Atualizada às 12h04O Ministério Público de Goiás deflagrou nesta quarta-feira (21) a Operação Urano, em Divinópolis de Goiás, no nordeste goiano, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa formada por agentes públicos municipais. Na ação, que contou com o apoio das Polícias Militar e Civil, foram cumpridos oito mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão. Entre os presos estão três secretários municipais.&nbsp;Investigações realizadas nos últimos seis meses pela Promotoria de Justiça de São Domingos, comarca da qual Divinópolis é distrito, revelaram a existência de um esquema criminoso instalado na prefeitura, voltado para a prática de crimes contra licitações, falsidade ideológica, corrupção passiva, peculato (desvio de recursos públicos) e associação criminosa. A apuração contou com o apoio do Centro de Inteligência (CI) do MP, que auxiliou, inclusive, no cumprimento de dois mandados judiciais em Goiânia – um de prisão e um de busca e apreensão, ambos no mesmo endereço. Os demais mandados foram cumpridos em Divinópolis. As ordens foram expedidas pelo juiz Fernando Oliveira Samuel.Foram presos na operação os secretários municipais de Saúde, Artênio Guimarães Ataídes, de Finanças, Valdiran Messias dos Santos, e de Administração, Ismar Batista dos Passos; o gestor de Controle Interno, Edmar Alves da Silva; o contador Homar Alves Amaral; e três integrantes da Comissão de Licitações: o presidente, Marcos Antônio dos Santos, Joana de Torres Quintanilha Santos e Renison Rodrigues Guimarães. O esquema criminoso envolvia fraudes em licitações da área de saúde, falsificação de documentos, emissão de notas fiscais sem serviço, fraudes em abastecimento de veículos, entre outros.&nbsp;Os presos e o material apreendido foram encaminhados para o Fórum de São Domingos, onde estão concentrados os trabalhos. O promotor de justiça Douglas Chegury esclarece que, com a prisão dos investigados, serão ouvidas novas testemunhas e reunidos outros elementos de prova para o oferecimento da denúncia criminal.A operação recebeu o nome de Urano, em referência à ação deflagrada pelo exército russo contra as forças alemãs na II Guerra Mundial durante o inverno e que culminou na derrota nazista. A articulação dessa estratégia de guerra teve início em setembro.

Secretários de Divinópolis são presos em operação do MP-GO

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Matéria - Política

Um militar do Exército Brasileiro foi <a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-operac-o-em-goias-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3200984">preso em Goiás suspeito de participar da tentativa de golpe de Estado e de planejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)</a>, Alexandre de Moraes. A operação foi realizada pela Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (19), e cinco pessoas foram presas. Em Goiás, foi preso o major Rodrigo Bezerra Azevedo, segundo apuração feita pelo g1 Política.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos investigados até a última atualização deste texto. O POPULAR também tentou contato com o Exército Brasileiro, por email, mas até a última atualização deste texto não obteve retorno.&nbsp;

Rodrigo Bezerra de Azevedo informou em seu currículo Lattes que tem experiência e interesse em “Defesa, Operações Especiais, Relações Internacionais, Organizações Internacionais e Terrorismo Internacional”. O documento foi atualizado no dia 4 deste mês. O histórico de cargos inclui as funções de major, tenente-coronel e capitão, todas no comando do Exército.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-operac-o-em-goias-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3200984">PF faz operação em Goiás contra golpe de Estado e planejamento para morte de Lula e ministro do STF</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/operac-o-contra-atos-antidemocraticos-de-8-de-janeiro-cumpre-mandado-em-goias-1.3168710">Operação contra atos antidemocráticos de 8 de janeiro cumpre mandado em Goiás</a></div>

Na plataforma, o militar informou as seguintes formações acadêmicas:

<ul>
	<li>Doutorado em Ciências Militares na Escola de Comando e Estado Maior do Exército (Eceme)&nbsp;</li>
	<li>Mestrado em Ciências Militares na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (Esao)&nbsp;</li>
	<li>Especialização em Ciências Militares com ênfase em Defesa - Eceme</li>
	<li>Especialização em Bases Geo-Históricas para a Formulação Estratégica - Eceme</li>
	<li>Graduação em Ciências Militares na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman)</li>
</ul>

O pedido das prisões foi feito pela Polícia Federal e recebeu o aval da Procuradoria-Geral da República, conforme divulgado pelo STF. Ainda em Goiás, o capitão Lucas Guerellus foi alvo de busca e apreensão.&nbsp;Ele ingressou no serviço público em 2007, de acordo com o Portal da Transparência. Atualmente capitão, ele é lotado em Goiás e já esteve nos cargos de primeiro e segundo-tenente.

