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Telemedicina é saída viável em meio à pandemia

Modalidade de atendimento à distância foi permitida por causa do novo coronavírus para preservar a saúde dos pacientes e profissionais

Médica Nathália Seixeiro acompanha atendimento de pacientes por videochamadas no município de Anápolis

Médica Nathália Seixeiro acompanha atendimento de pacientes por videochamadas no município de Anápolis (Fábio Lima / O Popular)

Após a autorização do Conselho Federal de Medicina (CFM), a edição de uma portaria do Ministério da Saúde e a aprovação pelo Congresso Nacional de um projeto de lei que libera o uso da telemedicina durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil, a prática, que consiste no atendimento, monitoramento e consulta à distância, passou a ser amplamente usada em Goiás.

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Mariano Reis, diz que a telemedicina ajudará a evitar a propagação da doença pelo Estado. "Contribuirá muito para diminuir a circulação de pacientes e portanto a transmissão do vírus. Porém, temos que fazer isso com responsabilidade. Tudo deve ser registrado", enfatiza.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia está fazendo o uso da telemedicina para acompanhar os casos suspeitos e confirmados da doença em Goiânia. Uma das médicas da pasta, Marta Silva, explica que em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), a SMS tem feito o telemonitoramento do estado de saúde desses pacientes.

"Temos uma equipe multidisciplinar que liga para eles todos os dias e acompanha a evolução dos sintomas. Se eles tiverem qualquer agravo no estado de saúde, são encaminhados para um médico que realiza um teleatendimento e se ele achar necessário encaminha o paciente para uma unidade de saúde", explica. Segundo ela, isso é benéfico pois dessa forma os pacientes nunca ficam desassistidos e caso precisem ir para uma unidade hospitalar, o local já estará preparado para recebê-lo.

Marta afirma que sem a telemedicina não seria possível fazer esse monitoramento tão amplo. "Não conseguiríamos ir em todas as casas todos os dias. Além disso, dessa maneira a saúde do profissional também é resguardada". A SMS oferece ainda uma interconsulta para os médicos. "Ela funciona como um apoio e orientação de médico para médico sobre os casos. Assim, os médicos da linha de frente poderão discutir os quadros de saúde com pneumologistas, infectologistas e intensivistas."

Porém, a médica ressalta que o trabalho da telemedicina só é eficiente se o distanciamento social for cumprido. "Já ligamos para fazer o monitoramento e as pessoas estavam em pit dogs e supermercados. Até mesmo os casos confirmados. É preciso levar a doença a sério e respeitar o isolamento", alerta.

A central de telemedicina da SMS fica na Faculdade de Medicina da UFG funciona das 8h às 18h e conta com 18 estações de trabalho, sendo 15 multidisciplinares preenchidas por profissionais do município e três para pneumologistas, infectologistas e intensivistas, que são preenchidas por profissionais da UFG e voluntários. A equipe conta ainda com quatro médicos e um psicólogo.

O professor Alexandre Taleb, da Faculdade de Medicina da UFG, explica que a telemedicina é um modo diferente de cuidar dos pacientes. "Neste momento em que temos a orientação para o isolamento ela é uma alternativa muito interessante e viável. É claro que existem limitações que precisam ser respeitada. Porém, no momento podemos trabalhar muito bem com ela"

Taleb afirma que além da parceria com a SMS da capital, a UFG também está trabalhando em um projeto conjunto com o Estado nos mesmos moldes. "Vai funcionar como uma teletriagem, teleorientação e telemonitoramento. Se for necessário, também haverá um teleatendimento médico", diz. O professor esclarece ainda que a UFG conta com dois endereços eletrônicos (tele.medicina.ufg.br e covid19.medicina.ufg.br) que os profissionais que desejam uma segunda opinião médica podem acessar.
Anápolis

Em Anápolis, o serviço de atendimento inicial à população já está disponível através do 'ZAP do Coronavírus'. Com quase 100 profissionais da área atuando na iniciativa, que funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia, o serviço já realizou 2,2 mil atendimentos desde que foi inaugurado no dia 18 de março.

As instruções para o uso são simples: Se estiver com sintomas gripais, basta entrar pelo celular no portal http://www.anapolis.go.gov.br/portal/zapdaprefeitura/ e escolher o grupo de informações sobre o coronavírus. Ao entrar, um profissional da saúde iniciará uma conversa de modo privado. Caso a pessoa tenha sintomas mais graves, como cansaço e falta de ar, e precise de uma assistência mais dedicada, um médico poderá realizar atendimento por meio de vídeo chamada, utilizando a ferramenta do próprio WhatsApp.

