Saídas do Paço

<img attr-cid="policy:1.3349076" attr-version="policy:1.3349076:1765546881" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3349076/Bárbara Jullienny de Sousa deixa prefeitura de Goiânia.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Bárbara Jullienny era chefe de gabinete antes de assumir a secretária (Divulgação/Site da Prefeitura de Goiânia)

&nbsp;

A secretária interina de Indústria e Comércio de Goiânia (Sedicas), Bárbara Jullienny de Sousa, pediu exoneração após menos de três meses no cargo. Ela assumiu a pasta em agosto, depois da <a href="https://opopular.com.br/politica/exonerac-es-causam-reac-o-e-vereadores-acusam-chantagem-1.3304894" target="_self">saída de Diogo Franco</a>, irmão do vereador Igor Franco (MDB), que rompeu com o prefeito Sandro Mabel (União) e deixou a liderança do governo na Câmara Municipal de Goiânia.

A exoneração de Bárbara foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) na quarta-feira (10). De acordo com o documento, a saída foi a pedido da própria titular. Antes, ela atuava como chefe de gabinete.

O POPULAR&nbsp;entrou em contato com Bárbara para obter informações sobre os motivos da saída da Sedicas e se retornaria à chefia de gabinete, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/com-secretaria-vaga-mabel-busca-nome-para-desenvolvimento-1.3348953" target="_self">Com secretaria vaga, Mabel busca nome para Desenvolvimento</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/exonerac-es-causam-reac-o-e-vereadores-acusam-chantagem-1.3304894" target="_self">Exonerações causam reação e vereadores acusam 'chantagem'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/tres-projetos-prioritarios-do-paco-s-o-aprovados-pelos-vereadores-1.3348956" target="_self">Três projetos prioritários do Paço são aprovados pelos vereadores</a></div>

A reportagem também solicitou à assessoria de comunicação da Prefeitura de Goiânia um posicionamento. Em resposta, reforçaram apenas que a “exoneração da secretária Bárbara foi a pedido”. A repórter Karla Araújo, do POPULAR, <a href="https://opopular.com.br/politica/com-secretaria-vaga-mabel-busca-nome-para-desenvolvimento-1.3348953" target="_self">relatou o motivo da saída de Bárbara</a> - seria um novo emprego fora do estado.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3304892" attr-version="policy:1.3304892:1756257788" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3304892/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Líder Igor Franco (MDB) em meio aos colegas: oposicionistas e aliados criticaram as demissões promovidas (Diomício Gomes / O Popular)

&nbsp;

<h2>Entenda as saídas de ex-aliados da prefeitura</h2>

As mudanças no primeiro escalão da Prefeitura de Goiânia ganharam força após a instalação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn na Câmara Municipal. Entre os primeiros exonerados está o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Diogo Franco. A saída dele abriu espaço para especulações sobre uma possível indicação do PL para comandar a pasta, como antecipou o Giro à época.

A hipótese remete a um acordo costurado durante as negociações entre Mabel e o governador Ronaldo Caiado (União), no contexto da ação de cassação da chapa movida pelo PL. À época, o partido sinalizou que recorreria da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), mas recuou após entendimentos políticos. Um dos compromissos assumidos por Mabel teria sido justamente a entrega de uma secretaria ao PL.

Apesar disso, lideranças do partido afirmam que não houve tratativa direta com o prefeito e reforçam que a decisão final caberia a ele. Enquanto não havia definição, a Sedicas passou para o comando interino da chefe de gabinete, Bárbara Jullienny.

Outro movimento relevante envolveu o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, vereador Luan Alves (MDB), também signatário da CEI. No período, ele anunciou que abriu mão das indicações para cargos no Paço Municipal e seguiu a orientação do seu líder político, o pai e deputado estadual Clécio Alves (Republicanos).

“Entreguei todos os cargos que estavam sob nossa indicação ao prefeito Sandro Mabel. Estimo que de cinco a seis pessoas que ocupavam funções ligadas ao nosso grupo já foram colocadas à disposição do prefeito, que tem a prerrogativa de mantê-las ou substituí-las”, declarou Luan.

