"Sou ficha limpa do início ao fim", diz Álvaro Dias

“Sou ficha limpa do início ao fim”, diz Álvaro Dias

<div attr-cid="policy:1.1482039" attr-version="policy:1.1482039" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1482039" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1482039', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1482039">Imagem (1.1482039)</a></div>Em entrevista ao vivo hoje ao jornal O Popular, o senador e presidenciável Álvaro Dias (Podemos) comentou sua pré-candidatura, as acusações de corrupção publicadas recentemente pelo blog Radar, da revista Veja e também as negociações do partido dele em Goiás. Segundo o parlamentar, qualquer aliança com a base do governador Marconi Perillo (PSDB) está descartada e a preferência da legenda é pelos partidos da oposição: MDB e DEM.Isso porque, segundo ele, o PSDB tem, entre os três, a pré-candidatura mais consolidada, do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), enquanto os nomes dos demais, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) e do presidente Michel Temer (MDB), ainda não se confirmaram. A respeito de Temer, aliás, Álvaro afirmou que sua candidatura é “encenação”.Sobre seu diferencial enquanto pré-candidato, o parlamentar destacou o fato de ter tido experiência administrativa enquanto ex-governador do Paraná e, ainda, ter lutado contra a corrupção. “Ao longo da minha história política eu fui sem dúvida um combatente da corrupção”, disse. “Com 41 anos de mandato não há uma citação da Justiça, um indiciamento, uma ação por improbidade administrativa, é ficha limpa do início ao fim.”Ele também refutou qualquer recebimento de propina e ressaltou que a Polícia Federal o informou, em um questionamento judicial, que ele não é alvo de qualquer inquérito sobre eventuais irregularidades.

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Matéria - Política

O amor e o prazer, as relações com os filhos, dinheiro e o mundo moderno, o valor do tempo e do presente, tudo isso com um humor elegante assinado por Jô Bilac. Para Drica Moraes, a vida começa aos 50. É nesse embalo que a atriz, camaleoa da dramaturgia brasileira, se junta a Fábio Assunção em Férias, espetáculo encenado neste sábado (26) e domingo (27) no Teatro Goiânia. Em entrevista ao POPULAR, a atriz carioca de 55 anos no ar atualmente em Volta por Cima (TV Globo) fala sobre a sólida carreira, os trabalhos realizados, os papéis memoráveis, como Violante, em Xica da Silva (1996), e a Carolina de Verdades Secretas (2015). A profissional também discute o etarismo: “A gente vai ficando mais velha, passa dos 45, 50 anos, os papéis vão diminuindo, o que eu acho uma cafonice, porque estamos começando uma nova fase cheia de vigor e desafios”, diz.

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Drica, Férias fala sobre amor, sexo, prazer aos 50 anos e as relações do mundo moderno. Como é trabalhar em um texto de Jô Bilac ao lado de Fábio Assunção?

Eu fui atrás do Jô no começo do ano porque estava muito querendo falar do homem comum dentro de uma comédia, mas com profundidade, tocando em temas relevantes. O Jô escreve de uma maneira muito bonita, poética, atual, contundente, sem deixar de lado um grande humor muito elegante. Logo chamei Fábio para estar comigo nessa, a gente tinha feito um trabalho juntos na televisão, na série A Fórmula, mas nunca tínhamos dividido o palco. Ele é um grande parceiro, inquieto, provocativo, gosta de estar trazendo questões sempre para melhorar a nossa cena.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/exposic-o-fotografica-celebra-os-91-anos-de-goiania-1.3190610" target="_blank">Exposição fotográfica celebra os 91 anos de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/confira-a-programac-o-de-cinema-de-goiania-e-aparecida-de-24-a-31-de-outubro-de-2024-1.3190598" target="_blank">Confira a programação de cinema de Goiânia e Aparecida de 24 a 31 de outubro de 2024</a></div>

O espetáculo será encenado no Teatro Goiânia, espaço cultural mais histórico da capital goiana, na semana de aniversário de 91 anos da cidade. Qual sua relação com Goiás?

Ai, que maravilha! Eu não sabia que eram 91 anos da cidade. Isso muito me orgulha em saber que estaremos aí apresentando Férias nessa data tão redonda. Eu tenho alguma relação com Goiânia. Meu primeiro marido tinha família aí, eu ia a Goiânia. Minha sobrinha também é daí, a mãe é nascida aí. Então, volta e meia eu ia a Goiânia, mas não tenho profundo contato com a cidade. Vai ser uma experiência maravilhosa. Se eu tiver algum tempo livre eu vou arrumar algum passeio. Mas o tempo é curto, até porque a gente tem duas sessões no sábado e uma no domingo, mas de qualquer forma, estar no Centro-Oeste para mim é estar no coração do Brasil.

