primeiras ações a justiça eleitoral reforçou a sua atenção aos casos.