<div attr-cid="policy:1.3304895" attr-version="policy:1.3304895:1756257721" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3304895" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3304895', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3304895">Saídas do Paço (1.3304895)</a></div>

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Webstories - Câmara cria CEI do Limpa Gyn

Secretária interina de Indústria e Comércio de Goiânia pede exoneração após três meses no cargo

Política

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Matéria - Política

Saída da prefeitura

recanto_menino_bicicleta.mp4

<div attr-cid="policy:1.3349047" attr-version="policy:1.3349047:1765543106" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3349047" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3349047', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3349047">recanto_menino_bicicleta.mp4 (1.3349047)</a></div>

Um menino de 7 anos foi atropelado após atravessar a rua de bicicleta e ser atingido por um carro. O acidente aconteceu na última quinta-feira (11) na rua RB-13, no Conjunto Residencial Recanto do Bosque, em Goiânia. Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima&nbsp;foi estabilizada e encaminhada para o&nbsp;Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira&nbsp;(Hugol).

A corporação informou ainda que a criança estava com um Traumatismo Cranioencefálico (TCE) grave e inconsciente.&nbsp;O POPULAR procurou&nbsp;a assessoria do hospital, que não pôde atualizar o estado de saúde da vítima porque ela ainda não foi identificada.

<img attr-cid="policy:1.3349041" attr-version="policy:1.3349041:1765542240" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3349041/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-12-12T092357.275.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Menino de 7 anos foi atropelado em rua e motorista foge sem prestar socorro. (Reprodução/ TV Anhanguera)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/agente-de-saude-morre-apos-ser-atropelada-por-onibus-1.3348674" style="font-size: 12px;" target="_self">Agente de saúde morre após ser atropelada por ônibus</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/filha-de-empresarios-morre-apos-carro-capotar-na-go-070-1.3344826" style="font-size: 12px;" target="_self">Filha de empresários morre após carro capotar na GO-070</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/motociclista-escapa-por-um-triz-de-ser-esmagado-por-onibus-escolar-video-1.3344671" style="font-size: 12px;" target="_self">Motociclista escapa por um triz de ser esmagado por ônibus escolar; vídeo</a></div>

&nbsp;

Ao&nbsp;POPULAR, a Polícia Civil (PC) informou que a&nbsp;ocorrência foi registrada pela Polícia Militar (PM) e foi notificada para a DICT. O pai da criança foi orientado a procurar a DICT para dar prosseguimento às investigações.

As imagens da câmera de segurança mostram que o acidente aconteceu às 19h49, quando a criança tentava atravessar a rua empurrando a bicicleta. Um casal com um bebê estava mais atrás, e a mulher que estava mais próxima da criança tentou puxar o menino, mas não conseguiu. O carro atropelou a criança e não parou.&nbsp;

As investigações seguem aos cuidados da PC.&nbsp;

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Criança é atropelada em rua e motorista foge sem prestar socorro; vídeo

Cidades

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ACIDENTE

POP_Op244PC_121225

<div attr-cid="policy:1.3349042" attr-version="policy:1.3349042:1765542284" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3349042" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3349042', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3349042">POP_Op244PC_121225 (1.3349042)</a></div>

A Polícia Civil prendeu um grupo de influencers que publicavam vídeos nas redes sociais fazendo manobras perigosas com motocicletas nas ruas de Goiânia (assista ao vídeo acima).&nbsp;A prisão aconteceu nesta quinta-feira (11). Como o nome dos indivíduos&nbsp;não foi divulgado, o POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles para pedir um posicionamento.&nbsp;

Segundo a PC, os suspeitos publicavam vídeos das manobras nas redes sociais com as hashtags '#244'&nbsp;e '#244nãoécrime'&nbsp;tentando convencer seguidores de que não se tratava de crime, o que é falso.&nbsp;

As investigações apontaram que o grupo atuava de forma organizada, adulterava placas para evitar identificação e, em um dos episódios, chegou a envolver uma criança nas manobras, expondo-a a risco extremo.&nbsp;

<h2>Operação 244&nbsp;</h2>

<img attr-cid="policy:1.3349043" attr-version="policy:1.3349043:1765542739" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3349043/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Segundo a PC, grupo usava as redes sociais para popularizar a prática e convencer seguidores de que as manobras não eram crime (Divulgação/Polícia Civil)

O nome da operação faz referência ao artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro, que proíbe malabarismos em motocicletas, pois os investigados publicavam vídeos das manobras nas redes sociais divulgando que não se tratava de crime.&nbsp;

Durante a operação, a PC cumpriu quatro mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão domiciliar. Segundo a PC, os investigados vão responder pelos crimes de manobra perigosa, associação criminosa, adulteração de sinal identificador de veículo e corrupção de menor.&nbsp;

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<img attr-cid="policy:1.3349044" attr-version="policy:1.3349044:1765542907" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3349044/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Segundo a Polícia Civil, os investigados adulteravam placas de moto e chegaram a colocar uma criança em risco durante as gravações (Divulgação/Polícia Civil)