Você faz turnê em teatros, mas também temos a oportunidade de ver você em novelas, séries e em filmes. Existe alguma janela, entre os palcos, a TV ou o cinema que você tenha um apreço maior?

Eu transito sim por todas essas áreas, teatro, TV, cinema, mas eu venho do teatro, então ele é a minha célula-mãe, é a minha casa, é onde eu me fiz, é onde eu me fiz atriz, onde eu me construí atriz. A televisão veio logo depois, o cinema um pouquinho mais tarde, eu gostaria até de ter feito mais. Mas gosto da boa turma, do bom texto, do bom personagem e de estar presente, transformando em uma equipe onde as coisas são debatidas com seriedade, com leveza, com humor e com graça, mas com profissionalismo, não é mesmo? Acho que o que rege um bom trabalho, seja em qualquer uma dessas áreas, cinema, TV ou teatro, é uma boa interlocução, um bom texto, bons parceiros e eu acho que com isso você conta uma história e conquista o público.

Além de rodar com a peça, atualmente você está no ar em Volta por Cima (TV Globo). Como você consegue conciliar as gravações do folhetim com o teatro?

É uma ginástica mesmo. Juntar teatro com novela é quase um ato olímpico. São veículos muito distintos. No teatro você está com o corpo todo, a voz, a energia, tem de estar do dedão do pé ao fio de cabelo, vigoroso, energético, saudável. E a televisão tem uma carga horária que é mais exigente, a gente fica 12 horas por dia em gravação. Enfim, é uma jornada dupla, fora a nossa vida pessoal. Mas está sendo um grande prazer, porque essa peça é como se fosse um filho para mim. Férias veio como um filho mesmo, uma criação, um projeto meu. Tenho muito orgulho de a gente estar continuando a nossa temporada por Goiânia. É a terceira cidade que a gente visita. Por onde a gente passa, tem sido sempre uma celebração, não só entre os atores, mas dos atores com o público. É uma celebração ao teatro.

Drica, você é uma das grandes atrizes da dramaturgia brasileira. Existe algum papel ou personagens que você tenha um carinho e que guarde para sempre na memória?

Olha, eu fiz bastante coisa no teatro que eu acho que as pessoas não lembram, porque já tem muito tempo, foi no século passado, coisas que eu fiz com a minha companhia de teatro, onde eu cantava, onde eu tocava piano, mais ligadas a minha juventude. Mas na televisão eu tenho a Violante de Xica da Silva, que eu acho que é um personagem bem expressivo. Tem Verdades Secretas, que é uma série e um personagem muito comovente, daquela mãe que vai ter uma queda quando descobrir a verdade da filha. Todas as novelas do Walcyr Carrasco eu tive muito carinho também, o Cravo e a Rosa, Chocolate com Pimenta, Alma Gêmea. São novelas mais leves, mas muito bem feitas, e trazem uma alegria que o público gosta de ter no dia a dia. São reprises que, quando voltam, o público recebe muito bem.

Muito se tem discutido e falado sobre o envelhecimento das atrizes e os papéis delegados a elas nos cinemas e na TV. Como você enxerga a questão sendo uma artista premiada e que começou ainda muito nova?

Essa questão do etarismo realmente é uma realidade. A gente vai ficando mais velha, passa dos 45, 50 anos, os papéis vão diminuindo, o que eu acho uma cafonice, porque a gente está começando uma nova vida, começando uma nova fase, cheia de vigor, cheia de desafios. A vida começa aos 50. Então a gente está sempre buscando dramaturgos que falem sobre isso, literaturas que falem sobre isso, música, e a gente tem encontrado. Acredito que já é um panorama bem diferente de dez anos atrás. A gente já tem alguma resposta de bons papéis nessa faixa, mas é preciso ser batalhado, temos de ir atrás, a gente tem de querer e mostrar que existe vida após os 50 anos.

"A vida começa aos 50", diz Drica Moraes, que se apresenta em Goiânia

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Entrevista

Se quiser solução para a questão ambiental, é preciso que a população pressione cada vez mais os políticos – porque eles, como os empresários e a classe econômica em geral, estão capturados por uma espécie de egoísmo social e não vão se mover tão cedo diante de um problema tão urgente. A reflexão é do professor espanhol José Juste Ruiz, que esteve em Goiânia nesta semana a convite da Associação Brasileira de Professores de Direito Ambiental do Brasil (Aprodab), para participar do 22° Congresso Brasileiro do Magistério Superior de Direito Ambiental, encerrado nesta sexta-feira (13).

