A juíza Danila Cláudia Le Sueur Ramaldes, da 45ª Zona Eleitoral de Pontalina, determinou na última sexta-feira (8) a cassação dos mandatos do prefeito de Joviânia (Região Centro-Oeste), Max Barbosa (Podemos), e do vice-prefeito, Roudison Sabino (PSD), por compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2024. A decisão também alcança o presidente da Câmara Municipal, vereador Flávio Martins (PP), e o vice-presidente, João Paulo Ferreira Rezende (Podemos), que perdem os mandatos e ficam inelegíveis por oito anos.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Por tratar-se de uma sentença em primeira instância, o prefeito de Joviânia afirma que irá recorrer da decisão e nega envolvimento no suposto esquema de compra de votos e que trabalhou “normalmente na Prefeitura” nesta segunda-feira (11). Segundo diz, o principal argumento que utilizará no recurso será o de que a magistrada desconsiderou inquérito policial anterior à sentença que teve recomendação pelo arquivamento.

“Teve a denúncia (de compra de votos) e abriu-se o inquérito. O delegado investigou. Nos ouviu, ouviu as testemunhas, e a recomendação do delegado civil no inquérito foi pelo arquivamento, não pela cassação. Ela (a juíza) passou por cima do inquérito que o delegado fez. Não acatou a decisão do delegado que investigou”, afirma Max ao POPULAR. “Vamos aguardar o TRE. Eu não passei pix. Não tem prova nenhuma minha. Na época da campanha, meu advogado até orientou a cancelar o pix. O delegado investigou que não houve comprovação de pix meu”, diz o prefeito.

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O julgamento decorre de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) proposta pelo então candidato Renis Eustáquio (UB), que disputou a Prefeitura contra Max no ano passado. Renis apontou um suposto esquema de compra de votos que, segundo a acusação, envolveu pagamentos em dinheiro e via pix, entrega de brindes, e até a realização de “showmícios” com direito a distribuição de bebidas alcoólicas fora do prazo permitido pela legislação. O processo reuniu provas documentais, registros bancários, vídeos, fotos e depoimentos colhidos em cartório.

<h2>Vídeos</h2>

Entre as evidências destacadas pela magistrada na decisão estão vídeos que mostram o pagamento de R$ 200,00 a um eleitor; e transferência via pix de R$ 2 mil a um outro pela adesivação de veículos com material da campanha. Também foram juntadas imagens de distribuição de “vale cerveja” e bonés com o nome de Max Barbosa. A empresa fornecedora dos bonés disse, em resposta oficial anexada ao processo, ter confeccionado unidades pagas em espécie e sem emissão de nota fiscal.

A investigação apontou ainda movimentações financeiras consideradas incompatíveis com a rotina dos investigados. Planilhas juntadas aos autos indicam operações que somariam mais de R$ 1,5 milhão, valor que, segundo o autor, teria sido direcionado para captação de votos. Parte dessas movimentações foi registrada durante o período eleitoral e analisada em conjunto com as demais provas no processo.

A juíza entendeu que houve abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (previstas no artigo 41-A da Lei das Eleições e no artigo 22 da Lei Complementar nº 64/90). Além da perda imediata dos mandatos, Max, Roudison, Flávio e João Paulo ficam proibidos de disputar eleições pelos próximos oito anos. Outros investigados mencionados na ação não foram punidos, por falta de provas ou ausência de pedido específico na petição inicial.

A sentença menciona a existência de inquérito policial em andamento na delegacia de Joviânia, com peças compartilhadas com a Justiça Eleitoral. A apuração criminal corre de forma independente e poderá resultar em novas responsabilizações, segundo a magistrada.

<h3>Efeito suspensivo</h3>

Para a advogada Marina Morais, que representa o prefeito e o vice-prefeito de Joviânia, a decisão foi recebida com tranquilidade e aponta “valoração meio inexata da prova”. “Tem muita coisa que a gente acha que não foi analisada no processo. O recurso contra essa decisão tem efeito suspensivo, então a gente recorre com ele no cargo, tranquilamente. Obviamente, não concordamos com a decisão”, afirma Marina.

“Em relação ao presidente e vice-presidente da Câmara, a conclusão da sentença não guarda relação com a jurisprudência do TSE, com todo respeito, nem com o que a lei dispõe. Como a própria sentença reconhece, tem efeito suspensivo o recurso. Então, ao juiz não é lícito determinar o afastamento contra a lei. Tem jurisprudência no TSE no sentido de que não há afastamento antes do esgotamento das instâncias ordinárias da Justiça Eleitoral. Então, a gente também vai se insurgir especificamente em relação a isso”, prossegue a advogada.

