-Imagem (1.2380899)Em seu último artigo de 2021, publicado dia 28 último, a economista Ana Carla Abrão desejou um “feliz 2023” a seus leitores. Não foi um erro, ela realmente pulou 2022, já prevendo que este tende a ser um ano de dificuldades, com baixo crescimento econômico, inflação alta e pobreza crescente. Tudo isso apimentado com a campanha eleitoral, que promete ser uma das mais agressivas da temporada pós-redemocratização.Sócia da consultoria americana Oliver Wyman no Brasil, Ana Carla Abrão defende o pensamento econômico que propõe a redução do tamanho do Estado, com corte de gastos públicos e reformas estruturantes, em especial as reformas tributária e administrativa, para promoção da estabilidade da economia e o consequente crescimento econômico. Com esse receituário, a economista foi secretária da Fazenda de Goiás nos anos de 2015 e 2016, no último governo de Marconi Perillo (PSDB). Na época, ela implantou medidas de austeridade fiscal e de cortes de gastos, em parte similares às adotadas por sua colega economista Cristiane Schimdt, atualmente secretária de Economia do governo de Ronaldo Caiado. Goiana de nascimento, mas vivendo fora do Estado desde o início de sua vida adulta, Ana Carla Abrão é nossa convidada do “Chega pra Cá” neste primeiro episódio de 2022.