Confira o perfil dos presos da Operação Decantação, deflagrada na manhã desta quarta-feira (24). Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 4 de prisão temporária, 21 de condução coercitiva e 67 de busca e apreensão. Segundo as investigações, cerca de R$ 4,5 milhões foram desviados de recurso do Pograma de Aceleração do Crescimento (PAC), de financiamentos do BNDES e da Caixa Econômica Federal, repassados para a Empresa de Saneamento de Goiás (Saneago). O dinheiro desviado seria usado no pagamento de propinas a empresas envolvidas no esquema e dívidas de campanha de partido.&nbsp;Funcionários da SaneagoJosé Taveira Rocha – presidente-diretor da Saneago<img alt="VID_CORREGO-E_WEB" polopoly:contentfilepath="image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_490/image.jpg" polopoly:contentid="1.1122242" src="/image/policy:1.1122242/image/image.jpg?f=3x2&amp;w=490&amp;q=0.3" />Afreni Gonçalves – diretor de expansão da Saneago e presidente do PSDB<img alt="afreni gonçalves" polopoly:contentfilepath="image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_490/image.jpg" polopoly:contentid="1.1137452" src="/image/policy:1.1137452/image/image.jpg?f=3x2&amp;w=490&amp;q=0.3" />Robson Salazar - diretor de Gestão Corporativa da Saneago<img alt="robson salazar saneago" polopoly:contentfilepath="image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_490/image.jpg" polopoly:contentid="1.1137453" src="/image/policy:1.1137453/image/image.jpg?f=3x2&amp;w=490&amp;q=0.3" />Emmanuel Domingos Peixoto - presidente da Comissão Permanente de Licitações da Saneago&nbsp;Luiz Humberto Gonçalves - conhecido como Betinho da Saneago, é diretor Comercial da Saneago. Era suplente de deputado estadual pelo do PTB, mas renunciou ao direito de mandato para continuar como diretor da Saneago.<img alt="betinho da saneago" polopoly:contentfilepath="image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_490/image.jpg" polopoly:contentid="1.1137455" src="/image/policy:1.1137455/image/image.jpg?f=3x2&amp;w=490&amp;q=0.3" />Rivadávia Matos Azevedo - &nbsp;tecnólogo de saneamento da SaneagoJose Raimundo Alves Gontijo&nbsp;- pregoeiro da Comissão Permanente de Licitações da SaneagoJosé Vicente da Silva&nbsp;- &nbsp;integrante da Comissão Permanente de Licitação da SaneagoEmpresários que prestam serviço a estatalFrederico Navarrete Lavers - sócio da Navarrete Engenharia Prestação de Serviços&nbsp;<img alt="frederico navarrete saneago" polopoly:contentfilepath="image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_490/image.jpg" polopoly:contentid="1.1137457" src="/image/policy:1.1137457/image/image.jpg?f=3x2&amp;w=490&amp;q=0.3" />Gilberto Richard de Oliveira - representante da Dim e Bel Engenharia, construção de construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções.Charles Humberto de Oliveira - sócio da Hd Consultoria, empresa de consultoria em gestão empresarialNilvane Tomas de Sousa Costa - sócio da empresa Sanefer Construções e Empreendimentos LtdaCarlos Eduardo Pereira da Costa - sócio da Sanefer Construcoes e Empreendimentos&nbsp; &nbsp; Rafael Santana ferreira Sá - o POPULAR ainda não identificou a relação com a Saneago

Saiba quem é quem na Operação Decantação que investiga desvio de dinheiro na Saneago

Política

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Matéria - Política

Na listagem da Polícia Federal (PF) dos indiciados no inquérito que apura o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, <a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quem-e-o-preso-em-goias-em-operac-o-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3201128" target="_blank">estão três militares do Exército que tiveram atuação em Goiás</a>. Todos são acusados de participar de uma organização criminosa que tramou a anulação do resultado das eleições de 2022 e assassinatos.