Pela sentença, Flávio Martins e João Paulo, que ocupavam os cargos de presidente e vice-presidente da Câmara Municipal, devem ser afastados em até 24 horas. O Legislativo teria, assim, de realizar nova eleição interna para recompor a mesa diretora, excluindo a participação dos vereadores cassados.

O POPULAR não conseguiu localizar as defesas dos vereadores Flávio e João Paulo.

Prefeito de Joviânia diz que decisão ignorou inquérito

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Matéria - Política

Eleições 2024

&nbsp;A maioria dos membros da Mesa Diretora da Câmara, presidida por Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu declarar, nesta quinta-feira (18), a cassação dos mandatos de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ).

O prazo de defesa dos dois deputados se encerrou na quarta-feira (17). Motta havia dito na semana passada que gostaria de resolver os dois casos até o recesso, que começa nesta sexta-feira (19).

Eduardo estava ameaçado de cassação por excesso de faltas às sessões da Câmara. Já Ramagem foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) à perda de mandato.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/carla-zambelli-renuncia-a-cargo-de-deputada-e-motta-vai-dar-posse-a-suplente-1.3349832" target="_self">Carla Zambelli renuncia a cargo de deputada, e Motta vai dar posse a suplente</a> 
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Na semana passada, Motta notificou Eduardo a apresentar sua defesa em até cinco sessões e anunciou que, passado esse prazo, iria determinar a cassação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

<cite>Eduardo Bolsonaro já tem um número de faltas que são suficientes para a cassação do seu mandato. O deputado, como todos sabem, está no exterior por decisão dele. É impossível o exercício do mandato parlamentar fora do território nacional", disse o presidente da Câmara no último dia 9.</cite>

"[Há] o prazo para que ele possa, em cinco sessões, apresentar sua defesa, e a Mesa deverá apresentar o resultado pela cassação do seu mandato", concluiu.

A Constituição estabelece em seu artigo 55 que perderá o mandato o deputado ou o senador que faltar a um terço das sessões ordinárias do ano, salvo licença ou missão oficial. Segundo o presidente da Câmara, Eduardo já ultrapassou essa marca.

O deputado viajou para os EUA em março, de onde comandou uma campanha para que o presidente americano, Donald Trump, determinasse punições a autoridades brasileiras, além de ter articulado o tarifaço contra produtos brasileiros, com o objetivo de livrar o pai da prisão. Ele diz que viajou ao exterior por sofrer perseguição no Brasil.

Apesar da atuação de Eduardo no exterior, Bolsonaro foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 27 anos e 3 meses de prisão por participação na trama golpista e está preso na sede da PF em Brasília. Na semana passada, os EUA retiraram as sanções da Lei Magnitsky aplicadas contra o ministro Alexandre de Moraes, o que também enfraqueceu a posição política do deputado.

Já Ramagem fugiu para os Estados Unidos durante o julgamento da trama golpista pelo STF (Supremo Tribunal Federal), processo no qual foi condenado a 16 anos e um mês de prisão por participar da tentativa de golpe de Estado.

Ele teria se mudado em setembro para um condomínio de luxo na Flórida, enquanto gravava vídeos e votava à distância nas sessões da Câmara, amparado por um atestado médico.

Câmara decide cassar mandatos de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem

Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem têm mandatos cassados, decide Câmara