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Jurista e docente emérito da cadeira de Direito Internacional na Universidade de Valência e especialista em Direito Ambiental, Juste Ruiz foi assessor do governo espanhol em convenções internacionais e atuou em missões para a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a União Europeia. Na quarta-feira (11), antes de proferir a palestra magna que abriu o congresso, no Teatro PUC, ele concedeu entrevista ao POPULAR.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/populac-o-de-jatai-sufoca-sob-fumaca-1.3173204" target="_blank">População de Jataí sufoca sob fumaça</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/sem-mais-arvores-calor-extremo-deve-avancar-1.3171925" target="_blank">Sem mais árvores, calor extremo deve avançar</a></div>

O sr. vem ao Brasil em meio a um cenário ambiental caótico, com incêndios por todo o País. A governança nacional é muito influenciada pelo agronegócio e a maior bancada no Congresso é de representantes desse setor. Como ter leis convenientes ao drama climático que vivemos tendo um quadro político desfavorável?

Tenho de começar dizendo que sou especialista em direito ambiental internacional, não exatamente no direito ambiental nacional. Mas o que se passa nas esferas externa e interna é algo politicamente semelhante. Creio que os políticos de todo o mundo ainda não interiorizaram suficientemente a importância da temática ambiental, tanto para os fóruns internacionais como nas legislações nacionais. Dessa forma, os interesses subjacentes – industriais, agropecuários, econômicos, sociais – se tornam preponderantes sobre as emergências ambientais. É uma situação de difícil condução, porque no âmbito internacional as estruturas não mudam facilmente, a governança é mais débil e, se a política comanda, é complicado reagir a isso.

No plano interno, dentro dos países, também é um problema estrutural. O Brasil, por exemplo, tem neste momento um governo progressista, em tese sensível ao tema ambiental. No entanto, os representantes políticos eleitos estão voltados a setores mais preocupados com manter seus ganhos. É algo que me parece uma má combinação. Se, no período anterior, com (Jair) Bolsonaro, a desorientação era total, o meio ambiente perdeu qualquer protagonismo e tudo era favorável apenas aos interesses da economia, agora o marco não é o mesmo, mas parece haver dificuldade em traduzir os objetivos ambientais em leis, porque os legisladores são mais inclinados a reagir basicamente aos objetivos econômicos.

O que seria preciso fazer?

Uma mudança total de mentalidade ante a questão ambiental, reconhecendo-a como principal desafio de que a humanidade precisa cuidar neste momento. Isso, como eu disse, é algo que não foi interiorizado pelas autoridades políticas do mundo inteiro, nem pela população. Esta, majoritariamente, me parece preferir o desenvolvimento econômico e social à sustentabilidade ambiental. A equação assim não fecha, porque a sustentabilidade ambiental é a premissa necessária para que haja esse desenvolvimento econômico-social. Minha tese é de que, no conceito de desenvolvimento sustentável, os termos estão mal estruturados e que precisaria haver um desenvolvimento ambiental, econômico e social, a partir do primeiro.

Nessa hierarquia de valores, respectivamente?

Sim, e isso já disseram muitos autores na doutrina científica e jurídica. Eles creem que a ideia de três pilares iguais – econômico, social e ambiental – é provavelmente equivocada. Porque, na prática, o econômico e o social dominam o ambiental, que se converte num pilar residual.

Deveria ser ao contrário?

A humanidade precisa compreender que, para sua sobrevivência, o prioritário é preservar a integridade do ecossistema planetário. Se não respeitar isso, tudo o mais vai ser destruído – seja pelos incêndios, seja por outras causas. O ponto de partida de qualquer desenvolvimento econômico ou social é uma fonte de recursos integrada a um meio ambiente são. Se o meio ambiente está morrendo, tudo também morre. Isso não foi absorvido nem pelos políticos – que não entendem porque não lhes interessa, por trabalhar com ciclos curtos, de eleição em eleição, sem se achar em dívida com a cidadania – nem pela população, que não assumiu essa prioridade.

E como o sr. vê o papel dos empresários nessa questão?

