CANDIDATURA VANDERLAN

<div attr-cid="policy:1.3123035" attr-version="policy:1.3123035:1711649711" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3123035" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3123035', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3123035">CANDIDATURA VANDERLAN (1.3123035)</a></div>

O senador Vanderlan Cardoso (PSD) confirmou, nesta quinta-feira (28), a pré-candidatura à Prefeitura de Goiânia. A decisão foi divulgada em vídeo nas redes sociais, em que o parlamentar aparece ao lado do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Na publicação, Kassab destaca o trabalho realizado por Vanderlan no Congresso Nacional. Já o senador disse que “aceita o desafio” e lembrou a gestão do presidente nacional à frente da Prefeitura de São Paulo.

“Goiânia está precisando muito de gestão. Está em um momento muito difícil. E nós temos muito a contribuir com a nossa experiência. A minha e a sua (Kassab) experiência. E o PSD com certeza vai fazer diferença administrando Goiânia”, afirmou Vanderlan. O vídeo foi gravado em São Paulo.&nbsp;

O senador já havia afirmado que iria anunciar sua pré-candidatura a prefeito de Goiânia em março, mas ainda não havia informação sobre como essa divulgação ocorreria.

O POPULAR mostrou que nas últimas semanas houve movimento de Vanderlan na tentativa de se aproximar da base do governador Ronaldo Caiado (UB).

Se o projeto de Vanderlan for confirmado na convenção do partido, esta será a terceira vez seguida que ele irá disputar o comando da capital goiana. Nas eleições de 2016 e de 2020, Vanderlan foi derrotado no segundo turno pelos emedebistas Iris Rezende e Maguito Vilela, respectivamente.

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Vanderlan confirma pré-candidatura em Goiânia

Política

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Matéria - Política

Eleições 2024

O prazo para negociação de débitos com a Prefeitura de Goiânia com até 99% de desconto para pagamento à vista foi prorrogado para até o dia 28 de fevereiro. A condição se enquadra para empresas e pessoas físicas que desejam aderir ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) e quitar débitos tributários e não tributários de anos anteriores, vencidos até 31 de dezembro de 2023.

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De acordo com o programa, são oferecidos descontos em juros e multas de débitos tributários e não tributários como IPTU, ITBI, ISS e multas em geral, exceto multas de trânsito. Quem optar pelo parcelamento também será beneficiado com abatimento na dívida nas seguintes condições: 80% em até 20 vezes; 70% entre 21 e 40 vezes, e 60% entre 41 e 60 vezes. É importante destacar que a parcela mínima deve ser de R$ 100,00 para pessoas físicas e R$ 300,00 para jurídicas.

A Fazenda informa que o cidadão que não negociar dentro do prazo perderá o desconto nos juros e multas, já que o prazo não será estendido. O Refis foi criado para auxiliar contribuintes a regularizarem suas dívidas com o Fisco e evitar ações judiciais e penalidades. O programa oferece benefícios como descontos sobre juros e multas, redução de penalidades e suspensão de ações judiciais.

Para pagamentos à vista, o contribuinte pode acessar o <a href="https://www.goiania.go.gov.br/" target="_blank">site da prefeitura</a> e emitir o boleto. Já para quem deseja parcelar a dívida,&nbsp;exceto os débitos ajuizados,&nbsp;é <a href="http://goiania.go.gov.br/agendamento/" target="_blank">necessário agendar</a> atendimento presencial em&nbsp;qualquer loja Atende Fácil.&nbsp;

<h2>Confira as unidades Atende Fácil disponíveis:</h2>

<ul>
	<li>Paço Municipal – Avenida do Cerrado, 999 – Park Lozandes</li>
	<li>Shopping Cidade Jardim – Avenida Nero Macedo, 400 – Cidade Jardim</li>
	<li>Shopping Estação Goiânia – Avenida Goiás – Setor Central</li>
	<li>Praça Da Bíblia – Avenida Anhanguera, 2727 – Setor Leste Universitário</li>
	<li>Pedro Ludovico – Avenida Circular, Quadra 61 Lote 10 – Setor Pedro Ludovico</li>
</ul>

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Refis: prazo para negociação de débitos com desconto de até 99% para pagamento à vista vai até 28 de fevereiro

Economia

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DÍVIDAS

A Secretaria Municipal de Gestão, Negócios e Parcerias estuda alteração legislativa para tornar a gestão de praças e parques de Goiânia mais atrativa para a iniciativa privada. De acordo com o titular da pasta, Lucas Kitão (UB), a intenção é ampliar as possibilidades de exploração comercial destes equipamentos públicos através da permissão de instalação de publicidade, pontos comerciais e até mesmo restaurantes.