<div attr-cid="policy:1.3201356" attr-version="policy:1.3201356:1732056864" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3201356" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3201356', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3201356">PF (1.3201356)</a></div>

<h2>Operação</h2>

Além de Goiás, a operação atuou também em outros três estados: Rio de Janeiro, Amazonas e Distrito Federal. Também estão na lista de alvos outros três militares: o general de brigada Mario Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, e o major Rafael Martins de Oliveira. O policial federal Wladimir Matos Soares também é apontado como um dos alvos.

Além das prisões foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.

<h2>Ação planejada</h2>

Segundo a PF, o grupo usou do elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar os atos previstos, a princípio, para ocorrer nos meses de novembro e dezembro de 2022. Entre as ações, os investigadores identificaram a existência de um planejamento operacional detalhado dos homicídios dos então candidatos eleitos à presidência e vice-presidência da República.

A ação foi denominada como "Punhal Verde e Amarelo" e deveria ocorrer no dia 15 de dezembro. Segundo a PF, ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que estava sendo monitorado continuamente, caso o golpe de Estado fosse consumado.&nbsp;

As investigações ainda apontaram que os suspeitos planejavam usar técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações", informou a PF. Os suspeitos podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.

(Colaborou Michel Gomes, do g1 Goiás, e Camila Bomfim, do g1 Política)

Veja quem é o preso em Goiás em operação contra golpe de Estado e planejamento para morte de Lula e ministro do STF

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OPERAÇÃO CONTRAGOLPE

A Polícia Civil (PC) realiza, nesta terça-feira (19), uma operação que investiga uma organização criminosa onde os membros são suspeitos de encomendar e vender peças de carro roubadas. Chamada “Dejavu”, a operação cumpre, no total, 46 mandados nos estados de Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro. Dentre eles, 18 são de prisão temporária e 28 são de busca e apreensão.&nbsp;

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Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia. Com isso, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem. &nbsp;

Em Goiás, os mandados estão sendo cumpridos em Goiânia e Goianira, município que fica na Região Metropolitana da capital. As outras cidades que contêm alvos da operação são: São Paulo (SP), Santo André (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Niterói (RJ).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-operac-o-em-goias-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3200984" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">PF faz operação em Goiás contra golpe de Estado e planejamento para morte de Lula e ministro do STF</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/golpe-das-miss-es-vitima-perdeu-r-200-mil-ao-achar-que-ganharia-dinheiro-curtindo-fotos-em-redes-sociais-diz-policia-1.3200062" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">Golpe das missões: Vítima perdeu R$ 200 mil ao achar que ganharia dinheiro curtindo fotos em redes sociais</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresaria-denuncia-ter-perdido-mais-de-r-250-mil-apos-cair-em-golpe-em-rede-social-1.3199837" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">Empresária denuncia ter perdido mais de R$ 250 mil após cair em golpe em rede social</a></div>

Segundo a investigação, um empresário goiano do ramo de peças automotivas é suspeito de usar dados de terceiros para abrir empresas de fachada e movimentar dinheiro. Usando exclusivamente galpões, o homem estaria&nbsp;envolvido na compra e venda de peças de carros roubados e furtados. &nbsp;&nbsp;

Ainda conforme a PC, o suspeito realizava articulações com lojistas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Inclusive, algumas cargas eram encomendadas com base em marcas e modelos de veículos específicos. A operação é conduzida pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), que fica em Goiânia.

