O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou como inconstitucionais as leis e normas goianas que permitiam que servidores públicos recebessem acima do teto constitucional, hoje em R$ 46,3 mil. A decisão unânime foi tomada por meio de plenário virtual da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7402.

Conforme mostrado pela <a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/vereadores-se-articulam-por-pauta-conservadora-1.3234330" target="_blank">Coluna Giro na última segunda-feira (24)</a>, o&nbsp;STF manteve a posição de medida cautelar, assinada pelo ministro André Mendonça em julho de 2023, e derrubou a primeira lei estadual que regulamentou o pagamento de verba indenizatória a integrantes do governo estadual.&nbsp;

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A ADI proposta pelo ex-&nbsp;Procurador-Geral da República, Augusto Aras, em junho de 2023, questionava a permissão para militares e servidores do Executivo, do Judiciário e do Tribunal de Contas de Goiás, ao ocuparem cargos comissionados, de manter os vencimentos do cargo original, mais 60% de subsídio da função em comissão.&nbsp;&nbsp;

Na ADI proposta por Augusto Aras, ele disse que “as normas impugnadas afrontam os princípios da isonomia, da moralidade e da impessoalidade previstos na Constituição e direcionam-se à concretização de interesses privados e particulares de integrantes de determinadas carreiras, instituindo privilégio injustificado e incompatível com o interesse público”.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/genial-quaest-mostra-que-caiado-tem-desafio-de-se-tornar-conhecido-fora-de-goias-1.3235134" target="_blank">Genial/Quaest mostra que Caiado tem desafio de se tornar conhecido fora de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-e-ministro-trocam-afagos-em-evento-em-catal-o-1.3235099" target="_blank">Caiado e ministro trocam afagos em evento em Catalão</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/pec-preve-criac-o-de-policias-municipais-em-goias-1.3235100" target="_blank">PEC prevê criação de polícias municipais em Goiás</a></div>

O ministro André Mendonça, relator do caso, considerou que “se o valor é pago em contrapartida pelo desempenho da função, trata-se de remuneração. Por outro lado, se o pagamento se destina à reposição de despesas suportadas pelo próprio servidor, ele adquire natureza indenizatória”.&nbsp;

Em nota enviada ao POPULAR, o Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) disse que já vinha seguindo as determinações do STF, por meio da medida cautelar de agosto de 2023.&nbsp; Já o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) afirmou em nota que não tem o que manifestar a respeito da decisão do STF, pois não chegou a colocar em prática as citadas leis vetadas pelo Supremo.

Por sua vez, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) disse em nota que como parte do Poder Judiciário, respeita e cumpre todas as decisões do STF.&nbsp;O POPULAR&nbsp;também entrou em contato com a Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) que informou que as referidas leis não produzem efeitos no Estado desde a decisão do STF, em julho de 2023.

&nbsp;

Nota TCE-GO&nbsp;

“Acerca do tema, o Tribunal de Contas do Estado de Goiás já vinha seguindo as determinações do Supremo Tribunal de Federal, por meio de medida cautelar datada de agosto de 2023. Ademais, toda e qualquer decisão judicial será sempre respeitada por esta Corte de Contas.”&nbsp;

&nbsp;

Nota TCM-GO&nbsp;

“Em atenção ao jornal O Popular, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) informa que não tem o que manifestar a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal (ADI 7402).&nbsp; O TCM-GO não chegou a colocar em prática as citadas leis, tendo em vista que logo após a promulgação desses dispositivos legais, o próprio STF deferiu liminar suspendendo seus efeitos.”&nbsp;

&nbsp;

Nota TJGO

“O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) esclarece que, como parte do Poder Judiciário, respeita e cumpre todas as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem a última palavra sobre o tema.”&nbsp;

&nbsp;

Nota PGE-GO&nbsp;

“Em relação à demanda, a PGE-GO esclarece que as normas estaduais questionadas no Supremo Tribunal Federal (STF) já estavam suspensas por meio de medida cautelar adotada pela Corte. Ou seja, as referidas leis não produzem efeitos no Estado de Goiás desde a decisão do STF, em julho de 2023.&nbsp;&nbsp;