“Dependendo da metragem podemos ter pelo menos um restaurante por parque, a exemplo de outras grandes cidades do Brasil e de outros países”, adianta. Kitão explica que esse tipo de empreendimento não será permitido em áreas de preservação e que a Prefeitura pretende discutir a modelagem com Ministério Público (MPGO), Câmara de Goiânia e Agência Municipal de Meio Ambiente, além de outros atores.

“A Prefeitura vai deixar de gastar, transferindo a gestão para ficar com a fiscalização, e a empresa que fizer a gestão não vai querer se queimar. É desoneração da máquina pública e garantia de que equipamentos estarão bem cuidados”, defende.

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Autor

Lucas Kitão se reelegeu para o terceiro mandato de vereador e pretende associar as parcerias em parques e praças com projeto de sua autoria que está em fase de última votação e autoriza a concessão de naming rights (direitos de nome).

Como seria?

Se o projeto de Kitão vingar, o nome de uma empresa pode ser incorporado ao de um parque, a exemplo do que acontece com arenas esportivas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/operac-o-apura-desvios-de-pelo-menos-r-10-4-milh-es-1.3224991" target="_blank">Operação apura desvios de pelo menos R$ 10,4 milhões</a> 
 
<a href="http://Alego nega direcionamento em licitação de SUVs" target="_blank">Alego nega direcionamento em licitação de SUVs</a> 
 
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Marcas

Goiânia conta com os programas Adote uma Praça e Amigo Verde, que terão seus nomes reformulados. O uso comercial permitido atualmente se restringe a placa para informar quem faz a gestão dos locais.

Sempre Senador

O senador Vanderlan Cardoso (PSD) revelou no Instagram que pretende voltar a ser prefeito de Senador Canedo para “fazer novamente as grandes transformações” na cidade.

<img attr-cid="policy:1.3224971" attr-version="policy:1.3224971:1738112089" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3224971/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Preparativos - Funcionários limpam gavetas utilizadas por vereadores no plenário da Câmara de Goiânia, que retoma as atividades na semana que vem. Foram encontrados itens como bilhetes de loteria, chá de camomila, bombinha para asmático, maquiagem, spray pra garganta, remédio para dor de cabeça, sal de fruta, pente, colar e atadura. (Assessoria de Imprensa / Câmara)

Sequência

Vanderlan também afirmou na postagem levada à rede social de Mark Zuckerberg que seu foco no momento é a reeleição. Caso seja bem sucedido em 2026, terá direito a novo mandato de oito anos e precisará deixá-lo em algum momento para ser prefeito. Procurado, ele diz que se trata de plano para encerrar a carreira política.

Gratidão

Mais do senador ao ser questionado sobre seu plano: “Sempre falo isso, sempre digo que vou terminar minha carreira política administrando Senador Canedo. Foi a cidade que me deu oportunidade de ser quem eu sou hoje. Pretendo disputar a reeleição agora, em 2026, e isso seria para depois”, responde, sem especificar se o projeto é para 2028 ou 2032.

Control C, Control V

A comissão provisória do Republicanos de Aparecida de Goiânia acaba de ser renovada. A exemplo da anterior, Marcos Miranda, que não foi reeleito vereador, é listado como “líder da bancada na Câmara Municipal”.

Pergunta para:

Talles Barreto (UB) 
Líder do Governo na Alego

<img attr-cid="policy:1.3224970" attr-version="policy:1.3224970:1738111597" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3224970/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Deputado Estadual Talles Barreto (Divulgação)

Como avalia críticas a aos planos de carreira aprovados na Alego e as pressões por novos?

Os planos aprovados são um caminho para novos diálogos, novas conversas. Eles são o começo da reestruturação das carreiras, que são muitas. Vão vir muitas outras que estão sendo trabalhadas pelos auxiliares do governador (Ronaldo Caiado, do UB) para termos um estado mais compacto e mais coerente com as pessoas que servem a ele. 

