Os vereadores que fazem parte da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara de Goiânia foram convidados pelo prefeito Sandro Mabel (UB) para reunião sobre o projeto de lei que amplia de 2 para 5 anos o limite do tempo de contratação de professores temporários. A aprovação da matéria é vista como urgente para evitar falhas na rede municipal de Educação. A reunião foi realizada na noite de segunda-feira (1º) no Paço Municipal, com a presença da secretária de Educação, Giselle Faria. A CCJ tem 13 membros (sem contar a vaga do líder do governo). Entre eles, apenas Kátia Maria (PT) e Willian Veloso (PL) não compareceram. A reportagem apurou que, na reunião, o Executivo apontou a importância da aprovação da matéria.A proposta chegou à Câmara em 12 de agosto. No dia 20, o presidente do colegiado, Luan Alves (MDB), designou Lucas Kitão (UB) para a relatoria, mas não há informação de quando o vereador pretende devolver o texto com seu parecer. O POPULAR entrou em contato com Kitão, mas não houve retorno até o fechamento desta edição. A reportagem apurou que Mabel fez reuniões com os vereadores ao longo de toda a segunda. É comum que o prefeito receba parlamentares no primeiro dia da semana. No entanto, o intensivão, inclusive com a reunião com membros da CCJ, ocorreu em um cenário da iminente instalação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn, da busca por reestruturação da base e de desafios em torno da escolha do novo líder. Entre os membros da CCJ, existem três nomes da base que são considerados atualmente leais ao Paço, pois fazem parte de blocos criados pela Prefeitura para indicação de nomes para a CEI. Os demais são de oposição, independentes ou, mesmo sendo da base, se posicionaram a favor da investigação do contrato e serviço prestado pela Limpa Gyn e também pelo fim da taxa do lixo.