Através desse primeiro atendimento, o paciente é orientado ou a ficar em casa ou a ir para uma das cinco Unidades de Referência em Coronavírus (da Vila União, do Recanto do Sol, do Bairro São José e do Bairro de Lourdes e a do Parque Iracema) e a UPA Pediátrica. Há ainda a possibilidade da pessoa ser atendida a domicílio por um médico e enfermeiro/técnico enfermagem. Até o fim de março, foram 44 atendimentos domiciliares.

Unimed fez mais de 800 consultas de casos suspeitos

Mais de 800 pessoas com suspeita de estarem infectadas pelo novo coronavírus (Covid-19) ou com dúvidas sobre a doença já foram atendidas pelo aplicativo de telemedicina da Unimed Goiânia "Cliente Unimed Goiânia", disponível para IOS e Android.

Pela plataforma o beneficiário encontra algumas opções de suporte relacionadas à doença como, por exemplo, atendimento via WhatsApp, consultório virtual e dicas e orientações sobre a Covid-19. "É muito importante que exista esse meio de atendimento, pois é uma forma das pessoas se consultarem e tirarem dúvidas sem sair de casa, garantindo assim o isolamento social, tão necessário para que não tenhamos uma explosão da Covid-19 e uma sobrecarga no sistema de saúde", explica o presidente da Unimed Goiânia, Sérgio Baiocchi Carneiro.

No ícone 'Covid-19' o paciente responderá algumas perguntas essenciais: qual estado de saúde, quais os sintomas apresentados, se viajou nos últimos 14 dias ou se teve contato com alguém que tenha testado positivo. Dependendo da resposta, ele será orientado a ficar em isolamento domiciliar ou procurar auxílio médico.

No consultório virtual, os beneficiários terão um teleatendimento e de acordo com o estado de saúde receberão instruções médicas do que deve ser feito. No aplicativo ainda existe um espaço reservado com dicas e esclarecimentos sobre a Covid-19.
A estudante de nutrição Fabiana Ribeiro Pires, de 36 anos, utilizou o serviço na última quinta-feira (2) depois ter sintomas gripais. "Baixei o aplicativo e foi bem rápido. Uma enfermeira me atendeu primeiro e depois me encaminhou para uma médica que me fez muitas perguntas e depois me passou medicação e recomendou que eu ficasse em isolamento domiciliar", relata.

Fabiana diz que achou a qualidade do serviço boa e se sentiu mais segura de não ter que sair de casa. "Ir para a rua nessa hora poderia fazer com que eu me infectasse", finaliza a estudante.

Teleconsulta oferece contato direto com infectologistas

Uma empresa goiana já está oferecendo o serviço de teleatendimento médico direto com infectologistas. A ConectMed, que já oferecia serviços de interconsulta para médicos há cerca de um ano, cobra R$ 60 pela triagem e consulta médica de pacientes que estejam com suspeita de novo coronavírus.

Um dos sócios da empresa, Frederico Moraes, explica que tanto o valor quanto a oferta do serviço foram pensados para contribuir positivamente em um momento de crise. "Contratamos cinco infectologistas que irão atender essas pessoas da melhor maneira possível", pontua.

O atendimento funciona em duas etapas: primeiro é preciso passar por uma triagem eletrônica onde o paciente responde algumas perguntas. "Dividimos esses pacientes entre os que têm sintomas leves, os que têm suspeita da doença e os que têm suspeita e apresentam quadro clínico de agravamento", afirma Mores. O segundo passo é o agendamento do teleatendimento. "Daí, eles vão para o atendimento online com o médico", diz Moraes.

Segundo ele, caso o médico veja indicação, o paciente receberá um encaminhamento para fazer o exame para o novo coronavírus e caso o resultado dê positivo, ele será acompanhado pelos médicos que trabalham para a empresa. "Se notarmos que o quadro está se agravando, ele receberá imediatamente um encaminhamento para uma unidade de saúde", finaliza.

Hospitais do Estado aderiram à modalidade

Os hospitais estaduais também já estão utilizando a modalidade. No O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idetech), a teleconsulta e a teleorientação têm sido usadas para cuidar especialmente dos portadores de doenças crônicas. "Como o ambulatório está fechado, os médicos estão entrando em contato por telefone com os pacientes e acompanhado o seguimento da doença. Um dia antes do atendimento o hospital liga confirmando a consulta", explica o diretor técnico da unidade, Durval Pedroso.

