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Rodrigo Hirose

Jornalista e editor-assistente do POPULAR

Autoridades acreditam que nova cepa do coronavírus circula em Goiás

Variante do vírus encontrada em Manaus já tem deslocamento comunitário em todo o País, mas detecção é complexa

Rodrigo Hirose
Autoridades acreditam que nova cepa do coronavírus circula em Goiás

(NIAID RML)

O acolhimento de 32 pacientes com Covid-19 oriundos de Manaus fez circular a preocupação de que a nova variante do coronavírus Sars-CoV-2 chegasse a Goiás. Autoridades de saúde, porém, acreditam que essa cepa, que está relacionada ao aumento de casos na capital do Amazonas, já está presente em território goiano. A questão é identificá-la.

De acordo com a superintendente de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES), Flúvia Amorim, é muito provável que a cepa P.1., como é chamada a variante, tenha chegado ao Estado. "Há uma circulação muito grande de pessoas entre as regiões Norte e Centro-Oeste", lembra.

Goiás, inclusive, enviou amostras para os laboratórios que fazem o sequenciamento genético que pode identificar as variantes virais. No Brasil, essa análise é feita no Instituto Adolfo Lutz, localizado em São Paulo, e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Entre as amostras estão as que fazem parte da investigação sobre possíveis reinfecções e também as colhidas de uma família que chegou recentemente da Inglaterra e que testou positivo para o coronavírus. Neste caso, a cepa é chamada de B 1.1.7 (veja quadro).

Flúvia Amorim explica que a disputa por espaço entre cepas diferentes do mesmo vírus é comum na natureza. As variantes que têm mais habilidade para se adaptar e contaminar mais hospedeiros podem ser tornar prevalentes. "Se confirmar que ela (a cepa com origem em Manaus) é mais contagiosa, isso é muito sério", afirma.

Hospital das Clínicas

Superintendente do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), unidade que recebeu 18 pacientes de Manaus, José Garcia afirma que a nova cepa está em atividade provavelmente em todos os Estados Brasileiros. Em entrevista na manhã desta quinta-feira (21), ele disse que já ocorre a transmissão comunitária da variante.

Segundo Garcia, durante uma reunião com o grupo epidemiológico ligado aos Ministérios da Saúde e da Educação, foi informado de que a variante foi detectada em São Paulo e no Rio de Janeiro. "Provavelmente, não foi detectada em outros lugares pela a dificuldade em fazer a variante genômica, que não é um exame simples, igual o RT-PCR. que já não é simples. Muitos não detectaram por incapacidade de diagnóstico", diz.

O caso dos próprios pacientes que vieram de Manaus para Goiás é exemplar. As amostras coletadas não atenderam os padrões para o sequenciamento genético. Flúvia Amorim explica que este é um problema nacional. "O Brasil faz muito pouco (o sequenciamento genético), afirma.

A SES não informou quantas amostras foram enviadas para o exame de sequenciamento genético. Mas a superintendente de Vigilância Sanitária diz que os critérios para análise sobre a cepa circulante são a origem do doente e a rede de contatos.

Goiás espera por doses da Índia

O anúncio do Ministério da Saúde de que a Índia liberou um lote de vacinas para o Brasil abriu a possibilidade de que Goiás receba novas doses na semana que vem. O anúncio foi feito na tarde de quinta-feira (21), e a aeronave da Emirates deve pousar no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na tarde desta sexta-feira (22). De lá, o produto segue para o Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, onde fica a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira brasileira do consórcio Oxford/Astrazeneca, que o desenvolveu. Só então as vacinas seguem para o restante do País.

A expectativa é de que sejam importados 2 milhões de doses, mas este número pode ser maior. De acordo com o secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, não há, ainda, confirmação do dia de entrega nem da quantidade de doses que caberá ao Estado. No início do mês, quando o governo federal anunciou que importaria as vacinas da Índia, o MS havia informado que seriam 140 mil doses para os municípios goianos, o equivalente a 7% do total. Mas a estratégia teve mudanças após entraves na negociação na semana passada.

Sem as vacinas Oxford/Astrazeneca, o Ministério da Saúde adquiriu e distribuiu 6 milhões de doses da Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e, no Brasil, em parceria com o Instituto Butantan. Destas, Goiás ficou com 183 mil, o suficiente para imunizar cerca de 90 mil pessoas, já que cada uma deve tomar duas doses e há uma perda natural de aproximadamente 5%.

