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Segurança de boate é preso suspeito de matar cliente após discussão

Caso aconteceu em estabelecimento no setor Madre Germana 2. Vítima foi socorrida e ficou internada, mas não resistiu

José Henrique Ribeiro da Cunha (à esquerda) e Marcos Antônio Santos Xavier (vítima, à direita)

José Henrique Ribeiro da Cunha (à esquerda) e Marcos Antônio Santos Xavier (vítima, à direita) (Divulgação/Polícia Civil)

O segurança de uma boate, de 37 anos, foi preso nesta quinta-feira (22), suspeito de matar um cliente do estabelecimento após uma discussão, segundo a Polícia Civil (PC). O caso aconteceu no dia 11 de maio deste ano, em uma casa de eventos localizada no setor Madre Germana 2.

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Em nota, a defesa de José Henrique Ribeiro da Cunha afirmou que ele não quis matar a vítima e alega que, se ele de fato o quisesse, a vítima não teria sido levada ao hospital, onde ficou internada por 28 dias. A defesa disse ainda que mais detalhes serão apurados durante a instrução processual (leia íntegra ao final da reportagem).

Segundo a PC, a divulgação do nome e da imagem de José Henrique foi autorizada pelo delegado à frente do caso, com o objetivo de identificar novas testemunhas sobre a situação e também considerando a possibilidade de surgirem outras vítimas de crimes praticados por ele.

No dia 11 de maio de 2024, conforme a PC, o cliente teria tentado entrar na boate sem o documento de identidade, motivo pelo qual foi barrado por José Henrique. Na sequência, o cliente teria ficado na rua, em frente à boate, momento em que o segurança ordenou que ele saísse de lá.

Segundo apurado pela PC, o cliente teria se recusado a sair, alegando estar em via pública. Enfurecido por ter a ordem desobedecida, o segurança golpeou o homem com uma barra de ferro na cabeça. O cliente chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas após ter ficado alguns dias internado, morreu em decorrência da agressão sofrida.

Ao O POPULAR , Carlos Alfama, delegado à frente do caso, informou que José Henrique foi preso em casa, em Goiânia, após uma investigação que visou localizá-lo. Segundo o investigador, o suspeito resistiu à prisão, tendo sido necessário o uso de força policial para imobilizá-lo e algemá-lo.

A PC informou que o suspeito já possui passagens pelos crimes de lesão corporal, ameaça, dano qualificado, injúria, lesão corporal contra familiares e descumprimento de medida protetiva. José Henrique foi encaminhado ao presídio e se encontra à disposição do Poder Judiciário.

Nota da defesa de José Henrique Ribeiro da Cunha

"A versão de José Henrique Ribeiro da Cunha sobre a morte de Marcos Antônio Santos Xavier é que ele não quis matá-lo; tanto que se quisesse, a vítima não teria sido levada ao hospital, onde ficou internado por 28 (vinte e oito) dias. Se quisesse matar, José Henrique afirma que teria matado no local, sem chance de socorro. Maiores detalhes serão apurados durante a instrução processual. Goiânia, Goiás, dia 22 de Agosto de 2024. Paulo Fernando Chadú Ribeiro Borges."

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Uma semana após corpo ser achado, entenda o que se sabe sobre o caso Vitória

Polícia atualmente tem três suspeitos de serem os autores, e também achou um possível resto de sangue da vítima no porta-malas de um dos carros apreendidos

Uma semana após corpo ser achado, entenda o que se sabe sobre o caso Vitória

Uma semana após o corpo de Vitória Regina Sousa, 17, ter sido encontrado em um matagal de Cajamar, na Grande São Paulo, a investigação do caso conseguiu avançar. A polícia atualmente tem três suspeitos de serem os autores, e também achou um possível resto de sangue da vítima no porta-malas de um dos carros apreendidos.

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Porém, algumas questões permanecem, como quem é o mandante do crime, qual a motivação ou onde é o cativeiro que Vitória esteve antes de ser torturada e morta a facadas.

Entenda as atualizações até agora do caso.

Raptada na volta do trabalho

Vitória era caixa de um restaurante num shopping em Cajamar e saiu às 23h no dia 26 de fevereiro. Ela pegava dois ônibus até a casa. No primeiro ponto, uma amiga relatou que ela estava inquieta e ríspida.