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Preso na Operação Contragolpe e apontado como autor do plano para matar o presidente Lula (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, o general Mário Fernandes esteve à frente do Comando de Operações Especiais, em Goiânia. Como mostrou o POPULAR nesta quarta-feira (20), o general é cidadão goiano e já foi homenageado em duas sessões na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nos últimos cinco anos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-modula-tom-sobre-anistia-apos-revelac-o-de-trama-golpista-1.3201744#error=login_required&amp;state=f09a53c8-c2a7-4488-8cd4-e3c3c6191133" target="_blank">Caiado modula tom sobre anistia após revelação de trama golpista</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/militar-preso-em-goias-usou-dado-de-motorista-com-quem-teve-acidente-de-carro-para-tramar-contra-moraes-diz-pf-1.3201627" target="_blank">Militar preso em Goiás usou dado de motorista com quem teve acidente de carro para tramar contra Moraes, diz PF</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/goiania-e-citada-39-vezes-pela-pf-em-apurac-o-sobre-plano-golpista-1.3201458" target="_blank">Goiânia é citada 39 vezes pela PF em apuração sobre plano golpista</a></div>

Além dele, foram indiciados o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, também preso na operação desta semana por participar do planejamento dos planos para as mortes, e o tenente-coronel do Exército e ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas Guilherme Marques de Almeida, suspeito de planejamento de golpe de Estado e que já havia sido alvo de operação da PF em 8 de fevereiro deste ano. Na data, ao receber os policiais que cumpriam o mandado, Almeida desmaiou e precisou ser socorrido.

Três militares indiciados pela PF atuaram em Goiás

Ataque à democracia

O governador Ronaldo Caiado (UB) afirmou que sua proposta de anistia não se estende a supostos mentores de plano golpista revelado na <a href="http://opopular.com.br/politica/militares-tramaram-ac-o-em-aplicativo-e-planejavam-envenenar-lula-diz-pf-1.3201076" target="_blank">Operação Contragolpe, da Polícia Federal (PF)</a>, nesta terça-feira (19), e disse que é preciso separar quem foi "massa de manobra". Ao ser questionado pelo POPULAR sobre a operação, durante lançamento de livro do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles em Goiânia, Caiado disse que articulação de assassinato de autoridades "é inaceitável, inadmissível e tem a repulsa de todos que querem a democracia consolidada".

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"Eu fui o primeiro a defender (anistia) diante dos dados que existiam naquele momento. Não está extensivo a este momento. Jamais imaginei na minha vida que situações como essa fossem sequer propostas. Ganhar e perder na eleição é normal, mas o respeito à democracia está acima de tudo. Agora é preciso saber quem são os mentores e quem foi usado como massa de manobra", afirmou, ao novamente comparar as invasões golpistas de 8 de janeiro aos três Poderes com "atos de vandalismo" do MST (Movimento dos Sem Terra) que não tiveram punição.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-operac-o-em-goias-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3200984" target="_blank">PF faz operação em Goiás contra golpe de Estado e planejamento para morte de Lula e ministro do STF</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/stf-e-governo-ligam-atentado-em-brasilia-ao-8-de-janeiro-e-oposic-o-fala-em-lobo-solitario-1.3199691" target="_blank">STF e governo ligam atentado em Brasília ao 8 de janeiro, e oposição fala em 'lobo solitário'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/bancada-goiana-indica-impacto-de-ataques-em-anistia-1.3199642" target="_blank">Bancada goiana indica impacto de ataques em anistia</a></div>

"Não se pode ter a mesma penalização. Tem de saber quem é o mentor, quem é o autor. Mentores, sim, precisam de pena educativa. Agora, aos cidadãos que foram utilizados como massa de manobra, deve haver capacidade de diminuir um pouco as suas penas para caminharmos para um processo de pacificação", disse.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3201356" attr-version="policy:1.3201356:1732056864" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3201356" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3201356', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3201356">PF (1.3201356)</a></div>

Questionado se considera que cabe responsabilização do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), diante de informações de reuniões no Palácio do Planalto e na casa do ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente na chapa do PL, general Braga Netto, Caiado respondeu com cautela e disse que não pode haver prejulgamento: "Não cabe a mim ficar interpretando até porque eu, como vocês, fiquei sabendo do fato hoje. Isso depende da apuração da veracidade dos fatos que foram colocados. E diante dessa veracidade, (tem de haver) a punição porque é inadmissível que qualquer pessoa se proponha a arquitetar um plano para matar alguém, para dar um golpe no Estado. Isso é inaceitável".