PGE-GO | Governo de Goiás”&nbsp;

&nbsp;

STF derruba leis que permitiam supersalários a servidores públicos em Goiás

Política

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Matéria - Política

JUSTIÇA

O choro dos Bolsonaros

A expressão “lágrimas de crocodilo” tornou-se obsoleta e caiu em desuso. O correto, atualmente, é usar a expressão “lágrimas de Bolsonaro”, muito mais atual e com o mesmo sentido.&nbsp;

Dimas Vieira da Rocha&nbsp; 
Setor Jaó - Goiânia

Democracia&nbsp;

Na edição de quinta-feira (20), foi estampado um trecho do discurso do presidente da Câmara, Hugo Motta, em evento comemorativo aos 40 anos da redemocratização cujas afirmações merecem ser revisitadas e revistas. Diz o deputado: “Não tivemos jornais censurados, nem vozes caçadas à força. Não tivemos perseguições políticas, nem presos ou exilados políticos”. Lamentavelmente, não há como concordar com as afirmações extemporâneas de Hugo Motta. Não há dúvidas que atravessamos um período difícil para a manutenção da democracia, não me refiro a eventuais ataques de agentes políticos ou cidadãos comuns, reverberados com intensidade pela internet, estes episódios sempre fizeram e farão parte de qualquer democracia; se não são permitidos, certamente seria outro regime. Refiro-me às instituições que tendo como obrigação a defesa basilar da Constituição e da Democracia, em seu nome vêm descumprindo mandamentos de garantias constitucionais que são o fundamento da democracia. O que dizer do vai e vem sobre o foro privilegiado; das decisões acerca do início/instância para o cumprimento das penas, que de acordo com conveniências do STF e a depender do réu, pende ora para um lado, ora para outro; da censura imposta pelo Supremo a veículos de comunicação, a sites e perfis de parlamentares, jornalistas e populares; o que dizer, também, da ideologização de decisões e das declarações contaminadas de manifestações pré-julgadoras e de flagrante parcialidade de vários membros das Cortes superiores. Está claro que estes episódios causaram efeito corrosivo e devastador na percepção de Estado Democrático de Direito, impregnando julgamentos à margem da normalidade, como na dosimetria das penas aos acusados pelo 8 de janeiro ou em julgamentos políticos aos parlamentares de espectro ideológico contrário ao senso comum do STF. O resultado é o aumento das perseguições políticas, causando o medo e calando vozes dos opositores, o reflexo foi a volta da existência de exilados políticos.&nbsp;

Hélio Ribeiro&nbsp; 
Goiânia-GO

Cartas dos Leitores

Opinião

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Carta dos Leitores

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Cartas

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começa nesta terça-feira (25) o julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu sob acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

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A sessão ocorre após um trâmite acelerado da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) e em meio a divergências entre aliados do ex-presidente sobre como ele deve lidar com a situação.

Alvo de ataques frequentes de Bolsonaro, que escalaram no último ano, o STF decidiu reforçar sua segurança para a deliberação.

A expectativa no Supremo é que a denúncia seja recebida por unanimidade na turma, composta pelo ministro-relator, Alexandre de Moraes, e pelos ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/bolsonaro-faz-live-com-advogado-que-diz-que-pais-n-o-tem-maturidade-para-lidar-com-delac-o-1.3243550">Bolsonaro faz live com advogado, que diz que país 'não tem maturidade' para lidar com delação</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/bolsonaro-e-denunciado-sob-acusac-o-de-liderar-trama-golpista-1.3232514">Bolsonaro é denunciado sob acusação de liderar trama golpista</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/quem-e-quem-na-turma-do-stf-que-deve-julgar-bolsonaro-pela-trama-golpista-1.3232743">Quem é quem na turma do STF que deve julgar Bolsonaro pela trama golpista</a></div>

Além de Bolsonaro, serão julgados outros sete integrantes do que a PGR classificou como núcleo central na articulação de uma ruptura institucional para impedir a posse de Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022.