Afunilamento
Com poucas doses, houve um afunilamento no primeiro grupo a ser vacinado. Assim, estão recebendo o imunizante profissionais de saúde que lidam diretamente com pacientes com Covid-19, idosos e deficientes que vivem em abrigos de longa duração e indígenas. A SES aguarda, agora, a definição, pelo Ministério da Saúde, de quais grupos receberão a vacina Oxford/Astrazeneca que pode chegar na semana que vem.

Superintendente de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Flúvia Amorim acredita que será possível ampliar a vacinação entre os grupos prioritários. As vacinas disponíveis até agora são suficientes para 34% dos profissionais de saúde e para todos os idosos que vivem em abrigos. Caso chegue o novo lote, profissionais que atuam em unidades básicas de atendimento, como agentes do programa Saúde da Família serão incluídos.

Flúvia acredita, ainda, que poderão ser incluídos idosos que não estão abrigados, população ribeirinha e quilombolas. Na edição de quinta-feira (21), O POPULAR mostrou que as comunidades calungas de Cavalcante, no Norte de Goiás, pedem a ampliação da vacinação nesta população. O município recebeu apenas 90 doses, para uma população de 10 mil moradores.

Saúde privada quer cronograma de vacinação para trabalhadores

Entidades da saúde privada de Goiás cobram mais clareza sobre o processo de vacinação contra a Covid-19 entre os profissionais da área. Em ofício encaminhado às secretarias de saúde do Estado e de Goiânia nesta quinta-feira (21), representantes afirmam buscar evitar o "uso inadequado da vacina".

O documento foi assinado pela Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg), Sindicatos federados e a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). As entidades reclamam que a rede privada estaria sendo esquecida.

"As 183 mil doses da Coronavac que o Estado de Goiás recebeu são suficientes para vacinar 87 mil pessoas do grupo prioritário, atendendo idosos e profissionais da saúde. Nossos trabalhadores estão na linha de frente do atendimento desde o início da pandemia, por isso, precisamos ter transparência no uso da vacina", diz Christiane do Valle, presidente da Fehoesg.

O primeiro lote de doses, aplicado desde a segunda-feira (18), é destinado aos profissionais da saúde da chamada linha de frente, idosos em instituições de longa permanência, e população com comorbidades que estão entre os principais agravantes em casos de Covid-19. Pelo plano nacional de vacinação, do Ministério da Saúde, todos os "trabalhadores de saúde" devem ser imunizados na primeira fase. Não há, no entanto, um prazo estimado para o fim da etapa.

Ministério Público
Christiane se reuniu com o secretário da Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, que disse que irá comunicar ao Ministério Público sobre a demanda.

O pedido será pela organização de um cronograma específico que inclua todos os trabalhadores, como recepcionistas, funcionários de manutenção, enfermeiros e demais áreas.
A estimativa da representante é de que, só na capital, sejam 200 mil os trabalhadores da saúde do setor privado.

"O paciente da Covid-19 transita desde o laboratório, quando faz o diagnóstico, a até às clínicas de exames complementares, como a tomografia. Todo o segmento está ligado e precisa ser atendido", diz.

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Criminosos enviaram fotos da esposa do cantor Rafael, da dupla com Racyne, e da casa da família em chantagens, diz PC

Suspeitos chegaram a sugerir ao cantor que "se cuidasse" e o advertiu a andar "com colete à prova de balas de calibre 556'

Cantor sertanejo Rafael, da dupla com o Racyne, recebeu ameaças por mensagens por conta de dívida de R$ 35 mil (Reprodução/Redes sociais e Divulgação/Polícia Civil)

Cantor sertanejo Rafael, da dupla com o Racyne, recebeu ameaças por mensagens por conta de dívida de R$ 35 mil (Reprodução/Redes sociais e Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil divulgou prints de conversas que mostram os suspeitos de extorquirem R$ 35 mil do cantor sertanejo Rafael , da dupla com Racyne. As imagens revelam que os criminosos enviaram fotos da esposa do artista e da portaria do condomínio onde a família mora, como forma de pressionar o pagamento de uma dívida que, na verdade, ainda não havia vencido.

Pergunta se ele conhece esse condomínio", dizia uma das mensagens.

Por não terem tido os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos até última atualização desta reportagem.

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Uma corretora foi presa no sábado (29), em Goiânia, sob suspeita de ser responsável por enviar as mensagens ameaçadoras, enquanto um comparsa, que estaria no Mato Grosso, segue foragido.

