
Gusttavo Lima, Virginia Fonseca, Leonardo e Pablo Marçal (Montagem/O Popular)
O ano de 2024 foi marcado por polêmicas envolvendo famosos de Goiás, como Gusttavo Lima, Virginia, Leonardo e Pablo Marçal. Entre os episódios que chamaram atenção estão acusações de envolvimento com apostas ilegais, uma cadeirada em um debate político e denúncias de trabalho escravo em uma fazenda.
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Gusttavo Lima
Em setembro deste ano, o cantor Gusttavo Lima foi indiciado por suspeitas de lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa, no contexto da Operação Integration, que investiga esquemas de jogos ilegais. As autoridades identificaram transações financeiras significativas entre empresas ligadas ao artista e entidades sob investigação. O artista declarou a sua inocência (assista abaixo) .
Em 2023, a Balada Eventos, empresa de Gusttavo Lima, vendeu uma aeronave para a Esportes da Sorte, que posteriormente foi devolvido sob a justificativa de um defeito na turbina. A mesma aeronave foi vendida depois aos proprietários da VaideBet, sem comprovação de reparos necessários.
Além disso, a Balada Eventos recebeu, em 2023, R$ 9,7 milhões da HSF Entretenimento, empresa de Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte, investigada por lavagem de dinheiro e associação com o jogo do bicho.
No dia 23 de setembro, a Justiça de Pernambuco decretou a prisão preventiva de Gusttavo Lima, que foi revogada no dia seguinte após concessão de habeas corpus. A defesa de Gusttavo Lima negou qualquer envolvimento em atividades ilícitas, afirmando que o cantor jamais seria conivente com atos contrários à lei.
Por último, o Ministério Público de Pernambuco solicitou, no dia 25 de novembro, o arquivamento da investigação contra o cantor Gusttavo Lima apontando "a inexistência de elementos que demonstrem que os valores das operações suspeitas indicadas são provenientes de infração penal".
Virginia Fonseca

Influenciadora Virgínia Fonseca (Reprodução/Instagram)
No início de dezembro, a influenciadora Virgínia Fonseca foi convocada para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, que investiga a promoção de apostas e jogos de azar online. A convocação foi justificada pela "expressiva popularidade e relevância" de Virgínia no mercado digital, considerando seu impacto no comportamento dos consumidores.
A relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke, destacou que Virgínia esteve envolvida em campanhas de marketing para casas de apostas, utilizando sua ampla base de seguidores para divulgar essas atividades.
A assessoria de Virgínia se pronunciou após a convocação, afirmando que a influenciadora está à disposição para colaborar com as investigações e fornecer os esclarecimentos necessários.
Até o momento, não há informações sobre a data do depoimento de Virgínia Fonseca na CPI das Bets. A influenciadora continua ativa em suas redes sociais, onde possui uma base de seguidores que ultrapassa 90 milhões de pessoas.
Leonardo na lista suja
Em novembro de 2023, uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na Fazenda Talismã, propriedade do cantor Leonardo localizada em Jussara, Goiás, encontrou seis trabalhadores, incluindo um adolescente de 17 anos, em condições degradantes de trabalho. Os trabalhadores estavam alojados em uma casa abandonada, sem água potável, banheiros ou camas adequadas, e o local apresentava infestação de insetos e morcegos.
Em outubro de 2024, o nome de Leonardo foi incluído na "lista suja" do trabalho escravo , um cadastro do MTE que identifica empregadores responsáveis por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão.
Leonardo afirmou que a área onde ocorreram as infrações estava arrendada a terceiros e que não tinha conhecimento das condições de trabalho. Ele expressou surpresa com a inclusão de seu nome na lista e destacou que é totalmente contra práticas de trabalho escravo.
Em novembro deste ano, a Justiça determinou a retirada do nome de Leonardo da "lista suja" , após considerar que ele não tinha responsabilidade direta pelas condições encontradas na fazenda. A decisão judicial ordenou a exclusão do nome do cantor do cadastro de empregadores que submetem trabalhadores a condições análogas à escravidão.
Pablo Marçal
Em 15 de setembro deste ano, durante um debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, ocorreu uma agressão envolvendo José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB). A discussão entre os candidatos começou quando Marçal provocou Datena, chamando-o de "arregão" e questionando sua postura no debate anterior. Em resposta, Datena levantou-se e agrediu Marçal com uma 'cadeirada' , interrompendo a transmissão do programa (assista ao final do texto).
Após a agressão, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e membros da equipe de produção intervieram para conter a situação. Marçal foi encaminhado ao Hospital Sírio-Libanês para avaliação médica, enquanto Datena foi expulso do debate.
O episódio gerou ampla repercussão na mídia e nas redes sociais, levantando debates sobre a crescente agressividade nas campanhas políticas e a responsabilidade dos candidatos em manter o decoro durante debates públicos.