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Influencers são presos após publicarem vídeos fazendo manobras arriscadas em avenidas, diz polícia; vídeo

OPERAÇÃO 244

Entenda como será feita a cobrança dos dependentes

Webstories - Cobrança do Ipasgo afetará mais de 150 mil dependentes

Webstories - Cobrança do Ipasgo afetará mais de 150 mil dependentes

<img attr-cid="policy:1.3348986" attr-version="policy:1.3348986:1765535592" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3348986/ipasgo_plano_de_saúde_reajustes.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ipasgo pontua que medida busca cobrir um déficit estrutural de R$ 354 milhões por ano, gerado por planos antigos em que 154 mil dependentes não pagam pelo serviço (Diomício Gomes/O POPULAR)

&nbsp;

Os dependentes do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) passarão a contribuir com valores que variam de R$ 50 a R$ 332, de acordo com a faixa etária (veja quadro com detalhes no decorrer deste texto). A alteração na cobrança passa a valer a partir de janeiro e <a href="https://opopular.com.br/cidades/nova-cobranca-do-ipasgo-afetara-mais-de-150-mil-dependentes-1.3348948" target="_self">deve atingir 154 mil dependentes</a>.

O diretor de Relacionamento e Produtos do Ipasgo, Rafael Luz, em entrevista à repórter Letícia Brito, da TV Anhanguera, explicou que os 154 mil dependentes compõem um grupo minoritário que tem cobertura dos dependentes apenas dentro do percentual descontado no salário do servidor. De acordo com ele, a maior parte dos usuários já paga pelos seus dependentes. Isso ocorre porque há variação no período de adesão ao plano por servidores e seus dependentes.

<cite>Quase 70% dos valores de reajustes são devidos a um pequeno grupo, que utiliza o plano à vontade, sem nenhuma restrição, mas efetivamente não tem qualquer contraprestação. Quando a gente traz esse problema para a base tributária, isso faz com que os reajustes dos próximos anos cheguem a ser cerca de 70% mais baratos para toda a coletividade dos beneficiários. Então, essa é a preocupação que move o Ipasgo", disse o diretor.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/cobranca-de-contribuic-o-para-dependentes-do-ipasgo-e-aprovada-1.3348358" target="_self">Cobrança de contribuição para dependentes do Ipasgo é aprovada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mudanca-no-ipasgo-gera-insatisfac-o-na-base-e-tramitac-o-e-adiada-1.3347800" target="_self">Mudança no Ipasgo gera insatisfação na base e tramitação é adiada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/nova-cobranca-do-ipasgo-afetara-mais-de-150-mil-dependentes-1.3348948" target="_self">Nova cobrança do Ipasgo afetará mais de 150 mil dependentes</a></div>

Rafael Luz acrescenta que essa alteração irá impactar diretamente as contas do Ipasgo a partir do próximo ano, inclusive na contrapartida repassada pelo governo estadual. Conforme ele, o déficit do órgão é de R$ 354 milhões para 2026.

"A projeção é que, com a arrecadação desses dependentes que outrora não contribuíam, a gente consiga cerca de R$ 247 milhões. Isso traz um impacto de redução no déficit, com uma projeção de R$ 106 milhões para o ano subsequente", estima o diretor.

<ul>
	<li>Veja vídeo da TV Anhanguera com entrevista com o diretor do Ipasgo:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/alego-aprova-mudancas-no-ipasgo-a-partir-de-2026-14174336.ghtml" target="_blank">Mais de 150 mil dependentes do Ipasgo vão passar a pagar mensalidade a partir do ano que vem&nbsp;</a></li>
</ul>

Luz afirma que a proposta, <a href="https://opopular.com.br/politica/cobranca-de-contribuic-o-para-dependentes-do-ipasgo-e-aprovada-1.3348358" target="_self">aprovada pela Assembleia Legislativa</a> de Goiás (Alego), busca corrigir um desequilíbrio histórico. Para ele, o plano atende atualmente 584 mil beneficiários, mas reforça que os dependentes vinculados à modalidade de custeio percentual não pagam nada.

Nesse modelo, o titular pode incluir quantos dependentes quiser e pagar apenas um percentual fixo sobre o próprio salário, o que, segundo o diretor, contribui para o déficit que se repete ano após ano no Ipasgo.

