Jackson Abrão Entrevista

<div attr-cid="policy:1.1499965" attr-version="policy:1.1499965" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1499965" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1499965', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1499965">Imagem (1.1499965)</a></div>O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Reis, e promotor e coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde do Ministério Público do Estado de Goiás (PMGO), Eduardo Prego, debatem com o jornalista Jackson Abrão sobre a saúde pública em Goiânia e Goiás. Assista!<div attr-cid="policy:1.1499968" attr-version="policy:1.1499968" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1499968" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1499968', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1499968">Imagem (1.1499968)</a></div>

Jackson Abrão Entrevista: Debate sobre saúde pública

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Em relatório final de auditoria realizada nas três maternidades da Prefeitura de Goiânia, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS) revelou a redução de 15% da produção das unidades em 2024, em comparação com 2023, e de 85% no primeiro semestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. O relatório foi apresentado nesta terça-feira (16) por Rafael Bruxelas, diretor do DenaSUS, durante sessão na Câmara de Goiânia, a convite da vereadora Aava Santiago (PSDB), que também solicitou em março a realização da auditoria.

O documento revela que o DenaSUS constatou inconformidades de 92% entre os serviços prestados pelo Hospital e Maternidade Célia Câmara e pelas Maternidades D. Iris e Nascer Cidadão em relação às normativas do SUS. Também revelou que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia tem convênio para a oferta de 30 leitos adultos na Célia Câmara, mas que esses leitos ficaram inativos. Por isso, o DenaSUS solicitou à prefeitura a devolução de R$ 2,678 milhões para a Fundação Nacional de Saúde (FNS).

Em contato com essa coluna, a assessoria de imprensa da SMS informou que ativou 10 leitos no Célia Câmara neste ano. A secretaria espera ser notificada pelo DenaSUS para apresentar sua defesa. Ela pretende alegar que oferece os leitos restantes nas outras maternidades.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/apos-desgaste-de-projeto-do-ipasgo-governador-afaga-deputados-da-base-1.3350359" target="_self">Após desgaste de projeto do Ipasgo, governador afaga deputados da base</a> 
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Questionada se pretende ativar os leitos restantes no Célia Câmara, a secretaria disse que só vai decidir depois de concluir o novo chamamento público para contratar Organizações Sociais (OSs) para administrar as três unidades de saúde. Atualmente o Instituto Patris administra a Maternidade D. Iris, a Sociedade Beneficente São José (SBSJ), a Célia Câmara, e a Associação Hospital Beneficente do Brasil (AHBB), a Nascer Cidadão, mas em contratos emergenciais, com duração de apenas 180 dias.

O relatório aponta ainda falhas no monitoramento da execução contratual, na análise das prestações de contas da Fundahc e o descumprimento de normas legais, portarias ministeriais e cláusulas contratuais. As irregularidades, segundo o DenaSUS, são passíveis de desdobramentos junto a órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas.

&nbsp;

Atendendo a pedido do prefeito Sandro Mabel (UB), o DenaSUS investigou o período de 2023 a julho de 2025, já que Aava Santiago tinha solicitado apenas a apuração dos primeiros meses da atual gestão. Em entrevista à imprensa, Rafael Bruxelas afirmou que DenaSUS entregava um relatório com recomendações e indicação de caminhos para a SMS sanar os problemas identificados, como a formação de uma comissão de fiscalização para assegurar a correta execução dos convênios firmados da SMS e os prestadores de serviço das três maternidades. Aliás a falta de um comitê de fiscalização foi um dos problemas apontados pela auditoria.

Em nota enviada a esta coluna, a SMS afirmou que o documento apresentado hoje na Câmara atestou o “cenário de graves interrupções de serviços, desabastecimento de insumos e medicamentos e desassistência às gestantes e aos bebês, situação continuamente apontada pela atual gestão”. Lembrou que esses fatos são do início do ano, quando as maternidades estavam sob gestão da Fundahc e que, por conta desses problemas, mudou o modelo de gestão, afastando a fundação e nomeando as três OSs.

Segundo a nota, “entre os meses de setembro e de novembro deste ano, após a mudança de gestão nas maternidades, foram realizados 14.501 atendimentos de urgência e emergência, 7.704 internações e 2.151 partos, o que atesta o pleno funcionamento dos serviços”. A SES informou ainda que dívidas herdadas da gestão anterior com a Fundahc foram renegociadas e estão sendo pagas conforme acordo firmado com a fundação e o Ministério Público.

