Fabiana Pulcineli

A Prefeitura de Goiânia prevê para o mês de junho o lançamento do edital da concorrência para a Parceria Público-Privada (PPP) do programa Cidade Inteligente, com valor estimado de contrato de R$ 1,75 bilhão em 25 anos. A projeção da contrapartida da Prefeitura subiu de R$ 5,6 milhões mensais para R$ 5,85 milhões, sob alegação de risco de fracasso na licitação e em atendimento a sugestões apresentadas no período de consulta pública, finalizada recentemente.

A gestão municipal também decidiu levar adiante o processo sem aprovação de projeto de lei na Câmara, alegando ter estudos que indicam que o contrato pode ser realizado por meio de termo de colaboração com a empresa ou consórcio que vencer a concorrência. O projeto chegou ao Legislativo em dezembro do ano passado, mas não teve apreciação.

As informações são do secretário de Finanças de Goiânia, Vinícius Henrique Alves, em entrevista à CBN Goiânia nesta quinta-feira (9). Ele está na Turquia esta semana para apresentação do projeto como “case de sucesso” no Fórum Internacional de PPPs da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa.

O pacote da PPP inclui a troca de todas as lâmpadas da capital por LED e iluminação de destaque em praças, edifícios, parques, bosques e monumentos; wifi e internet em locais e prédios públicos; ampliação de videomonitoramento e implantação do Centro de Controle e Operação (CCO); e construção de três usinas de energia fotovoltaica para redução de despesas públicas no setor.

Segundo Vinícius, o valor estimado de investimentos e manutenção subiu e pode chegar a R$ 1,2 bilhão. No final do ano passado, ao <a href="https://opopular.com.br/politica/prefeitura-de-goiania-quer-ppp-para-a-cidade-inteligente-1.3091265">anunciar a proposta de PPP</a>, o secretário disse ao POPULAR que a previsão era de que a empresa vencedora deveria investir R$ 415 milhões para implantar o conjunto de serviços e outros R$ 470 milhões na manutenção - R$ 885 milhões ao total.

A proposta atualizada estabelece R$ 456,2 milhões de investimentos e R$ 542,7 milhões em manutenção, totalizando cerca de R$ 1 bilhão. Vinícius afirma que pode chegar a R$ 1,2 bilhão por conta da previsão da taxa de crescimento da capital, cuja variação deve ser considerada conforme o projeto.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/ppp-da-cidade-inteligente-tem-promessa-de-reduc-o-em-taxa-de-iluminac-o-1.3104787">PPP da Cidade Inteligente tem promessa de redução em taxa de iluminação</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/programa-cidade-inteligente-foi-lancado-em-2021-com-previs-o-de-r-2-bi-1.3091269">Programa Cidade Inteligente foi lançado em 2021 com previsão de R$ 2 bi</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/prefeitura-de-goiania-quer-ppp-para-a-cidade-inteligente-1.3091265">Prefeitura de Goiânia quer PPP para a ‘Cidade Inteligente’</a></div>

A partir da publicação do edital, a licitação ocorrerá em 30 dias na Bolsa de Valores (B3), com critério de menor preço. O secretário tem previsão otimista de que os primeiros resultados saiam em dois meses. O contrato estabelecerá prazo de implantação de todos os serviços em 18 meses.

Vinícius afirma que já foram vencidas as etapas de consulta pública (30 dias), e apresentação do projeto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) e ao Ministério Público Estadual (MP-GO). No momento, os documentos estão sob análise na Procuradoria Geral do Município (PGM) e depois seguirão para a Secretaria Municipal de Administração (Semad), para publicação do edital. Ele afirma que isso deve ocorrer em até 20 dias.

“Estamos trazendo (para o evento da ONU na Turquia) um projeto que tem capacidade de gerar economia de mais de R$ 500 milhões para os cofres públicos. Somente cinco projetos estão se apresentando no painel principal e somos um deles”, afirmou o secretário.