Arremate:

Limpeza - A Secretaria Municipal de Infraestrutura informa que realizou, na segunda (27), a limpeza da Praça Desembargador Kisleu Dias Maciel, no Setor Sul. A coluna mostrou no fim de semana que o local, próximo à Praça Cívica, estava abarrotado de lixo e entulho.

Viu essa? -&nbsp;A Superintendência de Patrimônio da União (SPU) formalizou, nesta terça (28), a doação de prédio do governo federal, situado na Avenida Portugal, no Setor Oeste, para a instalação da nova sede da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP).

Mudança -&nbsp;A partir da doação, a SSP vai deixar prédio que fica no Setor Aeroviário. A deputada federal Adriana Accorsi (PT) articulou a doação.

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Paço quer ampliar atuação comercial de empresas na gestão de parques e praças

Opinião

Matéria - Coluna Giro

Giro

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), nessa sexta-feira (24), durante a solenidade de entrega da reforma do Terminal Novo Mundo, na região leste da capital, disse que vai instalar nos eixos do BRT uma tecnologia que pode dar mais fluidez aos ônibus.&nbsp;

<cite>Nos eixos do BRT, nós vamos instalar a metronização. O que é a metronização? Os ônibus saem das plataformas de BRT, o semáforo enxerga ele (o ônibus) e garante que o ônibus não pare em nenhum entroncamento. A ideia é aumentar a velocidade que hoje está em torno de 15 km/h para 21 km/h. A nossa meta é fazer isso depois, com a instalação de semáforos inteligentes em todas as vias principais para os ônibus e, até o meio do ano que vem, em toda a cidade de Goiânia”, declarou.</cite>&nbsp;

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De acordo com Mabel, a metronização, sistema de priorização semafórica, será implantada a partir do mês de março em todos os semáforos do eixo BRT Norte-Sul.&nbsp;A metronização funcionará com a detecção do veículo BRT por meio de uma Tag (chip que emite sinais de radiofrequência); sensores inteligentes do controlador; abertura de semáforos inteligentes; e tempos de espera zerados.&nbsp;

O secretário municipal de Engenharia de Trânsito, Francisco Tarcísio Ribeiro de Abreu, disse que essa tecnologia trará qualidade ao usuário do transporte coletivo, pois priorizará um sistema de semáforos integrados e inteligentes, para que os ônibus parem apenas nas estações, dando mais fluidez ao trânsito.&nbsp;

“É uma marco para a cidade, por se tratar de um sistema similar ao metrô, ou seja, quando o ônibus chegar em cruzamentos com semáforos, ele terá prioridade. A metronização trará qualidade e dignidade ao usuário do transporte coletivo. O transporte coletivo tem a possibilidade de transportar até 200 pessoas e com a metronização do sistema BRT, o ônibus irá parar apenas nas estações. Dessa forma, o tempo (de viagem) será reduzido. Estamos projetando 30% redução do&nbsp;tempo de viagem do BRT”, afimou o secretário.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/projeto-de-fluidez-do-transito-das-principais-vias-de-goiania-da-primeiro-passo-1.3215791" target="_blank">Projeto de fluidez do trânsito das principais vias de Goiânia dá primeiro passo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-por-quais-corredores-de-onibus-a-circulac-o-de-motos-sera-permitida-em-goiania-a-partir-de-segunda-feira-1.3216461" target="_blank">Veja por quais corredores de ônibus a circulação de motos será permitida em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/reformas-impactam-na-tarifa-do-transporte-coletivo-da-grande-goiania-1.3217624" target="_blank">Reformas impactam na tarifa do transporte coletivo da Grande Goiânia</a></div>

<h2>Novos ônibus e terminal</h2>

O Governo de Goiás realizou uma reforma completa do Terminal Novo Mundo,&nbsp;que revitalizou os espaços de embarque e desembarque. Foram investidos&nbsp;R$ 18,5 milhões na obra. O local foi ampliado de 5,3 para 6,4 mil metros quadrados e ganhou um Centro Comercial Popular, que abrigará 84 permissionários.&nbsp;&nbsp;Durante o ato, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil)&nbsp;anunciou a entrega de 46 novos ônibus do transporte coletivo padrão Euro 6, que entrarão em operação imediatamente.

