Para o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), os órgãos responsáveis pela fiscalização da Prefeitura de Goiânia e por tomarem decisões sobre a capital também têm responsabilidade pela crise na saúde e problemas em outros serviços básicos, como limpeza urbana. Caiado afirma que em meio à escalada do colapso “todos nós estávamos assistindo e simplesmente vendo acontecer”. “E todo mundo lavando as mãos”, disse o governador. O gestor citou diretamente a responsabilidade do Ministério Público de Goiás (MP-GO), do Tribunal de Justiça (TJ-GO) e do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO). Quanto à gestão de Rogério Cruz (SD), Caiado preferiu não fazer avaliação e disse que a rejeição fala por si (55% consideraram péssima, segundo Serpes/O POPULAR divulgada em 26 de outubro). No cenário nacional, o gestor se prepara para entrar em seu último ano completo à frente do governo de Goiás e, em 2026, disputar a eleição para presidente da República. Apesar de o União Brasil estar rachado atualmente, com ministros no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Caiado demonstra segurança de que, na convenção, a decisão será favorável à sua candidatura.