De acordo com a investigação, no segundo ponto ela teria percebido a presença de dois homens. Com medo, avisou outra amiga por mensagem. Um dos homens embarcou junto com Vitória.

Ela tentou então pedir uma carona para seu ex-namorado Gustavo Vínicius Moraes, 25, dizendo que o carro de seu pai estava quebrado. A mensagem não foi respondida.

Ela desceu em seu ponto e o homem continuou no coletivo, ainda segundo a investigação. Após atravessar uma estrada de barro sem iluminação, ela chegou ao bairro onde morava. Testemunhas afirmaram à polícia que ela estava sendo seguida por dois homens em um Toyota Yaris (já apreendido).

Por volta do mesmo horário, um Toyota Corolla, que testemunhas afirmaram estar em posse de Gustavo naquela noite, foi visto na vizinhança. O veículo também foi apreendido. Foi detectado resto de sangue no porta-malas, e as amostras coletadas agora irão passar por processo de desintoxicação para verificar se o sangue era de Vitória. O processo deve demorar de 30 a 40 dias.

Outros exames também estão sendo analisados, como, por exemplo, como Vitória morreu e se ela sofreu violência sexual.

Dos três carros apreendidos desde o início das investigações (os outros sendo um Corsa branco e o Yaris), o Corolla é o único no qual foi achado sangue.

O veículo pertence a Maicol Antonio Sales dos Santos, único preso até agora, de forma temporária desde a tarde de sábado (8).

Corpo encontrado

A polícia encontrou na quarta (5) o corpo da adolescente numa área de mata. Ela estava sem roupas --- apenas com um sutiã na altura do pescoço ---, com o cabelo raspado e degolada. As mãos estavam amarradas e apresentam indícios de que foram envolvidas em algum material plástico, a fim de evitar que material genético dos envolvidos no crime ficasse sob as unhas da jovem.

A investigação suspeita que Vitória foi torturada e ficou em cárcere por dois ou três dias antes de ser levada ao local em que seu corpo foi localizado. A localização do cativeiro é desconhecida.

Pela maneira metódica que o crime foi realizado, se suspeita do envolvimento de facções criminosas. Havia uma célula do PCC na região em que ela foi encontrada.

Quem são os suspeitos

Maicol é tratado pela polícia como o principal suspeito --- investigadores dizem que há mais provas contra eles do que contra o restante dos investigados. Sua mulher, por exemplo, desmente que ele tenha dormido com ela na noite em que Vitória teria sido raptada.

Procurada, a defesa dele disse que deve se pronunciar após analisar o inquérito.

A localização do celular de Maicol também aponta que ele esteve perto de Vitória, disse o delegado.

Gritos e movimentações estranhas foram ouvidas na casa do suspeito. Testemunhas teriam sido ameaçadas por ele durante a investigação da polícia.

Gustavo e Daniel Lucas também são investigados. A polícia pediu a prisão dos três, mas a Justiça só permitiu a de Maicol. Os três são amigos, segundo a investigação.

Gustavo é ex-namorado de Vitória e teve diversas contradições em seu depoimento. Ele teria mentido sobre não estar disponível na hora que a adolescente pediu ajuda para voltar para casa.

Já Daniel, dono de um Corsa branco no qual foram achados fios de cabelos no porta-malas, gravou o trajeto de Vitória várias vezes antes de ela desaparecer. Seu celular está apreendido.

A polícia tenta cruzar as ligações feitas e localizações do celular dos três suspeitos, para saber se eles estavam juntos ou se falaram com outras pessoas.

Motivação

A polícia ainda não sabe qual a motivação para o crime, mas a principal hipótese é vingança passional. Entre investigados e testemunhas, 18 pessoas foram ouvidas.

Uma delas foi o pai da garota. O relatório de investigação da Polícia Civil sobre a morte de Vitória Regina aponta divergências no depoimento do pai da jovem.

De acordo com o documento, o comportamento de Carlos Alberto de Sousa chamou a atenção dos policiais.

Ele chegou a ser investigado, assim como todos os parentes e amigos próximos da jovem, disse o delegado. Mas os investigadores rapidamente descartaram seu envolvimento com o crime.