Polícia prende suspeitos de encomendar e vender peças de carro roubadas em Goiás, SP e RJ

"DEJAVU"

Duas operações realizadas pela Polícia Civil (PC), nesta terça-feira (12), miram dois grupos suspeitos de causar prejuízo de R$ 500 mil com fraudes conhecidas como 'falsa central bancária' e 'golpe das missões' a vítimas que moram em Goiás. Até o início desta tarde, 12 pessoas foram presas em São Paulo, segundo a PC.&nbsp;

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Ao todo, foram expedidas 68 decisões judiciais, sendo 34 mandados de prisão e 34 mandados de busca e apreensão pelos crimes de fraude eletrônica, furto qualificado, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Todos os alvos são das cidades de São Paulo, Embu das Artes, Francisco Morato, Guarulhos, Itapevi, Diadema e Ferraz de Vasconcelos.&nbsp;

Por não terem os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos para que pudessem se posicionar.&nbsp;

As operações tiveram apoio da Polícia Civil de São Paulo. Ao POPULAR, a delegada Marcella Orçai disse que apesar das vítimas serem de Goiás, há informações de que os grupos aplicaram os golpes em vários outros estados brasileiros.&nbsp;&nbsp;

<cite>A investigação feita aqui pela Polícia Civil de Goiás será compartilhada com todas as unidades da federação que tenham vítimas dessa mesma organização criminosa”, disse a titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-investiga-grupo-dono-de-rede-de-restaurantes-suspeito-de-sonegar-quase-r-3-milh-es-em-impostos-1.3197010" target="_blank">Operação investiga grupo dono de rede de restaurantes suspeito de sonegar quase R$ 3 milhões em impostos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/entenda-como-funcionavam-golpes-aplicados-por-grupo-que-movimentou-r-7-milh-es-e-enganou-m-e-de-influencer-1.3196565" target="_blank">Entenda como funcionavam golpes aplicados por grupo que movimentou R$ 7 milhões e enganou mãe de influencer</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-e-presa-suspeita-de-aplicar-golpe-boa-noite-cinderela-em-homens-de-goias-e-do-df-1.3197032" target="_blank">Mulher é presa suspeita de aplicar golpe 'Boa noite, Cinderela' em homens de Goiás e do DF</a></div>

<h2>Golpe da falsa central bancária&nbsp;</h2>

A operação Illusio mira em uma organização criminosa que fingia ser da central de segurança de um banco para ter acesso às contas das vítimas.&nbsp;&nbsp;

Segundo a delegada, eles enviavam mensagens para as pessoas como alertas de compras não reconhecidas e as induziam a instalarem um aplicativo para reforçar a segurança da conta bancária.&nbsp;

Os golpes ocorreram entre os dias 10 e 16 de novembro de 2022. Somente uma vítima de Goiás teve o prejuízo de R$ 300 mil, de acordo com a polícia.&nbsp;

"Eles usavam tanto técnicas de mandar SMS falando de compra suspeita, ligações fingindo ser central do banco. Faziam as pessoas instalarem um aplicativo de acesso remoto no aparelho. A vítima com medo de estar sofrendo um golpe, de ter uma compra não reconhecida efetivada, instalava esse aplicativo, que acabava dando acesso aos golpistas”, explicou a delegada.&nbsp;

<h2>Golpe das missões&nbsp;</h2>

A operação Intermedius investiga um grupo criminoso que aplicava a fraude popularmente conhecida como “golpe das missões”. Segundo a polícia, os golpistas abordavam as vítimas pelas redes sociais e prometiam dinheiro fácil, rápido, trabalhando de casa.&nbsp;&nbsp;

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Mandados foram cumpridos na capital de São Paulo, além das municipios paulistas Embu das Artes, Francisco Morato, Guarulhos, Itapevi, Diadema e Ferraz de Vasconcelos. (Divulgação/Polícia Civil)

As “missões” eram geralmente ligadas ao marketing digital, como seguir alguém nas redes, curtir postagens ou deixar avaliações positivas sobre estabelecimentos em sites de busca. Cada missão cumprida era computada em uma plataforma que simulava uma carteira digital. Os suspeitos até realizavam pagamento de pequenos valores para ganhar a confiança das vítimas no início, segundo a delegada.&nbsp;

<cite>A quadrilha usa esse artifício para a vítima achar que realmente ela está trabalhando, que realmente ela está fazendo alguma coisa, está curtindo. Ela tem como provar que curtiu e comentou. Então, isso gera um valor a receber, que também é fictício. Essa vítima então ela passa a acreditar que ela tem ali a cada semana R$ 5 mil a receber e até recebe valores pequenos”, descreveu.&nbsp;</cite>