Eles jogam seu jogo, por sua empresa e seu progresso. Também não estão conscientizados. Não existem empresas suficientemente envolvidas com o tema ambiental. As estruturas empresariais utilizam o meio ambiente como argumento de vendas – o “carro ecológico”, o “prédio ecológico” etc. É simples publicidade. Não interiorizaram nada, apenas lhes interessa o futuro da empresa, o aumento de valor dela e a satisfação dos acionistas. Assim como aos governos interessa manter o poder. É difícil sair desse círculo vicioso.

É difícil, mas existiria uma saída?

É uma questão basicamente de educação popular. Quando a maioria da população crer realmente que a primeira coisa a fazer é salvar o planeta, então elegerá quem lhe prometa salvar o planeta. Então, o círculo começará a mudar. Mas, nos dias de hoje, as populações não estão de forma alguma conscientes disso. Nas recentes eleições para o Parlamento europeu, por exemplo, o tema ambiental decresceu consideravelmente no debate público e não teve nenhuma incidência na questão política. Se na Europa estamos assim, é possível que no restante do mundo esteja no mesmo patamar ou pior. É preciso uma renovação cultural profunda.

No Brasil – e talvez na América Latina como um todo –, uma questão particular ao discutir meio ambiente e o futuro da humanidade diz respeito ao fundamentalismo religioso. Para parte dos fiéis, é como se todas as catástrofes que se passam no mundo fossem desígnios divinos, algo inevitável, fatalista. Isso também pode ser uma barreira à conscientização sobre a gravidade do problema?

Isso é algo que eu não havia considerado, mas que, é provável, deve corresponder a certa realidade. Vejo a Igreja Católica no mundo evoluindo de forma correta no tema – o papa Francisco deu um belo exemplo de defesa ambiental, com a encíclica Laudato Si’. Na Europa, a presença dos evangélicos não é muito grande, mas vemos que aqui há uma grande conexão entre eles e Bolsonaro, que é um negacionista ambiental. Mas prefiro pensar que no Brasil – e em todo o mundo – há outro elemento interessante: a filosofia dos povos indígenas e tribais em geral, que contém uma ideologia ambiental avançadíssima. Do ponto de vista religioso e metafísico, vivem ou querem viver em harmonia com a natureza. O Brasil é um microcosmo onde há muita coisa, creio que isso possa talvez compensar o impacto negativo dos negacionistas.

Estamos no Brasil em momento de eleições municipais. A pauta dos candidatos se volta para saúde, educação, segurança, transporte etc. O meio ambiente é um tema que não vira prioridade nas propostas, mesmo estando em uma situação caótica agora. Como mudar isso?

É preciso trocar as ideias falsas por ideias verdadeiras. E há uma verdade científica: sem meio ambiente saudável, hoje não existe nenhuma forma de progresso. Essa mensagem precisaria se impor, por meio de um trabalho de apoio de todos – dos políticos que não sejam ultraconservadores, dos povos originários, das religiões mais abertas à questão ambiental, dos colégios e universidades. Um esforço para mudar a mentalidade. É bom ressaltar que os jovens geralmente são muito receptivos a essa mensagem. É uma esperança.

Mesmo com tragédias ambientais acontecendo parece haver um completo descolamento da realidade por parte de quem faz as leis. No caso do Rio Grande do Sul, deputados estaduais aprovaram uma redução da proteção ambiental meses antes da enchente que destruiu também a economia do Estado. Depois da tragédia, não houve sinal de reversão dessa legislação. Por que isso ocorre?

Se o meio ambiente afunda, a economia também é destruída. Há uma questão de interesses imediatos, de egoísmo social. Algo como “se é melhor para mim agora, os outros que se danem”. É uma coisa difícil de interromper, porque os setores industriais, agropecuários e os políticos oportunistas sempre defenderão seus interesses em curto prazo. Tem de partir do restante da sociedade a pressão sobre os governos para disciplinar esses setores.

O mesmo ocorre no plano internacional: os governos são suscetíveis aos interesses de suas empresas nacionais e não interiorizam as mensagens que são passadas nas negociações sobre as mudanças climáticas. São lentos demais, mais inclinados a responder às pressões de grupos econômicos do que os preceitos científicos que lhes parecem abstratos. Respondem à economia e não à ciência. É um caminho longo, difícil e não temos muito tempo.

"Sem meio ambiente, tudo também morre. Nada se sustenta"

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Entrevista | José Juste Ruiz

Há cerca de um ano, o Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde) apresenta déficit entre receita e despesa. Atualmente, o valor gira em torno de R$ 24 milhões por mês. Em entrevista ao POPULAR, o presidente do Ipasgo, Vinícius Luz, disse apostar no processo de auditoria como principal solução para reverter o cenário que justificou ser fruto do aumento da utilização do plano de saúde por parte dos beneficiários. Nesta quinta-feira (12), Luz estará na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para discutir a adesão do Ipasgo à agência reguladora e o imbróglio envolvendo quase 10 mil beneficiários que correm o risco de serem excluídos do plano de saúde.