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Suspeito preso no caso Vitória foi desmentido pela esposa em depoimento

Suspeito afirmou à polícia que na noite de 26 de fevereiro, quando Vitória desapareceu, estava em casa com a esposa. No entanto, a companheira dele disse que estava na casa da mãe dela

O corpo da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, foi encontrado com sinais de violência

O corpo da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, foi encontrado com sinais de violência (Reprodução/Redes sociais e Prefeitura de Cajamar)

Uma contradição em depoimento foi um dos fatores que levou à prisão de Maicol Antonio Sales dos Santos por suspeita de envolvimento na morte de Vitória Regina Souza, 17, em Cajamar (SP).

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Suspeito afirmou à polícia que na noite de 26 de fevereiro, quando Vitória desapareceu, estava em casa com a esposa. No entanto, a companheira dele disse que estava na casa da mãe dela, onde ficou até o dia seguinte, e só falou com ele por mensagem.

Maicol é dono do veículo Corolla que teria sido visto no local onde Vitória desapareceu. Vizinhos afirmaram que perceberam uma "movimentação atípica" na casa do suspeito naquela noite. Uma testemunha disse que ele entrava e saía da garagem e afirmou a amigos que o carro teria "ficado bom".

"Não há um único caminho investigativo que não aponte o envolvimento de Maicol com os fatos investigados", escreveu juíza em despacho. A magistrada Juliana Junqueira foi a responsável por decretar a prisão temporária do suspeito.

Outro lado: a reportagem busca contato com a defesa do suspeito. O espaço está aberto para manifestação.

Suspeito também pediu para que publicassem nas redes sociais, segundo a decisão, que seu envolvimento no caso era "fake news". A juíza escreveu que a atitude sugere tentativa de obstrução do processo, o que motivou a prisão do suspeito, já que considera que ele possa influenciar outros depoimentos do caso.

Maicol passou por audiência de custódia e exame de corpo delito, procedimento padrão em casos de prisão, no IML de Franco da Rocha (SP). Ele chegou ontem à cidade e foi levado de volta a Cajamar nesta manhã, onde vai ficar detido temporariamente.

A Polícia Civil também pediu a prisão temporária de outro suspeito, identificado como Daniel Lucas Pereira, mas a Justiça negou. Porém, a juíza autorizou busca e apreensão na casa dos dois investigados.

Relembre o caso

Vitória Regina de Sousa, de 17 anos (Reprodução/Redes sociais)

Vitória Regina de Sousa, de 17 anos (Reprodução/Redes sociais)

Imagens mostram quando Vitória sai do trabalho e caminha em direção a um ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro. Ela entra no primeiro ônibus e manda mensagem para uma amiga como se estivesse bem, segundo o delegado Aldo Galiano.

Depois, ela pega um segundo ônibus e suspeita de dois homens. Vitória manda outra mensagem para a amiga dizendo que estava com medo de estar sendo seguida.

Vitória desce do ônibus, enquanto um dos homens continua no veículo e o outro desembarca. Esse segundo suspeito a acompanha até um ponto de ônibus próximo à casa dela, de acordo com a investigação. A partir desse momento, o Corolla é visto. Ela também fala para a amiga que dois rapazes em outro veículo, um Yaris, "mexem" com ela.

Gustavo Vinícius Moraes, ex-namorado de Vitória, também é investigado. A polícia já sabe que ele estava próximo do local do crime no momento em que Vitória desapareceu e ignorou uma mensagem dela.

Naquela noite, ela pediu uma carona após sair do trabalho, mas Gustavo não respondeu. Normalmente, Vitória fazia o trajeto com o pai, mas o carro da família estava em uma oficina mecânica e ela teria que fazer o percurso a pé.

Em seu primeiro depoimento, Gustavo Moraes alegou que não viu a mensagem porque estava em um encontro com uma menor de idade e só acessou o WhatsApp por volta das 4h. Porém, a polícia descobriu que ele acessou o aplicativo de mensagens antes e respondeu apenas um "ok" às mensagens da família de Vitória sobre o desaparecimento.

Corpo de Vitória foi encontrado na última quarta-feira com sinais de tortura no bairro Ponunduva, zona rural de Cajamar. Ela foi degolada, estava com a cabeça raspada e tinha marcas de facada no rosto. As mãos dela estavam enroladas em um saco plástico para evitar que as unhas ficassem com algum resquício de DNA dos assassinos, afirmou o delegado Aldo Galiano.