Durante as consultas, os pacientes podem enviar fotos dos exames para os médicos por WhatsApp e receber receitas que não precisam de controle sanitário . "Caso seja necessário pegar uma receita que precisa de controle sanitário, nós agendamos um horário para um parente vir buscar. Se o profissional entender que é necessário uma avaliação clínica de urgência, ele orienta o paciente a procurar uma unidade de saúde. Se houver a necessidade de uma avaliação clínica local, é combinado um horário para ele vir ao hospital para receber o atendimento", esclarece o diretor técnico.

Os profissionais que estão atendendo nesta modalidade são os médicos endocrinologistas (atendimento ao paciente diabético), neurologistas, reumatologistas, pneumologistas, nefrologistas e clínica medica. Os programas específicos, como o Transexualizador (TX) e o Núcleo de Orientação Interdisciplinar em Sexualidade (Nois), também estão nessa modalidade e mantêm atendimento aos pacientes já em acompanhamento. "Os recém transplantados também estão no grupo que vai receber esse atendimento e as pessoas que estão com o quadro de pós operatório e precisam de acompanhamento clínico ainda serão atendidas na nossa unidade com agendamento prévio", reforça.

Como as visitações no local foram suspensas, os pacientes internados nos leitos das Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermarias também estão usando da tecnologia para se comunicar com as famílias. "Na UTI, os que estão acordados são acompanhados pela equipe de assistência social e podem fazer vídeo chamadas com a família. Para os que estão desacordados, a equipe médica está passando diariamente o boletim com o estado de saúde. Na enfermaria, os pacientes têm a liberdade de falar com os seus familiares", explica Pedrosa.

No Hospital de Campanha (Hcamp), criado para tratar exclusivamente de pacientes com a Covid-19, a telemedicina também será uma grande aliada na hora de tratar os pacientes. Conforme o diretor-geral da unidade de saúde, Guillermo Sócrates, disse ao POPULAR na última sexta-feira (27) que essa modalidade será muito usada para o tratamento dos pacientes quando for necessário a consulta de outros especialistas como, por exemplo, cardiologista.

Na prática, segundo Sócrates, o contato seria de médico para médico e feito através das estruturas modulares colocadas no estacionamento da unidade de saúde. Nesse local, o médico especialista teria acesso ao prontuário e exames do paciente e poderia discutir o quadro de saúde e estratégias de tratamento. Dessa forma, os médicos especialistas não precisam entrar na unidade de saúde e correr o risco de serem infectados pelo vírus.

Segurança dos dados preocupa

A segurança dos dados compartilhados via telemedicina é algo que ainda é debatido e preocupa os especialistas da área de tecnologia. Até o momento, a regulamentação da prática é válida apenas para esse enfrentar o período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Depois, caberá ao Conselho Federal de Medicina (CFM) estabelecer as normas e critérios éticos para esse exercício profissional.

O especialista na área de Tecnologia da Informação, com mais de 12 anos de experiência no mercado, CEO e fundador da Integratto Tecnologia, empresa que presta serviço de segurança da informação, e membro do projeto LGPD Plan&Run, que pretende ofertar workshops práticos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para instituições da área médica, Dominique Fernandes, explica que o sigilo das informações depende totalmente das ferramentas que o hospital ou médico utiliza. "Outro ponto que conta muito é a ética dos profissionais de não divulgar, nem espalhar as informações dos pacientes", diz.

Fernandes afirma que no Brasil não existe nenhuma regulamentação sobre a segurança desses dados, mas que uma boa maneira de garantir que eles não serão expostos é usar bons softwares. "A gente espera uma mudança quando a LGPD passar a vigorar. Até lá, a ferramenta mais segura é um software corporativo que permita que as informações sejam auditadas", esclarece.

Por isso, o especialista não acredita que o WhatsApp seja a plataforma mais indicada. "Nesse aplicativo nunca é possível ter total certeza de quem está do outro lado e onde as suas informações pessoas vão parar. O mais indicado é que exista uma plataforma que você acesse com uma senha ou assinatura digital e que tudo sejam acessados apenas por lá", explica.

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Criminosos enviaram fotos da esposa do cantor Rafael, da dupla com Racyne, e da casa da família em chantagens, diz PC

Suspeitos chegaram a sugerir ao cantor que "se cuidasse" e o advertiu a andar "com colete à prova de balas de calibre 556'

Cantor sertanejo Rafael, da dupla com o Racyne, recebeu ameaças por mensagens por conta de dívida de R$ 35 mil (Reprodução/Redes sociais e Divulgação/Polícia Civil)

Cantor sertanejo Rafael, da dupla com o Racyne, recebeu ameaças por mensagens por conta de dívida de R$ 35 mil (Reprodução/Redes sociais e Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil divulgou prints de conversas que mostram os suspeitos de extorquirem R$ 35 mil do cantor sertanejo Rafael , da dupla com Racyne. As imagens revelam que os criminosos enviaram fotos da esposa do artista e da portaria do condomínio onde a família mora, como forma de pressionar o pagamento de uma dívida que, na verdade, ainda não havia vencido.