Sem mandato

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, está se achando e vive seus 15 minutos de glória depois da operação policial que resultou em 121 mortos, inclusive quatro policiais, a mais letal da história, que, vamos combinar, não tem absolutamente nada de glorioso. Até porque o crime organizado vai continuar ganhando a guerra.Os 15 minutos podem evaporar rapidamente, com o TSE julgando, a partir dessa terça-feira, um pedido de cassação de Castro por contratações acusadas de irregulares no CEPERJ, instituição que forma servidores públicos para o governo do estado.O forte do currículo do governador é sua atuação como cantor e autor de músicas católicas, além do diploma em direito e os anos assessorando políticos. Ele só chegou aonde chegou ao se lançar a vice na chapa de Wilson Witzel em 2018, na onda bolsonarista.Um dos seis governadores do Rio cassados e/ou presos, Witzel era desconhecido, foi eleito em dois meses e meio de campanha, assumiu defendendo “mirar a cabecinha de bandido e pou” e sumiu tão rapidamente quanto apareceu. Castro, tão desconhecido quanto o titular, assumiu, ganhou as eleições de 2022 e bandeou-se para o PL.Com a operação e os 121 mortos, Cláudio Castro sentiu-se uma estrela nacional. Trocou cutucões com o governo Lula, acertou um “escritório emergencial” com o ministro Ricardo Lewandowski e recebeu com holofotes os governadores de direita para lançar o “Consórcio da Paz” - que, de paz, não tem nada e só serve para confrontar Brasília.Por fim, reuniu-se, na véspera do julgamento no TSE, com o onipresente ministro do STF Alexandre de Moraes. Não para falar de flores e do processo, mas sobre a operação planejada e executada para ser de confronto, com dezenas de mortos. Moraes, ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, quis dar uma de corregedor de polícia. Inusitado.O fato é que Castro não apenas sobreviveu à tragédia como ganhou protagonismo, a bandeira da “segurança” e dez pontos a mais na avaliação positiva de seu governo, graças à exaustão da sociedade com a insegurança. Nada mal para um pré-candidato ao Senado, a um ano da eleição. E ele tem mais um “trunfo”: o projeto que classifica CV e PCC como “terroristas”, pauta do Congresso e de negociações com os EUA.Assim como replicou Witzel com o “mirar na cabecinha e pou!”, ele está na linha do senador Flávio Bolsonaro, que disse ter “inveja” e adoraria que os EUA explodissem barcos na Baía de Guanabara sob o pretexto de combate ao tráfico, como faz nas costas da Venezuela. Os corpos enfileirados na Penha passariam a ser a nova rotina e o novo cartão postal da Cidade Maravilhosa.

A nova estrela nacional

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Eliane Cantanhêde

A Justiça Eleitoral de Goiás condenou por abuso de poder político e econômico a prefeita Wivviane de Carvalho Duarte Teles (PL) e o vice-prefeito José Thiago Alves Moreira (União Brasil) de Gameleira de Goiás, na região sudeste do estado. Além da prefeita e do vice-prefeito eleitos nas Eleições de 2024, também foi condenado o ex-prefeito Wilson Tavares de Sousa Junior (União Brasil). A medida ainda cabe recurso.&nbsp;

Em nota, a defesa disse respeitar a decisão proferida pela Justiça Eleitoral e considera a condenação excessiva e desproporcional, por se tratar “de um fato ocorrido no período de pré-campanha, e que não configurou qualquer conduta capaz de comprometer a lisura do pleito ou a vontade soberana do eleitorado” (leia a nota na íntegra abaixo).&nbsp;

De acordo com a decisão, do juiz Sílvio Jacinto Pereira, da 31ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), foi determinada a inelegibilidade dos três investigados por oito anos e a cassação dos registros ou diplomas da prefeita e do vice-prefeito, conforme o artigo 22 da Lei Complementar nº 64/1990.&nbsp;

O processo teve início após uma representação feita pela Coligação Unidos por Gameleira e por Gilberto Galdino de Souza (Republicanos), candidato derrotado nas Eleições de 2024, por conta de um evento de lançamento de pré-candidaturas em uma região central de Gameleira de Goiás com palco, telões, som profissional, iluminação especial e ampla divulgação em redes sociais.&nbsp;

Segundo os autos, o ato ocorreu em via pública central, mediante autorização do ex-prefeito Wilson Tavares, o que configura uso indevido de bem público e violação à isonomia eleitoral. &nbsp;

“A interdição de uma via pública principal para um evento de tal porte revela a intenção inequívoca de maximizar o alcance junto ao eleitorado, sem falar na exploração na internet, caracterizando, portanto, nítido ato antecipado de campanha eleitoral”, diz o magistrado na decisão.&nbsp;

A sentença aponta que houve também apoio político direto do então prefeito Wilson Tavares, o que reforça o caráter de abuso de poder. “A presença e o apoio explícito do ex-prefeito Wilson Tavares de Sousa Júnior no palco do evento, legitimando e impulsionando as pré-candidaturas de Wivviane e José Thiago, seus potenciais sucessores, configura clara e reprovável utilização da máquina pública em benefício de interesses político-partidários, desvirtuando a impessoalidade e a moralidade administrativa.”, diz a sentença.&nbsp;

No entendimento da Justiça, a dimensão e o impacto do evento foram suficientes para comprometer o equilíbrio da disputa eleitoral, da isonomia entre os candidatos, distorcendo a livre e consciente manifestação da vontade popular.&nbsp;

Nota à Imprensa&nbsp;