A polícia também investiga se o PCC está envolvido com o crime. Segundo o delegado, a jovem foi encontrada com o cabelo raspado -o que é considerado um sinal deixado pela facção paulista por traição amorosa. Galiano também disse que, há quatro meses, um integrante do PCC foi preso na região onde o corpo foi encontrado.

Os policiais encontraram ontem um local para onde Vitória foi levada antes do crime, segundo a Secretaria de Segurança Pública. A pasta informou apenas que o local foi periciado e "alguns objetos" foram apreendidos.

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Atritos na negociação de carga com sementes de milho motivou morte de fazendeiro por falsos policiais, conclui polícia

Vítima já tinha desavenças com um dos suspeitos devido a um empréstimo de aproximadamente R$ 30 mil que não foi pago, segundo delegado. Três suspeitos foram presos

Fazendeiro Luiz Carlos de Lima, conhecido como Peixe, foi assassinado em Formosa

Fazendeiro Luiz Carlos de Lima, conhecido como Peixe, foi assassinado em Formosa (Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil concluiu que um atrito na negociação de um caminhão carregado com sementes de milho motivou o assassinato do fazendeiro Luiz Carlos de Lima, conhecido como Peixe. As investigações apontam que ele foi atraído para uma emboscada e brutalmente agredido até a morte. O crime ocorreu em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, e três suspeitos foram presos .

O Popular não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos.

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Segundo o delegado Danilo Meneses, responsável pelo caso, a vítima já tinha desavenças com um dos suspeitos devido a um empréstimo de aproximadamente R$ 30 mil que não foi pago. Posteriormente, surgiu um novo conflito envolvendo a carga de sementes de milho.

Além de um dos suspeitos dever cerca de R$ 30 mil para a vítima e não ter pago esse valor, o que acabou gerando um desentedimento entre eles, houve também um desacordo sobre a carga de milho. Isso explicaria por que, no momento do assassinato, ele [o suspeito] ter colocado milho na boca da vítima", afirmou o delegado.

Os três suspeitos tiveram a prisão temporária convertida em preventiva pelo Poder Judiciário, e o Ministério Público já apresentou a denúncia. Durante as investigações, a polícia identificou quatro envolvidos, mas a Polícia Civil concluiu que um deles não tinha conhecimento da prática do crime.

A Polícia Civil de Goiás informou que os suspeitos foram presos durante a operação Isca, realizada em 24 de janeiro. Durante a ação, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, com apoio de agentes das delegacias de Formosa, Planaltina e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Relembre o caso

O assassinato de Luiz Carlos ocorreu em 15 de agosto de 2024. Segundo as investigações, um grupo de criminosos disfarçados de policiais invadiu uma fazenda e manteve 10 pessoas em cárcere privado durante cerca de seis horas.

Os suspeitos forçaram um funcionário da propriedade a cortar a correia de uma caminhonete e, em seguida, ligar para a vítima pedindo que levasse uma peça nova para o conserto. O plano serviu para atrair Luiz Carlos ao local.

Assim que chegou à fazenda, o fazendeiro foi rendido, agredido violentamente e assassinado. Após o crime, os suspeitos fugiram em um carro.

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Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso do amigo que matou empresário de Trindade

Segundo a polícia, a namorada do suspeito descobriu o caso amoroso e ajudou a cometer o crime. O amigo do empresário e a namorada foram presos

Empresário foi morto por um ex-funcionário, segundo a polícia (Reprodução/TV Anhanguera)

Empresário foi morto por um ex-funcionário, segundo a polícia (Reprodução/TV Anhanguera)

O empresário Carlos Luiz de Sá, 53 anos, foi morto em uma emboscada armada pelo amigo dele em Trindade , na Região Metropolitana de Goiânia. O crime teria sido motivado como uma "prova de amor" de Vinicius Valentim à Yara Martins, após ela descobrir a relação amorosa do companheiro com a vítima, de acordo com a Polícia Militar (PM).

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O caso está em segredo de Justiça, por isso, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos para que pudessem se posicionar. Confira o que se sabe sobre o caso na reportagem:

1. Como o crime foi cometido?

O crime aconteceu no dia 25 de fevereiro em uma região de chácaras, no Setor Bandeirantes, em Trindade. O empresário foi morto a facadas.

Durante a abordagem, a Yara Martins relatou aos policiais que havia descoberto que o namorado e o empresário tinham um caso amoroso e que, por isso, terminou com ele. Contudo, Vinicius Valentim queria provar que a amava e prometeu matar Carlos .