As ameaças feitas aos familiares do cantor chegaram a causar transtornos psicológicos. A esposa de Rafael precisou de atendimento médico após os criminosos intensificarem a pressão psicológica, enviando imagens dela e da fachada do condomínio da família.

Em outras mensagens, a corretora chegou a sugerir ao cantor que "se cuidasse" e o advertiu a andar "com colete à prova de balas de calibre 556". Algumas das fotos enviadas incluíam imagens de armas de fogo.

Segundo a polícia, o suspeito ainda não foi encontrado (Divulgação / Polícia Civil)

Segundo a polícia, o suspeito ainda não foi encontrado (Divulgação / Polícia Civil)

Embora os criminosos não tenham conseguido o dinheiro, eles serão acusados de extorsão, um crime caracterizado pela coação, que não exige o pagamento do valor exigido para a configuração do delito. Segundo o delegado Carlos Eduardo, responsável pela investigação, a pena para extorsão pode chegar a 10 anos de prisão.

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Goiás começa vacinação contra a gripe; veja locais e quem pode se vacinar

Durante o evento de lançamento, o governador Ronaldo Caiado tomou o imunizante. Vacina protege contra três cepas do vírus e é destinada a grupos prioritários

Mulher que faz parte de um grupo prioritário tomando a vacina contra a gripe. (Sylvester Carvalho/O Popular)

Mulher que faz parte de um grupo prioritário tomando a vacina contra a gripe. (Sylvester Carvalho/O Popular)

A campanha de vacinação contra a gripe em Goiás começou nesta terça-feira (1º). Durante o lançamento, que ocorreu na Unidade de Saúde da Família (USF) do Conjunto Riviera, em Goiânia, o governador Ronaldo Caiado tomou a vacina. O imunizante é destinado apenas aos grupos prioritários, como crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos com 60 anos ou mais e gestantes, entre outros (veja a lista completa ao final da matéria).

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Segundo a Secretaria da Saúde (SES), Goiás recebeu 672 mil doses do imunizante. Em Aparecida, a imunização começou na segunda-feira (31) e está disponível em 37 salas do município. Além disso, conforme a Prefeitura de Goiânia, o município recebeu 43.2 mil doses da vacina, que serão aplicadas em 14 salas espalhadas pela capital (veja os locais ao final da matéria).

Ainda de acordo com a Saúde de Goiás, a vacina da gripe é trivalente, protegendo contra a H1N1, H3N2 e B. Trata-se de uma dose única, com o reforço sendo feito uma vez ao ano. A meta do estado é vacinar pelo menos 90% do público-alvo. A título de comparação, em 2024, a cobertura vacinal contra a Influenza em Goiás foi de 48%.

Durante a coletiva de lançamento da campanha, o governador Ronaldo Caiado fez um apelo às pessoas para se vacinarem.

É importante que a sociedade se conscientize, é o pedido que faço, encarecidamente, a todas as mães, os pais, os adolescentes, que têm uma responsabilidade neste momento. A forma mais eficiente para você tratar uma doença é exatamente a vacina. A pessoa fazer objeção à vacina é colocar em risco seu filho, um ente da família. Nós já temos casos de gripe, da influenza, comprometimento respiratório, pessoas que estão internadas. Então, é fundamental que a gente encare essa campanha com responsabilidade. Nós hoje temos uma total parceria com a prefeitura [de Goiânia], estamos trabalhando de forma conjunta", destacou.

Ao POPULAR , o Secretário de Saúde de Goiás, Rasivel Dos Reis, também falou sobre a importância da vacinação.

A gente só teve no Brasil, ano passado, 55% de cobertura vacinal contra o vírus influenza. É importante dizer também que nós já tivemos este ano 2.122 casos de internação por SRAG, que a gente fala que é síndrome respiratória, aguda, grave. E a influenza é uma das doenças que provoca esse tipo de internação. Já foram 96 casos de influenza este ano. E cinco óbitos, quatro por a influenza A e um por influenza B. Se vacinando a gente se protege contra a doença, das complicações da própria doença e das mortes pela doença", ressaltou.