Estão nele o deputado federal pelo PL e ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid; o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Walter Braga Netto.

As defesas dos acusados negam que eles tenham articulado uma tentativa de golpe e questionam aspectos como a participação de Moraes, Dino e Zanin no julgamento, além da deliberação pela Primeira Turma e não pelo plenário.

Os advogados de Bolsonaro pretendem se concentrar em questões técnicas e processuais para justificar a inocência do ex-presidente, mantendo contato nos bastidores com ministros do Supremo.

A reação pública do ex-presidente ao processo, no entanto, divide seus aliados.

As divergências vão desde a estratégia em relação às acusações quanto à conduta antes do julgamento.

A decisão de Bolsonaro de participar de entrevista na noite desta segunda-feira (24), em São Paulo, para um podcast com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi criticada por pessoas próximas ao ex-presidente.

Elas argumentam que a agenda beneficia mais Tarcísio do que Bolsonaro, que deveria focar a preparação de discursos e entrevistas para depois do julgamento. A programação é que ele volte a Brasília entre a noite desta segunda e a manhã de terça.

Na capital federal, Bolsonaro deve assistir ao julgamento na casa do deputado Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição no Congresso.

Mas a agenda não é consenso entre os principais auxiliares do ex-presidente e a equipe que o defenderá no Supremo, que passou esta manhã em conversas de telefone cogitando alterações de roteiro.

Prevendo um potencial de embates, o tribunal preparou um plano de segurança especial para os dias de julgamento da denúncia da trama golpista. O esquema envolve a limitação do acesso ao edifício sede e aos anexos, a manutenção dos gradis que cercam a corte e o monitoramento de possíveis ameaças.

O nível das restrições é estabelecido após análise de risco da Secretaria de Polícia Judicial. Desde o atentado a bomba em novembro de 2024, o Supremo tem sido mais rígido na definição dos planos de segurança, com barreiras de checagem próximas à entrada da sede, por exemplo.

Só será autorizado o acesso de servidores da corte e de jornalistas e advogados credenciados para acompanhar o julgamento.

A Segunda Turma do Supremo cancelou sua sessão de julgamento prevista para esta terça após pedido do ministro Cristiano Zanin. A expectativa era colocar um telão na sala e abrir o espaço para a transmissão do recebimento da denúncia contra Bolsonaro.

O plano acabou descartado pela segurança do STF. A ideia é restringir ao máximo o acesso do público ao tribunal diante das peculiaridades do julgamento e das ameaças diárias aos ministros detectadas pela Secretaria de Polícia Judicial.

A segurança do Supremo também já ativou na segunda-feira sistemas para a segurança cibernética do tribunal, prevendo um aumento de ameaças às estruturas digitais da corte. No sistema do peticionamento do STF foi acionada uma barreira para evitar sobrecarga de acesso de robôs ao site. Ferramentas semelhantes são usadas para garantir o funcionamento das plataformas da TV Justiça.

COMO SERÁ O JULGAMENTO

Na atual etapa, os ministros do Supremo devem avaliar se a denúncia da PGR levanta indícios de materialidade e autoria contra os acusados.

É um passo ainda inicial no processo. Se a denúncia for recebida, Bolsonaro e as outras sete pessoas que serão julgadas pelo caso nesta terça-feira passarão à condição de réus e, assim, responderão a ações penais no tribunal.

Zanin deverá abrir a sessão às 9h30. A previsão é que Moraes leia o relatório e, na sequência, comecem as sustentações orais. O procurador-geral Paulo Gonet falará por 30 minutos, e as defesas terão duas horas para expor suas posições -serão oito defesas com 15 minutos cada.

Somente após as falas das defesas é que Moraes deve apresentar seu voto.

Em um primeiro momento, ele vai decidir sobre argumentações preliminares apontadas pelos denunciados, como os pedidos de anulação da delação de Mauro Cid e de envio do julgamento para o plenário do Supremo, composto por 11 ministros.

Só depois de concluídas as preliminares é que Moraes apresentará seu voto definitivo sobre o recebimento ou rejeição da denúncia. Os demais ministros vão debater esses pontos e apresentar seus votos na sequência.