Segundo ele, o gasto atual da Prefeitura com contratos de iluminação, internet, videomonitoramento e energia predial varia de R$ 9 milhões a R$ 10 milhões mensais

“Tem mês que chega a R$ 11 milhões. A licitação tem perspectiva de referência de R$ 5,85 milhões. Se não conseguirmos desconto nenhum no pregão, já é uma vantagem grande. Mas a média de PPPs no Brasil é de deságio de 20% a 25%, então tem potencial econômico muito grande”, afirma Vinícius.

A opção pela Bolsa de Valores ocorreu, segundo ele, pela importância da primeira PPP de Goiânia, pelo volume de recursos e pela segurança e transparência no processo.

Revisão

Vinícius lembrou que a PPP começou a ser discutida há quase dois anos, em busca de solução mais rápida e econômica para a substituição de lâmpadas na cidade. No modelo e arrecadação atuais, segundo ele, a gestão municipal levaria até 15 anos para a troca. A outra opção seria aumentar a taxa de iluminação.

“O projeto saiu da perspectiva de achar uma solução que conseguisse levar o benefício à população, atrair investimento privado primeiro e não público, fomentar emprego e renda”, diz. “É menos estado na operação e mais estado na fiscalização, acompanhamento, transparência e substituição quando preciso”, completa.

Ele afirma que a proposta inicial precisou de revisão a partir da consulta pública. “Em razão do tamanho do projeto e do apetite do mercado, tivemos mais de 12 contribuições de empresas, inclusive multinacionais. Boa parte apontou que alguns itens da planilha de preço estavam subdimensionados, com custo menor do que o de mercado. Poderíamos ter a licitação fracassada se insistíssemos. Então tivemos de fazer esses ajuste”, justifica.

Em janeiro, Vinícius afirmou ao POPULAR que a PPP poderia gerar redução de até 68% da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (Cosip) paga pelos consumidores goianienses. Isso ocorreria por conta da diminuição da despesa com iluminação pública por causa da substituição das lâmpadas de vapor de sódio e de mercúrio por LED, que consomem menos energia elétrica.

Câmara

Ao explicar a desistência de esperar aprovação na Câmara, o secretário afirma que o projeto de lei foi pensado para dar mais segurança e atratividade às empresas. “Durante o desenvolvimento dos trabalhos, vimos que há, sim, investidores interessados em aportar esses recursos. Isso deu segurança de que, administrativamente, podemos fazer um contrato, termo de colaboração, ou termo de compromisso, com quem vencer a concorrência”, afirma.

“Se a Câmara, se nossos amigos vereadores, acharem por bem aprovar a lei dá mais um viés de segurança para esse investidor que colocará quase meio bilhão de investimentos e depois fará a manutenção desses serviços durante 25 anos, mas na nossa modelagem não há essa exigência”, explica.

Até janeiro, o entendimento na Prefeitura era de que a aprovação no Legislativo deveria ocorrer até o lançamento da licitação. O projeto estabelece autorização para o Executivo vincular a Cosip e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) ao pagamento de garantia de contratos de PPP.

Cidade Inteligente

A proposta de Cidade Inteligente representou o carro-chefe da campanha de Maguito Vilela (MDB) em 2020. Eleito, ele morreu em decorrência da Covid-19 no início da gestão e o sucessor, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), teve dificuldades e lentidão para concretizar as propostas.

O programa foi lançado em 2021, com previsão de investimentos de R$ 2 bilhões. No ano passado, foi fechada a proposta de PPP, com projeto elaborado pelo Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) e coordenado pela Sefin.

O cronograma do instituto previa a realização de licitação no início de abril deste ano.