Pergunta se ele conhece esse condomínio", dizia uma das mensagens.

Por não terem tido os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos até última atualização desta reportagem.

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Uma corretora foi presa no sábado (29), em Goiânia, sob suspeita de ser responsável por enviar as mensagens ameaçadoras, enquanto um comparsa, que estaria no Mato Grosso, segue foragido.

As ameaças feitas aos familiares do cantor chegaram a causar transtornos psicológicos. A esposa de Rafael precisou de atendimento médico após os criminosos intensificarem a pressão psicológica, enviando imagens dela e da fachada do condomínio da família.

Em outras mensagens, a corretora chegou a sugerir ao cantor que "se cuidasse" e o advertiu a andar "com colete à prova de balas de calibre 556". Algumas das fotos enviadas incluíam imagens de armas de fogo.

Segundo a polícia, o suspeito ainda não foi encontrado (Divulgação / Polícia Civil)

Segundo a polícia, o suspeito ainda não foi encontrado (Divulgação / Polícia Civil)

Embora os criminosos não tenham conseguido o dinheiro, eles serão acusados de extorsão, um crime caracterizado pela coação, que não exige o pagamento do valor exigido para a configuração do delito. Segundo o delegado Carlos Eduardo, responsável pela investigação, a pena para extorsão pode chegar a 10 anos de prisão.

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Goiás começa vacinação contra a gripe; veja locais e quem pode se vacinar

Durante o evento de lançamento, o governador Ronaldo Caiado tomou o imunizante. Vacina protege contra três cepas do vírus e é destinada a grupos prioritários

Mulher que faz parte de um grupo prioritário tomando a vacina contra a gripe. (Sylvester Carvalho/O Popular)

Mulher que faz parte de um grupo prioritário tomando a vacina contra a gripe. (Sylvester Carvalho/O Popular)

A campanha de vacinação contra a gripe em Goiás começou nesta terça-feira (1º). Durante o lançamento, que ocorreu na Unidade de Saúde da Família (USF) do Conjunto Riviera, em Goiânia, o governador Ronaldo Caiado tomou a vacina. O imunizante é destinado apenas aos grupos prioritários, como crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos com 60 anos ou mais e gestantes, entre outros (veja a lista completa ao final da matéria).

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Segundo a Secretaria da Saúde (SES), Goiás recebeu 672 mil doses do imunizante. Em Aparecida, a imunização começou na segunda-feira (31) e está disponível em 37 salas do município. Além disso, conforme a Prefeitura de Goiânia, o município recebeu 43.2 mil doses da vacina, que serão aplicadas em 14 salas espalhadas pela capital (veja os locais ao final da matéria).

Ainda de acordo com a Saúde de Goiás, a vacina da gripe é trivalente, protegendo contra a H1N1, H3N2 e B. Trata-se de uma dose única, com o reforço sendo feito uma vez ao ano. A meta do estado é vacinar pelo menos 90% do público-alvo. A título de comparação, em 2024, a cobertura vacinal contra a Influenza em Goiás foi de 48%.

Durante a coletiva de lançamento da campanha, o governador Ronaldo Caiado fez um apelo às pessoas para se vacinarem.

É importante que a sociedade se conscientize, é o pedido que faço, encarecidamente, a todas as mães, os pais, os adolescentes, que têm uma responsabilidade neste momento. A forma mais eficiente para você tratar uma doença é exatamente a vacina. A pessoa fazer objeção à vacina é colocar em risco seu filho, um ente da família. Nós já temos casos de gripe, da influenza, comprometimento respiratório, pessoas que estão internadas. Então, é fundamental que a gente encare essa campanha com responsabilidade. Nós hoje temos uma total parceria com a prefeitura [de Goiânia], estamos trabalhando de forma conjunta", destacou.

Ao POPULAR , o Secretário de Saúde de Goiás, Rasivel Dos Reis, também falou sobre a importância da vacinação.

A gente só teve no Brasil, ano passado, 55% de cobertura vacinal contra o vírus influenza. É importante dizer também que nós já tivemos este ano 2.122 casos de internação por SRAG, que a gente fala que é síndrome respiratória, aguda, grave. E a influenza é uma das doenças que provoca esse tipo de internação. Já foram 96 casos de influenza este ano. E cinco óbitos, quatro por a influenza A e um por influenza B. Se vacinando a gente se protege contra a doença, das complicações da própria doença e das mortes pela doença", ressaltou.