O governador afirmou ainda que os últimos acontecimentos dificultam a pacificação no País. "Me preocupa muito essa situação porque eu estava acreditando em momento de trazer paz e civilidade na política. O Brasil não suporta mais viver como está vivendo. Você vê um descrédito completo de um governo que está aí e mais os acontecimentos que acabam de ser reproduzidos neste momento agora, com pessoas ali&nbsp; - baseado na fala da Polícia Federal - articulando assassinatos de ministros do Supremo. É inaceitável", disse.&nbsp;

Ele voltou a dizer que o País não tem futuro diante de uma política que "vive de extremos" e considera que "há posições extremadas" dos dois lados da polarização entre PL e PT. "Será que teremos novamente uma eleição polarizada nesse nível de violência que nós estamos vivendo? É a pergunta que fica. Eu vou trabalhar na construção do bom debate. É aquilo que eu tenho feito no meu Estado de Goiás. Você nunca me viu aqui em queda de braço que leve um impedimento de diálogo com os poderes constituídos", afirmou.

A Operação Contragolpe cumpriu <a href="https://opopular.com.br/politica/goiania-e-citada-39-vezes-pela-pf-em-apurac-o-sobre-plano-golpista-1.3201458" target="_blank">mandados de prisão e de busca em Goiânia</a>, conforme detalhou o POPULAR.

***

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Caiado defende filtro para anistia após revelação de plano golpista: "Jamais imaginei na minha vida"

Opinião

Opinião - título

Matéria - Opinião - Fabiana

O<a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-operac-o-em-goias-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3200984" target="_blank"> plano para matar, em 2022, o então presidente eleito, Lula (PT),</a> o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal&nbsp;(STF), foi discutido na casa do general Braga Netto, segundo a investigação da Polícia Federal&nbsp;(PF).

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O militar era o vice na chapa derrotada de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2022 e havia sido ministro da Casa Civil e da Defesa do governo.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/militares-tramaram-ac-o-em-aplicativo-e-planejavam-envenenar-lula-diz-pf-1.3201076" target="_blank">Militares tramaram ação em aplicativo e planejavam envenenar Lula, diz PF</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-operac-o-em-goias-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3200984" target="_blank">PF faz operação em Goiás contra golpe de Estado e planejamento para morte de Lula e ministro do STF</a></div>

O encontro ocorreu no dia 12 de novembro de 2022, quando ele não tinha cargo no Executivo. No local, "o planejamento operacional para a atuação dos 'kids pretos' foi apresentado e aprovado", segundo relatório da PF.

Estavam presentes na reunião o tenente-coronel Mauro Cid, o major Rafael de Oliveira e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima.

Segundo a PF, foi depois após esse encontro que teve início o monitoramento dos passos de Moraes, com objetivo de o prender ou matar.

A Folha de S.Paulo procurou Braga Netto, mas não teve retorno até o momento.

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Segundo a investigação, as cinco pessoas presas (quatro militares e um policial federal) conversavam em 2022 em um <a href="https://opopular.com.br/politica/militares-tramaram-ac-o-em-aplicativo-e-planejavam-envenenar-lula-diz-pf-1.3201076" target="_blank">aplicativo de mensagens sobre o plano para o presidente</a> e o vice-eleitos e o ministro do STF.

A operação foi autorizada por Moraes. Os alvos foram o general da reserva Mario Fernandes, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo e o policial federal Wladimir Matos Soares.

Mario Fernandes foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro. Ele também foi assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), mas deixou o cargo por decisão do STF.