PPP do Cidade Inteligente será ampliada a R$ 1,75 bilhão

Política

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Matéria - Política

Prefeitura de Goiânia

Deputados da base aliada ao governador Ronaldo Caiado (UB) garantem que deverão rejeitar, na terça-feira (20), o pedido do deputado Clécio Alves (Republicanos) para a realização de nova diligência ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) sobre o pedido de renovação da <a href="https://opopular.com.br/politica/paco-pede-renovac-o-de-decreto-de-calamidade-por-mais-6-meses-1.3261223" target="_blank">calamidade financeira da Prefeitura de Goiânia</a>. O texto voltou a ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) após emenda apresentada por Clécio em plenário.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

O parlamentar, que adota postura de oposição à gestão do prefeito Sandro Mabel (UB), travou a tramitação da matéria com o argumento de que o TCM deve ser consultado sobre a <a href="https://opopular.com.br/politica/paco-pede-renovac-o-de-decreto-de-calamidade-por-mais-6-meses-1.3261223" target="_blank">renovação da calamidade por mais seis mese</a>s. O órgão emitiu dois pareceres sobre o tema durante a apreciação inicial, entre janeiro e fevereiro, quando a Casa demorou 45 dias para aprovar a solicitação.

“Eu sou terminantemente contra aprovar esse projeto sem que ele vá até o Tribunal de Contas dos Municípios e pegue o parecer dos conselheiros. Simples assim. É só isso. Vamos deixar o Tribunal se posicionar. É obrigação dele e ele está lá para isso”, discursou o deputado, que apresentou emenda para que a renovação do status na Secretaria da Fazenda, se aprovado, prorrogue o prazo em apenas 30 dias.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/extinc-o-do-tcm-causa-bate-boca-em-plenario-1.3263578" target="_blank">Extinção do TCM causa bate-boca em plenário</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/paco-pede-renovac-o-de-decreto-de-calamidade-por-mais-6-meses-1.3261223" target="_blank">Paço pede renovação de decreto de calamidade por mais 6 meses</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ameaca-de-extinc-o-do-tcm-ja-ocorreu-ao-menos-6-vezes-1.3258792" target="_blank">Ameaça de extinção do TCM já ocorreu ao menos 6 vezes</a></div>

Em declaração ao Giro, Clécio Alves ainda afirmou que “a Prefeitura está brincando de administrar”.

“Está queimando dinheiro e pedindo a calamidade por qual razão? O POPULAR publicou que estão aderindo à ata de R$ 167 milhões (para implantação da sinalização viária) e pagou R$ 9 milhões para o Sesi olhar atestado médico, sendo que a Secretaria de Saúde tem gente capacitada”, criticou.

O presidente da CCJ, deputado Amilton Filho (MDB), informou à reportagem que a matéria não deverá ter diligência ao TCM e que o novo relatório, de autoria do deputado governista Amauri Ribeiro (UB), já foi apresentado para a rejeição da proposta de Clécio. A intenção é aprovar o pedido de renovação da calamidade da maneira como foi enviado pelo Paço. A votação na comissão está marcada para a próxima reunião ordinária do colegiado, nesta terça.

Ao POPULAR, o prefeito Sandro Mabel reforçou, na última semana, o discurso adotado ainda no início da gestão, em janeiro, de que o decreto de calamidade tem importância didática.

“O sentido prático mesmo da calamidade não é de grandes vantagens. Ela dá uma condição de mostrar para as pessoas a situação em que você está. Na verdade, ela sinaliza a dificuldade que o município está passando e não fica só na prosa e o que a gente fica conversando. A gente, efetivamente, mostra a realidade até para o próprio pessoal aqui segurar a gastança”, comentou.

Mabel reconheceu ainda que a tendência é de que seja solicitada, em novembro, uma nova prorrogação do prazo de calamidade, já que o principal movimento de aumento da arrecadação ocorre no início do ano. “A tendência é prorrogar de novo” admitiu.

“Agora, o que a gente está fazendo e o que a gente já sente é um corte muito forte de despesas. Então, não temos um impacto tão grande, nesse período, de arrecadação, mas temos um impacto do reflexo dos cortes de gastos”, argumentou.

