O Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) afirmou, nesta segunda-feira (17), em parecer à Assembleia Legislativa (Alego), que não há impedimento para a calamidade pública no âmbito financeiro da Prefeitura de Goiânia. A posição do órgão de controle teve como base a análise do impacto da dívida flutuante (de curto prazo) de R$ 696 milhões. Apesar de a Prefeitura apontar dívida que ultrapassa R$ 3 bilhões, o texto afirma que o cenário não foi considerado por falta de documentação comprobatória. No parecer, assinado pelo presidente, Joaquim de Castro, o tribunal não recomendou diretamente que a calamidade seja aprovada, mas afirmou que a Alego, “se lhe aprouver, pode reconhecer a situação” caótica nas finanças da capital, “exclusivamente para fins de reequilíbrio financeiro e de recuperação da capacidade orçamentária e financeira municipal”.