Além disso, elas eram incentivadas a depositar valores nessa plataforma fictícia para dobrar o valor das missões. Outra forma de obter mais dinheiro das vítimas era cobrar pelo saque desses valores.&nbsp;

<cite>Para sacar esse dinheiro, por incrível que pareça, as pessoas acabam fazendo isso, elas precisam depositar um valor, que eles prometem que será devolvido depois. Eles vão estabelecendo tarefas como se fosse um jogo, só que a pessoa não sabe que aquele dinheiro que em tese ela tem, não existe”, explicou Marcella Orçai.&nbsp;</cite>

Uma vítima de Goiás teve o prejuízo de R$ 200 mil após cair na fraude. De acordo com a PC, uma das empresas de fachada teve um aumento exponencial em seu capital&nbsp;de R$ 2 mil para R$ 6 milhões, em um ano. Além disso, os líderes do grupo possuíam outras quatro empresas abertas no exterior.

Uma dessas agências tinha 6.947 reclamações no site “Reclame Aqui”, a maioria relacionada a depósitos em plataformas de jogos online, que ofereciam as missões, conforme as investigações.&nbsp;

Para dificultar a investigação e o rastreamento de valores obtidos nas fraudes, os suspeitos abriram múltiplas contas bancárias em diferentes instituições. Além disso, muitos dos investigados possuíam empresas de fachada, registradas como sem atividade econômica real, e eram usadas como uma “cobertura” para disfarçar a origem do dinheiro e facilitar as transferências sem suspeitas.&nbsp;&nbsp;

Uma das empresas envolvidas, registrada em nome dos líderes da organização criminosa, serviu como intermediadora das transações financeiras fraudulentas, segundo a polícia. As operações seguem até prender todos os alvos.&nbsp;

Operação prende suspeitos de causar prejuízo de R$ 500 mil com 'falsa central bancária' e 'golpe das missões'; entenda

FRAUDES CIBERNÉTICAS

operação

<img attr-cid="policy:1.3196567" attr-version="policy:1.3196567:1730998537" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3196567/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (75).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão nesta quinta-feira (7) (Divulgação/Polícia Civil)

&nbsp;

Uma&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/policia-faz-megaoperac-o-para-prender-cerca-de-50-pessoas-suspeitas-de-aplicar-golpes-e-ate-usar-dados-de-influencer-1.3196439" target="_blank">operação da Polícia Civil (PC) nesta quinta-feira (7)</a> mirou uma associação criminosa que movimentou R$ 7 milhões aplicando o golpe do “novo número” e que enganou a mãe da modelo e influencer Caroline Trentini. O prejuízo da vítima, segundo a PC, foi de R$ 125 mil.&nbsp;

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De acordo com o delegado Maytan Santana, toda a cadeia criminosa foi identificada. O núcleo da organização criminosa funcionava em Goiás.&nbsp;

“[Foram identificados] desde os integrantes que entravam em contato com as vítimas, se passando por familiares e pediam dinheiro para o golpe, quanto aqueles que arrecadavam contas bancárias de pessoas para repassar para quem ia aplicar o golpe, até quem vendia os dados de possíveis vítimas para que os criminosos pudessem tentar fazer novas vítimas”, afirmou.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/policia-faz-megaoperac-o-para-prender-cerca-de-50-pessoas-suspeitas-de-aplicar-golpes-e-ate-usar-dados-de-influencer-1.3196439" target="_blank">Polícia faz megaoperação para prender cerca de 50 pessoas suspeitas de aplicar golpes e até usar dados de influencer</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-suspeito-de-aplicar-golpes-movimentar-quase-r-3-milh-es-e-ostentar-dinheiro-nas-redes-sociais-1.3196018" target="_blank">Operação prende suspeito de aplicar golpes, movimentar quase R$ 3 milhões e ostentar dinheiro nas redes sociais</a></div>

O investigador explica que, dentro da associação criminosa investigada, as pessoas nem sempre cumprem com uma função específica.&nbsp;