Grupos prioritários

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Povos indígenas
  • Trabalhadores da saúde
  • Trabalhadores da educação
  • Trabalhadores dos correios
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento
  • Profissionais das forças armadas
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema prisional
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
  • População privada de liberdade
  • Locais para vacinação em Goiânia

    Distrito Norte

  • CIAMS Urias Magalhães (inclusive funcionando aos finais de semana e feriados)
  • CSF Jardim Guanabara I
  • Distrito Noroeste

  • USF Alto do Vale
  • USF São Carlos
  • Distrito Sul

  • CMV (inclusive funcionando aos finais de semana e feriados)
  • UPA Jd América (inclusive funcionando aos finais de semana e feriados)
  • Distrito Leste

  • UPA Chácara do Governador
  • UPA Novo Mundo
  • Distrito Oeste

  • USF Vera Cruz II
  • Cais Bairro Goiá
  • Distrito Campinas-Centro

  • CSF Leste Universitario
  • CS Crimeia Leste
  • Distrito Sudoeste

  • Ciams Novo Horizonte (segunda a sexta)
  • CS Vila Boa
  • Unidade de Saúde da Família Riviera, onde aconteceu o lançamento da campanha de vacinação contra a gripe em Goiás. (Sylvester Carvalho/O Popular)

    Unidade de Saúde da Família Riviera, onde aconteceu o lançamento da campanha de vacinação contra a gripe em Goiás. (Sylvester Carvalho/O Popular)

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    Marido de vendedora desaparecida em Posse é preso

    Jovem foi vista pela última vez no dia 20 de março

    Vanessa Soares está desaparecida desde a última sexta-feira, em Posse de Goiás

    Vanessa Soares está desaparecida desde a última sexta-feira, em Posse de Goiás (Reprodução / TV Anhanguera)

    O pedreiro Paulo Alves, marido da vendedora Vanessa Soares, de 24 anos, foi preso na noite desta segunda-feira (31), em Posse, no nordeste de Goiás. A jovem, desaparecida há 12 dias, foi vista pela última vez pelo suspeito na noite do último dia 20.

    A reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito para um posicionamento até a última atualização deste texto..

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    A prisão temporária foi decretada pela Justiça após pedido da Polícia Civil (PC). A reportagem procurou a PC para saber quais são indícios que ligam o suspeito ao desaparecimento da vendedora, mas foi informada de que detalhes do caso não serão divulgados para não atrapalhar nas investigações.

    De acordo com a família de Vanessa, o homem contou que adormeceu, mas acordou na madrugada do dia 21, e ao ir ao banheiro, na volta não encontrou a vendedora. "Aí, ele saiu a procura dela, mas desde então a gente não teve mais notícia", contou o irmão de Vanessa, o empresário Valdinei Soares Batista, de 28 anos, em entrevista ao POPULAR .

    O que a gente sabe é que ela desapareceu entre a meia-noite e às 4 da manhã [de sexta-feira (21)]. Deixou a aliança e o celular em casa. Ela está sem documentos", pontuou o irmão.

    Sem informações da vendedora, a família registrou uma ocorrência e a polícia iniciou as buscas na região e em cidades vizinhas.

    O irmão da jovem reuniu um grupo para procurar por ela em áreas de mata próximas, enquanto amigos divulgam informações nas redes sociais.

    O pai da vendedora, Manoel Mota, 58 anos, contou que a filha não tinha o hábito de sair de casa sem avisar. Ainda conforme a família, nos dias que antecederam o desaparecimento, Vanessa seguiu sua rotina normalmente. Ela trabalha em uma loja de materiais de construção e, no sábado anterior, viajou para Brasília para um evento familiar, retornando na segunda-feira para Posse. Na quinta-feira, trabalhou normalmente e depois foi para casa.

    Ela estava normal. No sábado, foi para o aniversário da prima em Brasília, voltou na segunda e trabalhou até quinta-feira. Não percebemos nada de diferente", relatou o pai.

    Sobre o relacionamento da filha, Manoel disse que nunca presenciou problemas entre o casal, mas ouviu comentários de vizinhos sobre discussões antigas.

    A população pode ajudar com qualquer informação sobre o paradeiro de Vanessa entrando em contato pelo telefone 197, ou pelos telefones (62) 9.9981-1477 / (61) 99671-5612 / (62) 99969-2151.

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    Jackson Abrão entrevista José Nelto

    Deputado Federal é o convidado desta segunda-feira (31)

    Acompanhe a transmissão ao vivo a partir das 10h.

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    José Nelto (Reprodução/Redes sociais)

    José Nelto (Reprodução/Redes sociais)

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