A semana começou com mais um capítulo de crise na Prefeitura de Goiânia: corte de energia elétrica em três unidades de saúde devido à falta de pagamento. Este foi mais um problema financeiro na lista de desgastes deste tipo na gestão de Rogério Cruz (SD), que, ao longo dos últimos meses registrou, por exemplo, atrasos em repasses para maternidades e hospitais. Houve também a saída do secretário municipal de Finanças, Vinícius Alves, na semana passada, por falta de perspectiva de ações enérgicas para ajuste das contas. O déficit, até julho, é de R$ 116 milhões. Desta vez, o impacto foi em unidades de saúde - nos Cais Campinas e Novo Mundo e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Residencial Itaipu -, que ficaram sem energia por cerca de três horas, entre 11h e por volta das 14h. O serviço foi restabelecido após a Prefeitura pagar a dívida de R$ 1.932.102,76 à Equatorial Goiás. O valor foi informado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). De acordo com a companhia, o pagamento foi realizado por volta de meio-dia.