Cinco empregados da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) afirmaram em depoimentos à Corregedoria da estatal que repassaram, ao total, quase R$ 1 milhão a dois colegas à época, em um suposto esquema de rachadinha nos acordos extrajudiciais fechados pela empresa em 2022 e 2023. Os cinco citam o auxiliar operacional Emerson Marques Brito (servidor efetivo) ou o ex-assessor da Assessoria Jurídica Jalles Ferreira de Oliveira (comissionado) como destinatários dos valores e também como organizadores dos pedidos de acordo. Duas servidoras apresentaram extratos bancários com informações de transferências por pix e saques de altos valores para comprovar o repasse de 60% do pagamento recebido para os colegas. Em um dos relatos, uma trabalhadora da limpeza urbana disse ter recebido uma mochila de Emerson para colocar o dinheiro (R$ 173 mil), que ele insistiu que teria de ser repassado em espécie.