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Mesmo com estudo atuarial em curso, o presidente do serviço evita falar sobre reajustes para beneficiários. De acordo com ele, aumentar o piso e o teto dos planos com cobrança percentual não é discutido. Nos bastidores, profissionais que acompanham a adesão do Ipasgo à ANS afirmam que o serviço avalia suprimir novas inclusões no plano com cobrança percentual, já que ele é mais oneroso para o serviço. Ao mesmo tempo, Luz confirma apenas que novos modelos ainda estão em estudo. Redimensionamento da rede e reavaliação de novos credenciamentos também podem contribuir para redução do déficit. &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/convenios-do-ipasgo-com-municipios-n-o-devem-ser-afetados-1.3171046" target="_blank">Convênios do Ipasgo com municípios não devem ser afetados</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tcm-suspende-convenio-ja-pago-de-r-10-milh-es-da-sms-1.3172772" target="_blank">TCM suspende convênio já pago de R$ 10 milhões da SMS</a></div>

Qual o déficit global do Ipasgo?

Temos dinheiro na conta. Tenho mais de R$ 600 milhões em caixa. Quando falamos em déficit, é o descompasso entre receita e despesa.

Quanto desse dinheiro está comprometido para a provisão técnica exigida pela ANS para a adesão do Ipasgo à agência reguladora?

Temos R$ 640 milhões em caixa. Desses, R$ 240 milhões o governador (Ronaldo Caiado) mandou no dia 31 de julho, aprovado pela Alego. O resto é poupança do próprio Ipasgo, que está incluindo o dinheiro do Hospital do Servidor. Ainda vamos receber mais R$ 240 milhões de agora até o final do ano.

Esses R$ 480 milhões são para a provisão técnica?

Isso. A provisão técnica, uma parte é para a cobertura de déficit também.

Na última terça-feira (3), em audiência pública realizada na Assembleia Legislativo de Goiás (Alego), o senhor apontou um déficit em torno de R$ 24 milhões por mês, com receita de R$ 192,07 milhões e despesas de 216,13 milhões. Como o Ipasgo chegou a esse cenário?

Nós estamos experimentando maior utilização do plano e tivemos picos também, né? De dengue, de Covid, no início do ano. Vimos que, por exemplo, 10 mil beneficiários que normalmente não utilizavam o plano passaram a utilizar.

Mas o déficit já existia em 2023?

Até agosto ou setembro (de 2023), não me recordo bem o mês, ainda havia equilíbrio entre receita e despesa. Começou paulatinamente. Até chegar nesses R$ 20 milhões.

Como o Ipasgo tem trabalhado para diminuir o déficit?

Primeiro passo: reforma administrativa. Reduzimos o número de gerências e coordenações. Isso aí já nos garantiu, de cara, R$ 2,2 milhões por ano de economia. Parece pouco, mas a gente quis mostrar com isso que viemos para fazer o que precisava ser feito. Agora, a alteração de sistema com a ampliação da auditoria será o segundo passo. Com certeza, o passo mais importante.

No final de 2023, os auditores efetivos que atuavam no Ipasgo foram para a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) por conta da mudança de personalidade jurídica do Ipasgo. Desde então, o serviço ficou sem auditoria?

Não ficou sem auditoria. A gente tinha um quadro, embora pequeno, de celetistas que já estavam no SSA (Serviço Social Autônomo). Esses auditores cuidaram nesse período (janeiro a junho de 2024) que ficamos sem a implantação do novo sistema, ao passo que o Ipasgo contratou emergencialmente uma outra empresa para fazer a auditoria de contas no início do ano também. Não ficou sem auditoria. Teve uma diminuição daquilo que foi auditado. Muitas coisas passaram a ser automatizadas. A gente também estava auditando só as maiores contas, dos maiores prestadores.

Quando a auditoria do Facplan, o novo sistema de gestão do plano de saúde, começou?

Em junho.

Já foram apresentados resultados?

Não temos nada fechado. Mas já temos, seguramente, um aumento no porcentual de glosas (recusa ou não pagamento de item da conta hospitalar de paciente) que pode chegar, nesse faturamento que está sendo auditado, a algo em torno de 20%, né? 20% de R$ 200 milhões. Estou falando de R$ 40 milhões. É lógico que o prestador vai ter o direito de fazer o recurso de glosa. Não é que vai ficar 100% desse valor glosado, mas já estamos experimentando um aumento de performance da auditoria em relação ao faturamento apresentado.