“Às vezes o cara aplica o golpe e também repassa contas bancárias para que outros que estão aplicando o golpe obtenham esse dinheiro ilícito dessas vítimas. Às vezes eles acabam misturando, acabam fazendo mais de uma função nessa associação”, destacou.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3196576" attr-version="policy:1.3196576:1730999674" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3196576/carol trentini e a mãe.PNG?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Carol Trentini e a mãe, Lourdes (Reprodução/Redes Sociais)

&nbsp;

<h2>Golpe do novo número</h2>

O delegado explica como é feito o golpe do “novo número”, que foi aplicado pelos golpistas à mãe de Carol Trentini.&nbsp;

“Esse golpe é, geralmente, o golpista fingindo. Ele consegue ali, de forma indevida, uma foto de um familiar e obtém dados. Ele sabe, por exemplo, que uma pessoa é filha de uma mulher. Então ele fala ‘ó mãe, eu adquiri um novo número, me adiciona aí’, e logo em seguida começa a pedir dinheiro”, afirmou Maytan Santana.&nbsp;

Segundo o delegado, ao aplicar o golpe, os golpistas sempre afirmam que estão passando por uma dificuldade e inventam alguma história, seja de que precisam pagar um boleto ou de que o limite bancário acabou.&nbsp;

“Com isso, fazem com que a vítima tenha pouco tempo para pensar e efetuar pagamentos indevidos, achando que está ajudando o familiar, quando na verdade está contribuindo para o criminoso aplicar esses golpes”, ressaltou.&nbsp;

<h2>Operação Paenitere</h2>

<div attr-cid="policy:1.3196448" attr-version="policy:1.3196448:1730979028" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3196448" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3196448', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3196448">operação (1.3196448)</a></div>

Uma megaoperação da Polícia Civil (PC) cumpre nesta quinta-feira (7), quase 50 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa suspeita de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Além dos mandados, há o sequestro de R$ 7 milhões.&nbsp;

Como o nome dos suspeitos não foi divulgado, o POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

Segundo a PC, a investigação teve início após os suspeitos usarem dados de uma famosa modelo e digital influencer de Santa Catarina para aplicar o golpe do novo número contra sua mãe, uma idosa que teve prejuízo de R$ 125 mil.&nbsp;

Os mandados estão sendo cumpridos em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade, Porangatu, Jaraguá, Santa Helena, Britânia, Magé (RJ) e Barra do Garças (MT). Ao todo, 250 policiais civis estão mobilizados na ação, que, segundo a Polícia Civil, é a maior operação realizada neste ano.&nbsp;

“Com relação a essa vítima específica do estado de Santa Catarina, que foi enganada, a gente identificou quem aplicou o golpe, que à época estava preso aqui em Goiás e foram transferidos, em dois dias, em vários depósitos, aproximadamente R$ 125 mil”, afirmou o delegado Maytan Santana, em entrevista à TV Anhanguera.&nbsp;

Segundo o investigador, todos os beneficiários iniciais eram de Goiás, motivo pelo qual foi instaurado o inquérito policial, com o objetivo de investigar a associação criminosa.&nbsp;

Sobre o sequestro dos R$ 7 milhões, o delegado afirmou que este é um valor que foi apurado em uma quebra de sigilo bancário de aproximadamente um ano. “Somando todos os integrantes, esse foi o valor movimentado. Algumas pessoas movimentaram bem mais e outras bem menos. Agora, o material será analisado e se for necessário a gente vai instaurar outro inquérito para apurar outros crimes e integrantes, e até mesmo identificar outras vítimas”, completou Maytan Santana.

<h2>Primeira fase da operação</h2>

A operação “Paenitere”, deflagrada nesta quinta-feira, está em sua segunda fase. Em fevereiro de 2022, a PC cumpriu 13 medidas cautelares em desfavor de criminosos que vinham aplicando o golpe do novo número para conseguir dinheiro de amigos e familiares da modelo Carol Trentini.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

De acordo com a PC, a mãe da modelo realizou transferências bancárias e até contraiu empréstimos a pedido dos suspeitos, que fingiram ser a modelo, usando um número em um aplicativo de mensagens. A PC identificou que o grupo usou seis contas, de seis CPFs diferentes, para aplicar os golpes.&nbsp;

Pelas investigações, que tiveram início em junho de 2021, o grupo criminoso está presente, além de Goiás, em outros estados brasileiros.

&nbsp;