A prefeita de Gameleira de Goiás, Wivviane de Carvalho Duarte Teles, manifesta profundo respeito à decisão proferida pela Justiça Eleitoral de Silvânia no processo nº 0600248-23.2024.6.09.0031. Ainda que respeite o entendimento do juízo de primeira instância, considera que a condenação imposta é excessiva e desproporcional, sobretudo diante de um fato ocorrido no período de pré-campanha, e que não configurou qualquer conduta capaz de comprometer a lisura do pleito ou a vontade soberana do eleitorado.&nbsp;

Wivviane reafirma sua confiança na Justiça Eleitoral e nas instâncias superiores, e informa que sua defesa interporá o recurso cabível junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, confiante de que a decisão será revista com equilíbrio e justiça.&nbsp;

Por fim, a prefeita agradece as inúmeras manifestações de apoio recebidas nas últimas horas e reitera o seu compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito às instituições democráticas.&nbsp;

Gameleira de Goiás, 28 de outubro de 2025.&nbsp;

Prefeita Wivviane de Carvalho Duarte Teles&nbsp;

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Prefeita e vice de Gameleira de Goiás têm diplomas cassados pela Justiça Eleitoral

ELEIÇÕES 2024

A Polícia Federal (PF) investiga um esquema de aliciamento e transferência fraudulenta de eleitores nas eleições em Lagoa Santa, no sudoeste de Goiás. Os investigados são o prefeito Adivair Gonçalves de Macedo (MDB), eleito no último pleito municipal, e um vereador do município.&nbsp;

O POPULAR entrou em contato com a Prefeitura e a Câmara Municipal de Lagoa Santa. À reportagem, a Prefeitura informou que “emitirá uma nota pública de esclarecimento nas redes sociais a respeito desse assunto”. Já a Câmara não retornou ao contato, até a última atualização da matéria.&nbsp;

Em suas redes sociais, o&nbsp;prefeito Adivair Gonçalves de Macedo (MDB) publicou uma nota afirmando ter "recebido com tranquilidade a visita da Polícia Federal" e estar colaborando com a Justiça (leia a nota na íntegra abaixo).

Foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão na casa do prefeito, no gabinete da prefeitura e na casa do vereador. De acordo com a PF, foram apreendidos R$ 7 mil encontrados em uma gaveta na casa de Adivair Gonçalves.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mp-go-prop-e-ac-o-civil-contra-saneago-e-semad-por-poluic-o-em-bela-vista-de-goias-1.3327411" target="_self">MP-GO propõe ação civil contra Saneago e Semad por poluição em Bela Vista de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/indiciamento-de-mabel-e-rogerio-cruz-por-aterro-sem-licenca-e-quest-o-de-politica-publica-diz-delegado-1.3327027" target="_self">Indiciamento de Mabel e Rogério Cruz por aterro sem licença é questão de política pública, diz delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mp-faz-operac-o-contra-membros-de-facc-o-dentro-de-presidios-de-goias-1.3327083" target="_self">MP faz operação contra membros de facção dentro de presídios de Goiás</a></div>

As investigações apontam que os suspeitos teriam organizado um esquema de aliciamento e transferência fraudulenta de eleitores, com indícios de manipulação do cadastro eleitoral e possível compra de votos no município, segundo o delegado Jorge Florêncio de&nbsp;Oliveira.&nbsp;

<cite>Há elementos no inquérito policial que pessoas teriam sido incentivadas a alterar seus domicílios eleitorais de forma irregular, utilizando, em tese, documentos falsos ou inconsistentes. O objetivo seria influenciar o resultado do último pleito municipal, que aconteceu em 2024. A Polícia Federal busca esclarecer esses fatos e identificar se outras pessoas estão envolvidas diretamente”, explicou o investigador.</cite>&nbsp;

De acordo com a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica eleitoral.&nbsp;

“O voto é uma expressão mais autêntica da vontade popular, um instrumento que confere legitimidade a toda autoridade eleita. Quando há interferências indevidas por compras de voto, aliciamento ou fraudes na transferência de domicílio eleitoral, há um ataque direto à legalidade do pleito”, afirma o delegado Jorge Florêncio de&nbsp;Oliveira.&nbsp;

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Nota&nbsp;Adivair Gonçalves de Macedo

"Recebi com tranquilidade a visita da Polícia Federal sobre uma denúncia eleitoral em Lagoa Santa. Esse processo já foi julgado pela Comarca de Itajá, por ausência de provas, pois realmente não houve nenhume crime eleitoral, inclusive com sentença julgando improcedente. Estou colaborando e à disposição da Justiça para mais esclarecimentos".