As pessoas ficam muito preocupadas com ‘ah, vai ter que ter aumento porque o Ipasgo está com déficit’. Os beneficiários ficam pensando muito nisso. Eu tenho plena convicção de que com a performance da auditoria, praticamente a gente vai conseguir suprir o déficit. Lógico, reajustes terão de acontecer porque a gente precisa manter o plano bem equilibrado.

Como uma autogestão, o Ipasgo tem o governo de Goiás como patrocinador. Qual o papel da gestão estadual na tentativa de reduzir o déficit?

A lei (Lei nº 21.880, de 20 de abril de 2023) já fala sobre isso. Que o Estado iria garantir as provisões técnicas e a possibilidade de cobrir o déficit. Essa nova fase, a partir da adesão, à medida que a gente for renovando os convênios, nós vamos ter de discutir caso a caso o patrocínio de cada entidade.

Reportagem do POPULAR publicada recentemente mostrou que os convênios de 152 municípios goianos junto ao Ipasgo não devem ser afetados pelas adequações que o serviço enfrenta a fim de passar a se submeter às regras da ANS. Esses municípios também terão de operar como patrocinadores?

Precisamos de ter o patrocínio. Todas as entidades conveniadas passam a ser patrocinadoras. À medida que a gente for renovando os convênios, vamos negociar com cada uma a forma. Até porque cada grupo de servidores que entra tem seu nível de utilização. A gente vai fazer uma análise.

A rede de prestadores também deve ser redimensionada para tentar diminuir o déficit?

Eu preciso conhecer de fato minha rede, porque, a partir do momento em que estiver regulado pela ANS, eu tenho a obrigação de garantir o atendimento para meu beneficiário onde ele mora. Por exemplo, o interior é uma grande preocupação. Nós temos cidades com um médico ou cidades onde não temos nenhum tipo de atendimento. O Entorno de Brasília é uma região carente de atendimento. Nós temos inúmeros beneficiários. São mais de 30 mil. Muitos hoje não estão no Ipasgo justamente porque o Ipasgo não tem atendimento.

O senhor fala de ampliação da rede para usuários do interior, mas existe a possibilidade de diminuir a quantidade de prestadores de serviço em outros locais?

Tem lugar que eu tenho excesso, né? Eu vou ver quem tem uma performance melhor, inclusive. Como uma personalidade jurídica de direito privado, posso tratar diferente. Não preciso ter uma tabela única para todo mundo.

Isso não vai sobrecarregar prestadores e prejudicar a experiência dos beneficiários?

Não é isso. Quando eu falo de redimensionamento da rede é conhecer onde eu tenho excesso, mas aí no excesso eu vou procurar os melhores, aqueles que têm uma performance melhor para atender o beneficiário e ao mesmo passo vou também credenciar nas regiões onde eu não tenho.

A auditoria também ajuda nesse sentido?

Faz um papel prévio do credenciamento, né? Eu tenho uma equipe técnica que vai lá dentro do laboratório para ver se o laboratório é bacana. Depois de credenciado, aí ele (auditor) vai cuidar só da parte de autorizações.

O último reajuste da tabela atuarial (cobrança feita levando em consideração à faixa etária) do Ipasgo foi feito em março de 2023. Deve acontecer um novo reajuste visando diminuir o déficit da receita versus despesa?

Não tem nenhuma previsão ainda. A gente tem de fazer o estudo atuarial todos os anos. Ele está sendo feito. Não está concluído ainda, mas ainda não há nenhuma colocação, nenhuma decisão sobre percentual.

Além do plano atuarial, o Ipasgo também oferece o plano porcentual, que cobra entre 6,81% e 12,48% do vencimento dos servidores. Existe a possibilidade de aumentar o piso e o teto de cobrança dos servidores?

Não. Não tem nada disso. Não estamos trabalhando com essa possibilidade.

Em virtude do processo de adesão à ANS, novas adesões ao plano porcentual estão congeladas, garantindo a modalidade apenas para quem já está inscrito. Nos bastidores, é ventilado que com a adesão à ANS a administração estuda suprimir novas inclusões nessa modalidade plano, por ela ser mais oneroso para o serviço. Essa possibilidade está sendo considerada?

Vamos criar novos produtos para apresentar para as pessoas que desejam fazer a adesão. Os produtos ainda não estão totalmente fechados e definidos. Não tem como adiantar isso.