Após o voto de Moraes, será seguida a ordem de antiguidade: Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia. O último a votar será o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.

O julgamento deve continuar à tarde, e o término está previsto para a manhã de quarta-feira (26).

STF julga se Bolsonaro vira réu por trama golpista e deixa aliados de ex-presidente divididos

JULGAMENTO 

O governador Ronaldo Caiado (UB) enviou à Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (24), um projeto de lei que viabiliza a devolução de valores a empresas que migraram ou pretendem migrar do Fomentar para o ProGoiás. Os recursos são referentes à chamada Bolsa Garantia, criada em 2001 como uma espécie de adiantamento ao Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás, que destina fatia dos incentivos fiscais a programas sociais.

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O secretário estadual de Economia, Francisco Sérvulo, explica à coluna que cinco empresas já estão aptas à restituição de R$ 73 milhões, que deverão ser repassados logo após a sanção da lei. Outras poderão ser beneficiadas mais adiante, caso&nbsp;troquem o programa de atração de investimentos antigo pelo modelo criado na gestão de Caiado (UB).

Segundo Sérvulo, trata-se de incentivo ao movimento. “O próprio tesouro fará a restituição e a gente quer fazer isso rápido. A gente quer viabilizar as empresas”, explica.

Dízimo

A lei que regulamentou a Bolsa Garantia prevê o repasse de, no mínimo, 10% de cada parcela liberada de crédito do Fomentar às empresas.

Pacote...

Caiado também enviou à Alego projeto que cria 62 vagas de delegado de polícia da classe especial, divididas igualmente entre 2025 e 2026. O texto reduz, na mesma proporção, os cargos de delegado substituto.

...de bondades

O projeto visa a abertura de espaço para a promoção de delegados. O impacto previsto para 2025 é de R$ 1 milhão, subindo para R$ 3,1 milhões em 2026 e chegando a R$ 4,1 milhões em 2027.

SSA

Enquanto Caiado mantém o lançamento de sua pré-candidatura a presidente da República para 4 de abril, aliados atribuem notícias sobre adiamento a fogo amigo e atuação de inimigos. Ou as duas coisas juntas.

<img attr-cid="policy:1.3244797" attr-version="policy:1.3244797:1742865159" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3244797/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Passou dos limites - Picape transporta carga excessiva na Avenida Castelo Branco, em Goiânia (Wildes Barbosa / O Popular)

Como assim?

Caiadistas apontam que membros de seu partido, o União Brasil, têm sido pressionados por integrantes do governo federal. Na nota enviada à imprensa e publicada nas redes sociais, o próprio governador tangenciou a acusação. “Sei que minha postura de oposição ao governo do PT incomoda aqueles que estão no poder”, afirmou.

Vilanovense

O prefeito Sandro Mabel (UB) voltou a falar de futebol ao citar a ausência de Romário Policarpo (PRD) na prestação de contas à Câmara de Goiânia. Diretor de Comunicação Social do Vila Nova, o presidente do Legislativo foi a Anápolis na véspera, para a final do Goianão. Na semana passada acompanhou a Seleção Brasileira, em Brasília.

Nas entrelinhas

A não ida de Policarpo à reunião no Paço Municipal para tratar de emendas parlamentares, na sexta (21), foi entendida como a senha para boicote de outros vereadores. Mabel fez gestos a vereadores durante sua passagem pela Câmara.

Pergunta para:

Adib Elias (MDB) 
Secretário de Infraestrutura

<img attr-cid="policy:1.3244804" attr-version="policy:1.3244804:1742865327" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3244804/adib.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Adib Elias ()

O sr. se reuniu com José Mário Schreiner (Faeg) para falar de obras do Fundeinfra. Houve algum avanço?

Estamos trabalhando para que Goiás tenha uma malha viária à altura da força do agronegócio. Estão andando os projetos que têm até o dia 30 (de março) para ficarem prontos. Depois do dia 30 serão definidos os projetos que poderão ser feitos pelo instituto da Faeg (Ifag). Não podemos protelar porque temos que dar celeridade a estas obras.

