-Imagem (1.2485022)O governo de Goiás anunciou na semana passada algumas medidas para atender reivindicações do setor industrial, entre elas o decreto que reduz de 15% para 10% a contribuição para o Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (o Protege), entre julho e dezembro de 2022, e o e-Commerce, crédito outorgado para empresas que realizam exclusivamente operações interestaduais via internet destinadas a não contribuintes do imposto. O anúncio ocorreu em evento festivo promovido pela Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial) e selou um armistício com o governo. Em 2019, o governador Ronaldo Caiado alterou as regras dos benefícios fiscais, aumentou a contribuição para o Protege e ainda deu aval político à CPI dos Incentivos, que levou grandes industriais a prestarem depoimento na Assembleia Legislativa.Sem falar na inédita manifestação de empresários em dezembro de 2019, que marcharam entre a antiga sede da Assembleia e o Palácio das Esmeraldas. Tudo isso é passado? Sim, a julgar pelo evento da semana passada e pelo pedido de desculpas do governador Ronaldo Caiado por suas “duras palavras” dirigidas às entidades empresariais.Para conversar sobre esse assunto, sobre a realidade da indústria em Goiás e as expectativas com a economia brasileira em ano eleitoral, o entrevistado do Chega pra Cá é o empresário José Carlos Garrote de Souza, presidente da Adial.José Garrote, como é conhecido, é também fundador e presidente do Conselho de Administração da São Salvador Alimentos, proprietária das marcas Super Frango e Boua. Acompanhe ao vivo a partir de 11 horas desta terça-feira (5).