Os dois nomes apontados como destinatários de valores de suposta rachadinha na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) negam que tenham recebido qualquer repasse de funcionários da estatal ou que tenham influenciado os acordos extrajudiciais autorizados na gestão anterior. O POPULAR revelou na última sexta-feira (27) que quatro empregados da companhia afirmaram em depoimentos à Corregedoria da Comurg que entregaram parte (60%) dos valores recebidos a dois colegas na época. A reportagem também mostrou que uma das funcionárias, uma jardineira, pediu proteção policial sob justificativa de ter sido abordada por duas pessoas em sua residência. O POPULAR não havia divulgado nomes pelo risco alegado aos denunciantes e por não conseguir ouvir a defesa dos dois servidores citados. No sábado (28), o advogado Diogo Mota, que representa o ex-assessor comissionado da Assessoria Jurídica Jalles Ferreira de Oliveira e o auxiliar operacional (servidor efetivo) Emerson Marques Brito, enviou notas à reportagem em que nega irregularidades na atuação de seus clientes.