De acordo com o governador todas as cinco estações do Eixo Anhanguera vão ser reformadas e adotado o modelo feito no Terminal Novo Mundo.&nbsp;“Todas as cinco estações (do Eixo Anhanguera) serão feitas neste padrão com 84 boxes, lanchonetes e a parte de transporte dos passageiros. É um momento muito importante na minha gestão, pois quando entramos no governo em 2019, esses terminais estavam completamente destruídos e não existia um ambiente minímo para as pessoas poderem fazer um translado no transporte público”, disse.&nbsp;

O terminal do Novo Mundo, que integra o Eixo Anhanguera, possui 34 linhas de ônibus e atende 40 mil usuários por dia. A nova estrutura recebeu catracas inteligentes com sistema antievasão, portão eletrônico de acesso, novos bancos, lixeiras, bebedouros e sanitários.

Além disso,&nbsp;foram implantadas todas as escadas, rampas, piso tátil, comunicação em braille e demais itens de acessibilidade. O terminal também ganhou novo piso, iluminação e painéis informativos oferecem aos usuários a previsão do tempo de chegada dos ônibus em tempo real e os itinerários das linhas.&nbsp;

O Terminal Novo Mundo será monitorado 24 horas por dia por 36 câmeras de segurança, ligadas à Secretaria de Segurança Pública, com o objetivo de inibir a prática de crimes como: roubo, vandalismo, brigas e pequenos furtos.

Mabel diz que vai instalar nos eixos do BRT tecnologia que pode dar mais fluidez ao transporte público

Cidades

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Matéria - Cidades

TRÂNSITO

A Prefeitura de Goiânia quer provar ao Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) e à Assembleia Legislativa (Alego) que o déficit geral da administração é de cerca de R$ 4 bilhões e, por isso, há cenário de <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-pede-reavaliac-o-ao-tcm-sobre-calamidade-financeira-1.3222505" target="_blank">calamidade financeira</a> na capital. O número inclui dívidas com fornecedores, na área da saúde e de órgãos como a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), além do resultado negativo contábil registrado ao longo de 2024.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

O decreto que determinou a <a href="https://opopular.com.br/politica/alego-n-o-aprova-calamidade-financeira-de-goiania-1.3222097" target="_blank">calamidade financeira</a> nas secretarias municipais da Fazenda e da Saúde foi publicado no Diário Oficial no dia 2 de janeiro. A matéria foi analisada pela Alego, que confirmou, na segunda-feira (20), a calamidade na Saúde, mas não aprovou a medida nas finanças da Prefeitura. O argumento foi a falta de informações técnicas que comprovem o cenário.

A decisão da Alego teve como base posicionamento do TCM-GO, encaminhado à Casa após pedido de diligência. Nos bastidores, existe a informação que parlamentares com base eleitoral em Goiânia tentam usar a oportunidade para negociar indicações no Paço.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-pede-reavaliac-o-ao-tcm-sobre-calamidade-financeira-1.3222505" target="_blank">Mabel pede reavaliação ao TCM sobre calamidade financeira</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/alego-n-o-aprova-calamidade-financeira-de-goiania-1.3222097" target="_blank">Alego não aprova calamidade financeira de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/decretos-de-mabel-s-o-questionados-por-adi-no-tj-go-1.3217229" target="_blank">Decretos de Mabel são questionados por ADI no TJ-GO</a></div>

Na Prefeitura, o entendimento é que, mesmo sem o aval da Assembleia, o decreto está em vigor e as medidas já tomadas no âmbito administrativo não precisam ser revogadas. A leitura é que, sem a aprovação do Legislativo goiano, a gestão apenas não poderia avançar em ações externas, como deixar de cumprir dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

De acordo com o titular da Fazenda, Valdivino Oliveira, o objetivo é que o TCM-GO reveja o parecer. No entanto, se o <a href="https://opopular.com.br/politica/decretos-de-mabel-s-o-questionados-por-adi-no-tj-go-1.3217229" target="_blank">decreto de calamidade</a> financeira não for aprovado, o secretário afirmou que “não há uma consequência maior”, pois as medidas internas foram tomadas “e são definitivas”.

“Quando publicamos o decreto, adotamos as medidas que tinham que ser tomadas em função dele. Nós contingenciamos todo o orçamento da Prefeitura, estamos renegociando todos os contratos, cortando gastos, e agora vamos criar um Comitê Gestor de Gasto. Tudo aquilo que nós tínhamos que fazer em função da calamidade, nós já fizemos. Agora é recolher os resultados. (...) A aprovação da Assembleia é importante só para convalidar o ato, mas nós já aplicamos o ato”, disse Oliveira.