Arremate:

Ao vivo - A entrevistada do Chega pra Cá desta terça-feira (25) será Patrícia Margon, professora de Engenharia de Transportes do IFG.

Pauta -&nbsp;Patrícia vai falar sobre as mudanças no trânsito de Goiânia realizadas pela Prefeitura desde o início do ano. O programa começa às 10 horas, ao vivo no portal do POPULAR.

Eleito -&nbsp;Tomaz Aquino foi eleito presidente da Associação dos Procuradores do Estado de Goiás (Apeg) para o biênio 2025-2027.

Retorno -&nbsp;Tomaz presidiu a entidade por dois mandatos, entre 2015 e 2019. A posse da nova diretoria da Apeg será realizada no dia 11 de abril, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO).

Incentivos fiscais: projeto viabiliza devolução de valores a empresas

Matéria - Coluna Giro

Giro

O governador Ronaldo Caiado rejeitou nesta segunda-feira (24) que exista pressão interna, exercida pela cúpula nacional do União Brasil, para que ele suspenda o lançamento de sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto, marcado para 4 de abril. O evento está agendado para ocorrer no Centro Convenções de Salvador, mas a antecipação do projeto presidencial para 2026 tem&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-cita-atritos-e-diz-que-federac-o-seria-tiro-no-pe-1.3243519" target="_blank">gerado reações entre parlamentares</a> e dirigentes do partido.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

“Diante de notícias infundadas que circulam nas últimas horas, reafirmo que o evento de lançamento da minha pré-candidatura à Presidência da República está confirmado para o dia 4 de abril, em Salvador (BA). Na ocasião, além de oficializar minha pré-candidatura, terei o privilégio de receber o título de Cidadão Baiano e a Comenda 2 de Julho, a mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia.

Caiado admite a <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-resiste-a-federac-o-com-o-pp-por-entraves-a-projeto-eleitoral-1.3243129" target="_blank">insatisfação causada pela pré-candidatura</a> junto a deputados federais e senadores que mantêm posição de apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O União Brasil mantém a indicação de três ministérios e políticos próximos ao Palácio do Planalto têm resistido, desde o início, em confirmar presença no lançamento do pleito do governador goiano.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-cita-atritos-e-diz-que-federac-o-seria-tiro-no-pe-1.3243519" target="_blank">Caiado cita 'atritos' e diz que federação seria 'tiro no pé'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-resiste-a-federac-o-com-o-pp-por-entraves-a-projeto-eleitoral-1.3243129" target="_blank">Caiado resiste a federação com o PP por entraves a projeto eleitoral</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-minimiza-impacto-de-saida-de-gusttavo-lima-1.3243119" target="_blank">Caiado minimiza impacto de saída de Gusttavo Lima</a></div>

“Sei que minha postura de oposição ao governo do PT incomoda aqueles que estão no poder, mas isso não abala minhas convicções. Estou determinado a apresentar uma plataforma de mudança para o Brasil. O debate político e o contraditório são pilares da democracia, e o país não pode adiar uma discussão séria sobre seu futuro”, apontou o governador.

Caiado, no entanto, não citou a divisão de posicionamentos gerada pela possível <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-resiste-a-federac-o-com-o-pp-por-entraves-a-projeto-eleitoral-1.3243129" target="_blank">federação de seu partido com o PP</a>, que inclui, por exemplo, preferência pela indicação de nome para a vice do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em eventual candidatura do ex-ministro do governo Bolsonaro.

A federação já conta com aprovação do PP, em votação interna realizada na última terça-feira (18), com posições favoráveis dos representantes goianos, Alexandre Baldy, presidente estadual da legenda, e o deputado federal Adriano do Baldy. Nos bastidores, a avaliação é de que a composição já estaria avançada também no UB, com manifestação favorável do presidente nacional, Antônio Rueda, que mantém diálogos protocolares com as bancadas estaduais da sigla nesta semana.