Grupos prioritários

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Povos indígenas
  • Trabalhadores da saúde
  • Trabalhadores da educação
  • Trabalhadores dos correios
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento
  • Profissionais das forças armadas
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema prisional
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
  • População privada de liberdade
  • Locais para vacinação em Goiânia

    Distrito Norte

  • CIAMS Urias Magalhães (inclusive funcionando aos finais de semana e feriados)
  • CSF Jardim Guanabara I
  • Distrito Noroeste

  • USF Alto do Vale
  • USF São Carlos
  • Distrito Sul

  • CMV (inclusive funcionando aos finais de semana e feriados)
  • UPA Jd América (inclusive funcionando aos finais de semana e feriados)
  • Distrito Leste

  • UPA Chácara do Governador
  • UPA Novo Mundo
  • Distrito Oeste

  • USF Vera Cruz II
  • Cais Bairro Goiá
  • Distrito Campinas-Centro

  • CSF Leste Universitario
  • CS Crimeia Leste
  • Distrito Sudoeste

  • Ciams Novo Horizonte (segunda a sexta)
  • CS Vila Boa
  • Unidade de Saúde da Família Riviera, onde aconteceu o lançamento da campanha de vacinação contra a gripe em Goiás. (Sylvester Carvalho/O Popular)

    Unidade de Saúde da Família Riviera, onde aconteceu o lançamento da campanha de vacinação contra a gripe em Goiás. (Sylvester Carvalho/O Popular)

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    Marido de vendedora desaparecida em Posse é preso

    Jovem foi vista pela última vez no dia 20 de março

    Vanessa Soares está desaparecida desde a última sexta-feira, em Posse de Goiás

    Vanessa Soares está desaparecida desde a última sexta-feira, em Posse de Goiás (Reprodução / TV Anhanguera)

    O pedreiro Paulo Alves, marido da vendedora Vanessa Soares, de 24 anos, foi preso na noite desta segunda-feira (31), em Posse, no nordeste de Goiás. A jovem, desaparecida há 12 dias, foi vista pela última vez pelo suspeito na noite do último dia 20.

    A reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito para um posicionamento até a última atualização deste texto..

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    A prisão temporária foi decretada pela Justiça após pedido da Polícia Civil (PC). A reportagem procurou a PC para saber quais são indícios que ligam o suspeito ao desaparecimento da vendedora, mas foi informada de que detalhes do caso não serão divulgados para não atrapalhar nas investigações.

    De acordo com a família de Vanessa, o homem contou que adormeceu, mas acordou na madrugada do dia 21, e ao ir ao banheiro, na volta não encontrou a vendedora. "Aí, ele saiu a procura dela, mas desde então a gente não teve mais notícia", contou o irmão de Vanessa, o empresário Valdinei Soares Batista, de 28 anos, em entrevista ao POPULAR .

    O que a gente sabe é que ela desapareceu entre a meia-noite e às 4 da manhã [de sexta-feira (21)]. Deixou a aliança e o celular em casa. Ela está sem documentos", pontuou o irmão.

    Sem informações da vendedora, a família registrou uma ocorrência e a polícia iniciou as buscas na região e em cidades vizinhas.

    O irmão da jovem reuniu um grupo para procurar por ela em áreas de mata próximas, enquanto amigos divulgam informações nas redes sociais.

    O pai da vendedora, Manoel Mota, 58 anos, contou que a filha não tinha o hábito de sair de casa sem avisar. Ainda conforme a família, nos dias que antecederam o desaparecimento, Vanessa seguiu sua rotina normalmente. Ela trabalha em uma loja de materiais de construção e, no sábado anterior, viajou para Brasília para um evento familiar, retornando na segunda-feira para Posse. Na quinta-feira, trabalhou normalmente e depois foi para casa.

    Ela estava normal. No sábado, foi para o aniversário da prima em Brasília, voltou na segunda e trabalhou até quinta-feira. Não percebemos nada de diferente", relatou o pai.

    Sobre o relacionamento da filha, Manoel disse que nunca presenciou problemas entre o casal, mas ouviu comentários de vizinhos sobre discussões antigas.

    A população pode ajudar com qualquer informação sobre o paradeiro de Vanessa entrando em contato pelo telefone 197, ou pelos telefones (62) 9.9981-1477 / (61) 99671-5612 / (62) 99969-2151.

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    Jackson Abrão entrevista José Nelto

    Deputado Federal é o convidado desta segunda-feira (31)

    Acompanhe a transmissão ao vivo a partir das 10h.

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    José Nelto (Reprodução/Redes sociais)

    José Nelto (Reprodução/Redes sociais)

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