Como está o andamento da adesão do Ipasgo à ANS?

Dia 12 (de setembro) tenho uma audiência na ANS. Acredito que a gente consiga finalizar e ter uma resposta positiva da ANS a partir dessa conversa.

Possivelmente, a gente vai assinar um termo de compromisso com a ANS. Essa reunião é justamente para a gente fechar isso. Fizemos a apresentação de toda a documentação que eles pediram, mas têm coisas que vamos ter de entrar em acordo. Para, por exemplo, apresentar a nova rede credenciada. Não vou conseguir, do dia para a noite, ir até Posse (cidade do Nordeste do Estado) e credenciar (prestadores).

Existem críticas em relação à transparência do processo de adesão do Ipasgo à ANS sobre o conteúdo desse termo de compromisso, já que o Ipasgo pode sofrer intervenção caso não cumpra o que for acordado. Como isso funciona?

Não é assim que as coisas acontecem. A ANS tem uma série de etapas antes de acontecer isso. Se o plano não vai bem, a ANS pode ser uma intervenção fiscal. Você tira o poder da diretoria e vem um interventor. Para a ANS chegar a fazer isso, a coisa tem de estar muito ruim. Não vejo esse tipo de preocupação. Volto na questão da Lei nº 21.880. Temos um garantidor por trás, que é o governo de Goiás.

Esse termo de compromisso será publicizado?

No momento certo, sim.

Na reunião que terá com a ANS o senhor também irá abordar o imbróglio envolvendo os quase 10 mil beneficiários ligados a 16 entidades que podem ser excluídos do plano de saúde?

Sim. Primeiro ponto: a gente precisa estar registrado na ANS para garantir portabilidade para essas pessoas. Segundo, a maioria são pessoas de 59 anos ou mais, que teriam mais dificuldade para aderir a qualquer outro plano de saúde no mercado. Fora isso, temos pessoas aqui que estão há 60 anos no Ipasgo. Foi uma determinação do governador. E da primeira-dama. Precisamos pensar também no caráter social do Ipasgo.

Presidente do Ipasgo Saúde aposta em auditoria para superar déficit

Entrevista | Vinícius Luz

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Cantores Chrystian, Sérgio Reis e Renato Teixeira durante entrevista ao apresentador Danilo Gentili (Reprodução/Redes sociais)

Uma entrevista sobre os 60 anos de carreira do cantor Chrystian, que fez dupla com o Ralf,&nbsp;foi exibida no mesmo horário em que morte&nbsp;dele&nbsp;foi&nbsp;divulgada, segundo&nbsp;o apresentador Danilo Gentili. O<a href="https://opopular.com.br/magazine/morre-chrystian-que-fez-dupla-com-ralf-1.3147440" target="_blank"> sertanejo goiano morreu </a>na quarta-feira (19),&nbsp;aos 67 anos. Ele estava internado em um hospital de São Paulo.&nbsp;&nbsp;

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<cite>Vejam só como são as coisas. Ontem mesmo gravei com&nbsp;Chrystian&nbsp;a entrevista que está passando agora na TV. Por coincidência ela foi pro ar praticamente no mesmo momento que anunciaram o seu óbito. Chrystian nos deu a honra de escolher o The Noite para celebrar 60 anos de carreira ao lado de seus queridos amigos Sérgio Reis e Renato Teixeira”, escreveu o apresentador em uma publicação nas redes sociais.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/morre-chrystian-que-fez-dupla-com-ralf-1.3147440" target="_blank">Morre Chrystian, que fez dupla com Ralf</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/chrystian-fez-ultimo-show-no-interior-de-sp-cinco-dias-antes-da-morte-1.3147472" target="_blank">Chrystian fez último show no interior de SP cinco dias antes da morte</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/chrystian-faria-transplante-de-rim-e-esposa-seria-doadora-entenda-a-condic-o-do-rim-policistico-1.3147457" target="_blank">Chrystian faria transplante de rim e esposa seria doadora; entenda a condição do rim policístico</a> 
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<a href="https://opopular.com.br/cidades/cantor-chrystian-e-internado-apos-passar-mal-1.3147304" target="_blank">Chrystian foi internado </a>na quarta após passar mal. A confirmação da internação aconteceu por meio de nota enviada pela assessoria do cantor. O comunicado ainda informava o adiamento de um show que seria realizado no sábado (22) e lembrava que Chrystian foi diagnosticado com uma condição que "exige repouso imediato e tratamento especializado".&nbsp;