Até o fechamento dessa reportagem a Fundahc ainda não tinha se manifestado.

SUS confirma redução de serviços de maternidades municipais e pede devolução de R$ 2,7 milhões

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Entenda como será feita a cobrança dos dependentes

Webstories - Cobrança do Ipasgo afetará mais de 150 mil dependentes

Webstories - Cobrança do Ipasgo afetará mais de 150 mil dependentes

<img attr-cid="policy:1.3348986" attr-version="policy:1.3348986:1765535592" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3348986/ipasgo_plano_de_saúde_reajustes.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ipasgo pontua que medida busca cobrir um déficit estrutural de R$ 354 milhões por ano, gerado por planos antigos em que 154 mil dependentes não pagam pelo serviço (Diomício Gomes/O POPULAR)

&nbsp;

Os dependentes do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) passarão a contribuir com valores que variam de R$ 50 a R$ 332, de acordo com a faixa etária (veja quadro com detalhes no decorrer deste texto). A alteração na cobrança passa a valer a partir de janeiro e <a href="https://opopular.com.br/cidades/nova-cobranca-do-ipasgo-afetara-mais-de-150-mil-dependentes-1.3348948" target="_self">deve atingir 154 mil dependentes</a>.

O diretor de Relacionamento e Produtos do Ipasgo, Rafael Luz, em entrevista à repórter Letícia Brito, da TV Anhanguera, explicou que os 154 mil dependentes compõem um grupo minoritário que tem cobertura dos dependentes apenas dentro do percentual descontado no salário do servidor. De acordo com ele, a maior parte dos usuários já paga pelos seus dependentes. Isso ocorre porque há variação no período de adesão ao plano por servidores e seus dependentes.

<cite>Quase 70% dos valores de reajustes são devidos a um pequeno grupo, que utiliza o plano à vontade, sem nenhuma restrição, mas efetivamente não tem qualquer contraprestação. Quando a gente traz esse problema para a base tributária, isso faz com que os reajustes dos próximos anos cheguem a ser cerca de 70% mais baratos para toda a coletividade dos beneficiários. Então, essa é a preocupação que move o Ipasgo", disse o diretor.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/cobranca-de-contribuic-o-para-dependentes-do-ipasgo-e-aprovada-1.3348358" target="_self">Cobrança de contribuição para dependentes do Ipasgo é aprovada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mudanca-no-ipasgo-gera-insatisfac-o-na-base-e-tramitac-o-e-adiada-1.3347800" target="_self">Mudança no Ipasgo gera insatisfação na base e tramitação é adiada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/nova-cobranca-do-ipasgo-afetara-mais-de-150-mil-dependentes-1.3348948" target="_self">Nova cobrança do Ipasgo afetará mais de 150 mil dependentes</a></div>

Rafael Luz acrescenta que essa alteração irá impactar diretamente as contas do Ipasgo a partir do próximo ano, inclusive na contrapartida repassada pelo governo estadual. Conforme ele, o déficit do órgão é de R$ 354 milhões para 2026.

"A projeção é que, com a arrecadação desses dependentes que outrora não contribuíam, a gente consiga cerca de R$ 247 milhões. Isso traz um impacto de redução no déficit, com uma projeção de R$ 106 milhões para o ano subsequente", estima o diretor.

<ul>
	<li>Veja vídeo da TV Anhanguera com entrevista com o diretor do Ipasgo:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/alego-aprova-mudancas-no-ipasgo-a-partir-de-2026-14174336.ghtml" target="_blank">Mais de 150 mil dependentes do Ipasgo vão passar a pagar mensalidade a partir do ano que vem&nbsp;</a></li>
</ul>

Luz afirma que a proposta, <a href="https://opopular.com.br/politica/cobranca-de-contribuic-o-para-dependentes-do-ipasgo-e-aprovada-1.3348358" target="_self">aprovada pela Assembleia Legislativa</a> de Goiás (Alego), busca corrigir um desequilíbrio histórico. Para ele, o plano atende atualmente 584 mil beneficiários, mas reforça que os dependentes vinculados à modalidade de custeio percentual não pagam nada.

Nesse modelo, o titular pode incluir quantos dependentes quiser e pagar apenas um percentual fixo sobre o próprio salário, o que, segundo o diretor, contribui para o déficit que se repete ano após ano no Ipasgo.

O diretor pontua que, para evitar cobrança considerada abusiva, foi criada uma trava de segurança que limita o valor total de contribuição do titular. Dessa maneira, se um servidor paga R$ 300 na mensalidade e seus cinco dependentes somarem o custo de R$ 500, o valor cobrado agora será de no máxima R$ 600, no total, ou seja, R$ 300 para o grupo de dependentes e R$ 300 do titular.