Base rejeita nova consulta ao TCM sobre calamidade em Goiânia

Assembleia Legislativa

Após sete meses sem avançar um único metro, finalmente a Prefeitura de Goiânia retomou as obras de drenagem no Bairro Feliz, região leste da capital. A promessa é de entrega em até 60 dias.A intervenção segue um roteiro conhecido: o das obras públicas que começam e não terminam no prazo estipulado, muitas vezes com valores majorados. Neste caso, ela deveria estar pronta desde novembro de 2023, seis meses após o início.A construção faz parte de um pacote lançado ainda na gestão passada para reduzir os alagamentos em Goiânia. Apenas duas de 11 obras foram concluídas.Em fevereiro, o atual prefeito, Sandro Mabel (UB), determinou a suspensão e a revisão de vários contratos de infraestrutura. Agora, promete retomar alguns deles. Entre os projetos estão o viaduto da Avenida Leste-Oeste, parado desde o fim do ano passado, e a obra de drenagem na Vila União.Se existem problemas nos contratos, eles devem ser sanados ou, se for o caso, até mesmo cancelados. Contudo, é notório que Goiânia precisa mitigar os efeitos das tempestades — e é no período de estiagem que os trabalhos devem ser intensificados.Além disso, a Prefeitura precisa assegurar que as obras cumpram cronogramas bem definidos, com início, meio e fim.

Início, meio e fim

Editorial

Matéria - Opinião - Editorial

Sob críticas dos parlamentares e em meio ao indicativo de greve na Educação, o plenário da Câmara Municipal de Goiânia aprovou nesta terça-feira (13), em primeira votação, o projeto de lei complementar, de autoria da Prefeitura, que altera as regras para a escolha de diretores de escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental. Os vereadores Lucas Vergílio (MDB), Cabo Senna (PRD), Aava Santiago (PSDB), Fabrício Rosa e Edward Madureira (ambos do PT) votaram contra a matéria - incluída por inversão na pauta do dia -, que agora segue para análise na Comissão de Educação e, depois, para segunda e definitiva votação.

O texto prevê que a escolha, hoje feita por meio de eleição, será feita por seleção através de voto secreto de membros da unidade escolar, incluindo professores, administrativos, técnicos e funcionários de serviços auxiliares. Os candidatos devem ter no mínimo três anos de experiência em atividades docentes ou pedagógicas e aprovação em um curso de formação para gestores. O texto também destaca a destituição de diretores em casos de má gestão, condenação por improbidade ou descumprimento de metas educacionais.&nbsp;

Rosa disse que há um clima “adoecedor” no cenário municipal diante de recentes deliberações do prefeito, que, segundo destacou, “criminaliza cotidianamente” o trabalho da Educação, “demonizando o serviço público”. “Os professores da rede de Goiânia pedem socorro - os trabalhadores, merendeiras, técnicos -, pois vivem um grande clima de ansiedade. Quero dizer ao prefeito que não é questionando e enfrentando os trabalhadores que nós vamos conseguir de fato uma educação de qualidade”, afirmou. “Os professores têm reclamado da falta de tempo para preparar aulas.”

“Portanto, prefeito Sandro Mabel, não queira transformar o município de Goiânia, o poder público municipal no Sistema S, não queira transformar o município de Goiânia em uma empresa privada”, disse Rosa.

Ao comparar a administração atual com a gestão de Rogério Cruz (SD), Aava Santiago (PSDB) disse que Mabel trata a cidade de “maneira solapada”. A tucana criticou a pressa em encaminhar projetos para realizar “aporte financeiro para show dos 100 dias” enquanto a proposta da eleição dos diretores de escolas, prevista para março, ficou emperrada. “Se tem uma coisa que o Rogério não fazia e o Mabel faz é destratar trabalhador.”

Atualmente, a escolha dos diretores envolve voto de professores, servidores, pais e mães de alunos, além de estudantes com 12 anos ou mais. Com a mudança, apenas os trabalhadores da própria unidade escolar poderão votar.&nbsp;

A proposta possui semelhanças, na visão dos vereadores, com a forma de administração do setor privado ao estabelecer exigências para os candidatos, como a apresentação de um plano de gestão com metas pedagógicas, administrativas e financeiras, além da comprovação de que não respondem a sindicâncias ou processos disciplinares. Candidatos que já exerceram o cargo precisarão ter a prestação de contas aprovada e demonstrar resultados no fluxo educacional durante sua gestão.&nbsp;

Ao apontar que as mudanças podem gerar problemas como "apadrinhamento" de diretores, Edward Madureira disse que a exigência, interpretada desta forma, “revela-se absolutamente desproporcional”. “Não há como os servidores que estão de fora da gestão escolar terem acesso amplo e suficiente aos dados necessários para empreender tal planejamento. Somente após assumirem a gestão é que poderão ter condições de projetar o futuro e traçar o caminho até ele”, afirmou.