O<a href="https://opopular.com.br/magazine/cantor-chrystian-e-velado-em-s-o-paulo-cerimonia-e-aberta-aos-f-s-1.3147449" target="_blank"> velório do cantor </a>será realizado em São Caetano do Sul, São Paulo, da 11h às 16h. O corpo de Chrystian deve ser cremado, segundo informações do cemitério.&nbsp;

<h2>Homenagens</h2>

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Chrystian morreu na noite desta quarta-feira (19) (Reprodução/Instagram @chrystiancantor)

<a href="https://opopular.com.br/magazine/ralf-ex-dupla-de-chrystian-lamenta-apos-a-morte-do-irm-o-n-o-conseguimos-nos-despedir-1.3147445" target="_blank">Ralf, ex-dupla de Chrystian,</a> postou uma homenagem ao irmão, na madrugada desta quinta-feira (20), em suas redes. No texto, o sertanejo lamentou que eles não conseguiram se despedir.&nbsp;

<cite style="font-style: normal;">Meu irmão querido... Fizemos sempre o nosso melhor. Diante dos nossos compromissos, infelizmente não conseguimos nos despedir... mas tenho certeza que nosso “Pai” te encaminhará na luz junto ao Senhor Jesus! Descanse em paz meu irmão Chrystian”&nbsp;</cite>

<a href="https://opopular.com.br/magazine/famosos-lamentam-morte-de-chrystian-que-fez-dupla-com-ralf-1.3147442" target="_blank">Famosos também lamentaram</a> a&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/magazine/morre-chrystian-que-fez-dupla-com-ralf-1.3147440" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">morte do cantor</a>. Leonardo publicou uma foto de Chrystian e escreveu: "Perdemos um das maiores vozes na música brasileira Chrystian! Descanse em paz meu amigo, seu legado jamais será esquecido. Meus sinceros sentimentos a toda família."

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Leonardo lamenta morte de Chrystian (Reprodução/Instagram @leonardo)

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Michel Teló publicou uma foto ao lado do cantor e declarou: "Descanse em paz, ídolo". O sertanejo ainda completou, se lembrando do encontro com Chrystian. “Esse dia foi um dos mais especiais da minha vida”, escreveu.&nbsp;

A dupla As Marcianas, sucesso nos anos 80, também prestou solidariedade à família e fãs do músico. “Em momentos difíceis como este, faltam palavras para expressar a dor da perda”, publicaram.

A cantora Roberta Miranda publicou um texto sobre o legado do músico goiano.&nbsp;

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Roberta Miranda postou mensagem lamentando a morte de Chrystian (Reprodução/Redes Sociais)

"Chrystian, jamais vou esquecer você e seu sorriso. Um pouco de mim e da música sertaneja se vai junto com você. Estou triste. Nunca imaginei me despedir assim. Mas o seu legado e das músicas sempre será lembrado", lamentou.

O cantor Zezé de Camargo também lamentou a morte de Chrystian e afirmou: "Certamente um dos maiores nomes do sertanejo".&nbsp;

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Zezé Camargo lamentou a morte do cantor nas redes sociais (Reprodução / Redes Sociais)

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<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">Trajetória</h2>

Chrystian, que se chamava José Pereira da Silva Neto, nasceu em Goiânia e aos 6 anos começou a se apresentar em um clube da capital. Neste época, ele era chamado de Zezinho. Com o sucesso, o sertanejo ganhou um programa na televisão, chamado "Pinguinho de Gente". Em seguida, a família mudou para São Paulo e ele e o irmão Ralf já pensavam em formar uma dupla.&nbsp;

A dupla Chrystian e Ralf lançou o primeiro disco em 1983. O álbum com 12 faixas foi sucesso de vendas e alcançou o disco de ouro. Ao longo das décadas, os irmãos goianos lançaram vários sucessos&nbsp;e arrastaram milhares de fãs para os seus shows. Eles também emplacaram várias músicas em novelas da TV Globo. Eles lançaram 20 álbuns, além de coletâneas e DVDs.&nbsp;

Em 2000, Chrystian e Ralf anunciaram o fim da dupla, mas em 2001 voltaram a trabalhar juntos e lançaram o disco 'De Volta'. Porém, em 2021 a dupla anunciou a separação definitiva.&nbsp;

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Chrystian, que fez dupla com Ralf, morreu aos 67 anos (Reprodução/Douglas Melo)

Entrevista sobre os 60 anos de carreira de Chrystian foi exibida no mesmo horário em que morte dele foi divulgada

coincidência

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