<div attr-cid="policy:1.3349002" attr-version="policy:1.3349002:1765537997" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3349002" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3349002', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3349002">Entenda como será feita a cobrança dos dependentes (1.3349002)</a></div>

Entenda como fica a mudança no Ipasgo

Como é:

<ul>
	<li>Atualmente, com o plano básico (enfermaria), é descontado até 6,81% do salário do servidor.</li>
	<li>O plano especial (apartamento) paga até 12,48% do salário.</li>
	<li>Ou seja, uma mensalidade única por grupo familiar, sem limite de dependentes. O Ipasgo salienta que esse percentual é o mesmo para quem tem ou não dependentes no plano.</li>
</ul>

Como vai ficar:

<ul>
	<li>A cobrança será feita por cada dependente, com valor variando de acordo com a idade. Veja como ficará na tabela abaixo.</li>
</ul>

<img attr-cid="policy:1.3348955" attr-version="policy:1.3348955:1765505096" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3348955/121225-vidt_usuariosipasgo.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
&nbsp;

&nbsp;

<h2>Projeto do governo alterou custeio do Ipasgo</h2>

O projeto do governo de Goiás que alterou o <a href="https://opopular.com.br/politica/cobranca-de-contribuic-o-para-dependentes-do-ipasgo-e-aprovada-1.3348358" target="_self">custeio do Ipasgo foi aprovado</a> pelos deputados estaduais em definitivo na quinta-feira (11). A votação ocorreu sob críticas de parlamentares, que afirmaram que a medida penaliza servidores, sobretudo os de menor renda.

A deputada Bia de Lima (PT) disse que os trabalhadores da educação “têm os menores salários” e não conseguirão manter o plano familiar. Gustavo Sebba (PSDB) afirmou que o Ipasgo Saúde “já foi referência” e que, após deixar de ser autarquia, “ficou mais caro e piorou a qualidade”.

<div attr-cid="policy:1.3348983" attr-version="policy:1.3348983:1765535367" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3348983" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3348983', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3348983">Webstories - Cobrança do&nbsp;Ipasgo&nbsp;afetará mais de 150 mil dependentes (1.3348983)</a></div>

Como mostrou O POPULAR, a <a href="https://opopular.com.br/politica/mudanca-no-ipasgo-gera-insatisfac-o-na-base-e-tramitac-o-e-adiada-1.3347800" target="_self">proposta também gerou insatisfação na base governista</a>. Deputados reclamaram de falta de comunicação e justificativas. Gugu Nader (Avante) chegou a cogitar deixar a base: "Eu fiz o compromisso inegociável de que eu nunca votaria contra servidores públicos".

"Na minha cidade de Itumbiara, tem mais de 15 mil conveniados do Ipasgo; estou aqui honrando meu compromisso", emendou o parlamentar.

O único a defender o projeto foi Amaury Ribeiro (UB), que alegou necessidade para evitar colapso do plano: “Se não aprovarmos, o Ipasgo vai sucumbir”.

"Se não aprovarmos essa lei, o Ipasgo vai sucumbir, vai acabar. Infelizmente, nós não queríamos estar aprovando uma lei como essa, mas se faz necessário e nós não estamos aqui para fazer politicagem", argumentou.

O texto passou com 25 votos favoráveis e 9 contrários. Votaram contra: Antônio Gomide, Bia de Lima e Mauro Rubem (PT); Delegado Eduardo Prado e Major Araújo (PL); Gustavo Sebba e José Machado (PSDB); Gugu Nader (Avante) e Clécio Alves (Republicanos).

Colaborou Eliara Salla, do POPULAR.&nbsp;

Mudanças no Ipasgo: Entenda como será feita a cobrança dos dependentes

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<div attr-cid="policy:1.3346913" attr-version="policy:1.3346913:1765196658" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3346913" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3346913', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3346913">JACKSON ABRÃO ENTREVISTA - ADIB ELIAS (1.3346913)</a></div>

O "Jackson Abrão Entrevista" desta segunda-feira (8) recebe o secretário de Estado da Infraestrutura, Adib Elias. Além de titular da Seinfra, Adib&nbsp;é médico por formação, mas atua há décadas na vida pública. Foi prefeito de Catalão por quatro mandatos e deputado estadual por Goiás em três oportunidades.

Acompanhe a transmissão ao vivo a partir das 10h.