Por outro lado, Oséias Varão (PL) defendeu o projeto, e disse que a falta de metas e entregas de resultados são pontos que preocupam no processo educacional, pontos que, segundo ele, estão contemplados na proposta. Lucas Vergílio (MDB) chegou a pedir vistas ao projeto, alegando que o texto deveria ser melhor discutido pelos parlamentares. O pedido, no entanto, não foi acatado.&nbsp;

Quando tramitou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana passada, Aava Santiago chegou a apresentar uma emenda que buscava incluir servidores administrativos no processo de escolha, mas que foi rejeitada pelo colegiado. O líder do prefeito, Igor Franco (MDB), sinalizou que a emenda poderá ser articulada na Comissão de Educação, após primeira votação em plenário.

Veto de Mabel

O plenário derrubou por unanimidade nesta terça o veto do prefeito Sandro Mabel (UB) ao projeto de lei do vereador Markim Goyá (PRD) que altera o nome do Terminal Goiânia Viva para Terminal Padre Francisco Nisoli. Vereadores subiram o tom contra o prefeito afirmando que “falta critério” do mandatário para realizar os vetos e acusaram Mabel de estar sendo “mal assessorado”.&nbsp;

“A CMTC veta um projeto que dá honraria a uma pessoa que deixou legado em nossa cidade. Eu acredito que foi má orientação do prefeito. Conversei com o líder do prefeito, Igor Franco, a secretária de Governo, para que possamos derrubar esse veto, e aquele terminal vai se chamar assim porque eu tenho legitimidade”, disse Goyá.

Franco respondeu Goyá dizendo que há sensibilidade do prefeito pela pauta e que, em acerto com a secretária municipal de Governo, Sabrina Garcêz, a orientação foi pela rejeição do veto.

Henrique Alves (MDB) disse que há repetição nesse tipo de veto e as justificativas do prefeito são “fragéis”. Coronel Urzêda (PL) afirmou que a “assessoria do prefeito está complicando o prefeito”. Isso não é bom. Traz animosidade na relação com o prefeito”, disse. Já Cabo Senna declarou que “a mensagem que manda à esta Casa é que o prefeito não está querendo sancionar os projetos desta Casa.”

Títulos de cidadania

A Comissão de Cultura da Câmara de Goiânia aprovou nesta terça uma série de projetos de lei que concedem título de cidadania goianiense a diversas personalidades políticas de diferentes espectros, em gesto visto nos bastidores como ampliação da “guerra ideológica” entre partidos de esquerda e direita.&nbsp;

Entre os homenageados, nomes como o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o ex-procurador da República e ex-deputado federal Deltan Dallagnol - ambos indicados por Igor Franco (MDB) -, e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), proposto pelo Sargento Novandir (MDB).

O senador Flávio Bolsonaro (PL) também recebeu indicação de homenagem por sugestão do vereador Coronel Urzêda (PL), enquanto o técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo foi indicado por Ronilson Reis (SD), que também apresentou projeto para homenagear o jurista José Eduardo Siqueira Campos.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional, José Alberto Ribeiro Simonetti, também teve indicação de homenagem pelo vereador Willian Veloso (PL).

Já dos nomes goianos, receberam aprovação de títulos o desembargador Itamar de Lima, indicado por Anselmo Pereira (MDB); o procurador do Tribunal de Contas dos Municípios José Gustavo Athayde, por Léo José (SD); o cirurgião-dentista Neyber Oliveira Rocha, por Denício Trindade (UB); e o presidente do Sindicato das Indústrias de Curtumes e Correlatos do Estado de Goiás (Sindcurtume), Emílio Carlos Bittar, por Rose Cruvinel (UB).