Documento juntado aos autos pela PF descreve a possibilidade de envenenamento para assassinar o petista.

Lula venceu a eleição de 2022 após uma acirrada disputa de segundo turno. Durante seu mandato, o hoje inelegível Bolsonaro acumulou declarações golpistas e atualmente é alvo de investigação da PF sobre o seu papel na trama que tentou impedir a posse do presidente eleito.

&nbsp;

Plano para matar Lula, Alckmin e Moraes foi discutido na casa de Braga Netto, diz PF

encontro

Um militar do Exército Brasileiro foi <a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-operac-o-em-goias-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3200984">preso em Goiás suspeito de participar da tentativa de golpe de Estado e de planejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)</a>, Alexandre de Moraes. A operação foi realizada pela Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (19), e cinco pessoas foram presas. Em Goiás, foi preso o major Rodrigo Bezerra Azevedo, segundo apuração feita pelo g1 Política.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos investigados até a última atualização deste texto. O POPULAR também tentou contato com o Exército Brasileiro, por email, mas até a última atualização deste texto não obteve retorno.&nbsp;

Rodrigo Bezerra de Azevedo informou em seu currículo Lattes que tem experiência e interesse em “Defesa, Operações Especiais, Relações Internacionais, Organizações Internacionais e Terrorismo Internacional”. O documento foi atualizado no dia 4 deste mês. O histórico de cargos inclui as funções de major, tenente-coronel e capitão, todas no comando do Exército.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-operac-o-em-goias-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3200984">PF faz operação em Goiás contra golpe de Estado e planejamento para morte de Lula e ministro do STF</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/operac-o-contra-atos-antidemocraticos-de-8-de-janeiro-cumpre-mandado-em-goias-1.3168710">Operação contra atos antidemocráticos de 8 de janeiro cumpre mandado em Goiás</a></div>

Na plataforma, o militar informou as seguintes formações acadêmicas:

<ul>
	<li>Doutorado em Ciências Militares na Escola de Comando e Estado Maior do Exército (Eceme)&nbsp;</li>
	<li>Mestrado em Ciências Militares na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (Esao)&nbsp;</li>
	<li>Especialização em Ciências Militares com ênfase em Defesa - Eceme</li>
	<li>Especialização em Bases Geo-Históricas para a Formulação Estratégica - Eceme</li>
	<li>Graduação em Ciências Militares na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman)</li>
</ul>

O pedido das prisões foi feito pela Polícia Federal e recebeu o aval da Procuradoria-Geral da República, conforme divulgado pelo STF. Ainda em Goiás, o capitão Lucas Guerellus foi alvo de busca e apreensão.&nbsp;Ele ingressou no serviço público em 2007, de acordo com o Portal da Transparência. Atualmente capitão, ele é lotado em Goiás e já esteve nos cargos de primeiro e segundo-tenente.

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<h2>Operação</h2>

Além de Goiás, a operação atuou também em outros três estados: Rio de Janeiro, Amazonas e Distrito Federal. Também estão na lista de alvos outros três militares: o general de brigada Mario Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, e o major Rafael Martins de Oliveira. O policial federal Wladimir Matos Soares também é apontado como um dos alvos.

Além das prisões foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.

<h2>Ação planejada</h2>

Segundo a PF, o grupo usou do elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar os atos previstos, a princípio, para ocorrer nos meses de novembro e dezembro de 2022. Entre as ações, os investigadores identificaram a existência de um planejamento operacional detalhado dos homicídios dos então candidatos eleitos à presidência e vice-presidência da República.

A ação foi denominada como "Punhal Verde e Amarelo" e deveria ocorrer no dia 15 de dezembro. Segundo a PF, ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que estava sendo monitorado continuamente, caso o golpe de Estado fosse consumado.&nbsp;

As investigações ainda apontaram que os suspeitos planejavam usar técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações", informou a PF. Os suspeitos podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.

(Colaborou Michel Gomes, do g1 Goiás, e Camila Bomfim, do g1 Política)