Carlos Luiz estava desaparecido deste a noite de 25 de fevereiro e o corpo dele foi encontrado no dia 27 de fevereiro, às margens da GO-020, próximo ao autódromo de Goiânia. O carro do empresário foi localizado na noite do dia 26 de fevereiro em Inhumas, também na Região Metropolitana da capital.

2. Como foi a prisão?

A prisão do principal suspeito do crime ocorreu na madrugada do dia 27 de fevereiro em Uruaçu, no norte goiano. A família informou que além de amigo, Vinicius Valentim da Silva Batista era ex-funcionário de Carlos Luiz e conhecido da família há muitos anos. Além dele, a namorada Yara Martins foi presa e a irmã de Vinicius, uma adolescente de 15 anos, foi apreendida por participação no crime.

Vinícius Batista e Yara Martins foram autuados por homicídio e ocultação de cadáver. Já a irmã do suspeito que, segundo a polícia, é menor de idade e também participou do crime, foi apreendida e responderá por ocultação de cadáver.

Em nota, a Polícia Civil informou que o Grupo de Investigação de Homicídios de Trindade (GIH) conduz as investigações e que diligências estão em andamento para esclarecimento dos fatos (leia na íntegra ao final da matéria).

O caso segue sob sigilo. Até às 14h30 do dia 28 de fevereiro, a audiência de custódia dos suspeitos ainda não havia sido realizada.

3. Como os suspeitos planejaram o crime?

Vinicius Valentim foi breve no depoimento e disse aos militares que ligou para o empresário para pedir dinheiro : "marquei o lugar, ele foi, falou que não tinha dinheiro para me arrumar e eu matei ele... com uma faca".

Já a namorada do suspeito detalhou que ele ligou para o empresário e pediu que fosse buscá-lo próximo a um campo de futebol, onde ele estaria jogando. Segundo Yara, a vítima foi primeiro em uma igreja. O casal então chamou um motorista por aplicativo para ir até o local.

Conforme o relato da mulher, eles passaram pela rua onde estaria Carlos, e Vinícius a abaixou para que ela não fosse vista. O casal desceu mais um pouco a rua e saiu do carro.

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4. O que diz a família?

A família de Carlos Luiz de Sá desconfiou do suspeito após perguntar se ele sabia o paradeiro da vítima e o homem não demostrar preocupação ao ser informado do desaparecimento. Inclusive, uma irmã do empresário desconfiou que Vinicius Batista, suspeito de praticar o crime, estava o extorquindo .

5. Quem era o empresário?

Carlos Luiz de Sá, de 53 anos (Reprodução/Redes Sociais)

Carlos Luiz de Sá, de 53 anos (Reprodução/Redes Sociais)

Rone Luiz de Sá, sobrinho do empresário, afirmou que o tio era um "paizão" para todos. "Ele falou que nunca sairia daqui antes da minha avó partir. Queria ficar com ela o tempo todo, não a deixava sozinha em nenhum momento. Ele sempre zelava por ela e cuidava de toda a família. Nunca deixou ninguém desamparado. Ele era uma pessoa muito querida, muito carismática. Era tudo para nós, um paizão para todo mundo, sabe?", disse em entrevista à TV Anhanguera.

Em entrevista ao POPULAR , Rone contou que Carlos Luiz interrompeu a formação em teologia para cuidar da mãe, atualmente com 86 anos, após a morte do pai.

Ele quase se formou para padre, só não concluiu os estudos porque, quando meu avô faleceu, ele decidiu abandonar a formação para cuidar da minha avó. Ele sempre dizia que jamais a abandonaria, que nunca sairia da casa dela e cuidaria dela até o fim da vida. Não queria casar porque dizia que, enquanto ela estivesse viva, ele a acompanharia", relatou Rone.

Nota da Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás informa que as investigações sobre o caso em apuração estão em curso por meio de inquérito policial. No decorrer das diligências, já foi representada pela prisão do investigado, a qual foi devidamente cumprida pela Polícia Militar nesta data.

Ressaltamos que as investigações continuam em andamento no Grupo de Investigação de Homicídios de Trindade, com a realização de diligências para a completa elucidação dos fatos.

A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a verdade e a justiça, assegurando que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas.

Goiânia-GO, 27 de fevereiro de 2025.

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