O diretor pontua que, para evitar cobrança considerada abusiva, foi criada uma trava de segurança que limita o valor total de contribuição do titular. Dessa maneira, se um servidor paga R$ 300 na mensalidade e seus cinco dependentes somarem o custo de R$ 500, o valor cobrado agora será de no máxima R$ 600, no total, ou seja, R$ 300 para o grupo de dependentes e R$ 300 do titular.

<div attr-cid="policy:1.3349002" attr-version="policy:1.3349002:1765537997" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3349002" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3349002', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3349002">Entenda como será feita a cobrança dos dependentes (1.3349002)</a></div>

Entenda como fica a mudança no Ipasgo

Como é:

<ul>
	<li>Atualmente, com o plano básico (enfermaria), é descontado até 6,81% do salário do servidor.</li>
	<li>O plano especial (apartamento) paga até 12,48% do salário.</li>
	<li>Ou seja, uma mensalidade única por grupo familiar, sem limite de dependentes. O Ipasgo salienta que esse percentual é o mesmo para quem tem ou não dependentes no plano.</li>
</ul>

Como vai ficar:

<ul>
	<li>A cobrança será feita por cada dependente, com valor variando de acordo com a idade. Veja como ficará na tabela abaixo.</li>
</ul>

<img attr-cid="policy:1.3348955" attr-version="policy:1.3348955:1765505096" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3348955/121225-vidt_usuariosipasgo.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
&nbsp;

&nbsp;

<h2>Projeto do governo alterou custeio do Ipasgo</h2>

O projeto do governo de Goiás que alterou o <a href="https://opopular.com.br/politica/cobranca-de-contribuic-o-para-dependentes-do-ipasgo-e-aprovada-1.3348358" target="_self">custeio do Ipasgo foi aprovado</a> pelos deputados estaduais em definitivo na quinta-feira (11). A votação ocorreu sob críticas de parlamentares, que afirmaram que a medida penaliza servidores, sobretudo os de menor renda.

A deputada Bia de Lima (PT) disse que os trabalhadores da educação “têm os menores salários” e não conseguirão manter o plano familiar. Gustavo Sebba (PSDB) afirmou que o Ipasgo Saúde “já foi referência” e que, após deixar de ser autarquia, “ficou mais caro e piorou a qualidade”.

<div attr-cid="policy:1.3348983" attr-version="policy:1.3348983:1765535367" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3348983" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3348983', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3348983">Webstories - Cobrança do&nbsp;Ipasgo&nbsp;afetará mais de 150 mil dependentes (1.3348983)</a></div>

Como mostrou O POPULAR, a <a href="https://opopular.com.br/politica/mudanca-no-ipasgo-gera-insatisfac-o-na-base-e-tramitac-o-e-adiada-1.3347800" target="_self">proposta também gerou insatisfação na base governista</a>. Deputados reclamaram de falta de comunicação e justificativas. Gugu Nader (Avante) chegou a cogitar deixar a base: "Eu fiz o compromisso inegociável de que eu nunca votaria contra servidores públicos".

"Na minha cidade de Itumbiara, tem mais de 15 mil conveniados do Ipasgo; estou aqui honrando meu compromisso", emendou o parlamentar.

O único a defender o projeto foi Amaury Ribeiro (UB), que alegou necessidade para evitar colapso do plano: “Se não aprovarmos, o Ipasgo vai sucumbir”.

"Se não aprovarmos essa lei, o Ipasgo vai sucumbir, vai acabar. Infelizmente, nós não queríamos estar aprovando uma lei como essa, mas se faz necessário e nós não estamos aqui para fazer politicagem", argumentou.

O texto passou com 25 votos favoráveis e 9 contrários. Votaram contra: Antônio Gomide, Bia de Lima e Mauro Rubem (PT); Delegado Eduardo Prado e Major Araújo (PL); Gustavo Sebba e José Machado (PSDB); Gugu Nader (Avante) e Clécio Alves (Republicanos).

Colaborou Eliara Salla, do POPULAR.&nbsp;