<h2>Análise</h2>

Em despacho assinado pelo presidente Joaquim de Castro, o TCM-GO cita o <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-vai-a-camara-atras-de-apoio-em-meio-a-crise-fiscal-1.3193752" target="_blank">déficit fiscal</a> da Prefeitura, em 2024, de R$ 474 milhões (5,25% da receita arrecadada no período), apontado em relatório elaborado pela Comissão de Transição de Governo. Para o tribunal, embora o dado indique desequilíbrio fiscal, “não compromete de maneira substancial a sustentabilidade financeira do município”, levando em consideração o contexto geral das contas e a margem de endividamento disponível.

O despacho também aponta dívida fundada de R$ 1,6 bilhão, número que equivale “a apenas 17,08%” do limite de endividamento total, estabelecido em R$ 9,6 bilhões (120% da receita corrente líquida). O texto ainda menciona a disponibilidade de caixa de R$ 1,1 bilhão, ressaltando que parte do recurso está vinculado a despesas de capital (já tem destino certo), mas que “evidencia solidez financeira imediata”. O TCM-GO também apontou que a dívida ativa de R$ 11,3 bilhões representa oportunidade para recuperação de receitas.

“Diante desses achados, conclui-se que, embora o déficit fiscal e os restos a pagar indiquem desafios de gestão, o município dispõe de margem de endividamento, liquidez em caixa e ativos potenciais que asseguram condições financeiras adequadas. Assim, não se configura um cenário de grave vulnerabilidade financeira que justifique o reconhecimento de calamidade pública no âmbito da Secretaria Municipal de Finanças”, disse o órgão de controle.

Por outro lado, o secretário da Fazenda argumentou que existem outras informações de dívidas da Prefeitura que não foram contabilizadas nos dados analisados pelo TCM-GO durante a diligência <a href="https://opopular.com.br/politica/alego-n-o-aprova-calamidade-financeira-de-goiania-1.3222097" target="_blank">solicitada pela Alego</a>. “A Prefeitura tem hoje déficit em torno de R$ 4 bilhões, mas que não estão contabilizados, não estão empenhados, não estão em restos a pagar, não estão no balanço. É um caos financeiro danado”, disse Oliveira.

Segundo o auxiliar, o montante representa mais de 50% da receita corrente anual da Prefeitura. “Como pagar isso se não tem nem orçamento para fazer esse pagamento? É uma situação de caos”, declarou.

Oliveira afirmou que um relatório demonstrando o cenário geral de problemas financeiros da Prefeitura foi levado ao TCM-GO. Por outro lado, o presidente Joaquim de Castro disse que o tema foi analisado em diligência solicitada pela Alego e, por isso, qualquer documento relacionado a esta matéria deve ser enviado ao tribunal pelo Legislativo. A Alego está em recesso até o início da segunda quinzena de fevereiro.

<h3>Parlamentares</h3>

Neste cenário, os deputados estaduais demonstram resistência à aprovação da <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-pede-reavaliac-o-ao-tcm-sobre-calamidade-financeira-1.3222505" target="_blank">calamidade financeira</a>, mas afirmam que querem encontrar formas de “ajudar Goiânia”. Entre os argumentos contrários ao decreto estão o parecer do TCM-GO e o possível reflexo no debate de pedidos de calamidade de outros municípios.

“Não pode chamar de calamidade as mazelas da gestão anterior”, afirmou a deputada Bia de Lima (PT). Para a petista, cabe ao novo prefeito tomar medidas para superar as dificuldades. Bia comparou o discurso “de terra arrasada” usado por novos gestores com aquele adotado pelo governador Ronaldo Caiado (UB) em 2019, quando assumiu o estado de Goiás.

Outros deputados como Ricardo Quirino (Republicanos), Eduardo Prado (PL) e Clécio Alves (Republicanos) destacaram a necessidade da comprovação técnica de calamidade em Goiânia para dar base à decisão da Alego. Cairo Salim (PSD) fez declaração semelhante, mas também argumentou que o prefeito “precisa ter nosso total apoio para executar essas iniciativas”.

Paço quer provar R$ 4 bilhões de dívidas e calamidade

Prefeitura de Goiânia

O Popular