A maior parte dos parlamentares já teria se posicionado favorável à união, de olho na formação da maior bancada na Câmara, com 109 deputados federais, somando-se os 59 do UB e os 50 do PP. O crescimento fortaleceria os projetos para a reeleição no Legislativo.

Entre as escutas, Antonio Rueda recebeu, na sexta-feira (21), o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB). Ao avaliar a conversa, o aliado de Caiado minimizou o impacto da eventual <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-cita-atritos-e-diz-que-federac-o-seria-tiro-no-pe-1.3243519" target="_blank">confirmação da federação</a>. “Eu conversei bastante com o presidente. Existe um plano nacional importante. Eu acompanho aqui a posição do governador e deixei isso claro para o presidente, mas tem que se estudar. No domingo (23) eu tomei um café da manhã com o governador e nós conversamos bastante sobre essa conversa minha em Brasília”, relatou Mabel, em entrevista coletiva na Câmara Municipal de Goiânia.

“Nós estamos ponderando uma série de posições. A nossa posição é criar a condição para que o governador Caiado possa ser candidato à presidência da República. Na minha opinião, eu acho que, se tiver um partido maior ainda, pode ser interessante, mas ele tem algumas ponderações que são verdadeiras também e, às vezes, é melhor ficar só com o União Brasil. Nós vamos fazer uma costura”, avaliou o prefeito.

Mabel ainda relativiza o avanço das conversas para efetivar a federação e alega que “agora é época de conversa”. “A minha especialidade era a costura. Então eu estou voltando e treinando para costurar outra vez. Acho que tem uma boa chance e o Caiado é um candidato muito competitivo na situação que o país está hoje. O povo está enjoado do que está aí: essa direita extrema e essa esquerda extrema. Ele pode ser uma novidade, principalmente porque ele tem a segurança pública que ele faz e é reconhecida no país”, avaliou o prefeito.

<h2>Viabilidade</h2>

Já o vice-governador Daniel Vilela analisa, em entrevista ao POPULAR, que “toda candidatura majoritária é complexa e enfrenta desafios”. Segundo ele, o cenário para Ronaldo Caiado é dificultado pelas “circunstâncias do nosso estado, o tamanho do eleitorado e o grau de conhecimento dele”. “As pessoas precisam compreender que ninguém se torna conhecido em um país das dimensões do nosso da noite para o dia. O que dá a ele a condição é o preparo que ele demonstra”, disse.

O ex-deputado federal aponta que a federação entre UB e PP, se ocorrer, não deverá inviabilizar o pleito de Caiado. “Nessa fase pré-eleitoral, existem muitos outros interesses dentro do partido e dentro do governo federal que acabam criando obstáculos. Mas eu concordo com a tese do governador de que, no ano que vem, tudo isso será deixado de lado pelos parlamentares principalmente do União Brasil e do próprio PP, para que eles possam ter a sobrevivência política, que significa ganhar as eleições”, argumentou.

“Não tenho a menor dúvida de que o Brasil tem um contexto no qual uma candidatura do governador Caiado será muito mais favorável para o partido e para esses que são os players desse processo nacional”, completou Vilela.

O presidente regional do MDB ainda não acredita que a federação tenha consolidação. “Tem muita coisa para acontecer, mas ainda não posso afirmar que acredito na consolidação dessa federação. Acho que os interesses regionais vão falar mais alto e, no final das contas, isso vai ser extremamente difícil de ser consolidado, até porque exige um quórum absoluto de ambos os partidos para concretizar essa decisão que amarra um ao outro durante quatro anos. Então, isso é algo muito difícil e temerário”.

O vice-governador aponta que a instituição da <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-cita-atritos-e-diz-que-federac-o-seria-tiro-no-pe-1.3243519" target="_blank">federação partidária</a> busca atender a partidos pequenos que não atingem a cláusula de barreira. “Não foi algo pensado para que dois partidos da grandeza de UB e PP pudessem se juntar, exatamente porque existe uma clara e enorme dificuldade de convergência de interesses políticos nos estados”, afirmou.

Caiado nega pressão para suspender pré-candidatura

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