No mês passado, a Casa aprovou título para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro com várias críticas sobre a pertinência da honraria.&nbsp;

Os projetos seguem agora para aprovação em plenário.&nbsp;

Vereadores aprovam projeto que altera escolha dos diretores de escolas

Câmara de Goiânia

O prefeito Sandro Mabel (UB) encaminhou ofício ao presidente da Comissão Mista da Câmara de Goiânia, Cabo Senna (PRD), solicitando o adiamento da prestação de contas do primeiro quadrimestre de sua gestão, marcada para a sexta-feira (16). Ele argumenta, no documento, que os trabalhos contábeis ainda estarão “em andamento” na data definida pelo Legislativo. 

“As equipes da Superintendência Central de Contabilidade, vinculada à Secretaria Municipal de Finanças (da Fazenda), estarão concentradas no fechamento contábil do mês de abril, procedimento indispensável para a elaboração dos demonstrativos fiscais”, argumenta Mabel. O chefe do Executivo sugere remarcação para 30 de maio, data limite estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para a apresentação dos números aos vereadores.

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Estratégia?

Apesar de a nova data proposta estar de acordo com a legislação, o pedido de adiamento foi lido como movimento de Mabel para tentar encontrar clima mais ameno na Câmara.

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Momento

Vereadores estão insatisfeitos com a rejeição de emendas impositivas.&nbsp;Cabo Senna pretende consultar colegas a respeito do pedido de remarcação.

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Rotina

Após ter priorizado conversas individuais com sua equipe, Sandro Mabel optou por reuniões mensais com todo o secretariado. Sem abandonar conversas rotineiras com auxiliares. O método veio da gestão privada e inclui acompanhamento de demonstrações de resultados do exercício (DREs).

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Foram três

Mabel fez duas reuniões com seu secretariado. A vice-prefeita Coronel Cláudia (Avante) fez uma terceira durante a viagem do prefeito para a Itália.

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2026 tá aí - Cena do lançamento do Goiás Social em Abadia de Goiás, nesta sexta-feira. (Wildes Barbosa / O Popular)

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De volta a elas...

A Secretaria Estadual de Relações Institucionais iniciará, na segunda-feira (12), curso de capacitação sobre emendas impositivas. O projeto é voltado para prefeitos e seus assessores. A primeira edição do curso será oferecida a prefeituras do Centro Goiano. Serão mais três eventos do tipo até 2 de junho, contemplando todas as regiões do estado.

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Viu essa?

O presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB), apresentou proposta de emenda à Constituição Estadual (PEC) que inclui os integrantes da Polícia Penal nas regras de aposentadoria especial. A mesma que já vale para agentes penitenciários, agentes socioeducativos, policiais civis e guardas municipais.

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As regras

No caso da aposentadoria especial, a idade mínima é de 55 anos, com 30 anos de contribuição e 25 anos de efetivo exercício na carreira policial.

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Pergunta para:

Rafael Arruda

Procurador-geral do Estado

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()

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Ação civil pública questiona portaria que instituiu piso de R$ 500 mil para judicialização de dívidas tributárias. Como avalia?

O ajuizamento seletivo e a transação tributária são medidas de racionalização da cobrança dos créditos tributários. Nem tudo tem de ser judicializado e a cobrança administrativa dos créditos de até R$ 500 mil, com medidas de conciliação e transação, mostra-se mais eficiente. Ganham o estado e os contribuintes.

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Arremate:

Lançamentos - Sandro Mabel participará dos lançamentos do Brilha Goiânia na Região Noroeste, na segunda-feira (12), e de nova frente de obras de asfalto no Bairro Feliz, na terça-feira (13).

Organização -&nbsp;O vereador Luan Alves (MDB) apresentou projeto de lei que visa a regularização e fiscalização da fiação nos postes de Goiânia, realizadas, respectivamente, pelas empresas de telecomunicações que atuam na capital e pela Prefeitura.

Edição de Dia das Mães -&nbsp;O Sesc Centro realiza, neste sábado (10), nova edição do Artes no Centro e da Feira de Artesanato e Arte Popular, das 9 às 17 horas. O evento contará com a participação de 23 artesãos.