Mudanças no Ipasgo: Entenda como será feita a cobrança dos dependentes

Economia

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Matéria - Economia

Plano de saúde 

Garantindo vitórias ao Paço Municipal, o plenário da Câmara de Goiânia aprovou nesta quinta-feira (11), de forma definitiva, três projetos de lei tidos como “prioritários” pelo Executivo e que até dez dias atrás estavam parados. Nenhuma das matérias constava na pauta de votação do dia, mas foram incluídas a pedido dos vereadores. Apesar de manifestações contrárias da oposição, os vereadores confirmaram o projeto que concede ajuda de custo aos servidores e administrativos da Educação em dezembro; o que abre crédito especial de R$ 21 mil para despesas relacionadas às parcerias público-privadas (PPPs) e o que atualiza o Programa de Autonomia Financeira das Instituições Educacionais (Pafie) e as regras de repasse às instituições educacionais. Todos seguem agora para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (UB).Alvo de série de críticas ao longo de toda a tramitação, a abertura de crédito de R$ 21 mil para PPPs teve seis votos contrários, de Aava Santiago (PSDB), Fabrício Rosa (PT), Kátia Maria (PT), Vitor Hugo (PL) e Coronel Urzêda (PL). Embora a justificativa da Prefeitura seja a de que os recursos custearão despesas vinculadas a contratos distribuídos entre Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma); Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra); e Secretaria Municipal de Inovação e Transformação Digital (Sictec), para adequação orçamentária a projetos ligados a parques públicos, a leitura da oposição é de que a proposta cria “gavetas” para remanejamento sem autorização da Câmara.Ao discutir a proposta, Katia afirmou que o prefeito estaria buscando “privatizar” sua gestão com a proposta, e voltou a fazer críticas ao projeto chamando-o de “aberração” pelo fato de a abertura do crédito, segundo ela, ser distribuída em “pequenas frações” dentro das secretarias, mas “sem dizer qual é a PPP que vai estabelecer”. “Vai autorizar conceder esses serviços à iniciativa privada sem que esta Casa possa fazer o acompanhamento e a fiscalização. É uma manobra orçamentária com as ‘gavetinhas’, cada uma com mil reais”, disse a petista. Conforme mostrou o POPULAR, na semana passada, a vereadora acionou o Ministério Público de Contas (MPC) do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) contra a medida, após sua aprovação em primeiro turno pelo plenário. Para Kátia, a proposta configuraria “dotação simbólica” usada para criar “janelas orçamentárias” que permitem ao Executivo ampliar posteriormente os valores por meio de suplementações, amparadas pela autorização de remanejamento de até 50% do Orçamento, sem novo aval específico da Câmara.Assim como havia argumentado um dia antes durante a análise da proposta pela Comissão de Finanças, Orçamento e Economia (CFOE), Aava reiterou o questionamento sobre a ausência do parecer da Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) para a matéria e também atacou a possibilidade de mais privatizações na administração. Mais cedo, antes de confirmar a abertura de crédito, o plenário aprovou em primeiro turno outra proposta correlata do Executivo: o projeto que altera a Lei 9.548/2015 para atualizar as regras de autorização legislativa em concessões patrocinadas. A matéria inclui a previsão de que concessões em que mais de 70% da remuneração do parceiro privado for paga pelo poder público só poderão ser firmadas mediante autorização legislativa específica. O texto também redefine parâmetros para garantias em contratos de PPPs e disciplina a vinculação de receitas. A matéria segue agora para análise da comissão temática. Votaram contra Aava, Fabrício Rosa, Kátia Maria e Urzêda.Única a discutir a matéria, a vereadora do PT disse que a mudança reduz o controle da Câmara sobre futuras PPPs do Executivo. “Eles estão ampliando e vão ser só as parcerias acima de 70%. Ou seja: estão dando o cheque em branco, a senha da conta e o pix da cidade para o prefeito fazer sem precisar passar por aqui”, afirmou Kátia.CosipCatorze dias depois de ter sua análise interrompida em virtude de pedido de vista de Lucas Vergílio (MDB), o plenário aprovou, em primeiro turno, nesta quinta, o projeto de lei complementar de autoria da Prefeitura que altera o Código Tributário Municipal para ampliar a finalidade da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (Cosip). A proposta também foi alvo de polêmicas por um possível aumento e passou com votos contrários de Aava, Fabrício Rosa e Kátia.O projeto autoriza que os recursos da Cosip também financiem sistemas de monitoramento voltados à segurança e preservação de logradouros públicos. Urzêda alegou que, apesar de sua sigla ser contra a majoração de impostos, o líder do governo, Wellington Bessa (DC), reuniu-se com a bancada do PL na Casa para “esclarecer” a existência de uma emenda à Constituição, de 2023, que dá legalidade ao encaminhamento da taxa para o monitoramento. “Nós vamos votar a favor, mas eu vou colocar na comissão temática uma trava lá para que não haja majoração de porcentual para a população pagar. Eu vou apresentar essa emenda”, afirmou o vereador do PL.

Três projetos prioritários do Paço são aprovados pelos vereadores

Câmara de Goiânia

O Popular